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Introdução
Poder legislativo: O legislativo tem como função ordenar e criar leis para o país, além
de julgar e fiscalizar as políticas do Poder Executivo. O legislativo também pode ser dividido
pelas 3 esferas (federal, estadual e municipal). Na esfera federal, o poder legislativo é
composto pela Câmara dos Deputado, que tem como obrigação criar leis, e o Senado Federal,
que também pode criar leis, mas tem como objetivo principal revisar e analisar todas as
propostas de leis trazidas pela Câmara. Quando pensamos no âmbito estadual, o legislativo
vem representado pelos deputados estaduais e no municipal pelos vereadores, ambos têm
como objetivo a criação de leis estaduais e municipais, respectivamente, assim como a
fiscalização do executivo.
Poder judiciário: O judiciário é o responsável por julgar através das leis criadas pelo
legislativo e pela constituição do país. Os órgãos que compõem o poder judiciário são:
• Supremo Tribunal Federal (STF): é o órgão máximo do Judiciário, composto por 11
ministros indicados pelo Presidente da República, que também devem ter aprovação
do Senado. Esses são os únicos ministros que fazem parte do judiciário e do executivo,
por não ser um cargo concursado e sim de confiança. O Supremo deve zelar pelo
cumprimento da Constituição e dar a “voz final” em conflitos que envolvam normas
constitucionais.
• Superior Tribunal de Justiça (STJ): está abaixo do STF e julga causas criminais que
envolvam pessoas que estão em cargos com o “foro privilegiado”, são eles
desembargadores, governadores estaduais, Juízes de Tribunais Regionais Federais,
Eleitorais e Trabalhistas, Ministros e outras autoridades.
• Justiças Estaduais: cada estado é tem o seu Tribunal de Justiça (TJ) e os Juízes
Estaduais. Os integrantes do TJ são os chamados desembargadores (juízes de segunda
instância) e podem contestar e avaliar a decisão de juízes estaduais (primeira
instância).
Por que é importante sabermos disto? Porque quando se fala de política e eleição no
Brasil, o foco maior é colocado sobre o poder executivo. O poder legislativo muitas vezes
acaba sendo subestimado por parte do eleitorado, justamente por muitas vezes
desconhecermos a sua função e quais os impactos esta esfera de poder pode causar direta e
indiretamente na nossa vida. Mais a frente trabalharemos um pouco mais do porquê é de suma
importância votarmos de forma coesa para os candidatos a esfera legislativa.
Neste ponto não pretendo ser exaustivo, já que ambas ideologias possuem
ramificações que exigiriam muito mais tempo para abordar claramente a cada ponto destas
ramificações. Falarei de forma geral apontando os principais valores de cada uma de modo
que nos leve a refletir sobre qual das duas se aproxima mais de nossa cosmovisão bíblica.
Precisamos ter em mente que, ambas as correntes ideológicas sofreram mudanças com o
passar do tempo.
A Esquerda pode ser definida como aquele modelo do espectro político em que há
pouca ou nenhuma liberdade pessoal e econômica, em que o Estado ou partido ganha uma
dimensão transcendente, agindo para estender seu domínio sobre todas as esferas da
sociedade. Além disto, a Esquerda se caracteriza pela crença na igualdade de poder. As
diferenças econômicas seriam uma manifestação de uma distribuição injusta de poder social e
político na sociedade. De modo geral, a esquerda postula que a liberdade deve ser sacrificada
em nome da igualdade. Dentro de espectro temos o comunismo, socialismo e o marxismo.
Mas qual a diferença entre eles? Bom, os três termos costumam ser sinônimos do mesmo
espectro. Mas, pela teoria marxista, o socialismo seria uma etapa da revolução para se chegar
ao comunismo – a utópica sociedade sem classes sociais nem Estado. "O socialismo seria a
fase da ditadura do proletariado – quando o Estado dominado pela maioria dos trabalhadores
substitui o Estado controlado pela minoria capitalista.
Pela tese de Karl Marx, esse Estado promoveria a socialização dos bens de produção.
Isso faria desaparecer as classes sociais e o próprio Estado – instituição que, na teoria
marxista, foi historicamente criada para assegurar a dominação de uma classe sobre outra. Há
ainda quem faça outro tipo de distinção entre os dois conceitos: o socialismo seria uma linha
de pensamento democrática que, dentro do espectro da esquerda anticapitalista, se opõe ao
autoritarismo representado pelo comunismo. Na verdade, são faces de uma mesma moeda.
