Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
P R O F E S S O R A S S O C IA D O R O B E R T O C H A IB S T E G U N
P R O F E S S O R D O U T O R M A R C IO K A T S U Y O S H I M U K A I
O D O N T O L O G IA - U S P
São Paulo
Catalogação da Publicação
84p.
ISBN 978-85-7040-039-0
In tr o d u ç ã o ............................................................................ 2
D e fin iç ã o ............................................................................... 3
O b je tiv o s ............................................................................... 3
In d ic a ç õ e s ............................................................................. 4
C la s s ific a ç ã o d o s a r c o s p a r c ia lm e n te d e s d e n ta d o s ...................... 7
Im p o r tâ n c ia d o d e s e n h o ........................................................ 1 0
E le m e n to s C o n s titu in te s d a P r ó te s e ........................................ 1 1
1 - A p o io ............................................................................. 1 3
2 - C o r p o ............................................................................. 1 8
3 - B r a ç o d e o p o s iç ã o ............................................................ 1 9
4 - B r a ç o d e r e te n ç ã o ............................................................ 2 0
- T ip o s d e R e te n to r e s ............................................................ 2 4
- C a l i b r a g e m d e r e t e n ç ã o …………………………………………………………29
5 - C o n e c to r m a io r ............................................................... 3 6
6 - M a lh a d a s e la e S e la ........................................................ 4 0
E le m e n to s c o n s titu in te s d o d e s e n h o ....................................... 4 5
T é c n ic a d e d e s e n h o p r o p r ia m e n te d ita - In fe r io r ....................... 4 7
M e d id a s d e r e fe r ê n c ia d o a r c o in fe r io r .................................... 5 2
L in h a s d e r e fe r ê n c ia ............................................................. 5 3
M a lh a d a s e la ...................................................................... 5 7
M e d id a s d e r e fe r ê n c ia d o a r c o s u p e r io r ................................... 6 2
T é c n ic a d e d e s e n h o p r o p r ia m e n te d ita - S u p e r io r ..................... 6 4
R e fe r ê n c ia s .......................................................................... 8 4
INTRODUÇÃO
2
DEFINIÇÃO
OBJETIVOS
3
INDICAÇÕES
Em extremidade livre
4
Figura 5 - Classe I subclasse 1 inferior
5
Figura 8 - Classe III inferior
6
Fatores econômicos: A PR, pela sua versatilidade, permite
ao profissional desenvolver uma reabilitação com custo baixo,
resolvendo os problemas imediatos de função e de estética.
Posteriormente dentro do planejamento global, podemos
ainda dar várias possibilidades de tratamento ao paciente,
como serem instalados implantes unitários sob a prótese
removível, onde após o período de ósseo-integração, os
implantes serão utilizados como pilares para elementos fixos
descartando-se assim a PR ou ainda a associando com
sistemas de encaixe.
7
Figura 12 - Classe I inferior
8
Classe III: compreende espaço protético dento-suportado
9
Figura 18 - Classe IV inferior
Regras de Applegate:
• Espaço protético mais posterior rege a classe.
• Os demais espaços são considerados modificações da
classe (subdivisão).
• Somente os dentes ausentes que serão substituídos
deverão ser considerados.
• A classe IV não poderá ter subclasse e sempre estará
envolvida a linha mediana nas ausências dentais.
IMPORTÂNCIA DO DESENHO
10
O TPD precisa saber exatamente o que o CD quer e onde
deseja que fique situado cada um dos elementos componentes
da estrutura metálica baseado na opinião do paciente, no
estudo, planejamento, diagnóstico e prognóstico do caso, a
partir dos princípios biomecânicos de funcionamento da
prótese em uso. Princípios estes que seguem um raciocínio
lógico de estudo, aplicando em primeiro lugar os apoios, em
seguida visualizando as linhas de fulcro, passando a perceber
as retenções indiretas e diretas de neutralização das forças
mastigatórias, desta forma verificando as regiões com força
de potência e a neutralização com resistência e finalizando
escolhendo os retentores para os dentes pilares e o melhor
conector maior para o caso. Uma vez ajustado isso com o
técnico não mais haverá necessidade de informações
detalhadas, apenas ajustes pontuais.
Retentores (Grampos)
São projetados para cada dente pilar (dente que suporta uma
prótese dentária) a colocação do retentor (porção da estrutura
metálica que se fixa ao dente pilar) escolhido pelo
planejamento biomecânico.
1. Apoio
2. Corpo
3. Braço de oposição
4. Braço de retenção (barra ou circunferencial)
5. Conector menor
11
Figura 19 - Elementos onde a principal característica do retentor a
barra é o acesso da ponta ativa vindo da malha da sela de
cervical subindo ao terço médio e terço cervical da coroa
anatômica.
