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mídia e
DIVERSIDADE
CAMINHOS PARA REFLEXÃO E RESISTÊNCIA
A Editora Xeroca! é fruto do Coletivo COMjunto de
comunicadores sociais. Carrega consigo a principal bandeira
levantada pelo coletivo: a Democratização da Comunicação.
Possibilitando o compartilhamento de ideias, de pesquisas e de
diversos pontos de vista através de publicações impressas e
virtuais, com a linha editorial voltada para a desconstrução das
relações opressoras da sociedade. Foge da lógica do lucro, tendo
como prioridade a circulação e o acesso. A Xeroca! é imperativo
de reprodução.
Editora Xeroca!
João Pessoa
2018
Capa
Priscila Krüger
Diagramação
Priscila Krüger
Editoração
Janaine Aires
africano.
representação.
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O fim do século XIX coloca a questão da diversidade e
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Políticas Culturais e Diversidade
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na local, por uma valorização de estratégias mercadológicas,
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Políticas Culturais e Diversidade
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de controle flexível de que fala Deleuze. A liberação da
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Políticas Culturais e Diversidade
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nacional abriu-se para os vetores transnacionais; a filosofia dos
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Políticas Culturais e Diversidade
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desigualdades. Cultura global e crise nacional criam exigências
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Políticas Culturais e Diversidade
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basta o boom petrolífero, mas como afirmam os autores André
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Políticas Culturais e Diversidade
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manifesta-se contra as negociações com a mídia e a indústria
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Políticas Culturais e Diversidade
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Douglas argumenta que a marcação da diferença é a base da
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Políticas Culturais e Diversidade
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investimento que os sujeitos fazem em posições de identidade.
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Políticas Culturais e Diversidade
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periferia. A revista L´Officiel (ALVES, 2006, pp. 58-61) em seu
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Políticas Culturais e Diversidade
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insere, e é nessa inserção que nos parece importante observar a
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Políticas Culturais e Diversidade
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fordismo, as categorias de estilos de vida culturalmente
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Políticas Culturais e Diversidade
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periferia e seu poder de resistência e criatividade artística que
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Políticas Culturais e Diversidade
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trata da fala periférica ou da programação periférica. É inclusão
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Políticas Culturais e Diversidade
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programa, a estratégia mais sutil para acompanhar as sugestivas
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Políticas Culturais e Diversidade
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efeitos estéticos e éticos trazidos pelas meninas funkeiras, por
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O que chama a atenção no contemporâneo é que as
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Políticas Culturais e Diversidade
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empresarial, como a Agenda 21, 6 a Convenção-Quadro das
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Políticas Culturais e Diversidade
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termos de crescimento, mas como meio de acesso a uma
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Políticas Culturais e Diversidade
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antípodas da liberação da multiplicidade dos jogos de linguagem.
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Referências
ALMEIDA, Renato Souza de. Cultura de periferia na
periferia. In: Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 5, N°. 49.
São Paulo: Instituto Pólis, agosto 2011.
41
CANEVACCI, Massimo. Culturas eXtremas: mutações
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Políticas Culturais e Diversidade
42
junho de 2007.
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Políticas Culturais e Diversidade
Sites
www.folha.com/tv. (Acessado em 12 abr 2011)
http://www.revistapiaui.estadao.com.br/outras-
edicoes/sumario/edicao-9>. (Acessado em 12 nov 2011)
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1 Introdução
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Como resultados dessas premissas, Ribeiro (2000) aponta
P au lo Vi c tor Mello
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sentidos e identidades e de mediação social, nos quais
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aproximações entre os processos nesses cinco países e
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47
Para o autor, no setor dos meios de comunicação, mais que
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- Insta os Estados e incentiva o setor privado a
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50
- Demandamos a los medios de comunicación
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Com essa diversidade de legislações, como escreveu
P au lo Vi c tor Mello
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3.1 Venezuela
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Procurar la difusión de información y materiales
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descumprimento, o artigo 29 prevê multa de até 10% das receitas
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3.2 Argentina
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Federal de Ingresos Públicos, dos impostos pagos pelos
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3.3 Bolívia
55
Na Bolívia, a Lei 164, de agosto de 2011, intitulada Ley
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Assim como a legislação argentina, a lei da Bolívia
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3 Aquellas entidades y empresas del nivel central del Estado, las Entidades
Territoriales Autónomas en el marco de la normativa aplicable vigente, y las
Universidades Públicas, que tengan por finalidad proveer servicios de
radiodifusión (Reglamento General a la Ley 164/2011, aprovado em 24 de
dezembro de 2012)
4 A las personas naturales y jurídicas del ámbito privado que se encuentran
constituidas para realizar atividades de radiodifusión con fines de lucro
(Reglamento General a la Ley 164/2011, aprovado em 24 de dezembro de
2012)
5 A las personas naturales, organizaciones sociales, cooperativas y
asociaciones, cuya función sea educativa, participativa, social,
representativa de su comunidad y su diversidad cultural, que promueva sus
valores e intereses específicos, que no persigan fines de lucro y los servicios
de radiodifusión sean accesibles a la comunidade (Reglamento General a la
Ley 164/2011, aprovado em 24 de dezembro de 2012)
6 Aquellas organizaciones de estos pueblos y comunidades que prestan
servicios de radiodifusión accesibles a la comunidad y sin fines de lucro, que
tienen usos y costumbres, idioma, tradición histórica, territorialidad y
cosmovisión, representativas de sus pueblos que velan por la revalorización
de su identidad, su cultura y su educación (Reglamento General a la Ley
164/2011, aprovado em 24 de dezembro de 2012)
57
No tocante ao pagamento de tributos, relativos à
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3.4 Equador
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Outra recente legislação de comunicação aprovada na
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59
Comunicación. Em caso de descumprimento da cota de 5% de
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productos comunicacionales, venta de publicidad, donaciones,
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3.5 Uruguai
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Ley decretada por el Senado y la Cámara de Representantes de la República Oriental
del Uruguay, que declara de interés nacional la lucha contra el racismo, la xenofobia
y toda otra forma de discriminación.
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Los servicios de comunicación audiovisual no podrán
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4 Apontamentos e considerações
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redes sociais e a convergência tecnológica também
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produção e exibição de programas infantis que abordem a
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Referências
CARIBÉ, Pedro. Radiodifusão para o povo negro. Artigo
publicado no Observatório da Imprensa, em 17 de junho de
2010, edição 594. Disponível em:
<http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-
publico/radiodifusao-para-o-povo-negro/>. Acessado em 17 de
abril de 2018.
65
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Televisão pública, televisão
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Comunicação e Diversidade Étnico -racial: um
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Declaración de la Cumbre Continental de
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olhar para leis de mídia na américa latina
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1 Introdução
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estão organizadas de forma que os homens dominam e as
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
69
racismo que marca as mulheres negras (cis, homo ou trans) e os
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
70
classificar sistemas socialmente consensuais de distinções e não
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
71
esses conceitos que interpretam cognitivamente os significados
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
72
sexualidades). Esse é o sistema mantenedor da ordem e do status
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
quo.
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desiguais e móveis “que não se encontram em posição de
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
74
Compreender que o sujeito é iniciado por meio da
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
75
homens gays, transexuais ou transgêneros), rompem com o
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
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universalizantes, contribuem para reproduzir identidades
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
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também se encontram padrões morais e valores que o jornalismo
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
78
novas interações e referências alternativas, estabelecendo
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
79
grupos LGBTs como “desviantes” ou dos indígenas como
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
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As autoras ressaltam que, enquanto houver continuidades
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
81
4 Interações mediadas pela mídia de massa:
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
82
(...) conflitos sociais que estão diretamente
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
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adequar os veículos às questões contemporâneas, moldando
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
3Nesse espaço, estão matérias que abordam decisões judiciais em favor das
pessoas transexuais; direitos civis; ações judiciais proibindo exposições e
peças de teatro – polêmica que envolveu a cidade de São Paulo, mas também
algumas capitais do país, com exposições de arte trans; matérias sobre a
Bancada Evangélica em relação ao tema “identidade de gênero”, entre outros.
84
falta de oportunidades – realidade de grande parte das pessoas
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
85
Fraser (2001, p. 260) destaca o sexismo cultural, ou seja,
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
86
expressões, palavras, piadas sobre seus corpos e suas existências.
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
87
transexual a subir no plenário do Supremo Tribunal Federal
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
88
parte do artigo), os contrapúblicos subalternos são espaços
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
89
personagem de Carol Duarte faz parte de uma estratégia da
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
90
Nesse sentido, compartilhamos de posições que entendem
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
91
práticas discursivas vistas como aceitáveis e, ao mesmo tempo,
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
5 Conclusão
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dos grupos mais vulneráveis socialmente como parte constitutiva
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
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Portanto, se, por um lado, a permeabilidade dos meios de
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
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Referências
ALMEIDA, R. Mídia e política: a construção do noticiário
sobre o trabalho doméstico no Brasil. 2017. Trabalho de
conclusão do curso. Universidade de Brasília, Instituto de
Ciência Política, Brasília.
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abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
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abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
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RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Belo Horizonte:
abordagens controladas de contra -discursos
Quando a mídia pauta a transexualidade:
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essos
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ao longo da vida, que nos permite, por exemplo, perceber o ser
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
100
apresentaram significações e momentos processuais de
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
reconhecimento diferentes.
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É nesse sentido do bastartizado que confrontos e diálogos
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
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branquitude que exclui, impõe estereótipos ao segmento negro
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
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histórico, que vivencia os conflitos do popular ativamente e que
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
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É nessa perspectiva que o país exporta midiaticamente a
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
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Ainda sobre o corpo negro feminino vendido como
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
América Latina.
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relações de poder reiteradas midiaticamente e reproduzidas no
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
cotidiano.
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é a música Mão da limpeza, de Gilberto Gil, e seu videoclipe5,
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
5Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=tzFxd4gxbpQ.
6 Trecho de depoimento de Gilberto Gil, em seu website. Disponível em: <
http://www.gilbertogil.com.br/sec_musica_info.php?id=310&letra>. Acesso
em: 16 ago. 2017.
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sujidade e ratifica simbolicamente a relação do branco com a
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
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sujeito como protagonista, reinventando a política e assumindo
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
4 Considerações finais
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desmistificadoras e opressoras o tempo todo e funcionamos
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
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Referências
BERNARDET, Jean-Claude. Cineastas e imagens do
povo. São Paulo: Companhia da Letras, 2003
111
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade.
