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A democracia pode ser entendida como uma das formas de governo, ou seja, uma das diversas
maneiras como o poder politico pode ser exercício.
Veja a seguir alguns autores que falam sobre a democracia Bobbio e Grossi:
Ao falar de democracia é essencial falar dos direitos dos homens. Segundo Bobbio
(2004,p.21), “ sem direitos do homem reconhecidos e protegidos, não há democracia;
sem democracia, não existem as condições mínimas para solução pacifica dos
conflitos’.
(Grossi, 2006, p,50) A relação entre o direito e a democracia surge e tem como base os
princípios da Revolução Francesa e a vinculação entre direito e o poder político, em que
‘o controle e a hierarquia foram revestidos até mesmo com uma aura democrática graças
a axiomática identificação da lei como expressão da vontade geral
Segundo Grossi 2006, p, 11 --- > A sociedade é base do direito e é somente ela, porém
há de se perceber a sociedade a partir da sua realidade complexa e articulada, e é nas
suas articulações que se deve ser produzido o direito, respeitando as realidades e
diversidades locais. Essa percepção do direito para o autor não é um esclarecimento
banal; ao contrario, ele subtrai ao seio materno da sociedade, que o direito é então
chamado a exprimir. ’. Dessa forma para Grossi, o direito como ordenamento significa
respeitar a complexidade social, e ainda, em uma dimensão objetiva, produzir um
resultado benéfico a todos os indivíduos de uma comunidade organizada. O
ordenamento está relacionado ao significado de ‘ superação de posições singulares em
seus isolamentos para obter o resultado substancial de ordem, substancial para a própria
vida da comunidade. ’
Nesse sentido a participação popular para o direito, na sua essência, é fundamental para
sua sustentabilidade, pois ele não pode descambar do alto, nem se impor de forma
coativa, ao contrário, ele "é quase uma pretensão que vem de baixo, é a salvação de uma
comunidade que somente com o direito e no direito, somente transformando-se num
ordenamento jurídico, pode vencer o seu jogo na história.” (GROSSI, 2006, p.13)
Grossi destaca a patologia à qual se refere foi construída pela lógica jurídica legalista,
que tem seus alicerces na moderna racionalidade, na ciência positivista, e essa
construção do jurídico aliada ao poder político é que acabou afastando o direito da
própria fisiologia da sociedade, já que os homens não mais se identificam nas leis ou no
ordenamento do direito contemporâneo e, portanto, o grande mito dessa lógica jurídica
atual está na crença de que a lei é a vontade geral.
Para Santos (2002), o desenvolvimento do capitalismo na modernidade pode ser divido em três
períodos. O primeiro, que cobre todo o século XIX, pode ser considerado como o capitalismo
liberal; o segundo, que começa no final do século XIX, um capitalismo organizado, que atinge
seu desenvolvimento máximo no período entre as duas guerras e nas duas primeiras décadas
pós-guerra. E, o último, que iniciou nos anos 60 e que ainda prepondera.
2. PARTICIPAÇÃO POPULAR: ESCREVER MAIS AQUI.
DEMOCRACIA E SOCIEDADE: Para ser plural, a democracia tem que incluir diversos atores
sociais, ou seja, diversas formas de vida existentes na sociedade contemporânea, cabendo
assim ressaltar o importante papel dos movimentos sociais. “Os movimentos sociais
estariam inseridos em movimentos pela ampliação do político, pela transformação de
práticas dominantes, pelo aumento da cidadania e pela inserção política de atores sociais
excluídos.” (SANTOS, 2005, p. 53).
Para compreender este ponto a autora faz a seguinte pergunta , Como Atender aos interesses
da população a partir de um processo participativo, ou seja, “dar voz” política a essa parcela da
população? Segundo a autora a tarefa não é tão simples, mas podemos caracterizar as formas
de participação popular, para o Serviço Social, de duas maneiras: instrumentos legais e
instrumentos técnico-operativos de participação.
RESUMO LIVRO final : A ideia de estado democrático pode ser visto por 3 princípios
fundamentais, segundo Berlinguer (2004) os direitos humanos, o pluralismo das ideias e
dos comportamentos e a busca de finalidades comuns. Dentre essas finalidades emerge,
com importância variável, a equidade, seja como objetivo, seja como base de
convivência civil e equidade social.
Assim, com base na realidade brasileira e no projeto profissional do Serviço Social que
compreende também um projeto social emancipatório, cuja garantia dos direitos sociais
e coletivos sejam garantidos visando a justiça social, tornam-se iminentemente
necessárias as discussões acerca da instrumentalidade como sustentáculo as praticas
voltadas a participação popular.
A intenção deste trabalho não é expor modelos instrumentais prontos com o objetivo de
aplica-los tecnicamente, mas de trazer alguns instrumentos e técnicas que possibilitem à
construção de praticas voltada a coletividade visando a autonomia a ampliação da
cidadania e a emancipação.