12
1 - APOIO
13
Desenho 2 - Localização de apoio para extremidade livre.
Tipos:
Apoio oclusal:
Dentes posteriores:
14
Figura 22 – Desenho e forma do apoio pré-molar
15
A p o io d e c ín g u lo :
• D e n te s a n te r io r e s
• C o n v e x o n o s e n tid o m é s io -d is ta l
• C u r v a tu r a s u a v e p a r a n ã o tr a v a r a p e ç a s o b r e a r e s in a
c o m p o s ta , p o is p o d e a c a b a r p r o v o c a n d o fr a tu r a d a
r e s in a c o m p o s ta .
16
N o a r c o s u p e r io r , a p o s iç ã o v a i d e p e n d e r d o tr e s p a s s e v e r tic a l d o s
e le m e n to s d e n ta is : d e v e fic a r s e m p r e a b a ix o d o p o n to d e c o n ta to
o c lu s a l c o m o d e n te in fe r io r . O c o n e c to r p o d e ta n to s a ir p o r
m e s ia l q u a n to p o r d is t a l: a fo r m a c o n tin u a r á a m e s m a .
17
Figura 29 – Apoio metálico sobre cíngulo, observar local do aumento de
cíngulo e a forma.
2 - CORPO
18
3 - BRAÇO DE OPOSIÇÃO
T o d o d e n te q u e tiv e r b r a ç o d e r e te n ç ã o d e v e r á te r u m b r a ç o d e
o p o s iç ã o , p o r é m q u a n d o s e te m b r a ç o d e o p o s iç ã o , n ã o
n e c e s s a r ia m e n te te r á b r a ç o d e r e te n ç ã o, e e s te s e r á u m e le m e n to
d e e s ta b iliz a ç ã o .
19
4 – BRAÇO DE RETENÇÃO
H á d o is tip o s d e b r a ç o d e r e te n ç ã o :
4.1 Circunferencial ( C a r a c te r ís tic a s d o r e te n to r c ir c u n fe r e n c ia l )
U n ifo r m e m e n te a fila d o
1 / 3 d a in c is a l s a in d o d o c o r p o (r íg id o )
1 / 3 m é d io s e m i-fle x ív e l
1 / 3 fin a l (p o n ta a tiv a ) fle x ív e l
20
Figura 31 – Desenho do braço de retenção circunferencial.
21
4.2 A barra
22
Figura 35 – Posição da extensão do retentor a barra equivocada, note
que a esrutura entra no meio do dente artificial.
23
TIPOS DE RETENTORES
4 .1 R e te n to r C ir c u n fe r e n c ia l (c o n ta to a m p lo n o d e n te )
C ir c u n fe r e n c ia l s im p le s
C ir c u n fe r e n c ia l c ir c u la r
C ir c u n fe r e n c ia l e m a n e l
C ir c u n fe r e n c ia l g ê m e o
C ir c u n fe r e n c ia l C & I
24
Figura 38 - Circunferencial circular
25
Figura 40 - Circunferencial em anel
26
Figura 42 - Circunferencial C&I
ativa)
• Barra I
• Barra T - modificações 7 e S
Figura 43 - Barra I
27
Figura 44 - Barra T
Figura 45 - Barra S
Figura 46 - Barra 7
28
É importante salientar que a saída da ponta ativa da face do
dente deverá descer perpendicular com o longo eixo do dente,
ultrapassando a papila gengival e indo em direção à malha da
sela, deverá ser percorrida mantendo a medida de um dente
do tamanho do dente natural fazendo com que este metal
fique camuflado pelo dente artificial.
CALIBRAGEM DE RETENÇÃO:
Toda ponta ativa do braço de retenção tem uma calibragem
que é a quantidade de movimentação que pode realizar antes
de deformação permanente. A calibragem de retenção nada
mais é do que a quantidade de movimento que a ponta ativa
do braço de retenção fará no assentamento e remoção da
prótese pelo paciente sobre o dente pilar.
29
Ao analisar como funciona a calibragem, basta olhar pela
parte superior do calibrador, onde se vê uma das cores
abaixo - do centro à borda é a quantidade de retenção, ou
seja, o deslocamento da ponta ativa do braço de retenção.
D e s e n h o 5 – Q u a n tid a d e d e r e te n ç ã o
30
poderá sair do assentamento junto com o bolo alimentar
causando transtornos ao paciente. No caso de encontrar essa
situação no modelo, devemos produzir o aumento de bossa -
acima da ponta ativa do braço de retenção com a calibragem
0,25mm.
