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Clínica Integrada II

Profa. Marcela Moreira Salles

Araguaína
2019
Prótese Parcial Removível
1. Anamnese + Exame clínico + Exame radiográfico

2. Moldagem → modelos de estudo

3. Montagem dos modelos no ASA

Registro com
Modelo superior
arco facial
Montagem de
diagnóstico
Registro da RC
Modelo inferior
ou MIH

Presença de dentes
anteriores + estabilidade Registro de mordida em cera
dos modelos

Instabilidade dos
modelos BASE DE REGISTRO
4. Delineamento

5. Planejamento do PPR - desenho da estrutura metálica

6. Preparo do sistema de suporte

7. Moldagem → modelo de trabalho

8. Fase laboratorial – confecção da estrutura metálica

9. Prova da estrutura metálica

10. Montagem do modelo de trabalho + estrutura metálica + registro de


mordida em cera no ASA
11. Seleção e montagem dos dentes artificiais

12. Prova estética e funcional dos dentes

13. Fase laboratorial – enceramento, inclusão, prensagem e polimerização,


desgastes, polimento

14. Instalação da PPR

15. Ajustes
1. Procedimentos de emergência

2. Procedimentos cirúrgicos

3. Tratamento periodontal

4. Tratamento endodôntico

5. Dentística

6. Prótese Parcial Fixa

7. Prótese Parcial Removível

8. Prótese Total
Planejamento de PPR
- Parte I – Classificação -

Clínica Integrada II
Profa. Marcela Moreira Salles
Araguaína
2019
Introdução

Próteses Parciais Removíveis

“aparelhos dentossuportados ou dentomucossuportados


destinados a substituir em um ou ambos os maxilares um
ou mais dentes ausentes, podendo ser removidas da
boca, com relativa facilidade, tanto pelo paciente quanto
pelo profissional.”
Todescan, 2009 Google Imagens
Classificação dos arcos parcialmente desdentados

Cummer (1921) → 64.534 combinações de desdentamento


possíveis para cada arco.

Classe: Diagnóstico, prognóstico e desenho da estrutura


metálica com características específicas → planejamento
Funções

Finalidade didática;

Comunicação entre profissionais da Odontologia:


dentista-dentista e dentista-protético;

Sistematização do desenho e do tratamento.


Classificação dos arcos parcialmente desdentados

Requisitos de uma classificação ideal

Reconhecer e classificar imediatamente o arco desdentado;

Servir como guia do tipo de planejamento;

Diferenciar sua bases de apoio:


dentossuportada ou dentomucossuportada;

Ser universalmente aceita.


Classificação de Kennedy

 Edward Kennedy, 1925;


Classe I
 Método mais utilizado;

 Relação entre os espaços protéticos e os dentes remanescentes;

 Puramente topográfica;
↓ frequência
 Didática, de fácil aplicação e abrangente;

 Visualização imediata do caso;

 Facilita e sistematiza o planejamento e desenho das peças Classe IV


protéticas.

Espaço protético mais posterior determina a classificação.


CLASSE I
Desdentamento posterior bilateral
CLASSE II
Desdentamento posterior unilateral
CLASSE III
Desdentamento unilateral com pilar posterior
CLASSE IV
Desdentamento anterior cruzando a linha média
Regras de Applegate

1. A classificação deve ser realizada após o planejamento do caso, levando


em consideração a realização de extrações.

Google Imagens - adaptadas


Regras de Applegate

2. Se verificada a ausência de um terceiro molar, não considera-se essa área


anadôntica, pois está contra-indicada a reposição protética deste dente.

Google Imagens - adaptadas


Regras de Applegate

3. O terceiro molar somente é levado em consideração na classificação da


arcada quando está presente e será utilizado como dente pilar.

Google Imagens - adaptadas


Regras de Applegate

4. Quando o segundo molar estiver ausente e não for prevista a sua


reposição, o espaço protético gerado não é considerado para fins de
classificação.

Google Imagens - adaptadas


Regras de Applegate

5. Quando, na mesma arcada, existirem várias áreas desdentadas, a mais


posterior prevalece para efeito de classificação.

Classe II

Imagens: Di Fiori, 2010


Regras de Applegate

6. Áreas anodônticas adicionais àquelas que determinam a classificação


constituem as chamadas modificações de classe e são indicadas de acordo
com o seu número (algarismos arábicos).

Modificação
2

Imagens: Di Fiori, 2010


Regras de Applegate

7. Para a determinação das modificações de uma classe, importa o


número e não a extensão das áreas anodônticas.

Imagens: Di Fiori, 2010


Regras de Applegate

8. A Classe IV não aceita modificações.


Qualquer área anodôntica extra constituiria área posterior, portanto,
determinante da classificação, passando a área anterior figurar com uma
modificação de classe.

Classe II
Modificação 1

Google Imagens - adaptadas


Classificação de Kennedy e
modificações de Applegate

Classe I Modificação 1 Classe I Modificação 2

Classe I Modificação 3 Classe I Modificação 4

Imagens: Kaiser, 2002


Classificação de Kennedy e
modificações de Applegate

Classe II Modificação 1 Classe II Modificação 2

Classe II Modificação 3 Classe II Modificação 4

Imagens: Kaiser, 2002


Classificação de Kennedy e
modificações de Applegate

Classe III Modificação 1 Classe III Modificação 2

Classe III Modificação 3 Classe III Modificação 4

Imagens: Kaiser, 2002


CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE
DESDENTADOS

Classe I modificação 2

Classe III modificação 1


CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE
DESDENTADOS

Classe II modificação 2
CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE
DESDENTADOS

Classe III modificação 2 Classe II modificação 1


CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE
DESDENTADOS

Classe IV
Constituintes das PPRs

Sistema de suporte

Sistema de retenção e estabilização

Sistema de conexão

Sistema de sela e dentes artificiais


Constituintes das PPRs

SELA
CONECTOR
MENOR

GRAMPO DE
RETENÇÃO

APOIO

CONECTOR GRAMPO DE
MAIOR OPOSIÇÃO
Referências Bibliográficas

1. Bezzon OL, Ribeiro RF, Mattos MGC. Prótese Parcial Removível. Apostila do Departamento de
Materiais Dentários e Prótese Da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto – USP. 1995.
2. Bonachela W, Telles D. Planejamento em Reabilitação Oral com Prótese Parcial Removível. 1ª
edição. Editora Santos; 1998. p. 2-7.
3. Carr AB, MC Givney GP, Brown DT. McCracken’s Removable Partial Prosthodontics. 11ª edição.
Editora Elsevier Mosby; 2005. p. 10-23.
4. Di Fiori SR, Di Fiori MA, Di Fiori AP. Atlas de Prótese Parcial Removível. Princípios Biomecânicos,
Bioprotéticos e de Oclusão. 1ª edição. Editora Santos; 2010. p. 5-11.
5. Kaiser F. Apostila de Prótese Parcial Removível. 2002. p. 2.
6. Todescan R, da Silva EEB, da Silva OJ. Atlas de Prótese Parcial Removível. 5ª edição. Editora
Santos; 2009. p. 29-37.
OBRIGADA!
BOM DIA!

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