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POLÍTICA E PODER

Política é, em linhas gerais, a arte de governar ou administrar o lar, a empresa, o clube, a cidade, o estado ou o país”.
Onde há grupos humanos, aí há política, mesmo entre os que a detestam (isso também é uma decisão política). Para Aristóteles,
o homem era naturalmente, um animal racional e político, destinado a viver em sociedade. Para o pensador político Maquiavel,
em seu livro O Príncipe, a política deve valorizar as experiências e os acontecimentos , ao mesmo tempo em que deve ser
regulada pelo modo como vivemos e não como deveríamos viver. A descrição do mundo da política descrita por Maquiavel era
moral e eticamente reprovável para alguém que quisesse ou queira manter princípios éticos e ao mesmo tempo ser um
governante. Maquiavel rechaça a moral cristã como fundamento e finalidade da política. Para ele, o governante, se necessário,
deve ser cruel e fraudulento para obter e se manter o poder “Os fins justificam os meios.”. Tratava-se de uma ideologia que
pregava o relativismo da ética e da moral. Maquiavel entendia o mundo político e o descreveu como ele realmente é. Não
acreditava na existência de um bom governo, encarnada na figura de um governante virtuoso.

Surgimento do Estado: A política surgiu a partir da necessidade de administrar os interesses e os conflitos da vida em
sociedade. Para isso, era necessário que alguém tivesse o poder de comandar outras pessoas. Esse poder, ao longo do tempo,
foi evoluindo, até chegar ao ponto em que foi necessária a criação do Estado, o qual, em uma definição simples, significa a
instituição constituída de território, povo (e/ou nações), leis, governo ( Estado é diferente de Governo), etc. O termo nação difere
de Estado, pois significa o povo que possui o mesmo idioma, usos, costumes, religião, etc., ou seja, um Estado pode conter
várias nações, como é o caso do Brasil, que abriga diversas nações indígenas. Em relação ao Governo, significa o grupo de
pessoas que administra e governa um país, estado ou província, tanto os políticos eleitos como os funcionários diversos tais
como policiais, professores, médicos, etc. Ou seja, Estado é permanente, governo é provisório. Na maioria dos países
democráticos, o Estado divide-se em três “esferas” (federal, estadual e municipal), no sentido de facilitar a administração.

A QUESTÃO DO PODER:

A política tem como base a questão do poder (alguém manda e alguém obedece). Um dos problemas centrais na
organização dos poderes soberanos do estado prende-se com a sua legitimidade. De onde é que emanam esses poderes?
Quem os outorga? Por que é que se tornam aceitáveis pela sociedade democrática? O que é que os legitima? Para ser aceito, o
poder assenta-se em diferentes motivos de acatamento ou legitimação:
a) racional: envolve as questões legais (leis, decretos, portarias, etc. ex: a autoridade do juiz, delegado, policial, funcionários
públicos em geral ou a simples obediência às leis. Envolve também as vantagens e desvantagens por parte de quem obedece;
ex: a relação entre patrões e empregados, onde a obediência envolve a questão salarial; a relação entre médico e paciente, etc.
b) tradicional: por tradição baseada no costume ou no afeto. ex: a relação entre pais e filhos, avós e netos, etc..
c) carismático: pelo carisma de quem tem o poder das palavras. ex: a autoridade exercida tanto por alguns líderes políticos como
alguns líderes religiosos detentores de grande poder de persuasão e domínio das massas.
Há vários tipos de poder que usam a política; dentre estes, destacamos o poder econômico e o ideológico.
Poder econômico significa basicamente a posse de bens, os quais são usados para obter lucros e vantagens, empregar pessoas,
movimentar a economia, expandir o crescimento econômico, etc. Em um Estado, o governante necessita manter a estabilidade
econômica, aumentar a oferta de empregos, promover o desenvolvimento, manter a inflação baixa, etc., para que o país cresça e
sua reputação aumente. Para alcançar esses objetivos, o governante precisa administrar bem a questão econômica, onde é
essencial o apoio da iniciativa privada, a qual é muito mais eficiente em termos de produção de mercadorias e serviços do que as
empresas estatais (há exceções, claro).
A visão marxista sobre poder econômico: segundo Karl Marx, ao estudarmos determinada sociedade, devemos partir da forma
como a mesma produz os bens necessários à sua vida, pois daí é que descobriremos como ela produz e divulga suas ideias.
Para Marx, a economia está na base estrutural de qualquer país, ou seja, faz parte da infraestrutura (estrutura material da
sociedade). A economia determina o modo de vida, a moral e as ideias de uma sociedade. Ex: na idade média, a atividade
bancária e a cobrança de juros eram tidas como ilegais e imorais, porém, com o nascimento da burguesia, houve a necessidade
de legalizar os juros e os bancos, fato que exigiu a revisão das restrições morais aos empréstimos. Até os reis passaram a
necessitar dos banqueiros.
A visão de Max Weber: O sociólogo Max Weber discordava dessa visão marxista. Para ele, havia uma interdependência das
esferas políticas (busca de poder), econômicas (busca de renda), social (busca de status) e religiosa (busca de salvação). Para
Weber, cada esfera tinha sua autonomia relativa, onde uma esfera pode influenciar a outra. Mesmo assim, Weber afirmava que a
esfera política, de maneira geral, dava rumo à sociedade. Segundo Weber, o ser humano transita em várias esferas ao mesmo
tempo: o mesmo homem que vai à missa em busca da salvação é aquele que abre seu comércio em busca de renda, participa
de um partido político, sindicato ou associação (defendendo uma ideia de poder ou em busca dele) ao mesmo tempo em que
frequenta clubes, compra sua casa de praia ou viaja ao exterior (em busca de status ou para mantê-lo).
Poder ideológico: Na visão marxista, a ideologia faz parte da superestrutura, juntamente com a estrutura jurídico-
política(estruturas que sujeitam a classe dominada, cuja cultura e modo de vida refletem as ideias e os valores da classe
dominante). Para o governante, é mais fácil e barato governar através das ideias do que pela violência. Através das ideias, o
governante pode dominar manipular, convencer, doutrinar, alienar, etc.
Comparando a ideologia entre democracias e ditaduras:

Democracia: não há restrições à livre circulação de ideias, sejam elas favoráveis ou não à democracia, ou seja, há liberdade de
opinião, expressão, imprensa, etc.
Ditadura: Toda ideia e manifestação contrária à do governo é perseguida, assim como seus seguidores, ou seja, não há
liberdade de opinião, expressão, imprensa, etc.
Na maioria dos Estados democráticos, o poder está dividido em três: executivo, legislativo e judiciário. Esta divisão visa manter o
equilíbrio do poder.
Poder Legislativo: exerce a função de criar normas jurídicas para regular a vida em sociedade, embora o poder Executivo
também tenha o direito de enviar projeto de lei ou medida provisória ao parlamento. Esse poder também pode derrubar um veto
do Executivo a alguma norma já aprovada. No Brasil, esse poder é representado pelo Congresso Nacional (Deputados e
Senadores), Assembleia Legislativa (esfera estadual) e Câmara municipal (esfera municipal).
Poder Executivo: executa as leis e administrar os negócios públicos, envia ao Legislativo seus projetos de lei, veta toda ou parte
de uma norma aprovada pelo Legislativo, cumprir o que manda o Poder Judiciário, etc. No Brasil, esse poder é representado pelo
Presidente da república (esfera federal), governadores (esfera estadual) e prefeitos (esfera municipal).
Poder Judiciário: administra a justiça mediante aplicação das leis aos conflitos de interesses. Pode também declarar a
inconstitucionalidade das leis que foram aprovadas pelo legislativo e/ou executivo. No Brasil, na esfera federal, esse poder é
representado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do
Trabalho (TST),Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Superior Tribunal Militar (STM). Na esfera estadual, há os diversos Tribunais
de Justiça.