Ana Clara Gomes Costa
identidades, narrativas e processos
Conflitos do popular sobre ser negro:
112
1
1 Introdução
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O viés da expressão estética que atualmente compõe os corpos
convenções corporais e o medo de envelhecer
Mônica Cristine For | Ivania Skura | Cristina Brahm Cassel Brisolara
Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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difícil de ser alcançada. Também discute campanhas de marcas
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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Além da publicidade, com seus apelos ao consumo, a imprensa
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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o sarcasmo). Não se comenta a trajetória de vida, a produção para a
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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O que se denomina porte, sofisticação e elegância, por
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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possibilidade de fazer plástica e 7% já fizeram, o índice
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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Paul Schilder foi um dos autores que mais contribuiu para os
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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ataques de pânico ou agressividade, além de alucinações, problemas
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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corpo grotesco, o idealizado associado a uma ou outra concepção de
convenções corporais e o medo de envelhecer
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única permanência e onde o imprevisível leva frequentemente
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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casos de obesidade mórbida ou idade avançada os que mais chamam
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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jovens e atraentes e, caso não se atenda a essas características, está-se
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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Huffington Post e Grupo Abril. Privilegia conteúdos que trazem temas
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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4 Resultados e discussão
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
9As situações expostas exemplificam o que Gisela Castro (2015, p. 108) aborda
quanto ao idadismo: “uma das formas insidiosas de preconceito que acarreta a
discriminação por idade. Apesar de disseminado, o idadismo é ainda muito pouco
discutido tanto por estudiosos do meio acadêmico quanto pelos meios de
comunicação”.
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no título dispara: “Aos 47, Lu Gimenez mostra boa forma e fã aplaude:
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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Figura 8 – Gordofobia no Instagram Figura 9 – Gordofobia ao vivo
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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se fazerem aceitas socialmente, porque são prejudicadas na vida
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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Figura 10 – Compilado de capas de revista recentes ilustradas por Iris
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Apfel
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renomada revista Vogue, em comemoração aos 100 anos do periódico
convenções corporais e o medo de envelhecer
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de moda.
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As figuras públicas também parecem compor um segmento
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6 Considerações finais
convenções corporais e o medo de envelhecer
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inseguranças quanto ao corpo, podendo essas inclusive serem
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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inclusive, causa diversos problemas e incentiva comportamentos
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Referências
AlmapBBDO. Toda vez que eu a vejo é como se fosse a
primeira vez. O Boticário, Natal 2015. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=SEGFfWXZzJw>. Acesso
em: 13 maio de 2016.
138
convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
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convenções corporais e o medo de envelhecer
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Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais:
141
1 Introdução
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como os discursos moldam as performatividades de gênero desde o
A representação de pessoas trans na publicidade: um estudo de recepção
Renata Barreto Malta| Gardênia Santana de Oliveira | Nilson Dias Bezzera Netto
143
aceitação ou exclusão na sociedade depende diretamente do nível de
A representação de pessoas trans na publicidade: um estudo de recepção
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representação em voga.
144
Já adentrando no objeto deste estudo, entendemos que a
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2 Trajetória Empírica
145
Antes de realizar o estudo de recepção, o significado explícito
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construção subjetiva de significados por parte do público em um
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processo de decodificação.
147
rica em opiniões variadas. Desse modo, os resultados aqui
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Entrevistada 20 Siqueira
Ensino Superior Parda Não é militante.
02 anos Campos
Entrevistada 47
Ensino médio Luzia Branca Militante
03 anos
Entrevistada 22 Militante
Ensino médio Rosa Elze Branca
04 anos Transfeminista
Entrevistada 43 Ensino Médio
Centro Negra Militante.
05 anos Incompleto
Militante
Entrevistada 42 Ensino Superior
Centro Parda
06 anos. Incompleto
Transfeminista
Entrevistada 30 Inácio Militante e ativista
Mestranda Negra
07 anos Barbosa LGBT
Conjunto
Entrevistada 38 Ensino
Albano Parda Militante
08 anos Fundamental
Franco
Entrevistada 25 Ensino superior
América Parda Militante
09 anos incompleto
Entrevistada 40 Ensino médio Castelo
Parda Militante
10 anos incompleto Branco
Entrevistada 26
Ensino Médio Palestina Parda Não é militante
11 anos
Fonte: Elaboração própria.
148
A representação de pessoas trans na publicidade: um estudo de recepção
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3 O roteiro das perguntas, assim como a transcrição na íntegra das entrevistas, não
serão disponibilizados neste capítulo por ser um conteúdo bastante extenso.
4 Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=SjHRbQ3WWCE> Acesso
149
sensualidade. Suas feições revelam uma indefinição de gênero,
A representação de pessoas trans na publicidade: um estudo de recepção
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em: 15/fev/2017
150
de nascença não é aceita por seus pais, levando a criança a fugir de
A representação de pessoas trans na publicidade: um estudo de recepção
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em: 15/fev/2017
151
texto final evidencia a proposta da marca em associar a sua imagem à
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causa trans.
152
entrevistadas, assim como o auto reconhecimento como militante de
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entre estes dois modelos não é aceito socialmente, nem mesmo para
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154
Contudo, identificamos uma problematização de grande
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4.2 Comercial 2: Avon
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Outro ponto observado por duas militantes com ensino
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superior é o fato de a atriz ser uma mulher negra, que foi elogiado por
ser uma maneira de assumir suas raízes em um universo de padrões
opostos, “a mim representa justamente por assumir mesmo o cabelo
crespo, essa questão de ser uma mulher negra, pra mim, acho ela
muito importante”. Algumas problemáticas também foram
levantadas, uma das militantes que não concluiu o ensino médio
questionou o uso da cor rosa como padrão de identificação para as
mulheres, o que não a agradou.
157
imediato com a história que é contada no comercial, que retrata o
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mestranda e militante, questiona o modelo de família retratado pelo
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pelas respondentes serviram de dissonância entre as respostas e
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prefere ser reconhecida como tal, para ela o termo mulher transexual
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entendemos a relevância da representação social na mídia, garantindo
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como característica da modelo, o que não gerou identificação por
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A prostituição e a baixa expectativa de vida continuam a ser a
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Por fim, pontuamos que este estudo extrapola o olhar do
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Referências
AAKER, D. A Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2004.
165
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade
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166
1
1 Introdução
168
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Mulheres negras empoderadas: uma análise crítica sobre
representatividade e consumo no recorte de gênero e raça
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representatividade e consumo no recorte de gênero e raça
2 Compreendemos que, mesmo partindo dos mesmos pontos, não seja possível falar
apenas de um único feminismo negro ou, talvez, de uma unicidade epistemológica,
teórica ou política do movimento. Neste sentido, Mercedes Velasco (2013), fala de
“feminismos negros” para dar conta das multiplicidades e complexidades de cada
um desses feminismos.
170
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representatividade e consumo no recorte de gênero e raça
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7 Conclusões
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representatividade e consumo no recorte de gênero e raça
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Referências
ARRAES, Jarid. Cabelos crespos como ferramenta política.
Revista Fórum Digital (online). 2016. Disponível em
http://goo.gl/JfG9vJ. Acesso em 3 de maio de 2016.
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representatividade e consumo no recorte de gênero e raça
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Mulheres negras empoderadas: uma análise crítica sobre
representatividade e consumo no recorte de gênero e raça
190
No final de maio de 2015, a marca O Boticário lançou uma
campanha divulgando sua linha de perfumes Egeo para o Dia dos
Namorados em TV aberta. Poderia ser apenas mais um comercial
romântico sobre casais trocando presentes, não fosse o fato de que dois
casais homoafetivos também apareciam em cena junto a um casal
heterossexual1. Era o início de um tumultuado debate que tomou conta
do país no decorrer de junho daquele ano – especialmente na internet
–, atraindo a atenção da mídia e causando uma espécie de
“competição” nas mídias sociais entre os que aprovaram e os que
reprovaram a atitude da marca. Ambos os polos, representados por
líderes políticos e religiosos e personalidades da mídia, evocaram para
si ações de apoio ou repúdio à marca – como a guerra entre likes e
dislikes no vídeo da campanha no Youtube, reclamações no Conar,
produtos.
192
instituições religiosas na tentativa de impedir a conquista de direitos
Cristiano Henrique Ribeiro dos Santos e Leonardo Duarte da Silva
sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário
A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo
3 Disponível em <
http://www.camara.leg.br/internet/deputado/frenteDetalhe.asp?id=53658>.
Acesso em 14 abr. 2018.
193
entendida como uma relação naturalizada entre sexo, gênero e desejo
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sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário
A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo
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possibilidade de capitalizar um ativismo político por parte de uma
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sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário
A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo
195
ainda tão pouca visibilidade, desproporcional à importância
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sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário
A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo
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autoconhecimento, uma vez que, ao consumir, o indivíduo descobre-
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sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário
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Portilho (2009) chama de movimentos sociais econômicos
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sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário
A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo
198
abaixo-assinados ou compartilhamento de informações negativas a
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sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário
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8 Disponível em <http://oglobo.globo.com/sociedade/internautas-tentam-
boicotar-comercial-de-boticario-que-tem-casais-gays-16330773>. Acesso em 25 set.
2016.
9 Disponível em < http://g1.globo.com/economia/midia-e-
marketing/noticia/2015/06/comercial-de-o-boticario-com-casais-gays-gera-
polemica-e-chega-ao-conar.html>. Acesso em 25 set. 2016.
199
Por fim, o Conselho Nacional de Autorregulamentação
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sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário
A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo
malafaia-propoe-boicote-ao-boticario-va-vender-perfume-pra-gay.html>. Acesso
em 05 nov. 2016.
200
homossexualismo” e defendeu seu direito de criticar qualquer
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comportamento:
2016.
201
No estudo, elaborado por meio de uma pesquisa quantitativa
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A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo
202
optou-se pela realização de uma pesquisa quantitativa pela Internet,
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A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo
203
percepção quanto à campanha, por princípio de comparação,
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204
não LGBT. Como não LGBT, entende-se pessoas heterossexuais e
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205
que o mantém unido; 3) acreditamos que a diferenciação por outras
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variáveis que não o sexo poderia ser mais significativa nas possíveis
divergências de respostas, tais como gênero e orientação sexual, o que
dificultaria a interpretação dos dados.
