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confronto político
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Discente do curso de Licenciatura em Ciências Sociais (UFPI)
Entre essas teorias da democracia e suas (im)possibilidades é discutido,
contemporaneamente, o sentido e o valor atribuído ao consenso e ao conflito (idem,
p.32). As definições de cada teoria da democracia resvalam num determinado modo
de lidar com o conflito na sociedade. Esses conflitos podem ser de diversas ordens,
como conflitos étnicos, morais, religiosos, distritibutivos etc. A tensão inerente ao
conflito é interpretada ou resolvida pelas teorias da democracia a partir,
fundamentalmente, do conceito de igualdade.
Estado nacional e movimentos sociais não são, então atores, mas formas
de ação coletiva. Formas para as quais Tilly provê uma explicação histórico-
estrutural, vinculando-as a uma teoria da formação do Estado nacional. Os
movimentos sociais seriam uma invenção Ocidental, o produto último de
uma série de mudanças estruturais, que culminaram na centralização de
poder político da Inglaterra no século XVIII: o fortalecimento do parlamento,
vis-à-vis poder local e coroa, nacionalizou as decisões políticas; a
competição eleitoral pelos postos nacionais aumentou, fomentando a
congregação de facções locais em um sistema partidário. Essa
nacionalização da política enfraqueceu as formas locais de expressar
demandas e abriu oportunidades para o surgimento de ações “para-
parlamentares”, como petições e comícios, visando influenciar a tomada de
decisões no parlamento. (ALONSO, 2009, p. 56-57)
BIBLIOGRAFIA