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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

A revolução Americana e as ideias políticas.....................................................................3

A defesa da Independência e da república........................................................................3

Preparação de um novo modelo Constitucional................................................................3

A revolução Francesa e as ideias políticas........................................................................4

A ética política...................................................................................................................5

A dimensão sócio política do Homem...............................................................................5

O substrato ético da política..............................................................................................6

A fundamentação dos Direitos humanos...........................................................................8

Conclusão..........................................................................................................................9

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Introdução
O presente trabalho da disciplina de filosofia que tem como o tema Revolução
Americana e suas ideias, a revolução Americana, A Revolução Americana é também
conhecida como a independência dos Estados Unidos e foi declarada em 4 de Julho de
1776. Com esse processo, houve a separação das Treze Colónias da América do Norte
do vínculo colonial que existia desde meados do século XVII e a transformação dos
Estados Unidos em uma nação independente, com um sistema republicano e federalista.

Apesar de ter baseado-se nos ideais iluministas, que pregavam ideais de liberdade e de
igualdade de direitos, a independência dos Estados Unidos foi realizada pela elite
colonial e visava à garantia dos interesses e privilégios dessa classe. Ela serviu de
inspiração para outros movimentos semelhantes na América.

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A revolução Americana e as ideias políticas
O primeiro momento do constitucionalismo liberal que merece grande destaque pelo seu
significado e importância é a revolução americana. As primeiras ideias teriam surgido
com os europeus que se foram instalar na costa oriental da América do Norte e lá se
radicam. Estes homens estavam influenciados por dois grandes autores Ingleses; Hobes
e Locke. Este dois exerçam maior influência no pensamento política americano,
principalmente por causa das suas teorias sobre o Estado natureza e a origem do Estado
contratual, que se ajustava as características geográficas históricas que contraíram os
primeiros imigrantes da América do Norte.

A situação encontrada fazia acreditar como verdadeira a teoria de que o Homem


começava por viver4 num Estado de natureza mas, pelas deficiências da vida colectiva
nessa situação e por falta de um poder que fizesse reinar a ordem e a justiça era
relacionalmente necessário fazer um acordo com vista a instituir um poder político.

A defesa da Independência e da república


A obra do Americano Thomas Paine, Senso Comum, publicada em 1776, teve grande
influência porque veio a pôr em xeque tudo o que se dizia ate então. Ela proclamou a
necessidade da independência e a necessidade da Republica o que punha em causa a
ligação com a metrópole e a fidelidade ao princípio monárquico.

Com Paine consolida-se dos Direitos Humanos como direitos naturais, que o Estado só
tem de os reconhecer, não os pode tirar porque não foi ele a outorga-los nem conferi-
los. A soberania pertence ao povo, ela é popular, o governo é apenas um agente de
confiança do povo. Dai que a Monarquia não seja um governo legítimo, uma vez que o
povo pertence ao rei não ao povo. Assim, somente a Republica é um governo legítimo.

Na obra Defesa das Constituições de Governo dos EUA, faz apologia desta
constituições e do sistema politico americano e advoga a ideia da existência de um
parlamento constituído duas câmaras.

Preparação de um novo modelo Constitucional


As constituições dos 13 Estados dependentes foram pior muito tempo criticadas pela
Europa, principalmente pela Franca, onde existia uma Monarquia absoluta.

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John Adms, que mais tarde viria a ser o presidente dos EUA, respondendo-lhes, na obra
Defesa das Constituições de Governo dos EUA, faz a apologia destas constituições e do
sistema político americano e advoga a ideia da existência de um parlamento constituído
por duas câmaras.

Ele defendia ainda que em todo os países há distinção entre ricos e pobres. Se uns pais
fossem apenas governado pelos ricos ou apenas pelos pobres, facilmente cairia na
tirania: Só seria bom o governo se tanto os ricos como os pobres e pudessem exprimir
institucionalmente no parlamento. Para tal, era necessário que o parlamento tivesse duas
câmaras: dos representantes do povo, ou seja, dos pobres e a da aristocracia, dos ricos;
chamar-se-iam Câmara dos representantes e senados respectivamente.

A constituição americana trouxe imensas novidades para o panorama politico mundial e


por com justiça ser citada como fonte autónoma de importantes ideias politicas, a saber:
foi a primeira Constituição republicana e da era Moderna; foi a primeira Constituição
escrita; Foi a primeira vez que a constituição instituiu um sistema de garantia judicial de
constitucionalidade das leis; a primeira que comportou um texto escrito contendo a
declaração dos Direitos; foi a primeira vez que se instituiu o Estado Federal; foi a
primeira vez que se estabeleceu um sistema de governo presidencialista.