206
LGBT o número de avaliações como “Ótimo” é quase igual (68,98% e
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207
Tabela 1 - Avaliação do comercial entre Pessoas LGBT e Pessoas não LGBT
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208
casais homoafetivos. A maioria dos respondentes (48,6%) afirmou que
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“Sim, mas apenas porque era Dia dos Namorados”, seguida de uma
parcela que diz ter percebido assim que viu o anúncio (38,8%). Apesar
disso, 10% afirmaram que “Não, pois não há sinais claros de que
namorem”. Nesse sentido, é interessante observar que a expressão do
amor homoafetivo através do beijo na boca já havia sido tratada pela
telenovela “Amor à Vida” (Tv Globo, 2014). Portanto, parece existir
um hiato entre a representação da diversidade e de suas manifestações
de afeto na tele ficção seriada e na publicidade. Ainda que as
telenovelas globais tenham sido um dos vetores de avanços do debate
sobre temas polêmicos na sociedade nas últimas décadas, tratando
temas como racismo, intolerância religiosa, tráfico de mulheres, entre
outros; a publicidade parece reprimida por um conservadorismo de
mercado. No qual, a encenação do afeto do diverso está tolhida
segundo padrões que não venham a chocar as audiências mais
conservadoras.
Sim, percebi
assim que vi o
anúncio
38,80%
Sim, mas apenas
porque era Dia
dos Namorados
48,60%
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Tabela 3 - Graus de concordância com a afirmação "O Boticário é uma marca que
ofende Deus e a família” entre diferentes religiões
Discordo Discordo Não concordo Concordo Concordo Total
totalmente parcialmente nem discordo parcialmente totalmente (respondentes)
(%) (%) (%) (%) (%)
Católicos 85,58 6,73 5,77 0,96 0,96 104
Evangélicos 69,05 16,67 7,14 4,76 2,38 42
Umbandistas/ 0,00 9,52 0,00 0,00 21
90,48
Candomblecistas
Espíritas 96,49 1,75 1,75 0,00 0,00 57
Sem religião 0,00 4,20 0,00 0,00 143
95,80
específica
Agnósticos 93,94 4,55 1,52 0,00 0,00 66
Ateus 87,27 7,27 5,45 0,00 0,00 55
Outras religiões 91,67 0,00 8,33 0,00 0,00 12
TOTAL 90,00 4,40 4,60 0,60 0,40 500
210
nenhum dos 500 respondentes disse ter encerrado relações com a loja
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por causa disso. Vale ressaltar, porém, que 13,1% dos entrevistados
declararam nunca ter comprado em O Boticário antes da campanha.
Logo, ao afirmar que nada mudou nessa relação de consumo, muitos
apenas continuaram assumindo sua posição como não consumidores
da empresa de cosméticos. Paralelamente, o grupo com a maior
proporção de pessoas que disseram ter passado a comprar mais após
a campanha (11,43%) foi aquele que já comprava produtos da marca
frequentemente, seguidos dos que lá consumiam apenas
eventualmente (8,51%). Isso indica um saldo positivo para a empresa,
já que, enquanto o impacto entre clientes frequentes que receberam a
campanha negativamente – 1,43% passaram a evitar comprar seus
produtos – foi relativamente baixo, a ação conseguiu converter alguns
novos consumidores (3,03%) e solidificar a relação com outros.
Passei a Deixei de
Não mudou nada,
Passei a comprar comprar mais comprar
minha relação
apenas quando em O Boticário, em O
com a marca O Total
não tenho outra por vê-la como Boticário
Boticário (respondentes)
opção, mas evito uma marca após o
continua a mesma
(%) inclusiva (%) comercial
(%)
(%)
Comprava produtos 91,49 0,00 8,51 0 188
da marca
eventualmente,
apenas em ocasiões
especiais
211
Quando se verifica de que forma a presença de casais
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212
positiva para a empresa (9,52%). Tal resultado parece reafirmar a
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213
gêneros ficcionais televisivos (novelas, filmes, publicidade etc.):
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Tal padrão foi encontrado tanto entre Homens não LGBT (com
exceção da ordem atribuída a Corrupção e Consumo de drogas, por
uma diferença de 0,05) e Mulheres não LGBT, mas não se repetiu
entre Pessoas LGBT. Dentro desse grupo, a ordem de avaliação da
situação mais aceitável para a menos aceitável ficou: Beijo gay (4,76),
Beijo entre homem e mulher (4,59), Sexo gay (4,23), Sexo entre
homem e mulher (4,13), Corrupção (3,68), Consumo de drogas (3,41),
Violência/agressão física (2,87) e Estupro (2,37).
214
ou consumo de drogas, esse padrão não se verifica na frequência com
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VIOLÊNCIA/AGRESSÃO
ESTUPRO
FÍSICA
Média Média
ponderada ponderada
Pessoas
Pessoas LGBT 2,87 2,37
LGBT
Pessoas não Pessoas
2,57 2,14
LGBT não LGBT
Homens não Homens não
3,19 2,56
LGBT LGBT
Mulheres não Mulheres não
2,41 2,03
LGBT LGBT
TOTAL 2,69 TOTAL 2,23
17 Disponível em <http://www.brasilpost.com.br/2016/07/12/cena-de-sexo-
gay_n_10951554.html>. Acesso em 14 abr. 2018.
215
Homens não Homens não
3,50 3,55
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LGBT LGBT
Mulheres não Mulheres não
3,09 2,76
LGBT LGBT
TOTAL 3,37 TOTAL 3,11
5 Considerações finais
216
Assim, apesar das limitações da amostra, é possível aferir
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217
anterior se manteve, o que indica que, pelo menos na amostra
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se menos propensos, ainda que por uma diferença pequena, a aceitar
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grupos mais reacionários. Eis um vasto campo de investigação a ser
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Referências
220
Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação da
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sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário
A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo
221
1 Introdução
em: <http://especiais.correiobraziliense.com.br/receber-cuidados-medicos-e-
desafio-para-transexuais>. Acesso em: 18 abr. 2018.
6 ONU BRASIL. Conselho de Direitos Humanos da ONU adota resolução pedindo
223
Desde então, as paradas se tornaram comuns em diversos países, com
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
224
motivos que provam a necessidade de mais representatividade LGBT
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
2 Representatividade na mídia
225
instituições (BIROLI, 2010, p. 46). Para isso, conta com o auxílio dos
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
226
as representações sociais, influenciando os grupos sociais na
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
Biroli (2010), por outro lado, vai fazer uma análise sobre a
pequena presença das mulheres nas notícias de grandes revistas
brasileiras, constatando que além da existência dos estereótipos de
gênero, existe também um receio quanto a sua competência de atuação
na vida pública, o que reforça o posicionamento marginal que é
associado às mulheres na política. A visibilidade feminina se restringe
227
na figura de poucas mulheres e quase sempre tende a vinculá-las ao
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
228
A pós-modernidade trouxe consigo o papel fundamental da
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
8 MELO, Aline. Marketing para minorias: entre logo nessa jogada. Disponível em:
<http://www.digai.com.br/2016/08/marketing-para-minorias-entre-logo-nessa-
jogada>. Acesso em: 26 jun. 2017.
229
como um ambiente propício para aumentar a força dos movimentos
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
230
questões para o grande público, ainda que sua reação não seja
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
totalmente favorável.
Por maior que seja a polêmica em torno das ações das empresas,
na maioria das vezes, o resultado costuma ser positivo, o que se deve
exatamente aos estudos prévios que foram realizados. Além da
conquista da fidelidade do público-alvo, que passa a enxergar a marca
como uma entidade inclusiva - por apoiar a causa - conquista-se
também um novo nicho de mercado. O público LGBT é o que melhor
representa essa situação, pois, além de ser um dos mais rentáveis
nichos de mercado a ser explorado, costuma sempre reagir toda vez
que surge uma polêmica em torno de sua causa. Dentre as ações
recorrentes pode-se destacar as reversões de boicotes, promoções
gratuitas de marcas que apoiam a causa, incentivo ao boicote das que
se posicionam contrárias ao movimento e assim por diante. O
resultado final disso é que, sem precisar agir diretamente, as marcas
ganham destaque midiático e, principalmente, nas redes sociais por
conta de uma polêmica, tornando-se um dos assuntos mais
comentados por certo período de tempo.
231
As mudanças nas relações de consumo são notórias e por isso,
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
4 Metodologia
232
Especificamente sobre o objeto, analisamos duas campanhas
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
diferentes:
communities. So we’re celebrating love and diversity this Pride by giving you a
special reaction to use during Pride Month. To access the Pride reaction, like this
page.”. 9 jun. 2017. Post do Facebook. Disponível em:
<https://www.facebook.com/LGBTQ/photos/a.559035344122874.147187.545385
972154478/1875150119178050/?type=3&theater>. Acesso em: 20 abr. 2018.
233
as já existentes com elementos referentes ao Halloween (2016), ambas
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
5 Análise da pesquisa
234
Carolina, Rita Lee, Valesca Popozuda e Wanessa Camargo; dos atores
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
235
Maria Rita 112 mil 780
campanhas love wins e pride do facebook
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
236
sofrem através da internet. A página oficial do deputado federal Jair
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
6 Considerações finais
237
necessariamente significa uma mudança aprofundada na conquista de
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Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
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Referências
238
KOTLER, Philip. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o
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João Paulo Saconi | Leonardo Botelho Dória
Os ganhos para a representatividade LGBT a partir das
239
1 Contexto sócio-histórico
professores.
241
polêmica, as discussões acaloradas no Congresso acabaram
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/06/1647528-por-pressao-
planos-de-educacao-de-8-estados-excluem-ideologia-de-genero.shtml.
Acesso em setembro de 2016.
5 “Juiz libera cura gay por psicólogos”. Reportagem completa em:
<http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/juiz-concede-liminar-
que-permite-aplicacao-de-cura-gay-por-psicologos/>. Acesso em 22 out
2017.