Formas de Governo: são em geral duas: Monarquia e República.

1 - Monarquia: é um sistema dinástico e hereditário tradicional de governo; divide-se em dois tipos:


1a- Monarquia absolutista: o monarca governa com seus conselheiros, sem constituição nem parlamento, tendo poderes quase
ilimitados. Países como França e Reino Unido já foram absolutistas. Ainda existem países assim (Arábia Saudita, Suazilândia,
Qatar, Omã, Vaticano).
1b- Monarquia constitucional ou parlamentarista: os monarcas apenas representam ou simbolizam o Estado (protegendo a
Constituição e defendendo o povo de projetos de leis prejudiciais, por exemplo). Dependendo do país, podem ter o poder de
indicar ou demitir o premiê e tentar resolver impasses políticos. Nesta monarquia, quem governa é o premiê, o qual, dependendo
do país, é indicado pelo monarca ou eleito pelo parlamento (congresso). O premiê governa juntamente com seu ministério
(chamado de gabinete). Em caso de um mau governo, o premiê e seu gabinete podem ser destituídos pelo parlamento, através
de uma moção de censura, sendo imediatamente substituídos. A maioria das atuais monarquias são parlamentares. Ex:
Inglaterra, Japão, Holanda, Suécia, Espanha, Bélgica, Canadá, etc.
2 - República: O governante é escolhido ou indicado para governar durante determinado período (dependendo do país, pode ser
vitalício). Atenção: não confunda república com democracia. Uma república pode ser democrática ou ditatorial. Ao longo de sua
história, a república serviu aos interesses, tanto dos que queriam democracia como dos que não a queriam, ou seja, foi usada
tanto por democratas como por ditadores. Um exemplo disso foi a implantação da república no Brasil, oriunda de uma ação
antidemocrática (um golpe de Estado). Além disso, uma das primeiras medidas adotadas pelo governo de Deodoro da Fonseca
foi censurar os jornais da época e punir todo e qualquer manifestante contrário ao novo regime implantado no Brasil.

A república se divide em dois sistemas:


2a) República presidencialista: O presidente acumula as funções de chefe de Estado e de governo. Foi criado pelos EUA e é
usado por diversos países, sejam democráticos ou ditatoriais. Ex: EUA, Brasil, Cuba, Coreia do Norte, Egito, Líbia, Argentina, etc.
2b) República parlamentarista: O presidente é apenas o chefe de Estado. Quem governa é o primeiro ministro, juntamente com
seu gabinete. Principais países que usam este modelo: Alemanha, Itália, Portugal, Grécia, etc. presidente no lugar do monarca,
como chefe de Estado, com funções muito parecidas. Quem governa de fato é o premiê.
Qual é o melhor: presidencialismo ou parlamentarismo?
-Vantagens do parlamentarismo: É mais flexível à opinião pública, pois prevê a rápida troca do premiê e seu gabinete em caso
de governo incompetente, corrupto, crise, etc. o medidor de seu desempenho é a opinião pública e a liberdade de imprensa. Até
mesmo o próprio parlamento pode ser desfeito, seguindo-se novas eleições legislativas, sem ruptura política; Atualmente, as
mais estáveis democracias do mundo são parlamentaristas, seja ela monarquia ou república. Ex: Inglaterra, Alemanha, Itália,
Espanha, Suécia, Japão, Canadá, etc.
Desvantagem: para os que gostam de votar diretamente no governante, não há essa opção, pois o premiê é eleito pelo
Congresso. O parlamentarismo requer mais consciência política do povo; no caso do Brasil, seria preciso uma ampla reforma
política que mudasse completamente o modelo vigente no Brasil, com ampla transparência para o povo e a imprensa. Além
disso, o povo deveria passar a escolher muito bem os parlamentares (deputados e senadores), pois deles é que sairiam os
governantes.
Vantagem do presidencialismo: A população elege diretamente o seu governante, onde nele deposita suas esperanças nas mãos
de apenas um candidato).
Desvantagem: O modelo concentra muito poder nas mãos do presidente ( é chefe de Estado e chefe de Governo), onde o
mesmo, aqui no Brasil, edita medidas provisórias, as quais tem preferência para ser discutidas e votadas pelo Congresso. Outra
desvantagem é a tentação do cargo, onde a maioria do povo, alienada, o vê como o herói, o messias, pai dos pobres, etc. o
cargo é convidativo à implantação de ditaduras, algo bastante comum na América Latina; o mais recente exemplo é o da
Venezuela
TIPOS DE GOVERNO:

Democracia: O poder reside na vontade da maioria do povo e no princípio dos direitos humanos (vida, liberdade, julgamento
justo), civis (liberdade de pensamento e expressão, direito a propriedade, privacidade, protesto pacífico, investigação e
julgamento justos, direito ao voto, direito de ir e vir, habeas corpus, direito de permanecer em silêncio, ter acesso às contas
públicas, etc.), políticos (direito de votar e ser votado, direito de iniciativa popular, de organizar e participar de partidos políticos,
etc.). e sociais (saúde, educação, segurança, emprego, moradia, salário digno, etc.). Numa democracia, os direitos devem ser
garantidos em uma constituição. Mesmo respeitando a vontade da maioria, a democracia deve respeitar, ouvir e garantir os
direitos das minorias. A democracia surgiu na Grécia Antiga (era uma democracia direta, onde todos os eleitores votavam,
discutiam, aprovavam ou reprovavam as propostas de leis). Esse modelo exigia muito tempo para se conseguir votar um único
projeto de lei, por isso, ele evoluiu para a democracia indireta (representativa), ou seja, elegemos os representantes que
legislarão ou governarão por nós (para alguns críticos, isso deixa de ser a verdadeira democracia, já que apenas um pequeno
grupo decide pela maioria). Outro problema da democracia é a questão da eleição de pessoas não qualificadas para os quadros
do legislativo e do executivo, ou seja, pessoas com outros interesses que não são os do povo.
Aristocracia: No sentido original, significava o governo dos sábios, os quais seriam os mais qualificados para governar. Para
Platão e Aristóteles, seria o governo ideal (embora não haja garantia de que os sábios não se deixariam corromper ou sucumbir
às tentações do poder). Hoje, o significado desse termo foi ampliado: virou sinônimo de riqueza, nobreza e elite cultural e
econômica.
Oligarquia: É o governo onde o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou
família. O Brasil tem forte tradição oligárquica, desde os primórdios de sua história. Exemplos: oligarquias econômicas (cafeeira,
açucareira, banqueira, etc.), familiar (ex: a maranhense Sarney, as alagoanas Collor e Calheiros, a potiguar Alves, a mineira
Neves, a paranaense Richa, a pernambucana Arraes, etc.), militar (Brasil da ditadura militar), política (ex: um partido que ocupa
diversos cargos no governo). A oligarquia trabalha em causa própria para tentar manter-se no poder indefinidamente. A
oligarquia não atenta para os problemas da maioria, pois seus interesses são particulares, mesquinhos, voltados para seu
próprio grupo ou família, ou seja, o nepotismo é outro efeito devastador da oligarquia.
Plutocracia: Governo dos ricos, os quais podem governar nos bastidores, através de seus representantes políticos. Para alguns
críticos, o Brasil seria uma plutocracia bancária (Não seria o Estado que controla o Capital, mas o Capital que controlaria o
Estado).
Teocracia: governo baseado ou orientado em princípios e valores teológicos ou religiosos. Algumas teocracias não possuem
constituição e seu governo é baseado em textos considerados sagrados ou na interpretação que o governante faz a respeito dos
mesmos. Em outras, a constituição é baseada em textos considerados sagrados. Os maiores exemplos atuais estão em alguns
países árabes, onde as leis são baseadas (com ou sem constituição) na sharia (código de leis do islamismo). Em vários países
árabes não há separação entre a religião e o direito, todas as leis são baseadas em princípios islâmicos ou na opinião de seus
