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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL – UDF

PRÓTESE DENTÁRIA

MANUAL COM PASSO A PASSO DAS ETAPAS


CLÍNICO-LABORATORIAIS DE PRÓTESE
DENTÁRIA

Prof.ª Laís da Mata


Prof.ª Cristiane Bessa
Prof.ª Brenda Pineda

Nome do Aluno(a): _________________________________________

2023.1

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Prótese Total

 1ª sessão:

- Anamnese, exame clínico extra e intraoral (minucioso) e radiográfico


(interessante ter uma panorâmica).

- Moldagem e obtenção do modelo anatômico.

 Etapa Laboratorial:

- Confecção de moldeira individual.

 2ª sessão:

- Moldagem funcional, utilizando a moldeira individual, godiva, pasta de óxido de


zinco e eugenol (pode usar também outros materiais, como Impregum, silicone leve).
Moldar por flancos (etapas).

 Etapa Laboratorial:

- Encaixotamento do molde para obtenção do modelo de estudo. Muito cuidado


no vazamento. Dependendo do caso, podemos enviar para o protético vazar.

 3ª sessão:

- Ajustes clínicos dos planos de orientação em cera superior: suporte labial, altura
do incisivo, linha do sorriso, plano oclusal, corredor bucal, linha média, linha dos caninos,
linha alta do sorriso

- Fazer a tomada do arco facial (ou uso da Mesa de Camper) e montagem em


articulador semi-ajustável;

- Ajustar o plano de orientação em cera inferior de acordo com a DVO definida


(utilizando o compasso de Willis), e fazer o relacionamento maxilo-mandibular, fazendo
o registro do paciente em Relação Cêntrica.

- Montagem em articulador semi-ajustável do modelo inferior (pino no zero);

- Escolher a cor dos dentes (escala Vita) e formato do rosto do paciente.


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 Etapa Laboratorial:

- Montagem dos dentes artificiais.

 4ª sessão:

- Prova dos dentes. Verifiquem o check list: oclusão, linhas de referência, avaliação
estética dos incisivos, aparecimento da gengiva, corredor bucal, dentes (tamanho, forma
e cor), curva do sorriso, relação oclusal dos dentes, reconstituição da fisionomia, teste
fonético, aprovação do paciente, caracterização da base).

- Selecionar cor da gengiva (sistema STG).

 Etapa Laboratorial:

- Acrilização da PT

 5ª sessão:

- Ajuste iniciais e instalação da PT;

- Recomendações ao paciente sobre uso e manutenção.

- Agendar retorno para controle inicial.

 6ª sessão:

- Avaliar necessidade de novos ajustes na PT;

- Avaliar as recomendações sobre uso e manutenção

- Agendar retorno para proservação.

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Prótese Parcial Removível

 1ª sessão:
- Anamnese, exame clínico e radiográfico.
- Moldagem e obtenção do modelo de estudo.
OBS: Caso o paciente precise fazer exodontias, restaurações, prótese fixas, periodontia,,
deve ser feito nesse momento. Só poderá seguir as próximas etapas da Prótese Parcial
Removível após o paciente estar totalmente com meio bucal adequado.

 Etapa laboratorial:
- Definir de acordo com os parâmetros clínicos, o desenho da PPR.
- Delineamento do modelo de estudo: verificar onde serão feitos os nichos,
confecção de plano guia (se necessário), fazer o guia de transferência do modelo de
estudo para o modelo de trabalho.
 2ª sessão:
- Preparo de boca do paciente: confecção dos nichos, planos guia.
- Moldagem anatômica ou de trabalho com alginato e vazar com gesso especial.
OBS: Lembrar que é obrigatório moldar antagonista (pode ser com alginato).
Brocas: 1012, 1014, 2131, 3131, 1035, 1036, 3095F.