6 Tese intitulada “Jornalismo e gênero: produção e disputa de sentidos no
242
argumentação dos leitores, que evocaram sentidos ligados a
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
243
de outros campos de conhecimento. Porém, uma nova
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
244
consequentemente, da agenda do jornalismo. Tendo em vista que
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
245
relações, poderes, lugares, ela os institui; ela não apenas veicula,
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
246
na estruturação do mundo social e intelectual (HEILBORN,
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
1991).
247
o masculino e o feminino se estabelecem numa dada sociedade
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
248
pressupostos, a análise enunciativa de Foucault atua no nível da
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
249
biológica e começar na gestação”, veiculado em setembro de
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
250
Os comentários com viés religioso identificados na
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
251
do Diabo, precisamos buscar a Deus e orar muito
para termos sabedoria. [FEP1 SD731]
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
252
Parte destas percepções manifestadas pelos leitores pode
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
253
mulheres, por exemplo, estando diretamente relacionada às
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
254
Oque Deus pensa dessa palhaçada hein? Pq Deus fez
macho e fêmea pra homem e todos seres vivos. O
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
[FEP4 SD114]
uma coisa eu tenho certeza,no inferno não existe
lenha o fogo eterno lá é mantido com carne humana
, com agravante lá não existe morte! [FEP1 SD 807]
No dia do julgamento final vamos ver quem ta certo
quem tá errado. [FEP1 SD 818]
leia a bíblia daí então você vai ficar atualizado quanto
as coisas do mundo material e espiritual. Leia Lucas
Cap:16 versos 19-31 Mateus 10 verso 28 o propio
jesus diese que devemos temer nao ha homens mais
sim há Deus,pois ele pode lançar no inferno tanto a
alma como o corpo. [FEP1 SD 863]
Vergonha nacional esse programa! Vocês são filhos
do diabo! Querendo colocar na cabeça de nossas
crianças que fulano nasce mulher no corpo de
homem e vice versa. Nada nem ninguém vai mudar
o que Deus fez há milhares de anos atrás que foi
apenas homem e mulher. Perderam mais um
telespectador. Um programa que antes era tão
respeitado, fazendo um papelao desse. Filhos do
diabo , o inferno os aguarda. [FEP3 SD12]
Estamos no fim do tempos, cada um vai da conta no
dia do Juízo de Deus. [FEP3 SD324]
Pecado.......Está chegando o dia do ajuste de
contas....Prepara-Te......Deus é amor.....mais
também é justiça.....Um forte abraço... [FEP3
SD346]
Na hora do grande julgamento perante o meu Deus
eu quero ver. [GR SD235]
256
fazendo referência a uma visão religiosa mais afeita aos valores
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
257
Jesus então criou pessoas bem diversas pra testar
seu julgamento e seu amor ao próximo. ;) [FEP1
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
SD775]
Como disse o Papa Francisco, quem somos nós para
julgarmos as pessoas? A reportagem relata uma
história verídica que acontece todos os dias! E vamos
fazer o que se acontecer com nossos filhos? Eu vou
amar da mesma forma mesmo sendo contra meus
princípios! Não podemos jogar pedras! [FEP2
SD149]
258
e uma vontade de verdade compartilhada, que faz com que esses
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
5 Considerações finais
259
transexualidade com a religiosidade está em consonância com o
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
260
estabelecer estratégias de combate ao preconceito e às diversas
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
Retorne ao sumário
Referências
261
Pesquisa em Comunicação: metodologias e práticas
acadêmicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2016.
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
262
Dissertação (Mestrado em Comunicação). Rio de Janeiro:
UERJ, 2014.
Pâmela Stocker
sentidos no discurso dos leitores
Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de
263
1 Introdução
265
Por situações como essa, Ferreira (2009) afirma que a
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
5 Verificar: <https://oglobo.globo.com/mundo/brasileira-muculmana-
atacada-com-pedrada-em-sao- paulo-15071301> Acesso em 13/10/2017;
< http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-02-
266
indícios de que as agressões sejam fomentadas pela imprensa
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
01/muculmanas-sao-vitimas-de-agressoes-nas-ruas-do-rio.html> Acesso
em 13/10/2017; < https://noticias.r7.com/balanco-
geral/videos/intolerancia-religiosa-muculmana-e-hostilizada-e-
agredida-por-vizinhos-em-mogi-das-cruzes-sp-31032016> Acesso em
13/10/2017.
6 De acordo com uma pesquisa realizada no mês de agosto de 2017 nos
267
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
2 Procedimentos metodológicos
269
Na etapa seguinte, centrada somente nos textos
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
270
organizações agregadas. Já uma fonte empresarial traz a versão
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
271
Terrorismo, Esporte e Violência, estabelecidas após a coleta do
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
3.1 Fontes no G1
272
exportação de conteúdo jornalístico, especificamente aquele de
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
Fontes/Veículo G1
Mulheres Muçulmanas 45
Geral 134
TOTAL 179
Fonte: Pesquisa das autoras
273
mulheres correspondem a apenas 24% das fontes apresentadas
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
Folha de S.
Tipificação/Veículo G1
Paulo
Fontes Primárias 22 (48, 9%) 15 (80%)
TOTAL: 45 18
Fonte: Pesquisa das autoras
274
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
Popular 31 (68,9%)
275
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
Institucional 8 (17,8%)
Notável 3 (6,7%)
Especializada 2 (4,4%)
Testemunhal 1 (2,2%)
TOTAL: 45
276
Zohre Esmaeli que é garota propaganda da Alemanha. Já a fonte
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
Mulheres 18
Muçulmanas
Geral 29
TOTAL 47
277
religião. São 18 fontes encontradas em 19 reportagens. Assim
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
como no G1, isso não significa que apenas um texto não deu o
espaço de fala para elas, visto que algumas reportagens contam
com mais de uma integrante da religião entrevistada. Porém,
quando elas aparecem na Folha de S. Paulo, 80% das vezes são
fontes primárias, ou seja, são elas que trazem a informação
principal do texto. Apesar do protagonismo, mais uma vez
podemos perceber que as muçulmanas são ignoradas quando se
trata de contatar fontes especializadas para falar de assuntos
diretamente ligados a elas, como pode ser melhor visualizado nas
tabelas a seguir.
278
dominado pelo Boko Haram” (Folha de S. Paulo – 25/09/2016).
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
279
tipo de fonte geralmente fala sobre o seu ofício ou sobre si
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
280
(21) foram apresentadas pela profissão que possuem ou pelo grau
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
281
Imagem 2: Exemplo de texto com fontes qualificadas como
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
familiares
282
pudéssemos verificar a que tipos de assuntos elas são associadas,
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
283
2016). No entanto, antes de discutir esse grupo e suas
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
12 Disponível em:
http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2015/07/mulheres-muculmanas-
lutam-contra-preconceito-no-mercado-de-trabalho.html
13 Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/cabeleireira-
vai-julgamento-por-discriminacao-religiosa-na-noruega.html
284
destacam em suas comunidades, como a imigrante palestina que
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
285
Imagem 4: Exemplo de texto da categoria Família
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
286
da mulher que sofre pela falta de respeito aos seus direitos, tanto
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
287
limitado. É justamente nesse sentido que os estereótipos podem
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
288
Imagem 5 – Exemplo de texto de proibição do burkini G1
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
289
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
5 Considerações finais
veto-ao-uso-do-burquini-nas-praias-chega-a-12-cidades-da-franca.shtml
290
presença de temas como o uso do véu e a violação de direitos são
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
Retorne ao sumário
Referências
ADICHIE, Chimamanda. O perigo de uma única
história. 2009. Disponível em:
http://www.osurbanitas.org/osurbanitas9/Chimamanda
_Adichie.pdf
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edição 70,
1977.
291
FERREIRA, Francirosy Campos Barbosa. Redes islâmicas
Kerolaine Rinaldi Batista e Valquiria Michela John
Representações de mulheres muçulmanas no
jornalismo brasileiro
292
1 (A)normalização da pessoa com deficiência
294
teóricas para a categoria “degeneração”. Para o autor,essas
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
295
os Direitos das Pessoas com Deficiência. É, portanto, no século
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
296
acessibilidade e no capacitismo, que é o preconceito dirigido às
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
297
sensacionalismo e da hiper dramatização, a sociedade como um
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
tudo ganhará com isso, uma vez que essas pessoas serão vistas
primeiramente como pessoas e suas deficiências como uma
característica de suas existências. Segundo Hall (1997), é no
compartilhamento de significados comuns à sociedade que os
diálogos se tornam possíveis. Assim, a inclusão, que não é um
processo que diz respeito apenas às pessoas com deficiência, mas
sim à toda a sociedade, passa por esse processo de
compartilhamento que pode ser intensificado e elevado a uma
potência maior com a ajuda da mídia. Considerando a mídia
como um importante dispositivo de normalização na sociedade
em que vivemos, podemos vislumbrar também esse dispositivo
de poder sendo utilizado para criar novos significados às
deficiências.
298
construção da identidade coletiva da nação. Para ele a telenovela
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
299
GLOBO, 2010). O levantamento desses dados foi feito a partir de
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
300
Rosinha do Sobrado retratou como viviam as pessoas com
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
301
trama, as pessoas que conviviam com Abel desconfiavam de sua
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
302
personagem rígido e ambicioso, que se tornou doce e amigável
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
303
disso, perdeu a fala e os movimentos do corpo. Dom Lázaro era o
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
304
O autor Manoel Carlos volta a falar de deficiência física,
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
305
personagem sente-se um peso na vida de seu companheiro e só
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
306
com deficiência é mostrada como alguém incapaz de viver em
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
1 www.lacosdefamilia.globo.com
307
comentado por se tratar do retorno de um ator conhecido e
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
308
produtor de eventos. Aos dois personagens, juntaram-se as
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
2www.america.globo.com
3Micro-site ou mini-site é um pequeno site planejado para apresentar e
destacar uma ação de comunicação, dentro de um site principal.
309
O ano de 2009 foi o mais significativo no quesito
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
310
seu implante coclear, no último capítulo da novela, Tarcísio faz
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
5Amaral (1998) cita o herói, a vítima e o vilão como os três estereótipos mais
generalistas das pessoas com deficiência, caracterizando os personagens como
bom, mau e “coitadinho”.