31
2. A linha equatorial está onde foi desenhada a ponta ativa:
32
Figura 51 – Calibragem abaixo da ponta ativa do braço de
retenção
33
• Se ao calibrar com 0,50mm a ponta ativa ficar entre as
duas marcas (0,25mm e 0,50mm) demonstra que haverá
algo entre 0,26 e 0,49 necessitando de ajuste da
calibragem, como fica evidente que existe mais retenção
do que o desejado deverá ser colocado o compasso de
pontas secas entre a calibragem 0,25mm e a marcação
da ponta ativa do braço de retenção e esta medida ser
transferida da linha equatorial para baixo que será a
quantidade de desgaste necessário para ajuste da
calibragem de retenção nesses casos.
34
Figura 54 – Ao traçar o grafite, a imagem que teremos é de um
plano de marcação
35
5 - CONECTOR MAIOR
Requisitos
T ip o s d e c o n e c t o r m a io r s u p e r io r :
• B a r r a p a la tin a s im p le s (fig u r a 5 6 )
• B a r r a p a la tin a d u p la (fig u r a 5 8 )
36
Figura 56 - Barra Palatina Simples
37
Figura 59 - Barra palatina total metálica
38
T ip o s d e c o n e c t o r m a io r in fe r io r :
• B a r r a lin g u a l (fig u r a 6 1 )
• B a r r a lin g u a l d u p la (fig u r a 6 2 )
• P la c a lin g u a l (fig u r a 6 3 )
39
Figura 63 - Placa lingual
Malha da sela
40
Figura 64 - Malha da sela do arco inferior
41
Figura 66 - Malha da Sela em espaço intercalar
42
Placa proximal
É uma estrutura que será posicionada na distal das
extremidades livres para dar uma relação constante entre a
prótese e o dente pilar evitando a entrada de alimentos no ato
mastigatório. Deve ir até um milimetro aquém da crista
marginal onde o TPD irá embutir o dente artificial. No sentido
ocluso gengival, ele deve ser aliviado para permitir o
deslocamento da prótese, em relação à rotação que será
produzida quando a parte da sela intruir sobre o rebordo
residual do paciente.
43
Sela plástica:
Requisitos da Sela
44
ELEMENTOS CONSTITUINTES DO DESENHO
Retentores circunferenciais
45
A diferença é dada pela forma como serão desenhada as
porções superiores: o de retenção é uniformemente afilado a
partir da localização da ponta ativa; já o de oposição deverá
ser paralelo à linha inferior e possuir a maior dimensão
ocluso-gengival possível (isso garantirá não apenas a
reciprocidade, mas também auxílio como plano guia de
inserção da prótese). A união entre a vestibular com a lingual
(corpo do grampo) está na dependência da localização do
apoio no dente, lembrando-se sempre que não se deve
permitir que esta união seja realizada em ângulo vivo, já que
se torna difícil a reprodução pelo técnico de prótese.
Retentor à Barra
Braço de oposição
46
TÉCNICA DE DESENHO PROPRIAMENTE DITA -
INFERIOR
QR Code
MODELO INFERIOR:
1. Apoios;
2. Linhas de Fulcro
3. Retenção (indireta e direta);
4. Retentores;
5. Conectores.
47
Figura 72 - Desenho dos nichos dos apoios segundo as regras de localização de
apoios.
48
Figura 74 – Determinação da retenção indireta para LF1
49
Figura 76 – Determinação da retenção indireta e direta para LF2
50
Figura 78 - Desenho do retentor C&I no dente 47 e circunferencial simples no
dente 45.
51
MEDIDAS DE REFERÊNCIA DO ARCO INFERIOR
• Pontos de referência
52
Figura 82 - Pontos de referência na proximal de espaços intercalares, um
vestibular e outro lingual, observar a projeção do apoio no corpo
e conector menor.
LINHAS DE REFERÊNCIA
Arco inferior:
53
este terá sempre a mínima distância de 3mm, protegendo
desta forma a papila gengival. Sua demarcação será feita da
maneira descrita anteriormente para a linha dos 2mm.
54
Figura 84 - A projeção do grampo a barra “I” do retentor C&I une-
se a parte posterior com a linha dos 7mm e a anterior vai à linha
dos 3mm.
55
Figura 86 - Saindo do ponto de referência vestibular na distal do dente 45 vai
em direção à linha dos 2mm e finaliza no ponto de referência vestibular na
mesial do dente 47, a delimitação da malha da sela.
56
Figura 88 - Desenho da malha da sela em extremidade livre saindo do ponto
de referência vestibular em direção à linha dos 3mm, observar que
neste caso utilizaremos a linha dos 3mm ampliando a estrutura
metálica.