 Etapa laboratorial:
OBS: Deve deixar por escrito para o laboratório o nome do grampo em cada dente, qual
conector maior será usado, assim como onde deverão estar os apoios, para facilitar a
comunicação dentista-protético, e evitar termos problemas de planejamento.
- Confecção da infraestrutura metálica

 3ª sessão:
- Prova da infra-estrutura metálica (verificar adaptação e assentamento, e fazer
ajustes se necessário); Se o paciente for extremidade livre (Classe I ou II de Kennedy,
deverá ser confeccionada moldeira individual sobre a infra-estrutura metálica para a
moldagem final).
- Fazer relacionamento maxilo-mandibular com o plano de orientação;
- Fazer tomada de arco facial e montagem em articulador semiajustável;

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- Selecionar a cor do dente (pode usar escala Vita)

 Etapa laboratorial:
- Montagem dos dentes artificiais.

 4ª sessão:
- Prova da infra-estrutura metálica com os dentes artificiais posicionados.
- Nos casos de PPR Classe I ou II de Kennedy, pode fazer uma moldagem funcional
direta.
- Seleção da cor da gengiva artificial (sistema STG).

 Etapa laboratorial:
- Acrilização da PPR

 5ª sessão:
- Ajuste iniciais e instalação da PPR;
- Recomendações ao paciente sobre uso e manutenção.
- Agendar retorno para controle inicial.

 6ª sessão:

- Avaliar necessidade de novos ajustes na PPR;

- Avaliar as recomendações sobre uso e manutenção.

- Agendar retorno para proservação.

 Sistemas Mais Utilizados em PPR

- Grampos a barra (em T ou em I) – indicado para dentes anteriores e

pré-molares sem problemas periodontais e com extremidade livre

- Grampos Circunferenciais Simples, Reverso, Circular, Back-Action ou Geminado


- indicado para molares e pré-molares

- Conectores Maiores – Maxila: Barra Palatina Simples (média): dento-suportado


(Classe III), Barra Palatina dupla (Falta algum incisivo), Cinta Plana (Classe I e II), Barra
palatina total,Barra Palatina em U (Utilizado quando o paciente tem torús).

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- Conectores Maiores – Mandíbula: Barra Lingual, Barra lingual dupla e Placa
lingual.

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Prótese Fixa

Núcleo Metálico Fundido + Coroa Metalocerâmica

 1ª sessão:

- Anamnese, exame clínico e Raio X periapical;

- Preparo coronário: Brocas: 2135, 2135F, 2135FF, 2215, 3216, 3118, 3118F,
4138, 4138FF, 2200, 2200FF, broca carbide cônica 702 (haste curta e média alta rotação).

- Desobturação do conduto radicular;

- Confecção de um provisório com pino intra-radicular (uso do metal pin ou de fio


ortodôntico).

- Fazer a modelagem do conduto e da porção coronária com pinjet e duralay para


a obtenção do núcleo (se não der tempo nessa consulta, agendar o paciente para fazer
esse procedimento).

 Etapa laboratorial:

- Fundição para obtenção do núcleo metálico fundido.

 2ª sessão:

- Remoção do provisório com pino;

- Verificar adaptação do núcleo metálico e fazer a cimentação com cimento


fosfato de zinco.

- Ajuste do provisório, removendo o pino intra-radicular e fazendo o


reembasamento.

 3ª sessão:

- Refina o término cervical, verifica o espaço interoclusal.

- Estando pronto para moldar, insere os fios retratores e molda com silicone de
condensação/adição. Pode ser necessário o uso de anestesia previamente à inserção do
fio retrator.

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- Moldar antagonista (pode ser com alginato)

- Faz registro interoclusal com duralay e cera 7.

- Será enviado para o laboratório para a confecção do coping.

 Etapa laboratorial:

- Confecção de coping metálico.

