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Centro Universitário Central Paulista

Bacharelado em Odontologia

Disciplina de Histologia Oral – Esmalte – Prof. Dr. William M. A. Maximiano

Questões (exercícios de fixação)

Nome: Lívia Lomblen Tomaze RA:1420172 2º semestre

Questão 1. Quais são as características do esmalte quanto: origem, composição e


propriedades físicas?

É acelular, avascular, não renovável, friável (quando não associado a dentina, pois apresenta
alto teor inorgânico), translúcido e alta dureza (2,5 mm de espessura).

Origem: produzido por ameloblastos na fase de Coroa.

Composição: compostos orgânicos – amelogenias e não amelogenias (enamelina, tufelina,


ameloblastina, amelina, bainhalina, amelotina e apina).

Propriedades físicas: Permeabilidade, Microdureza, Radiodensidade e Resistência Coesiva.

Questão 2. Quais são as fases da amelogênese? Explique cada uma delas.

Morfogenética: fase de campânula. O epitélio interno do órgão do esmalte determina a forma


da coroa do dente. As células param de se dividir e a forma da coroa do dente é estabelecida
pela dobra desse epitélio.

Diferenciação: após o período de divisão, as células do epitélio interno d órgão do esmalte


(ELOE) alongam-se (cilíndricas), duas ou três camadas de células surgem entre o ELOE e o
retículo estrelado = estrato intermediário. Inversão de polaridade das células e
desenvolvimento de organelas = pré-ameloblastos. As células do epitélio interno do órgão do
esmalte se diferenciam em pré-ameloblastos.

Secretora: início da secreção da matriz orgânica do esmalte, sobre a dentina do manto. No


início da fase secretora, os ameloblastos possuem superfície distal plana. O esmalte jovem
apresenta pouca mineralização, sendo constituído principalmente por componentes orgânicos.
Os primeiros cristais de hidroxiapatita são depositados em contato direto com a dentina do
manto, formando uma camada aprismática do esmalte. Após a formação da primeira camada
do esmalte (aprismática), os ameloblastos desenvolvem os processos de Tomes. Os demais
constituintes do órgão do esmalte involuem (estrato intermediário epitélio externo). O
esmalte formado passa a ser do tipo prismático. Após a formação das últimas camadas do
esmalte, os ameloblastos não apresenta mais processos de Tomes, porém ainda pode ser
depositadas mais algumas camadas de esmalte, constituindo o esmalte aprismático superficial.

Maturação: após a formação do esmalte aprismático superficial, os ameloblastos reduzem sua


altura (células cilíndricas baixas). Remoção de elemento orgânicos e influxo de íons para a
matriz (aumento da concentração de mineral e diminuição da quantidade de proteínas) –
processo cíclico, chamado de modulação ameloblástica. Inicia-se nas camadas mais profundas,
na JAD, e termina nas camadas mais superficiais (superfície do dente), esta fase também pode
ser chamada de maturação pré-eruptiva.
Proteção: uma vez completa a maturação do esmalte, os ameloblastos perdem a ondulação da
sua superfície distal, a qual se torna definitivamente lisa. Os ameloblastos se transformam em
células cúbicas que secretam uma matriz, semelhante ao da lâmina basal, localizada as entre
células do epitélio externo do órgão do esmalte e o folículo dentário adjacente - depositado
sobre o esmalte recém-formado. Os outros componentes do esmalte, que já na fase de
maturação mostravam-se reduzidos, perdem por completo sua identidade. É formada uma
camada de ameloblastos protetores, o epitélio reduzido do esmalte, que recobre a coroa dos
dentes até a sua erupção na cavidade oral.

Questão 3. O que são os prismas do esmalte? O que é esmalte aprismático e esmalte


prismático?

Prismas do esmalte são bastões do esmalte, formados por ameloblatos. Unidades estruturas
básicas do esmalte, representam o “caminho mineralizado” percorrido pelos ameloblastos.
Progridem a partir da JAD para a superfície, comprimento proporcional à espessura do
esmalte. Esmalte aprismático, (sem prismas), primeiro esmalte a ser formado, os cristais de
hidroxiapatita não conseguem se localizar para formar o prisma, então o esmalte fica meio
desorganizado. Esmalte prismático o que possui prisma, aquele em que os ameloblastos já
estão maduros produzindo o esmalte de forma organizada.

Questão 4. O que são lamelas, tufos e fusos do esmalte?

Lamelas: são regiões hipomineralizadas que atingem a superfície externa do dente.

Tufos: são regiões hipomineralizadas, contendo material orgânico, que se estende até 1/3 da
espessura do esmalte.

Fusos do esmalte: antes do esmalte se formar, alguns prolongamentos de odontoblastos em


desenvolvimento se estendem e penetram na camada de ameloblastos, e quando o esmalte
começa a se formar, se tornam aprisionados, formando os fusos do esmalte.

Questão 5. O que são as estrias de Retzius e qual a sua relação com as periquimácias?

São os períodos de repouso durante a formação do esmalte e refletem na mudança de direção


dos ameloblastos durante a formação dos prismas. As periquimácias representam a parte
superficial das linhas de Retzius, estas correspondem a leves depressões lineares no sentido
horizontal, causando leves ondulações na superfícies externa do esmalte.

Questão 6. O que é a junção amelodentinária (JAD)?

É a junção entre esmalte e dentina. É o local onde os dois tecidos começam a ser formados, na
dentina pelos odontoblastos em diferenciação, e no esmalte pelos ameloblastos.

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