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FACULDADE DE DIREITO
SOBRE O(A) AUTOR(A): Eduardo Bittar possui título de doutor desde 1999, sendo
professor associado do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da
Faculdade de São Paulo – USP. O mesmo realizou estágio doutoral-FAPESP junto à
Université de Lyon (II e III) e à Université de Paris (Sorbonne-II e Sorbonne-IV), na
França. Ao longo de sua carreira no direito é possível notar que o autor tem forte
atuação em Teoria do Direito, Teoria da Democracia, Semiótica do Direito e Educação
em Direitos Humanos. Ademais, importante ressaltar que autor se destacar em
pesquisas cientificas, bem como na organização e na participação em eventos no Brasil
e no exterior. Por fim, nos dias de hoje Eduardo Bittar se debruça na Filosofia e Teoria
do Direito, além de desenvolver os fundamentos da Teoria do Humanismo Realista.
RESUMO DA OBRA: Eduardo Bittar busca com este artigo, uma interpretação crítica
sobre a democracia brasileira contemporânea correlacionando a instabilidade
democrática brasileira com a violação dos direitos humanos no país. De um modo geral,
o autor demonstra ao longo do texto os desafios da democracia brasileira atual em um
cenário de desconfiança política, crise econômica global, bem como de polarização
política em decorrência da internet e da mídia populista, tais proposituras tem o intuito
de fazer emergir uma democracia não meramente parlamentar, mas participativa,
tornando a mesma um modo de vida. Para cumpre tal objetivo o autor estrutura o texto
em tópicos, sendo que na primeira parte apresenta os pensadores da filosofia social que
está conectada com a teoria da democracia, além de afirmar que a democracia é um
processo histórico que vai se construindo com o decurso do tempo, por fim nesse tópico
aborda que o processo de democratização é interpretado como uma fronteira do
processo de modernização, sendo os desvios desse processo as patologias
antidemocráticas. No segundo tópico, Eduardo Bittar se propõem a analisar os sentidos
controvertidos da democracia, trabalhando assim o conceito de democracia, bem como
elenca que a democracia deve ser desisntittucionalizada para que a mesma passe a
integrar o convívio social, desse modo foge-se da concepção de que democracia só se
realiza por meio do voto. Por conseguinte, no tópico três, o escritor desenvolve todo um
panorama da democracia brasileira. A priori aborda as manifestações populares que
ocorrem em 2013, com intuito de demonstra para qual cenário democrático está se
caminhando, que remonta uma pressão política maior e ainda, aduz que as
manifestações serviram de termômetro de legitimidade dos governos. Em sua segunda
abordagem do tópico três, o autor explica que a democracia brasileira passa por um
período de grande instabilidade devido a uma desconfiança política originada na má
gestão dos recursos públicos, ademais esclarece que os processos de impeachment que
ocorreram representam na verdade uma ruptura da democracia. Em um terceiro
momento no tópico três, o pensador busca conectar a instabilidade democrática que o
Brasil tem vivido com a crise econômico - financeira global. Ainda no tópico três, Bittar
entende que o quadro atual é de polarização política, pois os cidadãos estão
desconfiados dos gestores que elegeram, nesse sentido ressalta-se que a internet e a
mídia fomentam essa polarização. Por fim, ao concluir o tópico três o professor Bittar
concluir que houveram alguns retrocessos com relação a democracia no Brasil
correlacionando isso ao enfraquecimento dos direito humanos no país, pois uma cultura
antidemocrática enseja em uma cultura do desrespeito a ordem cívica ocasionando
violações de direitos humanos.
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