Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE DENTADOS ............................................................ 2
Finalidade da classificação dos arcos em PPR ........................................................................................ 2
Classificação ideal ................................................................................................................................. 2
Classificações ........................................................................................................................................ 3
B. Critério fisiológico (Rumpel, 1921) .................................................................................................... 3
D. Critério topográfico (Classificação de Kennedy, 1925) ....................................................................... 4
Modificações da classificação de Kennedy ............................................................................................ 5
Regras de Applegate para a classificação de Kennedy ........................................................................... 5
E. Critério Biomecânico (Cummer, 1921) .................................................... Error! Bookmark not defined.
Referências bibliográficas ........................................................................................................... 6
1
CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE DENTADOS
Classificação ideal
A classificação ideal deveria preencher os seguintes requisitos:
- Permitir a visualização imediata do tipo de arco dentário parcialmente desdentado, o número de
dentes remanescentes e de espaços protéticos.
- Permitir a diferenciação imediata entre as PPRs dentossuportadas e as dentomucossuportadas,
permitindo a avaliação qualitativa de ambos os tecidos de suporte.
- Ser universalmente aceita na comunicação entre os profissionais e os técnicos da área.
- Obter bases mecânicas de planejamento.
2
- Deve ser simples e de elaboração lógica para que o usuário não dependa de memorização para
a sua utilização.
Classificações
A. Critério funcional (Saizar, 1958)
Corresponde a mais antiga classificação dos aparelhos protéticos (Saizar, 1958) e considera o
tipo de suporte do aparelho protético ou, mais precisamente, a via de transmissão das cargas
mastigatórias ao tecido ósseo. De acordo com essa classificação funcional, os aparelhos
protéticos estão assim divididos:
- Próteses dentossuportadas: compreendendo próteses parciais fixas e removíveis
- Próteses dentomucossuportadas: compreendendo os aparelhos parciais removíveis de
extremidade livre e os destinados aos casos de alavanca anterior.
- Próteses mucossuportadas: correspondendo às próteses totais.
3
caso, as cargas de pressão que se exercem sobre os dentes artificiais chegam ao tecido ósseo
através da base da prótese, sem passar por nenhuma transformação na sua natureza. Portanto,
atingem o osso como cargas de compressão, podendo resultar em um aumento na velocidade de
reabsorção desse tecido. Logo, ao nível do tecido ósseo, a neutralização dessas cargas dá-se
apenas de maneira parcialmente fisiológica.
- Próteses afisiológicas: correspondem às mucossuportadas. Unicamente a fibromucosa transmite
as cargas da mastigação ao osso e, como já visto acima, sem que haja nenhuma transformação
na natureza dessas cargas, portanto, de maneira inteiramente afisiológica.
4
O espaço protético mais posterior é o que determina a classificação, todos os outros são
considerados em número. Portanto, outros espaços protéticos que certamente ocorrerão, além do
principal, serão considerados suplementares e determinarão modificações dentro de uma mesma
classe. À exceção da Classe IV, todas as outras classes poderão apresentar modificações.
Enquanto a identificação da classe é feita por meio de algarismos romanos, as modificações serão
representadas por algarismos arábicos. Assim, teremos, por exemplo, Classe I – Modificação 2;
Classe II – Modificação 3, etc.
5
Referências bibliográficas
TODESCAN, R.; BERNARDES DA SILVA, E.E.; SILVA, O.J. Atlas de Prótese Parcial Removível. São Paulo; Ed.
Santos, 2009.
DE FIORI, S.R.; DI FIORE, M.A.; DI FIORE, A.P. Atlas de Prótese Parcial Removível: Princípios biomecânicos,
bioprotéticos e de Oclusão. São Paulo: Santos, 2010.
ZANETTI, AL., LAGANÁ, DC. Planejamento: Prótese Parcial Removível. São Paulo; Sarvier, 1988.
KLIEMANN, C.; OLIVEIRA, W. Manual de Prótese Parcial Removível. 4ª reimp. São Paulo: Santos, 2011.
MCGIVNEY GP, CASTLEBERRY DJ. Prótese Parcial Removível de McCracken. Artes Médicas, São Paulo, 9ª.
Edição. 1995.