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Plexodontia:
Dentes com estruturas complexas
Difiodontia:
Presença da dentição decídua e
permanente
Heterodontia:
Dentes diferentes (classes diferentes)
Função dos dentes:
Cada grupo dentário tem uma função
específica condicionada pela morfologia
Funções ativas e passivas:
Características gerais dos Diferença das coroas: Presença dos
tecidos de suporte/proteção
Coroa clínica: Parte da coroa que está
elementos dentais: exposta na cavidade oral (a cobertura
da gengiva esconde parte da coroa
Objetivos:
Identificar as características gerais dos anatômica)
elementos dentais; Menor (em condições normais)
Aplicar os termos de posição e direção Coroa anatômica: É maior (parte dela
nas descrições dentais; é escondida pelo tecido gengival)
Utilizar os diferentes tipos de notações Tem seu limite pelo colo anatômico
dentais; Caso clínico: Gengivoplastia/aumento
Reconhecer os detalhes anatômicos de coroa clínica
comuns aos grupos dentais; Feito quando a coroa clínica é
Reconhecer os detalhes anatômicos dos esteticamente menor
dentes anteriores e dos dentes posteriores; Finalidade: aumento da coroa
Aplicar os conhecimentos de anatomia clínica (razões estéticas)
dental na resolução de casos clínicos.
Importante para a disciplina de escultura
dental e para casos clínicos que envolvem
características dentais, por exemplo:
estética, reabilitação, ortodontia, etc.
A grande maioria das áreas envolve
anatomia dental
Características gerais:
1-Divisão anatômica:
Duas partes principais e uma região
intermediária:
Coroa
Colo
Raiz
Raiz:
São diferentes conforme os grupos
dentários
É diferente em suas partes
obs: ter cuidado para
identificar/desenhar/reproduzir, deve
ser na posição anatômica
Base: próxima à coroa dental
Corpo: Parte média
Apical: Parte mais afilada Esmalte:
A raiz tem formato característico de Parte mais clara que reveste a coroa
cone dentária
A raiz é implantada nos tecidos de Estrutura altamente mineralizada
suporte do osso, através do ligamento Reveste a dentina
periodontal (articulação alveolodental É muito duro
leva o nome de gonfose) A grande porcentagem do esmalte é
inorgânico
É uma camada muito fina
Dependendo da força, caso não haja
nenhuma estrutura abaixo para o apoiar, o
esmalte se quebra
O esmalte necessita de um tecido que
tenha maleabilidade abaixo dele, para
evitar que ele se quebre
A dentina protege o esmalte
rar todo o esmalte (pois ele não pode ficar sem
suporte da dentina)
Cemento:
Dentina:
É a partir do cemento que há a união
Está localizada abaixo do esmalte
alveolodental (gonfose)
Forma o corpo dental
As fibras do ligamento periodontal
É composta por uma porção significante
estão ligadas ao cemento
de compostos orgânicos
É uma estrutura frágil
É composta por fibras colágenas,
É composto em sua maioria por
odontoblastos (seus prolongamentos
componentes orgânicos, porém possui uma
preenchem a dentina)
parcela considerável de componentes
Possui permeabilidade, resiliência,
inorgânicos
flexibilidade, adaptação, sendo assim um
O cemento é permeável
tecido importante
Caso clínico:
Consideração clínica:
Razão do paciente sentir dor no dente
O esmalte, apesar de ser uma estrutura
quando a raiz está exposta
dura, em momento algum pode ficar sem
O cemento está exposto na
dentina, pois, caso haja qualquer impacto
cavidade oral, e é muito
no esmalte sem esse suporte, ele vai
permeável, portanto estímulos
quebrar
externos (frio,doce,cítrico) irão
diretamente para a dentina
O cemento não protege nesses
casos (o esmalte é
isolante/duro/inorgânico)
Polpa:
Considerações clínicas: Ocupa a cavidade pulpar do dente
O esmalte, apesar de ser uma estrutura Possui um tecido vermelho (quando
dura, em momento algum pode ficar sem normal), que apresenta vasos sanguíneos,
dentina, pois, caso haja qualquer impacto ramos dos nervos alveolares, que
no esmalte sem esse suporte, ele vai promovem a vitalidade da estrutura dental
quebrar
A cárie, quando atinge a dentina, progride
de maneira muito veloz, pois há espaço
(permeabilidade)
Por isso, muita das vezes, o aspecto no
esmalte é visto apenas como uma
pequena abertura ("pontinho preto"),
porém, quando a cárie vai ser obs: Cárie é uma doença que avança mais
removida, a lesão cariosa se apresenta rapidamente em estruturas internas,podendo
muito maior chegar a polpa, mesmo que externamente (no
Nesses caso há a necessidade de reti- esmalte) aparente estar em uma pequena área
Esse "engano" quanto a extensividade dos Com o estímulo das forças mastigatórias e
danos se dá pelas características de sucção inicial (que se dão
histoestruturais da esmalte, dentina e principalmente pelo aleitamento materno)
