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Estudante:
Orientado por:
Objectivo Geral.......................................................................................................................1
Objectivo específicos:.............................................................................................................1
Os desafios à democracia............................................................................................................4
Conclusão....................................................................................................................................5
Bibliografia.................................................................................................................................6
Introdução
Não é pensável participação alguma sem o conhecimento dos problemas da comunidade
política, dos dados de fato e das várias propostas de solução dos problemas. E necessário
assegurar um real pluralismo neste delicado âmbito da vida social, garantindo uma
multiplicidade de formas e de instrumentos no campo da informação e da comunicação,
facilitando também condições de igualdade na posse e no uso de tais instrumentos, mediante
leis apropriadas. Entre os obstáculos que se opõem a realização plena do direito a objetividade
da informação, merece especial atenção o fenómeno das concentrações editoriais e televisivas,
com perigosos efeitos para o inteiro sistema democrático, quando tais fenómenos
correspondem liames cada vez mais estreitos entre a atividade governativa, os poderes
financeiros a informação (Vieira, D. 2012).
Objectivo Geral
Estudar a democracía no ambito da teologia.
Objectivo específicos:
Compreender a relaçao entrefé e politíca;
Analisar o papel das religioes na formaçao de sociedades democraticas;
Analisar os princípios éticos que sustentam a democracia.
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O sentido original da democracia e seu desenvolvimento no tempo
A democracia tem suas raízes na Antiga Grécia, especificamente na cidade-estado de Atenas.
Na Grécia Antiga, a democracia começou como um sistema de governo no qual todos os
cidadãos tinham o direito de participar das assembleias e tomar decisões políticas. No entanto,
apenas os homens livres e nascidos em Atenas eram considerados cidadãos, excluindo
mulheres, escravos e estrangeiros.
No sentido original da palavra, "democracia" é derivada das palavras gregas "demos", que
significa "povo", e "kratos", que significa "poder" ou "governo". Portanto, a democracia
significa literalmente "governo do povo".
Platão, em sua obra “A República”, critica a democracia como um sistema falho no qual o
poder é exercido pela maioria, que nem sempre tem conhecimento ou capacidade de tomar
decisões sábias. Ele defende a ideia de uma cidade ideal governada por filósofos-reis, que
seriam os mais capacitados para tomar decisões justas e benéficas para a sociedade como um
todo.
Por outro lado, Aristóteles, em sua obra “Política”, vê a democracia como um dos regimes
políticos possíveis, embora não seja o ideal. Para Aristóteles, a democracia é um sistema em
que o poder é exercido pela maioria dos cidadãos. No entanto, ele observa que a democracia
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pode se degenerar em demagogia, na qual um líder carismático manipula as massas em
benefício próprio.
John Locke, em sua obra "Dois Tratados sobre o Governo Civil", defende a ideia de um
contrato social entre o governo e os cidadãos. Ele acredita que os indivíduos têm direitos
naturais, como vida, liberdade e propriedade, e que o governo deve proteger esses direitos.
Para Locke, a democracia é um sistema no qual o governo é estabelecido com o
consentimento dos cidadãos e onde eles têm o direito de participar na tomada de decisões
políticas (Locke J, 1689).
Jean-Jacques Rousseau, em sua obra "O Contrato Social", argumenta que a soberania reside
no povo como um todo e não pode ser delegada a governantes. Ele defende a ideia de uma
democracia direta, onde os cidadãos participam ativamente nas decisões políticas por meio de
assembleias populares. Rousseau acredita que a democracia verdadeira só pode ser alcançada
quando há uma vontade geral que reflita o interesse e o bem comum de toda a sociedade.
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migração. Isso pode levantar questões sobre a legitimidade da democracia quando as decisões
são tomadas por atores internacionais ou instituições supranacionais.
Os desafios da democracia.
Entre as deformações do sistema democrático, a corrupção política é uma das mais graves
porque trai, ao mesmo tempo, os princípios da moral e as normas da justiça social;
compromete o correto funcionamento do Estado, influindo negativamente na relação entre
governantes e governados, introduzindo uma crescente desconfiança na relação entre política
e aos seus representantes, com o consequente enfraquecimento das instituições. A corrupção
política distorce na raiz a função das instituições representativas, por que as usa como terreno
de barganha política entre solicitações clientelares e favores dos governantes. Deste modo, as
opções políticas favorecem os objetivos restritos de quantos possuem os meios para
influencia-las e impedem a realização do bem comum de todos os cidadãos (Vieira, D. 2012).
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Conclusão
Com o passar do tempo os desafios que as democracias enfrentam tem sido cada vez
maioríssima, no contexto da globalização e expansão dos governos globais e pela
interdependência torna-se cada vez mais difícil manter um sistema democrático transparente e
inclusivo.
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Bibliografia
Vieira, D. (2012). Doutrina Social da Igreja: Introdução à Ética Social. Lisboa: Paulus.
Locki. J, (1998). Dois tratados sobre o governo. São paulo Martins Fontes