MALHA DA SELA
57
Conector maior inferior
Figura 91 - Delimitação da estrutura metálica que vai passar pelo dente pilar,
saindo do ponto de referência distal em direção à linha dos 3 mm
em direção posterior.
58
Figura 92 - A partir daí saindo do ponto de referência mesial indo na direção
da linha dos 3 mm em direção agora para mesial.
59
Figura 95 - Este traçado segue a linha dos 3 mm em direção para o lado
oposto.
60
Figura 97 - A finalização do conector maior na região de extremidade livre
finaliza na distal do último dente fazendo o fechamento em linha
reta do ponto vestibular até a linha dos 7mm onde a partir daí
seria confeccionada a sela plástica.
61
MEDIDAS DE REFERÊNCIA DO ARCO SUPERIOR
Linha mediana
Determinada pela região mediana do arco dental, geralmente
sobre a rafe palatina, onde estabelece que qualquer elemento
metálico quando for passar por esta linha deverá fazê-lo na
perpendicular (Figura 100).
Linha posterior
Deverá seguir a região mais posterior da barra e está
diretamente relacionada à localização dos apoios mais distais
dos dentes pilares, para uma distribuição melhor das cargas.
62
Extremidade livre superior
C o n e c t o r m a io r s u p e r io r
63
TÉCNICA DE DESENHO PROPRIAMENTE DITA -
SUPERIOR
QR Code
64
Figura 101 - Traçado da linha posterior.
Figura 103 - Traçado da linha de referência dos 2mm e marcação dos pontos
de referência dos 6mm.
65
Figura 104 - Traçado da linha de referência dos 6mm.
66
Figura 107 - Início do desenho da malha da sela partindo do ponto de
referência da projeção da largura do apoio vestibular em direção
à linha dos 2mm na região do 27.
67
Figura 109 - Finalização da delimitação da parte interna da malha pela linha
dos 2mm.
68
Figura 111 - Início da delimitação da malha da sela partindo do ponto de
referência vestibular do 17 em direção à linha dos 2mm.
69
Figura 113 - Delimitação interna da malha da sela percorrendo a linha dos
2mm.
70
Figura 115 - Início da delimitação da malha da sela partindo do ponto de
referência vestibular do 13 em direção à linha dos 2mm.
71
Figura 117 - Delimitação lingual da malha da sela pela linha dos 2mm.
72
Figura 119 - Desenho das travas na região das malhas da sela.
73
Figura 121 - Delimitação da estrutura metálica que passará próximo ao dente,
saindo do ponto de referência palatino na distal do 23 em direção
à linha dos 6mm.
74
Figura 123 - Delimitação da estrutura metálica que passará próximo ao dente,
saindo do ponto de referência palatino na distal do 13 em direção
à linha dos 6mm.
Figura 124 - Delimitação da parte metálica que irá para a região posterior
fazendo a finalização da estrutura metálica posterior saindo do
ponto de referência palatino do 27 indo em direção à linha dos
6mm indo de encontro à linha posterior.
75
Figura 125 - Delimitação da parte metálica que irá para a região posterior
fazendo a finalização da estrutura metálica posterior saindo do
ponto de referência palatino do 17 indo em direção à linha dos
6mm indo de encontro à linha posterior.
76
Figura 127 - Delimitação final da parte posterior do conector maior na linha
posterior (dessa forma há um conector maior de cobertura
metálica).
77
Figura 129 - No caso de ser conector barra dupla haverá a necessidade de
demarcação do conector maior posterior a partir da linha
posterior, no caso traçado a linha em 7mm para a região
anterior até a linha dos 11mm.
Figura 130 - Finalização da barra palatina dupla seguindo a linha dos 11mm,
observar sempre o arrendondamento dos ângulos.
78
Figura 131 - Há ainda a possibilidade de aumento da malha da sela podendo diminuir
a quantidade de metal, observar a manutenção da barra dupla
homogênea.
79
EXEMPLOS DE ESTRUTURAS A PARTIR DOS
DESENHOS
80
Figura 133 - Desenho de estrutura metálica.
81
Figura 135 - Desenho da estrutura que será executado, neste caso observar o
freio lingual alto e a solicitação de barra-sela.
82
Figura 137 - Após o recebimento do desenho, no modelo de trabalho o TPD faz
o alívio das regiões de malha de sela e dos ângulos mortos nos
dentes pilares.
Figura 138 - D o m o d e l o a l i v i a d o o T P D d u p l i c a o m o d e l o e m r e v e s t i m e n t o
específico onde será feito o enceramento.
83
REFERÊNCIAS
84