cemento. é que o viscerocrânio se desenvolve e há
espaço para a erupção dental
Hodiernamente, é cada vez mais difícil
o aleitamento materno e mais precoce
o desmame, fazendo com que se
observe uma alta na demanda de
ortodontistas, já que a falta de de
espaço faz com que os dentes
erupcionem de maneira desalinhada
Um agravante genético
3- Anatomia dental externa: dessa situação é quando o
Dentições: paciente herda dos pais a
Difiodonte: Presença da dentição face estreita e dentes
decídua/temporária e da dentição grandes
permanente Quanto mais precoce o
Com o avanço do crescimento, há tratamento, melhor o
substituição dos elementos dentários resultado para o paciente
progressivamente
Dentição decídua/temporária:
20 dentes
Ausência dos pré-molares
Os molares decíduos serão substituídos por
pré-molares
Os molares decíduos são importantes pois
guardam lugar para os pré-molares
Os molares permanentes aparecem na
face na região sucessória (área mais
posterior)
O dente canino é uma estrutura chave,
pertencente as duas dentições
Os primeiros dentes a erupcionar são os
incisivos centrais inferiores, por volta dos 6
meses
A variação de tempo é grande (há uma
variabilidade de tempo aceitável dentro da
clínica)
Os últimos dentes a se estabelecer na
dentição decídua são os molares
(superiores e inferiores)
A razão se dá pelo crescimento do
viscerocrânio
Ao nascer, a proporção do
viscerocrânio para o neurocrânio é de
1:7 (ou seja, não há espaço)
O dente decíduo tem um curto período de mento do dente permanente
duração na cavidade oral (envelhece muito Necessidade de valorização e
rápido) conscientização por meio do dentista
Por volta dos 5 anos começa a fase de para os pais da criança sobre essa
dentição mista importância
O que leva a substituição do dente Caso clínico:
decíduo para o permanente é que o dente O primeiro molar permanente é muito
permanente leva a reabsorção da raiz do semelhante ao primeiro molar decíduo
dente decíduo Perfil de cárie no paciente: grande
Por isso quando só há a coroa destruição nos molares decíduos, e o
obs: Transplante dentário primeiro molar permanente é
Não é comum, mas existe sucessório (aparece atrás) do molar
Geralmente é autógeno (ex: Perdeu-se decíduo
o primeiro molar, e, na presença do Os pais, pela idade da criança (cerca
terceiro molar, retira-se e se implanta de 6 anos), muita das vezes acham que
no local) o molar permanente é decíduo
Transplante heterógeno possui muitas A cárie pode avançar para o molar
restrições permanente, fazendo com que haja um
Deve-se considerar o risco-benefício grande risco de perda precoce do
de cada situação primeiro molar permanente
Dentição mista: Necessidade de tratamento de
Por volta de 5/6 anos, os incisivos canal (tratamento sofrido para a
inferiores permanentes começam a criança)
erupcionar, iniciando a fase de troca
dentária
Para que o terceiro molar erupcione, é
necessário que haja espaço suficiente
1 canino superior
1 canino inferior
2 molares superiores
2 molares inferiores
Permanentes:
2 incisivos superiores
2 incisivos inferiores
1 canino superior
1 canino inferior
2 pré-molares superiores
2 pré-molares inferiores
3 molares superiores Dentição decídua:
3 molares inferiores Para diferenciar, usa-se algarismos
romanos
Notação dental:
A DIREITA DO DENTISTA É A ESQUERDA NO Para representar cada dente
PACIENTE isoladamente, basta desenhar os
Cuidado para a identificação dos dentes segmentos de barras e colocar o dente
Se está olhando para o no quadrante desejado, representando
dente/paciente, a imagem é invertida apenas as barras adjacentes ao dente
Por isso trabalha-se em quadrantes
Incisivo central superior direito
Hemiarco direito e esquerdo inferior e I
decíduo
superior
IV Primeiro molar inferior direito decíduo
Exemplos:
23- Canino superior esquerdo
46- Primeiro molar inferior direito
37- Segundo molar inferior
esquerdo
11- Incisivo central superior direito
Quadro- Dentição decídua:
Dentição decídua:
Para que os dentes possam ser
distinguidos dos permanentes, o que
altera é a numeração dos quadrantes
Para representar individualmente os
dentes, utiliza-se o mesmo esquema de
dois dígitos Caso clínico: Encaminhar o dente
apontado:
11-Incisivo central superior direito
Dimensões:
Varia de acordo com idade, sexo, etnia
Idade:
Os dentes decíduos são bem
menores em comparação com
os permanentes
Com o avanço da idade, há o
desgaste dos dentes
Sexo: esqueleto facial
Os dentes das mulheres são
menores, mais redondos e mais
harmônicos
Os dentes dos homens são
maiores e mais geométricos
Características gerais da Divisão das faces da coroa:
Todos os trabalhos clínicos são feitos com
base na divisão em terços
coroa dental: Cores e medidas, por exemplo, são
diferentes entre os terços
Bordas e Ângulos
Sentido longitudinal (látero-lateral):
Direção Geral das Faces- divergentes ou
convergentes
Bossas-Áreas mais espessas e salientes
Pontos de Contato
Face Oclusal-Voltada para o meio bucal e
possui muitos detalhes
Nomenclatura das faces:
Faces livres- Faces que não tem contato
com outros dentes
Sentido vertical (súpero-inferior):
Faces lingual/palatina e vestibular
Consideração clínica: Cárie em faces
livres são mais visíveis, o que facilita o
diagnóstico e remoção
Faces proximais- Faces que estão em
contato com o dente vizinho/próximo
Faces mesial e distal
Caso clínico: Cáries proximais são um
grande problema, pois avançam para
dentes vizinhos/próximos (atinge a Os terços mesial e distal, apesar de
face mesial de um dente e a distal do semelhantes, possuem diferenças entre
outro), e além disso são de mais difícil si que devem ser consideradas
vizualização Sentido ântero-posterior:
Borda incisal-dentes anteriores
Borda é uma "quina"
Face oclusal-dentes posteriores
Face é uma área plana
Face cervical- Virtual
É virtual pois só é visualizada se a
coroa dental for removida, uma vez
que é contínua com a raiz
Linhas de grade:
Na dentística, o quadriculado (linhas de Bordas são as quinas (encontro de
grade) são a base para a realização dos faces)
procedimentos O nome é a junção das faces:
Divisão das faces da coroa na clínica: Ex: Ponto de encontro da face
mesial e vestibular= borda mesio-
vestibular
Leva-se o nome de ângulo diedro por
serem o encontro de duas faces
Ângulos dentais/ângulos triedros :
Como também há encontro de 3 faces,
os ângulos dentais também se fazem
presentes
ex: Encontro das faces distal, incisal e
Caso clínico: e lingual=Ângulo disto-inciso-lingual
Dente 11-Incisivo lateral superior direito
Mancha branca se situa no terço
incisodistal
Dentes posteriores:
Molares e pré-molares: variam
Possuem forma trapezoidal,
Enxergar a geometria auxilia e facilita na
mas a base e as dimensões
escultura dental
variam
Forma geral das faces livres e proximais:
Pré-molares e molares
Faces livres: vestibular e lingual/palatina
superiores: Formato de um
Sempre se observa a forma de um
trapézio com a base maior
trapézio
voltada para a face cervical e
A base menor do trapézio voltada
a base menor voltada para a
para a raiz e a maior para
face oclusal.
incisal/oclusal
Pré-molares e molares
Na escultura dental, deve-se
inferiores: apresentam o
trabalhar a convergência na raiz
formato de um losango
(trapézio em forma irregular)
Trapézio Losango
Para auxiliar na memorização: M de mesial
e maior, máximo
Considerando faces livres (vestibular e
lingual/palatina), a face vestibular é maior
que a face palatina/lingual (V>L)
As pontas/ cúspides das faces vestibulares
são mais altas
Excessão:
Incisivo central inferior:
As faces mesial e distal tem dimensões
muito semelhantes, porém a face distal
é menor que a face mesial
É um dente centralizado e simétrico
Direção geral das faces:
Convergência: Vai junto, acompanha
Divergência: Se afasta
Convergência horizontal:
As faces livres (vestibular e
lingual/palatina) convergem para a
face distal, que é menor
As faces proximais (mesial e distal):
convergem para lingual, que é menor
Na escultura, essas convergências são
trabalhadas nos acabamentos, de
forma sutil, que é o que dá as Na imagem, há uma nítida convergência
características, alinhamento e oclusão mesial e distal para cervical
adequadas ao dente
Bossas:
São saliências/projeções/eminências,
de esmalte que configuram os locais
de maior dimensão/convexidade do
dente
Pré-molares: A medida máxima do dente é feita na
Sinuosidades menos evidentes bossa
Molares Ter cuidado na escultura para não
Praticamente retilínea desgastar essa área
obs: Apesar de ser menos evidente a Variam conforme o dente
concavidade para a coroa nas faces livres
e na raiz para a face proximal ainda
continua presente
Crista marginal:
Quando se observa a face lingual (dentes
anteriores) ou oclusal (dentes posteriores),
vê-se que essas faces tem contato direto
com o alimento
Linha equatorial: Linha traçada a partir É uma crista que se situa nas margens das
da marcação das bossas de todos as faces de trabalham (que trituram/tem
faces do dente contato direto com o alimento)
Área de maior diâmetro do dente Função: No momento da trituração do
alimento pelos dentes posteriores, são as
cristas que seguram o alimento em
contato, como se fossem muros, para
mantê-lo ali
Nos dentes anteriores, elas auxiliam nos
movimentos mastigatórios, como se
fossem trilhos