311
Verão, História de Amor, Laços de Família, América, Caras e
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
313
Superar-se pode significar vencer ou exceder ao que se
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
314
na sociedade. A partir de tal exposição, espera-se que as barreiras
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
Retorne ao sumário
Referências
315
Comunicação e Informação). Universidade Federal do Rio
Bruna Rocha Silveira
pessoa com deficiência
Telenovela, representação e
316
1 Introdução
1 História criada por fãs que usa os personagens do texto de referência, podendo
seguir na mesma direção do conteúdo canônico ou propor um sentido desviante
(universo alternativo) (LIMA, 2018).
318
lhes importa, que eles são uma parcela considerável da audiência
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
320
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
321
Este fenômeno faz com que, no Brasil, a novela deixe
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
322
travestis e/ou transsexuais. (CAVALCANTI; FERREIRA;
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
323
representação oscila principalmente entre dois estereótipos
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
324
polêmica com a Igreja e grupos conservadores. Entre as razões
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
325
Além disso, a representação de casais homossexuais é
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
326
questão retornou fortemente entre 2017 e 2018, em produções
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
327
Como vimos, a representação de personagens não-héteros
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
328
Plataformas de redes sociais como o Twitter se tornam
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
3 Junção dos termos fan e kingdom. Em tradução literal, reino dos fãs.
329
principalmente no que diz respeito à audiência participativa
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
online.
331
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
332
LimanthaMeRepresenta, escolhida para a análise de dados neste
representatividade lésbica na teleno vela malhação
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Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
estudo:
333
que, se fossem desempenhadas no domínio da política, seriam
representatividade lésbica na teleno vela malhação
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Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
4 Tradução livre do original: “Fans have an intense individual investment in the text,
they participate in strong communal discussions and deliberations about the qualities
of the text, they propose and discuss alternatives which would be implemented as well
if only the fans could have their way. These are, in abstract terms, the customs that
have been laid out as essential for democratic politics: information, discussion and
activism”
334
para mostrar q o amor é lindo e q não há rótulos” (Tweet #86). A
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
335
sempre atravessado por fortes identificações afetivas, fãs
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
Meu pai disse q era pra eu orar pra Deus tirar esses
desejos de mim, que isso era do diabo, q n era pra eu
contar nca pra minha mãe, eu seria a maior dcepção
[sic] da vida dela.
M proibia de sair, me afastou da menina q eu era
apxnada, isso td por eu ser lésbica
LimanthaMeRepresenta
(Tweet #2596, informação eletrônica)
336
Tabela 1 - Fãs celebram a representação LGBTQ em
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
Limantha
Tweet #64 todo o publico lgbt sabe o quao dificil é encontrar uma
representação decente, limantha veio pra mostrar pra todo mundo
que a gente existe sim!!! LimanthaMeRepresenta
Tweet #618 Feliz por viver numa época diferente, com alguns problemas se
repetindo (é verdade) mas, numa escala bem menor.
Representatividade faz diferença sim e é apenas um dos primeiros
passos para um mundo com mais respeito.
LimanthaMeRepresenta
Tweet #1697 Graças a esse casal lindo, minha mãe tá aceitando minha opção
sexual. Obrigada malhação, Manu e @gigi_grigio
337
sociais digitais para mostrar suas opiniões e tentar chamar
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
338
reclamar? Dane-se, eles amaram ver a Angel que era menor de
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
6 Considerações finais
339
quais eles encontram o suporte que não recebem em casa ou na
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
sociedade.
Retorne ao sumário
Referências
BALOGH, A. M. Benedito Ruy Barbosa: Intertextualidade e
recepção. Novos Olhares, São Paulo: USP, 1998.
340
modelos hegemônicos? Psicologia & Sociedade; 21 (3): 442-
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
452, 2009
341
LOPES, M. I. V. D. Telenovela brasileira: uma narrativa
representatividade lésbica na teleno vela malhação
Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Limanthamerepresenta: cultura de fãs e
342
1
1 Introdução
1Os dados deste artigo se originam do livro “Bicha (nem tão) má – LGBTs em
telenovelas” (NASCIMENTO, 2015), fruto da dissertação de mestrado “Bicha
(nem tão) má – Representações da homossexualidade na telenovela Amor à
Vida”, defendida no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, da
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em 2013. Uma versão
preliminar desta discussão foi apresentada no 13º Mundos de Mulheres e
Fazendo Gênero 11, na Universidade Federal de Santa Catarina, em
Florianópolis, 2016.
Fernanda Nascimento
entre sujeitos e culturas, em um processo contínuo de
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
344
Fernanda Nascimento
instituições” (FOUCAULT, 2014, p.37 – grifo da autora), e da
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
percepção de que “não existe um só, mas muitos silêncios que são
parte integrante das estratégias que apoiam e atravessam os
discursos” (FOUCAULT, 2014, p.31). A proliferação de discursos
e multiplicidades de silêncios se modificaram ao longo do tempo.
Se as formas de regulação e controle da sexualidade foram
deslocadas deste o século XVIII, do poder da pastoral cristã para
a medicina, contemporaneamente é necessário compreender
como as relações com a mídia se inserem neste regime de
manutenção das normas e, especialmente, as relações de sujeitos
LGBTs com a mesma.
345
Fernanda Nascimento
desapercebida como linguagem básica sobre aspectos sociais e
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
2 Metodologia
346
Fernanda Nascimento
telenovelas, como os direitos sexuais e o preconceito e/ou
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
discriminação.
347
Fernanda Nascimento
As lésbicas têm representações ampliadas, mas ainda com
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
348
Fernanda Nascimento
são realizadas, preferencialmente, por sujeitos com a sexualidade
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
349
Fernanda Nascimento
etária dos 31 aos 40 anos é predominante desde os anos 70,
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
350
Fernanda Nascimento
observar sua performatividade, verifica-se a participação de 20
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
351
Fernanda Nascimento
A diferença de gênero também aparece entre os
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
352
Fernanda Nascimento
a Vida (2009) com uma relação não-monogâmica e em grupo, ou
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
4 Considerações finais
353
Fernanda Nascimento
características atribuídas ao feminino, na qual a única diferença
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
é a sexualidade.
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Referências
BERLANT, Laurent e WARNER, Michael. Sexo em Público.
In: Jiménez, Rafael M. M. (editor) Sexualidades Transgressoras.
Barcelona, Içaria, 2002. pp. 229-257.
354
Fernanda Nascimento
DE LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. Tradução
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
355
Homens, brancos e jovens: um panorama das (in)
visibilidades nas representações de LGBTS em
telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013
Fernanda Nascimento
356
Horizonte: Editora UFMG, 2012, 404p.
média ou nova classe trabalhadora? 2ª Ed. rev. e amp. Belo
SOUZA, Jessé. Os batalhadores brasileiros: nova classe
1 Introdução
358
mil seguidores)1 e no grupo “This i snot a RuPaul’s best friends
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
Lucas Bragança| Edgard Rebouças| Rafael Bellan
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sua sobrevivência é uma de suas maiores características e, com
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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afirmar que, reflexo disso, foi o nascimento em 2009, do
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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4 Exemplo disso são os filmes Gaiola das Loucas (Mike Nichols, 1996),
Priscila, Rainha do Deserto (Stephan Elliott, 1994) e Para Wong Foo,
Obrigado Por Tudo! Julie Newmar (BeebanKidron, 1995), bem como, no
Brasil, do show das transformistas periodicamente no SBT e de personagens
de comédia como Vera Verão, de Jorge Lafond.
5VH1 é a marca de cultura pop dominante para adultos de 18-34 anos nos
361
disponíveis na Netflix, mas também já foram exibidas em canais
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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alguma estrutura interessada para que culturas minoritárias,
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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divertimentos –, o espetáculo constitui o modelo atual da vida
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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empresas geralmente do universo gay-friendly9, de campos de
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acerca de Rupaul’s Drag Race
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audiência cada vez mais ávida por conteúdos, criou também uma
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acerca de Rupaul’s Drag Race
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(Tradução nossa).
17 A montação é o momento em que as drag queens estão em frente ao espelho
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estético são algumas características constantemente perceptíveis
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acerca de Rupaul’s Drag Race
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divertido quando se começa a assistir, nada mais é do
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acerca de Rupaul’s Drag Race
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fonográfica (e de outras cantoras drag com menos expressão,
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acerca de Rupaul’s Drag Race
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4 O hexágono conceitual
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proporcionam. Por ser um produto mercadológico dentro de um
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acerca de Rupaul’s Drag Race
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RuPaul também usa constantemente referências da
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acerca de Rupaul’s Drag Race
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assuntos estruturalmente invisibilizados são mostrados na grade
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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22Há, inclusive, rumores de que o Brasil será o primeiro país a realizar uma
versão do programa.
Fonte: [ http://bit.ly/2xT2tWz ] Acesso 18/11/17.
374
espaço próprio, rompendo com as limitações de espaço que se
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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23 Death drop é uma técnica de dança utilizada por drag queens que consiste
em se jogarem para trás geralmente fazendo espacate.
24 Disponível em: [ http://bit.ly/2DfCMOv ] Acesso em 27/11/17.
25 Fonte: [ https://bit.ly/2HRH8Bp ] Acesso em 27/04/18.
375
simples, dado ao fato de se encaixar em alguns critérios de mídia
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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e incidir nessa visão de mundo com uma nova ótica, não há como
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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378
de transformar seus contextos de vida, já que a hegemonia não é
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acerca de Rupaul’s Drag Race
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379
radical se encontram, dessa maneira, dentro de uma lógica de
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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dentro do aparelho hegemônico, um ambiente de exposição de
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
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381
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
Lucas Bragança| Edgard Rebouças| Rafael Bellan
Retorne ao sumário
Referências
ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max: Dialética do
Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1997.
382
Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções
acerca de Rupaul’s Drag Race
Lucas Bragança| Edgard Rebouças| Rafael Bellan
383
1 Introdução
385
enquanto gênero narrativo para que se pudesse compreender o
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
387
ou, ao menos, para gerar uma ideia de cultura brasileira que fosse
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um estudo de caso sobre abigail, personagem da
388
Não é por acaso que a telenovela causa tanto burburinho
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um estudo de caso sobre abigail, personagem da
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2.1 Os limites da representação: reflexões acerca do melodrama
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um estudo de caso sobre abigail, personagem da
390
transmitir. Para tal, passou-se a associar as características físicas
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um estudo de caso sobre abigail, personagem da
391
inserção social, que costuma estar atrelada a uma mudança de
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
392
que possibilitaram a ela se tornar sujeito nas relações de troca,
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
393
Apesar de algumas dessas peças terem entrado em desuso
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
394
feminina: a mulher age em função da percepção social,
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um estudo de caso sobre abigail, personagem da
395
apresentar, como também sobre a maneira como esses atributos
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
1Tudo Começa Pelo Respeito: Globo lança filme que fala sobre homofobia.