líderes. Na visão democrática ocidental, esses países são antidemocráticos, intolerantes e reacionários. Ex: o Irã, Sudão, Arábia
Saudita, etc.
Ditadura/Tirania- No sentido original grego, significava o modelo de governo usado em situações excepcionais (ex: guerras ou
catástrofes), onde era necessário entregar o poder a apenas um governante, como forma de agilizar as ações emergenciais. Na
atualidade, os termos referem-se aos regimes antidemocráticos, onde grande parte dos direitos são anulados. As ditaduras
podem ser teocráticas, ou repúblicas monopartidaristas (ex: China, Cuba, a extinta URSS, etc), ou até bipartidarista (o Brasil da
ditadura militar). Ela também pode também não ter partido, como era a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas. O maior
problema das ditaduras, sejam elas capitalistas ou socialistas, é a perseguição aos que pensam diferente. Numa ditadura, não há
liberdade de expressão nem de pensamento; greves e passeatas contra o regime, nem pensar. Não há garantias constitucionais
em relação aos direitos individuais(as pessoas podem ser presas sem qualquer acusação formal), os direitos humanos, civis e
políticos são eliminados em sua maioria. Além disso, jornais, filmes, revistas, livros e programas de rádio, tv e a internet são
censurados. Em ditaduras socialistas (geralmente ateístas), só existem jornais, tv e rádio oficiais (empresas de comunicação
privadas são proibidas), ou seja, pratica-se o monopólio oficial da informação. Até a liberdade religiosa é restringida.
A tortura faz parte da rotina dos cárceres dos países ditatoriais, além da execução sumária e sumiço do corpo (como ocorreu na
ditadura brasileira, argentina e chilena).
Autocracia: É Forma de governo na qual um único homem detém o poder supremo. Ele tem controle absoluto em todos os níveis
de governo, sem o consentimento dos governados. Na realidade, é quase impossível. O termo acaba sendo englobado pelas
ditaduras.
Populismo: Estilo de governo onde o governante usa seu poder carismático, mobilizando as massas e usando a máquina pública
para se perpetuar no poder concedendo benefícios aos trabalhadores e à classe média.
Anarquismo: No sentido literal, o termo significa "sem governante ou sem governo". Para o anarquismo, o Estado é um mal,
assim como a propriedade privada e o capitalismo. A proposta anarquista está muito mais no campo da utopia, devido aos seus
ideais baseados na autodisciplina e cooperação voluntária da comunidade e não na autoridade hierárquica do Estado. Para os
principais pensadores anarquistas (Godwin, Thoreau, Proudhon, Bakunin, Stirner, Kropotkin, etc.) o homem é um ser bom, que
por natureza gosta de cooperar, respeitar e viver em paz com seus semelhantes, mas o Estado acaba inibindo ou impedindo esta
tendência humana de cooperar com o resto da sociedade. No anarquismo, a sociedade não seria uma estrutura e sim um
organismo vivo que cresce em função da natureza. Os anarquistas defendem a extinção da pirâmide hierárquica de poder, o que
levaria a formar uma sociedade descentralizada que procura estabelecer um relação de forma mais direta possível. A
responsabilidade começa nos núcleos vitais de civilização, onde também são tomadas as decisões, local de trabalho, bairros,
etc. Na realidade, o anarquismo não deixa de ser semelhante ao ideal comunista referente ao fim do Estado e do capitalismo. O
anarquismo confia na convivência pacífica dos seres humanos, numa estrutura de autogestão, isto é, sem regras, autoridades e
hierarquias. Valorizando apenas e, sobretudo a liberdade natural de cada indivíduo.

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