Já o marxismo cultural, podemos dizer que é a intelectualização da ideologia da
esquerda. A ideia do marxismo cultural começou com um italiano chamado Antônio Gramsci,
que foi um filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político. Ao ser preso durante o
regime fascista de Benito Mussolini, escreveu cerca de trinta cadernos de análise, sobre teoria
política, sociologia, antropologia e linguística, quando desenvolveu a teoria da hegemonia
cultural, denominada por alguns de “marxismo das superestruturas”. Esta teoria se volta para
a explicação de como o Estado usa a cultura para conservar o seu poder. O método de
Gramsci implantou as teorias de Marx na sociedade, desenvolvendo tais estratégias por meio
da Escola de Frankfurt, cujos teóricos mais conhecidos foram: Theodor W. Adorno, Max
Horkheimer, Ernst Bloch, Walter Benjamin, Erich Fromm, Herbert Marcuse, Wolfgang Fritz
Haug e Jürgen Habermas. Esse pensamento, de natureza política, se desenvolveu de tal
maneira que em diversas áreas da sociedade esta forma de pensar está tão impregnada que
seus pressupostos são utilizados de forma tão natural que nem nos damos conta disso. Ele se
refere à defesa e aplicação da Teoria Critica e de forma geral, à influência cultural, política e
acadêmica de certos elementos na esquerda contemporânea. As raízes do Marxismo Cultural
derivam daquilo que é comumente conhecido como a Escola de Frankfurt. O termo surgiu
informalmente para descrever os intelectuais afiliados ou meramente associados ao Instituto
de Frankfurt de Estudos Sociais da Universidade de Goethe em Frankfurt na Alemanha no
período entre guerras. O marxismo cultural é crítico tanto do capitalismo quanto do
socialismo soviético, ele foi uma tentativa de solucionar as falhas percebidas no marxismo
clássico na busca pela mudança social. Seu trabalho ficou conhecido como Teoria Critica.
Definir ou classificar a Teoria Crítica é extremamente difícil, pois se refere a uma quantidade
enorme, quase contraditória, de ideias, indivíduos e abordagens. O aspecto fundamental e
permanente a Teoria Critica comum a todas as suas ramificações, porém, é a criação de teorias
interdisciplinares que poderão servir com instrumentos de transformação social.
Durante a década de 60 a Teoria Critica da Escola de Frankfurt ganhou popularidade
entre alguns segmentos dos partidos de esquerda e do pensamento de esquerda, tanto na
Europa como na América do Norte. Hoje em dia sua influência é vista pelo mundo acadêmico
ocidental dominando as ciências sociais e humanas. Estudos de gênero e da raça humana são
dois exemplos. Um dos mais influentes teóricos críticos e um membro original da Escola de
Fankfurt foi Herbert Marcuse. Uma olhada rápida em qualquer parágrafo escrito por Marcuse
já será suficiente para alertar qualquer um, mesmo os que não estão familiarizados com a
cultura atual de intolerância nos campus das faculdades e universidades. Considere a seguinte
citação de sua dissertação de 1965 intitulada, “Tolerância Repressiva”. “As minorias pequenas
e impotentes que lutam contra a falsa consciência e seus beneficiários precisam de ajuda. A
continuação de sua existência é mais importante do que a preservação do abuso de direitos e
liberdades que garantem poderes constitucionais àqueles que oprimem estas minorias”. Justiça
Social, Feminismo, gayzismo, ideologia de gênero, entre outras, são todos movimentos
inspirados na, ou nascidos da Teoria Crítica e, portanto, estão todos sob a bandeira do
Marxismo Cultural. Seja gênero, orientação sexual, família, raça, cultura ou religião: todos os
aspectos da identidade de uma pessoa devem ser questionados. Toda norma ou padrão social
deve ser contestado e, idealmente, alterado para supostos benefícios de grupos oprimidos.
O marxismo clássico via a luta de classes como um conflito entre a burguesia e o
proletariado, entre os que têm e os que nada têm. O Marxismo Cultural enxerga esse conflito
ocorrendo entre os oprimidos e os opressores, entre os privilegiados e os não privilegiados. A
classe operária foi substituída pelas “minorias”. Grupos majoritários são tipicamente
classificados como “privilegiados” e “opressores”. Já os grupos minoritários são classificados
como “não privilegiados” e “oprimidos”. Heterossexuais são opressores. Brancos são
opressores. Cristãos são opressores. Todos aqueles que não se encaixam nestes grupos são,
portanto, considerados oprimidos. Assim, faz sentido pensar que se os heterossexuais são
opressores a solução é encorajar outras formas de sexualidade. Se os brancos são opressores, a
solução está na diversidade racial. Se indivíduos cisgêneros são opressores, a solução é
encorajar o transgenerismo. Se os cristãos são opressores, a solução é propagar o Islã ou
qualquer outra religião que não se fundamente no cristianismo.