 4ª sessão:

- Prova e ajuste do coping;

- Registro interoclusal com o coping em posição;

- Moldagem de transferência com alginato, duralay e fio ortodôntico; e obtenção


do modelo;

- Escolha da cor do dente (escala Vita). Pode enviar fotos para o laboratório.

 Etapa laboratorial:

- Aplicação da cerâmica de cobertura. Pedir prova sem glaze, para verificar e já


realizar todos os ajustes prévios à cimentação.

 5ª sessão:

- Ajuste da coroa. Lembrando que se a coroa não entrar, os ajustes deverão ser
feitos na região interproximal, já que a prova do coping foi feita e verificada a adaptação
cervical.

 6ª sessão:

- Cimentação (normalmente com fosfato de zinco ou cimento de ionômero de


vidro – para cimentação);

- Instruções de higienização.

 7ª sessão:

- Avaliar as recomendações sobre uso e manutenção.

- Agendar retorno para proservação.

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Prótese Fixa

Núcleo Metálico Fundido + Coroa E-max

 1ª sessão:

- Anamnese, exame clínico e Raio X periapical;

- Preparo coronário: Brocas: 2135, 2135F, 2135FF, 2215, 3216, 3118, 3118F,
4138, 4138FF, 2200, 2200FF, broca carbide cônica 702 (haste curta e média alta rotação).

- Desobturação do conduto radicular;

- Confecção de um provisório com pino intra-radicular (uso do metal pin ou de fio


ortodôntico).

- Fazer a modelagem do conduto e da porção coronária com pinjet e duralay para


a obtenção do núcleo (se não der tempo nessa consulta, agendar o paciente para fazer
esse procedimento).

 Etapa laboratorial:

- Fundição para obtenção do núcleo metálico fundido.

 2ª sessão:

- Remoção do provisório com pino;

- Verificar adaptação do núcleo metálico e fazer a cimentação com cimento


fosfato de zinco.

- Ajuste do provisório, removendo o pino intra-radicular e fazendo o


reembasamento.

 3ª sessão:

- Refina o término cervical, verifica o espaço interoclusal.

- Estando pronto para moldar, insere os fios retratores e molda com silicone de
condensação/adição. Pode ser necessário o uso de anestesia previamente à inserção do
fio retrator.

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- Moldar antagonista (pode ser com alginato)

- Faz registro interoclusal com duralay e cera 7.

OBS: Nos casos de coroas em E.max, não há prova de coping. Nesse caso, após a
moldagem já deverá ser escolhida a cor do substrato (dente) e a cor desejada para a
coroa.
 Etapa laboratorial:
- Injeção da cerâmica (e.max) e confecção da coroa em cera para prova clínica.
 4ª sessão:
- Se coroa em E.max pronta, sem prova em cera: verificar a adaptação, contatos
interproximais, oclusão e se a cor está boa. Após ajustes, fazer a cimentação (preferência
por cimento resinoso). Pular para a 6a sessão.
 5ª sessão:
- Ajuste da coroa (cervical, interproximal e oclusal); o Cimentação (preferência
usar cimento resinoso);
- Instruções de higienização.
 6ª sessão:
- Avaliar as recomendações sobre uso e manutenção.
- Proservação

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Prótese Fixa

Pino de Fibra de Vidro + Coroas

 1ª sessão:
- Anamnese, exame clínico e Raio X periapical;
- Preparo coronário;
- Desobstrução do conduto radicular (apenas remoção da guta-percha)
- Material obturador provisório ou confecção de provisório
 2ª sessão:
- Cimentação do pino de fibra de vidro e confecção do núcleo de preenchimento
na porção coronária;
- Provisório.
 CIMENTAÇÃO DE PINO DE FIBRA DE VIDRO:
Preparo do pino:
Álcool ou ácido fosfórico, silano 60 seg, aplicação do adesivo + fotopolimerização
Preparo do conduto intrarradicular:
Ácido fosfórico 15s, lavagem e seca (sem ressecar a dentina), aplicação do adesivo
(remoção de excesso) e fotopolimerização, cimentação resinosa. Confecção do núcleo de
preenchimento com resina composta OU com cimento resinoso se for o All Cem Core.
 3ª sessão:
- Fazer a moldagem com fio retrator. Lembrar de moldar antagonista e fazer
registro inter-oclusal.
- Se for fazer a coroa em E.max, já seleciona a cor do substrato e a cor desejada.
Pular para 5ª sessão.
- Se for fazer coroa metalocerâmica, solicitar a confecção do coping metálico.
 Etapa laboratorial:
- Confecção de coping metálico.