Disponível em: <https://redeglobo.globo.com/Responsabilidade-
Social/respeito/noticia/tudo-comeca-pelo-respeito-globo-lanca-filme-que-
fala-sobre-homofobia.ghtml>. Acesso em: 15.mar.2018.
396
É importante realçar que a atribuição de sentido a uma
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um estudo de caso sobre abigail, personagem da
398
de sentido, pois as concepções biologicistas não são as únicas que
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
399
efetivamente, essa estereotipia acerca da questão corporal
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
400
Quando midiatizado, o corpo da mulher tida como gorda
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
401
padrões de beleza vinculados à magreza, é relevante que se faça
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um estudo de caso sobre abigail, personagem da
402
Por si só, a palavra representante demonstra que Abigail
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
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conflituosas com o seu marido. Abigail acaba se envolvendo nos
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
404
apaixona. Ele convida a moça para participar como modelo de
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
5 Considerações finais
405
No tocante aos aspectos expressivos da telenovela, nota-se
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um estudo de caso sobre abigail, personagem da
406
pedagógico no sentido de promover o assunto de maneira a
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um estudo de caso sobre abigail, personagem da
407
cenas em que a personagem aparece, são apresentadas poucas
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
408
elementos temáticos que contribuíram para a produção de
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
Retorne ao sumário
Referências
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Traduzido por
Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil,
2010.
409
POULAIN, Jean-Pierre. Sociologia da obesidade. São Paulo:
A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira:
um estudo de caso sobre abigail, personagem da
410
1 Introdução
411
frentes, que reivindicavam questões ligadas ao registro de suas
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Representação negra nos desenhos
412
desenhos, como Tom & Jerry, Dumbo, Canção do Sul e até
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Representação negra nos desenhos
413
tratativa racial, frente a outras nações. Tal fato levanta questões
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Representação negra nos desenhos
414
montagem. Pode ser entendido como o lugar onde há a
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Representação negra nos desenhos
415
ainda de contestá-la. E tanto importaria contestar a
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Representação negra nos desenhos
416
singular”. No panorama apresentado por Schwartz, apenas Lima
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Representação negra nos desenhos
417
condição de existência. Nesse sentido, a ideia de pluralidade e
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Representação negra nos desenhos
3 Representação da negritude
418
fatores espaciais que dialogam ou digladiam entre si. Uma série
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Representação negra nos desenhos
419
tonalidade da pele, sobrenome, acesso a dadas manifestações
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Representação negra nos desenhos
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uma enorme dificuldade em garantir a equidade de raças nessas
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Representação negra nos desenhos
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relacionado às disputas implicadas no campo da
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5 A infância
422
uma ideia linear do que seria esse estágio da vida. Segundo
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Representação negra nos desenhos
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ao perfil normatizador das produções. Voz, movimentos e uso de
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Representação negra nos desenhos
424
cultural (HALL, 2004) a partir de uma postura gramsciana.
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Representação negra nos desenhos
5“Os atores brancos utilizavam carvão de cortiça e outras tintas para pintar os
seus rostos de preto, com exceção dos olhos e lábios (estes eram realçados com
uma coloração vermelha intensa). A intenção era representar personagens
afro-americanos, satirizando e ridicularizando de modo extravagante os
negros que, normalmente, eram apresentados com personalidades pejorativas
(como ignorantes, bêbados, vadios etc.). As apresentações tinham como
público-alvo ex-escravistas e pessoas majoritariamente brancas”. Informação
425
como degrau para o humor, havia a apresentação de uma série de
animados infantis no brasil pós -colonial
Wagner dos Santos Dornelles e Ariane Diniz Holzbach
Representação negra nos desenhos
Edwards, ator branco, que também foi responsável por dar a voz ao Grilo
Falante em Pinocchio (1940).
426
Se o primeiro se faz valer do prisma determinista, através de uma
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Representação negra nos desenhos
427
num filme de cerca de 90 minutos, a personagem se mantém
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Representação negra nos desenhos
7 Considerações Finais
428
Nesta transposição, hierarquias e, principalmente, formas de
animados infantis no brasil pós -colonial
Wagner dos Santos Dornelles e Ariane Diniz Holzbach
Representação negra nos desenhos
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Referências
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 12
ed. [S.L.]: HUCITEC, 2006. 44
430
1 Introdução
432
temos as inúmeras descrições de perfis de usuários do Grindr,
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
433
somente aumentou o número de grupos/organizações do
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
434
Os ensaios fotográficos, base conteudística de toda a teia
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
435
sexualidades ditas desviantes. Imbuído desse movimento
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
436
No mês de setembro de 2017, duas notícias publicadas n’O
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
437
Por isso, fazer uso do poder de Estado para criar
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
7Ler “Não há limites para o que o Santander infringiu, diz curador da mostra
Queermuseu” em https://glo.bo/2r4MSOF. Acesso em 27 de abril de 2018.
8 A exposição “Queermuseu” contava com obras de Volpi, Portinari, Flávio de
Carvalho, Lígia Clark, Alair Gomes, Adriana Varejão etc; e uma série de
fotografias, esculturas, pinturas, filmes, vídeos, colagens e gravuras de artistas
contemporâneos e de todos os tempos.
9 Disponível em <http://bit.ly/2xw5R9o> Acesso em 12 de setembro de 2017.
438
ridicularizados diante da opinião pública a mando de Hitler,
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
439
Este imperativo que Butler menciona é vigorado de
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
440
fazem imperativos. Observando brevemente o funcionamento do
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
441
por dispositivos tecnológicos na contemporaneidade; e refletir
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
442
escravocrata. Novamente, Santos nos ajuda a ter uma perspectiva
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
443
Imagem 1 - Ensaio FLESH ROOTS
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
444
Imagem 3 - Ensaio “BIXA PRETA”
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
445
fortaleceriam o Flsh Mag enquanto um coletivo plural e diverso,
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
12Pig é a pessoa considerada “sem frescura” não somente no ato sexual como
também no seu estilo de vida. Segundo o site Woof Brasil, dedicado a tribo dos
“ursos”, isto é, homens gays, gordos, peludos e barbudos, a pessoa pig também
“curte uma cuspida na boca e uma bela cheirada no suvaco”. Para saber mais,
ler “Tudo sobre ser um pig”. Disponível em https://bit.ly/2uurKp0 Acesso em
27 de março de 2018.
447
linguagem, os valores e intenções do que ela chama de
teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag
Diego Cotta
“O mais profundo é a pele”: perspectivas
letramentos de reexistência.
4 Considerações finais
Retorne ao sumário
Referências
BENTES, I. A arte que virou pornografia aos olhos dos
neofundamentalistas. Revista Cult. Disponível em
<http://bit.ly/2xw5R9o> Acesso em 12 de setembro de 2017.
450
1 Introdução
452
Thiago Costa
2 Mulheres, negras e lésbicas na África
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
453
Thiago Costa
tradução do autor). Desta forma, a confluência de “doméstica” e
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
454
Thiago Costa
áreas que demandassem mão-de-obra. Além disto, pelo simples
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
455
Thiago Costa Sem minar a forma como o corpo feminino negro foi
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
2
Sara foi conhecida como “Hotentot Vênus” pelos europeus. “Hotentot” é maneira
pela qual eles se referiam aos Khoikhoi e, atualmente, é considerado um termo
ofensivo;
456
Thiago Costa
contexto, muitos políticos se apropriam dessa premissa para
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
3
Segundo Louro (2013), queer fora um termo usado para indicar, pejorativamente,
homens e mulheres não-heterossexuais e transgêneros. Ela cita a teórica Judith Butler
(1999), ao apontar que a repetição constante do insulto “ecoa e reitera os gritos de
muitos grupos homófobos, ao longo do tempo, e que, por isso, adquire força,
conferindo um lugar discriminado e abjeto àqueles a quem é dirigido” (LOURO,
2013, p. 39). O termo reapropriado pela comunidade LGBT, assume um sentido de
oposição e contestação, colocando-se contra a normalização heteronormativa
compulsória pregada pela sociedade;
457
Thiago Costa
devidamente femininas, mães, propriedades masculinas”
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
458
Thiago Costa
Podemos perceber que na contemporaneidade estão
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
459
Thiago Costa
Uso a performatividade para lidar com as questões ainda
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
4
Em muitos casos, empregadas recebem um nome próprio específico que seja fácil
para os patrões pronunciarem, como “Sheila”, por exemplo. Desta maneira, um nome
se apresenta como uma descrição de trabalho.
460
Thiago Costa
Massa and Mina(h) é composta de quatro fotografia – I,
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
461
Thiago Costa
desafia a visão normativa e a representação hegemônica da
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
462
Thiago Costa
Figura 1 - Massa and Mina(h) I, Zanele Muholi, 2008
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
463
Thiago Costa
crédito e emprego formal” (BRONNER, 2016, p. 21, tradução do
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
464
Thiago Costa
de Muholi e seu caráter catártico quando lembramos do contexto
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
465
Thiago Costa
idealização da imagem feminina negra nua há séculos no
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
466
Thiago Costa
e a patroa afim de causar ciúmes. Quem merecerá as
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
467
Thiago Costa
clássica e idealizada” (BRONNER, 2016, p. 19, tradução do
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
468
Thiago Costa
discursos e mais um conflito entre uma distribuição do sensível
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
4 Considerações finais
469
Thiago Costa passado, mas como um processo que só pode ser
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
Retorne ao sumário
Referências
ANTI-APARTHEID MOVEMENT. Racism and Apartheid
in Southern Africa: South Africa and Namibia. Paris: The
Unesco Press, 1974.
470
Thiago Costa
RANCIÈRE, Jacques. O dissenso. In: NOVAES, Adauto (Org.).
doméstica através da fotografia
O olhar queer de Zanele Muholi:
repensando o imaginário da trabalhadora
471
1 Introdução
1
Informação verbal. Entrevista obtida em março de 2017.
473
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
2
Optamos por utilizar a grafia “grafite” no decorrer do trabalho, devido ser
considerada por nossa referência bibliográfica o termo mais apropriado para a língua
portuguesa.