Theodor Adorno, outro membro original da Escola de Frankfurt, escreveu um livro
chamado “A personalidade Autoritária” no qual ele define paternidade como “orgulho familiar
de um indivíduo”, o cristianismo como “aderência aos papeis sexuais tradicionais e atitudes
tradicionais com relação ao sexo”, e o amor que alguém tem à sua pátria como um
“Fenômeno Patológico”. Esta tendência de se patologizar opiniões e padrões de vida que não
estão de acordo com seus propósitos políticos é característico do Marxismo Cultural. Assim,
visões diferentes são descritas como medos irracionais ou fobias. Por exemplo, uma pessoa
que se sinta incômoda vivendo como minoria em uma área dominada por imigrantes
muçulmanos pode ser rotulada como “islamofóbica”, visto que o desejo de viver entre pessoas
semelhantes étnica e culturalmente a ela é considerado detestável e fóbico. Por outro lado,
quando muçulmanos paquistaneses vivendo na Grã-Bretanha demonstram preferência por seu
grupo, convertendo seções inteiras de um vilarejo ou de uma cidade em um mini Paquistão,
não há nada de desprezível, não há fobia, somente multiculturalismo.
Uma outra manifestação de propaganda popular do Marxismo Cultural é o
politicamente correto, pelo qual os veículos de mídia e os cientistas sociais tornam um
exercício obrigatório fazer o seguinte:
1. questionar a linguagem comum: Imigrantes ilegais devem ser chamados de
Imigrantes não documentados, um bandido que comete algum crime deve ser chamado de
suspeito, e por ai vai. Sua ambição em definir e redefinir palavras pode ser visto como uma
forma de controlar o discurso e alterar as normas culturais. Racismo e Sexismo foram
redefinidos como resultado de preconceito mais poder. Hoje no Brasil temos o novo termo
para alguém que comete um homicídio contra uma mulher, o feminicídio.
2. Manter uma visão firmemente favorável de grupos considerados oprimidos: O
Islã é uma religião de paz. Os Black Blocks é um movimento de protesto pacífico e legítimo.
O MST é uma causa justa contra os grandes fazendeiros opressores. O feminismo defende a
igualdade, e assim por diante. Nenhum desvio desta narrativa será tolerado. Jamais.
Tampouco crítica alguma.
Enquanto o comunismo via na visão de Marx oferecer respostas para a luta de classes
em um sistema social utópico tudo o que o Marxismo Cultural oferece é a proposta desoladora
de conflitos eternos entre outros grupos ainda mais definidos de minorias ofendidas. A única
consequência impactante que sua ampla aplicação poderá possivelmente acarretar é a
marginalização da cultura de nossa nação.
O que vemos é que em poucas décadas, o marxismo cultural tornou-se a influência
predominante nas universidades, na mídia, no show business e nos meios editoriais do
Ocidente. Seus dogmas macabros, vindo sem o rótulo de “marxismo”, são imbecilmente
aceitos como valores culturais supra ideológicos pelas classes empresariais e eclesiásticas cuja
destruição é o seu único e incontornável objetivo. Dificilmente se encontrará hoje um
romance, um filme, uma peça de teatro, um livro didático onde as crenças do marxismo
cultural, no mais das vezes não reconhecidas como tais, não estejam presentes com toda a
virulência do seu conteúdo calunioso e perverso. Tão vasta foi a propagação dessa influência,
que por toda parte a ideia antiga de tolerância já se converteu na “tolerância libertadora”
proposta por Marcuse: “Toda a tolerância para com a esquerda, nenhuma para com a direita”.
Aí aqueles que vetam e boicotam a difusão de ideias que os desagradam não sentem estar
praticando censura: acham-se primores de tolerância democrática. Por meio do marxismo
cultural, toda a cultura transformou-se numa máquina de guerra contra si mesma, não
sobrando espaço para mais nada. (Olavo de Carvalho).
A direita privilegia a liberdade pessoal e econômica e a garantia dos direitos
individuais, sendo os limites o respeito a vida, à propriedade e à liberdade dos demais. A
direita, sobretudo o liberalismo clássico, enfatiza que a igualdade se encontra no estado de
liberdade que os indivíduos têm de agir, empreender e seguir seus objetivos. Para este, a
diferença material ou de poder é o resultado do sucesso de cada indivíduo e não sua causa.
Outras diferenças entre os dois posicionamentos é que as ideologias de esquerda
sustentam que as pessoas são essencialmente boas. Por outro lado, as ideologias
conservadoras sustentam que o homem nasce moralmente imperfeito: não que ele nasça
necessariamente mal, mas, sem dúvida, ele não nasce bom. Os esquerdistas argumentam que a
pobreza, o desespero e a desesperança é que levam os pobres, especialmente os negros pobres
(e, nesse caso, o racismo também entra na lista) a se revoltar e cometer crimes violentos.