- Se for em E.max, a coroa já será feita. Pula para a 5ª sessão.

 4ª sessão:
- Prova e ajuste do coping metálico;
- Moldagem de transferência e obtenção do modelo;

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- Escolha da cor desejada. Pode enviar fotos para o laboratório.
 Etapa laboratorial:
- Para coroas em metalocerâmica, aplicação da cerâmica de cobertura (sem glaze).
 5ª sessão:
- Se metalocerâmica: ajuste da coroa ainda sem glaze. Lembrando que se a coroa
(se for metalocerâmica) não entrar, os ajustes deverão ser feitos na região interproximal,
já que a prova do coping foi feita e verificada a adaptação cervical.
- Se coroa em e.max: cimentação (cimento resinoso). Próxima etapa é
proservação.
 6ª sessão:
- Ajuste da coroa (cervical, interproximal e oclusal);
- Cimentação (preferência usar cimento resinoso para e.max e fosfato de zinco
para metalocerâmicas);
- Instruções de higienização.
 7ª sessão:
- Avaliar as recomendações sobre uso e manutenção.
- Proservação.

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Prótese Fixa
Coroa sem núcleo metálico nem pino pré-fabricado ou Onlay
 1ª sessão:
- Anamnese, exame clínico e Raio X periapical;
- Preparo coronário;
- Provisório.
- Se der tempo, já pode fazer a moldagem com fio retrator. Lembrar de moldar
antagonista e fazer registro inter-oclusal.
- Se for fazer a coroa ou onlay em E.max, já seleciona a cor do substrato e a cor
desejada.
 Etapa laboratorial:
- Se metalocerâmica: confecção de coping metálico;
- Se for em E.max, a coroa já será feita. Pula para a 3a sessão.
 2ª sessão:
- Se coroa metalocerâmica: prova e ajuste do coping metálico;
- Moldagem de transferência e obtenção do modelo;
- Escolha da cor desejada. Pode enviar fotos para o laboratório.
 Etapa laboratorial:
- Se metalocerâmica: aplicação da cerâmica de cobertura sem glaze.
- o Se e.max: injeção da cerâmica.
 3ª sessão:
- Se metalocerâmica: ajuste da coroa. Lembrando que se a coroa não entrar, os
ajustes deverão ser feitos na região interproximal, já que a prova do coping foi feita e
verificada a adaptação cervical.
- Se coroa em e.max sem prova em cera: cimentação (cimento resinoso). Próxima
etapa é proservação.
 4ª sessão:
- Verificar ajustes da coroa (cervical, interproximal e oclusal);
- Cimentação (preferência usar cimento resinoso para e.max e fosfato de zinco
para metalocerâmicas);
- Instruções de higienização.
 5ª sessão:
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- Avaliar as recomendações sobre uso e manutenção.
- Proservação.