474
observamos discursos cuja circulação é proibida, ou pelo menos
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
476
Desde a colonização brasileira, as sociedades indígenas
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
477
tensionamentos, são controlados em determinada sociedade,
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
479
Para Foucault (2006a, p. 253), analisar discurso é
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
480
dos acontecimentos discursivos que questiona “como apareceu
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
481
Falamos do grafite com uma materialidade discursiva,
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
482
estrangeiro, desenraizado e isolado, antes de se poder reconstruir
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
483
Este pensamento do antropólogo vai ao encontro das
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
484
geralmente estereotipados. Muitos grafites trazem a referência
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
485
Figura 04 - Indígena grafiteiro de Cely Feliz
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
486
O grafite acima traduz esta memória silenciada e está
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
487
A partir dos estudos de Foucault, compreendemos que a
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
488
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
5 Considerações finais
490
dos bairros periféricos de Belém como cenário do seu grafite,
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
Retorne ao sumário
Referências
CAMPOS, Ricardo. Movimentos da imagem do graffitti.
Das ruas da cidade para os circuitos digitais. In: Vi Congresso
Português de Sociologia Mundos Sociais: Saberes E Práticas,
2008, Lisboa. Anais eletrônicos... Lisboa, 2008. Disponível em
http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/98.pdf. Acesso
14/05/2015.
491
CANEVACCI, Massimo. A Cidade Polifônica: ensaio sobre a
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
492
_____________________. Análise do Discurso e
grafites de Cely Feliz
Mulheres nos muros de Belém do Pará: os
493
1 Introdução
495
contrário do que pensa autora, para esses não seria o afeto o fator
Elias Santos Serejo e Danila Gentil Rodriguez Cal
famílias homoafetivas no portal o globo
Media e produção de sentidos: as
496
Justificamos a escolha de materiais jornalísticos no
Elias Santos Serejo e Danila Gentil Rodriguez Cal
famílias homoafetivas no portal o globo
Media e produção de sentidos: as
497
discutindo conceitos sobre jornalismo praticado em ambiente
Elias Santos Serejo e Danila Gentil Rodriguez Cal
famílias homoafetivas no portal o globo
Media e produção de sentidos: as
498
Nesse sentido, podemos compreender os media como “um
Elias Santos Serejo e Danila Gentil Rodriguez Cal
famílias homoafetivas no portal o globo
Media e produção de sentidos: as
499
Portanto, o autor sustenta que a aplicabilidade da AD ao
Elias Santos Serejo e Danila Gentil Rodriguez Cal
famílias homoafetivas no portal o globo
Media e produção de sentidos: as
500
podemos tomar como este espaço anterior a própria sociedade,
Elias Santos Serejo e Danila Gentil Rodriguez Cal
famílias homoafetivas no portal o globo
Media e produção de sentidos: as
501
ambiente de múltiplas possibilidades interativas, logo refere-se
Elias Santos Serejo e Danila Gentil Rodriguez Cal
famílias homoafetivas no portal o globo
Media e produção de sentidos: as
3 Percurso Metodológico
502
Famílias Homoafetivas aumentou significativamente 1 , de maio
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Media e produção de sentidos: as
503
jornalista/repórter) discorrendo sobre a pauta fornecendo dados
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504
discursos ‘outros’ que atravessam o discurso
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505
que as FD representam no discurso as formações ideológicas e o
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Media e produção de sentidos: as
1) Famílias
homoafetivas são
retratadas como um
núcleo não-natural; 1) Diferenças
1) Reprodução de 2) Reforça (hetero versus
Buscamos
preconceitos estereótipos sobre homo);
tematizar as
homossexuais 2) Privilégios.
formas de
(promíscuos;
abordagem das
irresponsáveis;
famílias
anormais);
homoafetivas nas
1) Igualdade de
matérias. Nesse
direitos perante o
movimento
2) Esforço no sentido estado democrático 1) Resistência/
analítico
de provocar reflexão brasileiro; Luta por direitos;
elencamos as
sobre os direitos das 2) Recorre a lutas 2) Igualdade.
principais
famílias homoafetivas individuais para
sequências
destacar conquistas
discursivas
coletivas.
(trechos do texto
1) Casais (famílias) são
que aponte a
3) Apresentação das retratados a partir da
origem da FD).
famílias com foco nas relação de amor que
relações amorosas e nutrem entre si; 1) Amor/afeto.
afetivas (narrativas 2) Foca no amor para
românticas) retratar lutas
individuais.
Fonte: elaboração dos autores
506
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507
publicadas fora das editorias citadas acima. Duas foram
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508
conservadores; 4) Igualdade, que reúne discursos que colocam
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âmbitos.
510
aparece a FD privilégios, pois, ainda que no primeiro movimento
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511
aqui o direito à vida) é natural que aparecesse o posicionamento
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512
Seguindo a estrutura narrativa jornalística, o texto marca
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lei representa, sobretudo se olharmos para o espaço concedido às
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515
chegar ao final feliz, a notícia enaltece a esperança dos pais que
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516
pessoas que se amam. A explicação de um dos personagens sobre
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517
2015f), a FD igualdade também aparece. O uso da palavra
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519
remetendo ao caráter “normal” com o qual a família foi
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5 Considerações finais
520
Sobre sentidos reverberados pela mídia acerca de famílias
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Retorne ao sumário
521
Referências
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522
GREGOLIN, Maria do Rosário. Análise do discurso e
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523
homoafetivos-dobram-em-um-ano-em-niteroi-18225257>.
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524
PASSOS, Maria Consuêlo. Homoparentalidade: Uma entre
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525
Chalini Torquato Gonçalves Fernanda Ariane Silva
de Barros Carrera
Professora Adjunta da Escola de Professora da Escola de
Comunicação/UFRJ. Doutora e Comunicação/UFRJ. Professora
mestre pelo PosCom/UFBA. permanente do Programa de Pós-
Graduada em Rádio e TV pela graduação em Estudos da
UFS. Baiana de nascimento e Mídia/UFRN. Doutora em
sergipana de coração. Integrante Comunicação pelo PPgCom/UFF
do Grupo de Pesquisa em e mestre pelo PosCom/UFBA.
Políticas e Economia Política da Graduada em Publicidade e
Informação e da Comunicação e Propaganda pela UCSal. Pesquisa
do Grupo de Pesquisas "Formas ciberpublicidade, diversidade e
de Habitar o Presente" sociabilidades digitais. E-
(ECO/EBA/UFRJ). Pesquisa mail: fernanda.carrera@eco.ufrj.br
Mídia, diversidade e cidadania. e-
mail:chalini.torquato@eco.ufrj.br
526
Ariane Diniz Holzbach área de ficção seriada, narrativas
transmídias, mídias digitais,
Doutora em Comunicação (UFF)
monitoramento e controvérsias.
com pós-doutorado em História
(UERJ). Professora de Estudos de
Cristiano Henrique Ribeiro
Mídia e do Programa de Pós-
graduação em Comunicação da dos Santos
UFF. E-mail: arianeh@id.uff.br Graduado em História, mestre e
doutor em Comunicação e Cultura
Bruna Rocha Silveira pela ECO / UFRJ. Professor
adjunto da Escola de
Pós doutoranda em Educação na
Comunicação da UFRJ, chefiando
linha de Estudos Culturais em
o Departamento de Métodos e
Educação (UFRGS). Doutora em
Áreas Conexas (DMAC).
Educação (UFRGS). Mestre em
Pesquisador do Laboratório de
Comunicação Social (PUCRS).
Estudos da Comunicação
Possui graduação em
Comunicação Social com Comunitária (LECC-CNPq / ECO
UFRJ). Atua nas áreas de
Habilitação em Publicidade e
pesquisa qualitativa e
Propaganda. Realiza pesquisas na
quantitativa, estudos de consumo,
área de Estudos Culturais, com
opinião pública, avaliação de
ênfase nos Estudos sobre
Deficiência e narrativas peças publicitárias, veículos de
comunicação e campanhas
autobiográficas, com interesse nos
políticas, desde 1992.
discursos e representações
midiáticas das diferenças. E-mail:
Cristina Brahm Cassel
bruna.rochasilveira@gmail.com.
Brisolara
Camille Nascimento da Silva Mestranda em Comunicação e
Linguagens no PPGCom/UTP.
Mestra em Ciências da
Membro do GP Interações
Comunicação, pelo Programa de
Comunicacionais, Imagens e
Pós-Graduação em Comunicação,
Culturas Digitais (Incom UTP).
Cultura e Amazônia, da
Possui graduação em Psicologia
Universidade Federal do Pará
pela Universidade Católica de
(PPGCOM/UFPA). PARÁ, Brasil.
Pelotas (UCPEL-RS, 1995). Tem
millenascimento@yahoo.com.br
Cecília Almeida Rodrigues Lima experiência em RH e Psicologia
Clínica, com ênfase em
Doutora pelo Programa de Pós-
Graduação em Comunicação Tratamento e Prevenção
Universidade Federal de Psicológica.
Pernambuco (PPGCOM-UFPE), é
Danila Gentil Rodriguez Cal
docente do Centro Universitário
Lage
UniFBV | Wyden Educacional, nos
cursos de Jornalismo e Doutora em Comunicação e
Publicidade. Integra o grupo da Sociabilidades Contemporâneas
UFPE da Rede brasileira de pela Universidade Federal de
pesquisadores de ficção televisiva Minas Gerais (UFMG), com pós-
(Obitel), sob a coordenação da doutorado em Comunicação e
Prof. Dra. Yvana Fechine, onde Esfera Pública (CNPq-UFMG). É
estuda estratégias transmídias na professora adjunta da Faculdade
ficção seriada da Rede Globo. de Comunicação e do Programa de
Realiza pesquisas voltadas para a Pós-Graduação em Comunicação,
527
Cultura e Amazônia da Escola de Comunicação
Universidade Federal do Pará ECO/UFRJ. Foi integrante do
(UFPA). É líder do Grupo de EMERGE - Centro de Pesquisa e
Pesquisa Comunicação, Política e Produção em Comunicação e
Amazônia (Compoa - Emergência (UFF). Tem
UFPA/CNPq) e vice-presidente da experiência na área de
Associação Brasileira de Comunicação, com ênfase em
Pesquisadores em Comunicação e Comunicação Comunitária e
Política (Compolítica). Autora do Direitos Humanos, atuando
livro “Comunicação e Trabalho principalmente nos seguintes
Infantil Doméstico: política, temas: mídia, política,
poder, resistências”, editado pela diversidade, internet, direitos
Compós e Edufba (2016). humanos e cidadania LGBT.