Assim, os negros pobres que se revoltam e cometem outros atos de violência fazem isso
principalmente porque se sentem abandonados e carentes. Ora, como as pessoas são
essencialmente boas, seus atos de maldade devem ser explicados por fatores alheios ao seu
controle. Da mesma forma, muitos esquerdistas acreditam que a maioria dos muçulmanos que
se envolvem com terrorismo o fazem por causa da pobreza e, principalmente, por causa da
elevada taxa de desemprego entre os jovens no mundo árabe. No entanto, acontece que a
maioria dos terroristas vem de lares de classe média. Todos os terroristas do 11 de setembro
vieram de lares de classe média ou alta. E, é claro, Osama bin Laden era bilionário.
A pobreza material não causa assassinatos, estupros nem terrorismo. A pobreza moral,
sim. Essa é uma das grandes diferenças entre a esquerda e a direita, e ela surge principalmente
de suas opiniões divergentes sobre se a natureza humana é intrinsecamente boa ou não.
3. Argumentos incorretos sobre cosmovisão cristã e política
Este argumento diz que a única função da igreja e dos cristãos é evangelizar. Portanto,
o envolvimento com as causas políticas e governamentais é uma deturpação da essência do
chamado da igreja. Porém tal visão é equivocada por seis motivos. Primeiro, porque ela é uma
visão restrita do evangelho e do Reino de Deus (Mt 28.19-20). Segundo o evangelho todo
inclui uma transformação da sociedade (1 Jo 3.8). Terceiro, alegar que a missão da igreja é só
evangelizar, é criar um cânon dentro do cânon. Quarto, Deus deixa os cristãos na terra tanto
para evangelizar como para fazer o bem a outros em todas as áreas da vida. Quinto, Deus
instituiu tanto a igreja quanto o governo para refrear o mal (1 Pe 2.14). Sexto, os Cristãos têm
exercido influência positiva sobre governos ao longo da história.
A Bíblia nos ensina, que diferente dos argumentos acima vistos, o cristão deve
procurar exercer uma influência no governo civil conforme os padrões morais de Deus e
conforme os propósitos de Deus para o governo revelados na Bíblia. Enquanto os cristãos
exercem essa influência, porém, devem continuar a proteger a liberdade religiosa de todos os
cidadãos. Além disso, esta influência não pode ser irada, beligerante, intolerante, julgadora,
desatinada e cheia e ódio, mas sim, uma influência cativante, gentil, solícita, amável,
persuasiva, própria para cada circunstância e que sempre protege o direito do outro de
discordar. Mas, ao mesmo tempo, é firme no que se refere à veracidade e à excelência moral
dos ensinamentos da palavra de Deus.
1. Conheça bem o candidato que receberá o seu voto. Pesquise seu histórico
pessoal, seus feitos, seus valores e suas propostas. Pesquise também suas promessas durante a
campanha eleitoral, analisando se são plausíveis. Acompanhe as entrevistas que os candidatos
concederem na mídia e compare o que cada um diz. Veja também se o candidato se porta com
decência e se sua escala de valores é voltada para o interesse público. Se ele se identifica
como cristão, é importante saber a que igreja ou comunidade ele está filiado e se ele a
frequenta regularmente, buscando conselho e prestando-lhe contas. Enfim, não desperdice o
seu voto com alguém de quem você nunca ouviu falar, sem saber as suas propostas e sua
postura ética durante a campanha eleitoral.
2. Também considere se os projetos do candidato estão de acordo com os do
partido ao qual ele está filiado, pois ao votar em um candidato você ao mesmo tempo vota
num partido, ajudando a eleger candidatos do mesmo partido. Por isso, é preciso conhecer os
programas e a filosofia do partido. No caso de candidatos evangélicos, é bom averiguar se
estes e seus partidos não somente afirmam, mas estão comprometidos com a separação entre a
Igreja e o Estado, lembrando que toda autoridade procede de Deus.
11. Considere a importância de seu voto. Lembre-se de que sua escolha tem impacto
real sobre a vida e futuro da nação. Vote de maneira responsável!
12. Considere o real tamanho de seu voto. Lembre-se de que, embora importante,
seu voto é apenas mais um. Vote com humildade! (Isto poderá evitar que você experimente
desânimo radical imediatamente - em caso de eventual derrota nas urnas; ou posteriormente -
em caso de eventual decepção com seu candidato eleito no futuro).
14. Considere a relação entre ética e política. Lembre-se de que embora o voto seja
uma ação política, a vida é mais complexa do que a política e funciona de modo mais
integrado do que sugere os currículos fragmentados das ciências modernas. Ou seja: política
não é apenas política, e a ética de um candidato é determinante para suas decisões e ações.
Vote sem reducionismo!
Pedimos que o Cristo Rei, o único e absoluto soberano Senhor, nos sustente e nos
conduza sempre em nossas opções políticas. Façamos destas eleições um gesto de amor a este
país e a nossos irmãos e irmãs, para maior glória de Deus.