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ALFENAS
2018
LAIZA MENDES DE OLIVEIRA
ALFENAS
2018
FOLHA DE APROVAÇÃO
“Este trabalho é dedicado às pessoas que
não me deixaram desistir e me ajudaram a
persistir: meus pais e Luiz.”
AGRADECIMENTOS
Keywords: Malocclusion, Angle Class II. Malocclusion, Angle Class III. Orthodontics.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ............................................................................... 10
2 PROPOSIÇÃO ............................................................................... 12
4 DISCUSSÃO .................................................................................. 28
5 CONCLUSÃO ................................................................................ 29
1 INTRODUÇÃO
Existem dois tipos de tratamento para pacientes que não apresentam mais
crescimento ósseo, mas que possuem problemas esqueléticos: a camuflagem
ortodôntica por meio do tratamento ortodôntico convencional ou o reposicionamento
cirúrgico das bases ósseas. Embora as metas de tratamento das duas opções sejam
a oclusão perfeita, a melhoria da estética facial e dental e a estabilidade em longo
prazo, as formas de tratamentos são diferentes, geralmente envolvendo mecânicas
ortodônticas opostas (SABRI, 2006).
Sinclair; Thomas; Proffit (1995) destacaram que uma das mais difíceis
decisões para o ortodontista e o cirurgião é se o paciente com discrepância
esquelética limítrofe pode ser tratado com sucesso apenas com a Ortodontia. A
decisão deve ser tomada no início do tratamento. As tentativas de camuflar os
problemas que são muito graves possivelmente irão estender o tempo do tratamento
e comprometer os resultados finais, mas também a cirurgia desnecessária deve ser
evitada.
Segundo Cruz et al. (2004), o ortodontista deve satisfazer a queixa principal
do paciente para que este apresente uma estética facial agradável, uma oclusão
funcional e mastigatória saudáveis para uma melhor estabilidade dos casos a longo
prazo.
Para se decidir entre a cirurgia ortognática e a camuflagem ortodôntica, deve-
se levar em consideração a discrepância esquelética, a discrepância oclusal, a
condição periodontal e a estética facial (CHAQUES, 2016).
A camuflagem pode ser realizada ainda na Classe II (QAMRUDDIN et al.,
2014; VENKATESH; GANESHKAR; ROZARIO, 2014; THIND; TURBILL, 2015).
Além da Classe III (ANHOURY, 2013; HE et al., 2013; SEO et al., 2014;
VALLADARES NETO, 2014). E na mordida aberta (MATSUMOTO et al., 2012;
PITHON et al., 2016). A camuflagem também pode envolver extrações (CONLEY;
JERNIGAN, 2006).
Os pacientes Classe III tratados com camuflagem ou tratamento cirúrgico
provavelmente terminarão com incisivos superiores ligeiramente proclinados
(GEORGALIS et al., 2015).
11
2 PROPOSIÇÃO
3 REVISÃO DE LITERATURA
3. 1 NA CLASSE II
3. 2 NA CLASSE III
bases óssesas, foi de 1,71°. No grupo OCT foi -0,04°, que diferiu estatística e
significativamente da correção LLC nos outros dois grupos. A quantidade e a taxa de
correção de LLC podem ser explicadas pela liquidação de discrepâncias
esqueléticas ou LLC no pré-tratamento com porcentagens de ajuste de
aproximadamente 82% e 41%, respectivamente. A cirurgia ortognática resultou em
correção significativa da LLC em pacientes com assimetria craniofacial Classe III,
enquanto a OCT não.
Marañón-Vásquez et al. (2017) relataram o tratamento de um paciente do
sexo masculino, com idade de 17 anos, que foi diagnosticado com má oclusão
esquelética de Classe III, mordida aberta anterior e overjet negativo. Um perfil
desagradável foi a queixa principal do paciente mostrando interesse na melhoria da
estética facial. No entanto, o paciente e seus pais preferiram fortemente uma
abordagem de tratamento não cirúrgica. Ele foi tratado com um arco multiloop para
facilitar o movimento vertical e distal em massa dos dentes inferiores, corrigir a má
oclusão de mordida aberta Classe III, alterar a inclinação do plano oclusal e obter a
consequente adaptação morfológico-funcional da mandíbula. A má oclusão Classe
III foi corrigida e foram obtidas alterações satisfatórias no perfil do paciente. O
tratamento ativo foi concluído em 2 anos e o resultado facial permaneceu estável
aos 2 anos 6 meses.
Martinez et al. (2017) compararam diferentes variáveis cefalométricas em
pacientes adultos com má oclusão de Classe III antes e após o tratamento, a fim de
determinar quais variáveis são indicativas de camuflagem ortodôntica ou cirurgia
ortognática. Foram avaliados os casos de 156 pacientes adultos: 77 tratados com
camuflagem ortodôntica e 79 tratados com ortodontia e cirurgia ortognática. As
seguintes variáveis cefalométricas foram medidas no pré-tratamento (T1) e nos
cefalogramas laterais pós-tratamento (T2): ponto A de sella-nasion (SNA), ponto B
de sella-nasion (SNB) e ponto A-ponto- ângulos nasion-B-point (ANB), avaliação de
Wits, ângulo do eixo facial, ângulo do plano mandibular, inclinação do incisivo
superior e inferior e ângulo inter-incisal. Houve diferenças estatisticamente
significativas nas variáveis cefalométricas antes e após o tratamento entre os dois
grupos. A porcentagem de medições normais de pré-tratamento no grupo de
Ortodontia de camuflagem foi de 30,7%, o que piorou ligeiramente para 28,4% após
o tratamento. No entanto, no grupo que recebeu a cirurgia, este foi 24,5% de pré-
tratamento, melhorando para 33,5% após a cirurgia. SNA, SNB, avaliação de Wits,
27
4 DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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