528
Fernanda Nascimento da Ivânia Skura
Silva Doutoranda em Comunicação e
Doutoranda no Programa de Pós- Linguagens - PPGCom/UTP
Graduação Interdisciplinar em (Linha de pesquisa: Processos
Ciências Humanas (PPGICH) da mediáticos e práticas
Universidade Federal de Santa comunicacionais), Universidade
Catarina (UFSC), na área de Tuiuti do Paraná, Curitiba/PR.
Estudos de Gênero. Mestra em Mestra pelo Programa de Pós-
Comunicação Social, pela graduação Interdisciplinar
Pontifícia Universidade Católica Sociedade e Desenvolvimento -
do Rio Grande do Sul (PUCRS) e PPGSeD/UNESPAR (Linha de
bacharel em Comunicação Social, pesquisa: Formação humana,
com habilitação em Jornalismo, processos socioculturais e
na mesma instituição. Autora do instituições), Universidade
livro “Bicha (nem tão) má – Estadual do Paraná, Campo
LGBTs em telenovelas”. Bolsista Mourão/PR. Bacharela em
Capes. Comunicação Social com
habilitação em Publicidade e
Gardênia Santana de Propaganda pelo Centro
Oliveira Universitário Cesumar,
Graduada em Publicidade e Maringá/PR. Integrante dos
Grupos de Pesquisa Interações
Propaganda pela Universidade
Comunicacionais, Imagens e
Federal de Sergipe. E-mail:
Culturas Digitais - INCOM (UTP),
deniaaoliveira@gmail.com
Cultura e Relações de Poder
(UNESPAR).
Gêsa Karla Maia Cavalcanti
Doutoranda em Comunicação Jéssica de Souza Carneiro
pelo programa de Pós-Graduação
Doutoranda do Programa de Pós-
da Universidade Federal de
Graduação em Psicologia pela
Pernambuco (PPGCOM-UFPE).
Universidade Federal do Ceará
Integra o grupo da UFPE da Rede
(UFC). Mestre em Psicologia
brasileira de pesquisadores de
(UFC). Graduada em
ficção televisiva (Obitel), sob a
Comunicação Social com
coordenação da Prof. Dra. Yvana
Fechine. habilitação em Publicidade e
Propaganda (UFC). Membro do
Grupo Interdisciplinar de
Ivânia dos Santos Neves Estudos, Pesquisas e Intervenções
em Psicologia Social Crítica
Doutora em Linguística, pela (Paralaxe-UFC) e do Laboratório
UNICAMP. Professora do de Psicologia em Subjetividade e
Instituto de Letras e Comunicação Sociedade (LAPSUS-UFC). E-
(ILC) e docente permanente do mail: jessiscarneiro@gmail.com.
Programa de Pós-Graduação em
Letras e do Programa de Pós- João Paulo Saconi
Graduação de Comunicação,
Graduado em Jornalismo pela
Cultura e Amazônia, ambos da
Escola de Comunicação da UFRJ
UFPA. ivanian@uol.com.br
(ECO/UFRJ). E-mail:
joaosaconi@outlook.com
529
Kerolaine Rinaldi Batista Mônica Cristine Fort
Bacharel em Jornalismo pela Professora do Programa de Pós-
Universidade do Vale do Itajaí. E- Graduação em Comunicação e
mail: kerolaine.r@hotmail.com. Linguagens da Universidade
Tuiuti do Paraná. Graduação em
Leonardo Botelho Dória Comunicação Social Jornalismo
pela Universidade Federal do
Graduado em Publicidade e
Paraná (1988), Mestrado em
Propaganda pela Escola de
Educação pela Pontifícia
Comunicação da UFRJ
Universidade Católica do Paraná
(ECO/UFRJ). E-mail:
(1999) e doutorado em
leobotelho95@gmail.com
Engenharia de Produção pela
Universidade Federal de Santa
Leonardo Duarte da Silva
Catarina (2004), com pesquisa em
Graduado em Comunicação Social Mídia e Conhecimento. Pós-
– Publicidade e Propaganda pela doutorado em Comunicação pela
ECO-UFRJ. Atuou como Bolsista Universidade do Estado do Rio de
de Iniciação Científica pela Janeiro (2015). Vice-líder do
FAPERJ no Núcleo de Estudos e Grupo de Pesquisa Interações
Pesquisas Audiovisuais em Comunicacionais, Imagens e
Geografia (NEPAG) do Colégio Culturas Digitais - Incom.
Pedro II. Já atuou Professora de graduação em
profissionalmente na área de Comunicação Social no Centro
assessoria de imprensa e hoje atua Universitário Internacional -
na área de mídias sociais e direção Uninter.
criativa.
Nilson Dias Bezerra Netto
Lucas Bragança da Fonseca
Graduado em Publicidade e
Pesquisador no Programa de Pós- Propaganda pela Universidade
Graduação em Comunicação e Federal de Sergipe. E-mail:
Territorialidades da Universidade nylsondias@gmail.com.
Federal do Espírito Santo,
integrante do Grupo de estudos Nizia Villaça
em Comunicação, Imagem e Afeto
Professora Titular Emérita da
(CIA) e bolsista pela Capes
ECO/UFRJ; pós-doutorado em
Antropologia Cultural –
Sorbonne, Paris V; pesquisadora I
Mayara Martins da Quinta
do CNPq; coordenadora do Grupo
Alves da Silva
ETHOS: Comunicação,
Jornalista; Mestra em Comportamento e Estratégias
Comunicação pela Universidade Corporais; autora de livros e
Federal de Mato Grosso do Sul ensaios, entre os quais: A Edição
(UFMS) e professora do curso de do corpo: tecnociência, artes e
Jornalismo da Universidade do moda, 2ª edição (Estação das
Estado de Mato Grosso (Unemat) Letras e Cores, 2011); Mixologias:
– Campus de Alto Araguaia. comunicação e o consumo da
cultura (Estação das Letras e
Cores, 2010); Org. c/Kathia
Castilho de: Plugados na moda e O
novo luxo (ambos pela Anhembi
530
Morumbi, 2006); Impresso ou integrante do Observatório da
eletrônico? – um trajeto de leitura Mídia: direitos humanos,
(Mauad, 2002); Nas fronteiras do políticas, sistemas e
contemporâneo: território, transparência.
identidade, arte, moda, corpo e
mídia (Mauad FUJB, 2001), Renata Barreto Malta
c/Fred Góes; Em pauta: corpo,
Professora efetiva do
globalização e novas tecnologias Departamento de Comunicação
(Mauad, 1999); Em nome do Social - Universidade Federal de
corpo (Rocco, 1998), c/Fred Góes; Sergipe. Professora permanente
Paradoxos do pós-moderno do PPGCOM/UFS. Doutora em
(UFRJ, 1996). Comunicação social pela
Universidade Metodista de São
Pâmela Caroline Stocker Paulo. Coordenadora no Brasil do
Jornalista, mestra e doutora em Grupo de Pesquisa CHISGAP
Comunicação e Informação pela (Critical, Historical and
Universidade Federal do Rio International Studies on Gender
Grande do Sul and Press). E-mail:
(PPGCOM/UFRGS). Integrante renatamaltarm@gmail.com
do Coletivo Gemis – gênero, mídia
e sexualidade e do Aquenda - Thiago Rufino da Costa
Núcleo de Estudos em Mestre em Artes da Cena (PPGAC-
Comunicação, Gêneros e
ECO/UFRJ), bacharel em
Sexualidades Comunicação Social - Radialismo
(ECO/UFRJ) e em Psicologia
Paulo Victor Mello (IP/UFRJ). Artista visual e
Doutorando em Comunicação e pesquisador de assuntos
Cultura Contemporâneas na referentes ao retrato fotográfico,
Universidade Federal da Bahia imaginário, tecnologia e arte.
(UFBA), com pesquisa sobre
Políticas de Comunicação na Valquíria Michela John
América Latina. Mestre em Doutora em Comunicação e
Comunicação e Sociedade pela Informação pelo
Universidade Federal de Sergipe PPGCOM/UFRGS. Professora
(UFS). Jornalista. Pesquisador do permanente do PPGCOM/UFPR e
Centro de Comunicação, dos cursos de graduação do
Democracia e Cidadania (CCDC, Decom/UFPR. Pesquisadora do
da UFBA) e do Grupo de Pesquisa grupo Nefics (UFPR). E-mail:
Comunicação, Economia Política e
vmichela@gmail.com
Sociedade (CEPOS), vinculado ao
Observatório de Economia e Viviane Freitas
Comunicação da UFS. E-mail:
paulovictorufs@gmail.com Residente pós-doutoral
(PDJ/CNPq) em Ciência Política
Rafael Bellan Rodrigues de na Universidade Federal de Minas
Souza Gerais (DCP/UFMG). Doutora em
Ciência Política pela Universidade
Professor no Programa de Pós-
de Brasília (UnB). Graduada em
Graduação em Comunicação e Jornalismo (PUC Minas).
Territorialidades da Universidade Integrante do Grupo de Pesquisa
Federal do Espírito Santo e
531
sobre Democracia e com Cristiano Rodrigues) e
Desigualdades “Gênero, raça e classe:
(Demodê/IPOL/UnB), do desconstruindo estereótipos”
Margem – Grupo de Pesquisa em (PUC Minas). Contato:
Democracia e Justiça vivianegoncalvesfreitas@gmail.co
(DCP/UFMG) e da Rede de m
Pesquisas em Feminismos e
Política. Seus trabalhos abordam
movimentos feministas, imprensa Wagner dos Santos
feminista, mulheres negras, Dornelles
gênero, mídia e política. Mestrando do Programa de Pós-
Atualmente, leciona as disciplinas graduação em Comunicação na
“Direitos e cidadania: raça, gênero UFF. E-mail:
e sexualidade na política wsdornelles@gmail.com
brasileira” (UFMG, em parceria
532
Para obter mais informações sobre
visite o site:
www.editoraxeroca.com.br
533