A revolução Francesa e as ideias políticas


As instituições americana é aprovada em 1787 dois anos depois em 1789, estala a
revolução da França. É de salientar que a revolução Americana exerceu grande
influência na revolução Francesa, uma vez que muitos Franceses combateram pela
independência dos Estados Unidos, contra agra-Bretanha; por outro lado, os iluministas
Franceses como Montesquieu e Rosseau influenciaram a revolução Americana.

Tal como nos Estados Unidos, também na França foi publicado u livro 6 meses antes da
revolução. Sieyes foi o primeiro na Europa apresentar um conceito de Nação,
considerando que a nação é verdadeiramente detêm a soberania, e que a nação é o povo,
o terceiro Estado. A partir dai, o conceito da soberania nacional passou a significar
Soberania Popular.

O século XIX termina com o continente Americano convertido em república


presidencialista e com a Europa divida entre a Monarquia parlamentar e a Republica

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Parlamentar. Mas, apesar dessa divisão, existe uma profunda homogeneidade política e
ideológica entre todos os países Europeus: O liberalismo político e económico.

A ética política
A ética política é uma disciplina da filosofia prática. A política também. O nosso tema
debruça-se sobre a política na sua relação com a Ética. Melhor dito: propôs se tratar na
política perspectiva Ética, sendo ambas dimensões práticas da acção Humana.

A dimensão sócio política do Homem


Esta é uma das várias dimensões da actividade do homem enquanto ser sócio cultural,
isto é, integrando na comunidade (Família, clã, Etnia, associação, e, neste caso,
comunidade politica). Quer isso dizer que o Homem não se pode realizar como
indivíduo isolado dos outros homens.

Porem, o homem não é o único ser que vive em sociedade, mas é ele único capaz de pôr
em causa as regras do grupo em que esta integrado e de modificar, pela via da violação
ou não, a ordem estabelecida.

As sociedades surge para o homem como um todo já organizado e estruturado no qual


ele se integra e se realiza. A dimensão politica é uma das formas históricas que assumiu
a existência social organizada, mas, embora nas sociedade actuais ela pretenda cobrir as
outras dimensões da vida social, a existência social é, em si mesma, mas rica e mas
abrangente do que a dimensão politica. A dimensão social envolve muitas outras formas
de existência Humana, incluindo a política.

É a dimensão social que, nos múltiplos aspectos, explica a dimensão +politica; não o
contrario. O social é que cria o político, ou seja, o poder político. Mas ao cria-lo,
contesta o próprio poder politico ao mesmo tempo que procura transforma-lo, gerando
mecanismo de fuga e de libertação.

Isto assim acontece porque a dimensão política se deixa observar a lógica da dominação
e os seus mecanismos. Por consequente, resulta daqui uma tensão entre as dimensões
sociais e politicas que exige da filosofia reflexões sobre a componente Ética da política.
É que nomes da política praticam-se, não raras vezes, muitas desinteligências, muitas
arbitrariedades, muito abuso do poder. "Nesta inadequabalidade entre o plano social e o

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pano politica as grandes revoluções encontram uma boa parte da sua justificação"
portanto, a dimensão social é constituída por todo aquilo que torna a vida de uma
comunidade uma relação real entre os seus membros. A dimensão política, pelo
contrário, é o âmbito das relações formais mediadas pelas intuições, vazia de vida, ou
seja, exteriores aos indivíduos; o político é frequentes vezes, a forma alienada da
existência social. Surge daqui imperiosa necessidade da presença Ética da política, já
que as decisões políticas pressupõem juízos ético-morais.

Assim, a actividade política deve ser necessariamente questionada. Deve se questionar,


por Exemplo se Seria eticamente aceitável que, em situações de crise os políticos
ignorassem a moral e directo. Deve se questionar o tipo de equilíbrio que devera existir
entre a autoridade e a tolerância. Deve se questionar também, entre várias outras coisas,
se a politica, hoje, não passa de uma mera questão de negócio.

O substrato ético da política


Até aqui procurou se ver que a dimensão política radica a natureza social do Homem, do
seu "ser-com-os-outros". A sua origem, portanto, não esta vinculada ao capricho o
homem de se organizar ou não em comunidade. O homem tem a necessidade da
comunidade, e, por seguinte, também das normais das instituições que as asseguraram a
vida e a convivência entre todos. Ai surge a política como necessidade social do homem
para o estabelecimento da ordem com vista a satisfação das necessidades individuais e a
realização dos interesses individuais. A dimensão política assenta, pois, numa base
antropológica.

A origem da comunidade política tem como por finalidade assegurar as condições de


paz e de tranquilidade na convivência de todos, de forma que seja possível a concepção
responsável da justiça e do bem comum. É aqui onde, não poucas vezes política entra
em conflito com indivíduo e o social, surgindo, assim, o apelo da ética.

É que a vida humana consiste numa serie de decisões. Numa decisão, o homem escolhe
entre varias possibilidade de comportamento ou de acção.

As decisões são inevitáveis. O homem pode escolher entre varias formas possíveis de
acção ou de comportamento, mas não pode escolher entre escolher e não escolher.
Mesmo quando o homem acredita não haver decisão a tomar parente um determinado
caso, ele toma uma decisão: a decisão de nada fazer perante esse caso, deixando que ele
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siga o seu curso. A questão, porem, é de qual puderam ser tomada como uma decisão
correcta ou não. Esta é, pois, uma vez pois ética, uma questão moral que se estende
também a politica, se tomarmos em conta que a politica é um fazer e é, sobre tudo um
agir que dispõe de meios em relação aos fins e pensa nos fins em relação aos meios.

A ética procura construir as condições que devem ser satisfeitas para que uma decisão
ou uma acção possa ser considerada moralmente correcta. O verdadeiro fim da ética é
tornar compreensível a decisão moral ou acção moral, e, neste caso vertente, iluminar a
decisão política ou a acção política com base no princípio da moralidade, ou seja,
iluminar a correcta articulação entre os meios que a politica dispõe e os fins que ela
projecta, com vista o bem comum em função da dignidade humano. Efectivamente, é na
articulação entre os meios e os fins que o politico pratica desinteligência arbitrariedades.
Diferentemente da ética, que trata da estrutura da acção moralmente correcta, a politica
trata das óptimas a polis. Nisto, a politica pressupõe a moralidade como condição da
justiça, como base do estabelecido como lei.

Na óptica de Aristóteles o que une a ética a politica é o conceito de justiça. A ética e a


política são dois aspectos de uma mesma acção.

Uma teoria politica pragmática não se pode sair bem sem premissas éticas exige se
também competências moral daquele que se ocupa dos assuntos do Estado e dos
assuntos sociais. Como dirá Aristóteles "a acção do político deve visar, como supremo
objectivo, não apenas assegurar o funcionamento da cidade ou da comunidade, mas,
para além disso, garantir a felicidade e o bem-estar efectivos dos cidadãos. Ultima
distancia, o politica deve se orientar-se por critérios nacionais de acordo com a natureza
dos homens. O funcionamento da vida social não pode estar desacordo com a natureza
da alma humana; o bom comum não pode contradizer aquele bem que é próprio de uma
existência humana nacional; o bem propriamente humano, bem moral. "

Portanto, a Ética é a ciência básica sobre a qual a política se ergue enquanto garante
jurídica-instituicional dos princípios da liberdade, da igualdade, da justiça e da
dignidade do Homem.

A Ética é o funcionamento da política, uma vez que os deveres do Estado são


exactamente aqueles que constituímos direitos do cidadão. Com efeito, o Estado deve
defender os direitos do direito do cidadão, portanto é ele o responsável pela protecção e

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pela segurança do indivíduo e da sua propriedade. O Estado tem, pois, deveres perante a
liberdade política do cidadão e perante a paz, perante o equilíbrio de interesses dos
cidadãos e perante o bem comum.

O reverso do dever do Estado pelo bem comum é o controlo social exerce. Emerge,
então o conflito entre o indivíduo e a liberlidade individual que encontram limites na
responsabilidade social do indivíduo.

Esses limites são assegurados pelo Estado que, para tal, cria instituições, serviços
públicos e instâncias diversas. E não só. O Estado serve-se ainda de uma constituição e
possui o monopólio do emprego da forca, do poder, da autoridade sobre os cidadãos.
Entretanto, fica com isto exposto o grande perigo do abuso do poder dar em Estado
autoritário, Estado totalitário e Estado ditatorial.

Em suma, a Ética e a política encontram-se e referenciam-se mutuamente na busca


comum do bem: na Ética do mais alto, e na politica, do bem comum da justiça.

Com tudo chega-se a conclusão de que a distinção que fizemos qui as dimensões
politicas Ética é apenas didáctica.

Os Direitos Humanos – Divisão e Classificação

A questão dos Direitos Humanos, na sua permanente actualidade esta sempre marcado
pela relação histórica concreto entre o estado e o individuo, o que quer dizer que o
pensamento dos Direitos Humanos não é estático, mas permanentemente ligado as
mudanças de consciência e ao desenvolvimento direito.

No seu carácter histórico, a historia entre o estado e o individuo, por um lado, e a


fundamentação do direito por outro, assentam numa concepção filosófica especifica
sobre a essência do homem.

A fundamentação dos Direitos humanos


A Filosofia do Renascimento desligue-se pelo facto de ter servido de um novo e amplo
acesso a Filosofia. Conhecimentos inovativos ganharam um lugar de destaque na teoria
do Estado.

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Conclusão

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