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MONTAGEM EM ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL UTILIZANDO ARCO
FACIAL
1- Registro do arco facial:
o Desinfectar e colocar filme plástico nas olivas articulares;
o Afrouxar todos os parafusos do conjunto do arco facial;
o Colocar os 3 pontos de godiva no garfo (previamente esterilizado): Região
central anterior e 2 posteriores (região de molares). Na sequência, plastificar a godiva;
o Posicionar e pressionar levemente o garfo contra os dentes superiores, com a
haste na linha média do paciente: Registro apenas das pontas de cúspides e superfície
incisal; Se o registro for muito profundo ou houver toque de dente no garfo, repetir o
procedimento.
o Reposicionar o garfo com pressão dos dedos polegares do paciente;
o Encaixar o arco facial ao garfo e posicionar as olivas articulares (bem adaptadas);
o Observar se a presilha que prende diretamente o garfo está o mais próxima
possível dos dentes anteriores superiores (ou lábios);
o Colocar o relator násio (3º ponto);
o Apertar os 3 parafusos superiores e anotar a distância intercondilar: 1 ou S
(small): pequena; 2 ou M (medium): média; 3 ou L (large): grande.
Observação: caso as linhas coincidam, opta-se pela menor distância intercondilar.
o Apertar a presilha conectada à haste vertical do garfo;
o Apertar a presilha conectada à haste do garfo;
o Observar a estabilidade do arco facial;
o Desapertar todos os parafusos e presilhas e remover com cuidado o arco
facial.

2- Montagem do modelo superior:


o Posicionar os postes condilares de acordo com a distância intercondilar
previamente anotada: Pequeno: nenhum espaçador; Médio: um espaçador; Grande: dois
espaçadores.
o Ajustar a inclinação da parede da eminência articular (guia condilar) em 30º e
do ângulo de Bennett em 15o;

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o Colocar a bolacha superior;
o Encaixar o arco facial no ramo superior do articulador e apertar os 3 parafusos
superiores;
o Adaptar o modelo superior à godiva do garfo. O modelo deverá estar pré-
hidratado e com retenção;
o Inserir gesso especial (mais espesso) sobre o modelo superior e também sobre
a bolacha;
o Abaixar o ramo superior do articulador de modo que as duas porções do gesso
se unam e forme um pilar de gesso. A quantidade de gesso não pode pressionar o modelo
contra o garfo, pois poderá alterar o registro do eixo terminal de rotação.

3- Montagem do modelo inferior:


o Iniciar somente após a presa do gesso da montagem do modelo
superior;
o Remover o arco facial;
o Colocar a bolacha inferior;
o Posicionar o pino incisal em zero;
o Virar o articulador de cabeça para baixo;
o Adaptar o modelo inferior ao registro intermaxilar. O modelo deverá
estar previamente hidratado e com retenções;
o Inserir gesso especial sobre o modelo e também sobre a bolacha;
o Colocar o elástico grosso entre os ramos superior e inferior para evitar
que a expansão de presa do gesso altere o contato do pino incisal na mesa incisal;
o Após a presa do gesso, complementar tanto o pilar superior quanto o inferior
com gesso comum, sem excesso;
o Dar o acabamento final do gesso com as lixas d’água

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MONTAGEM DO ARCO FACIAL UTILIZANDO A MESA DE CAMPER

1- Montagem do modelo superior:


o Checar as regulagens do articulador semi-ajustável:
Ângulo de Bennet: 15o
Guia condilar: 30o
(Pode deixar a distância intercondilar na média)
o Inserir a bolacha no ramo superior, e retirar a bolacha no ramo inferior;
o Inserir a mesa de camper e parafusar no ramo inferior, mantendo-a estável;
o Inserir o pino incisal em zero;
o Com o modelo já feito retenções e hidratado, centraliza-o na mesa de camper,
deixando-o o mais centralizado possível também com a placa de montagem superior;
o A linha média dos incisivos deve estar centralizada com a linha média da mesa;
o Fixa o modelo superior na mesa de camper com cera utilidade e elástico;
o Inserir gesso especial (mais espesso) sobre o modelo superior e também sobre
a bolacha;
o Abaixar o ramo superior do articulador de modo que as duas porções do gesso
se unam e forme um pilar de gesso. A quantidade de gesso não pode pressionar o modelo
contra o garfo, pois poderá alterar o registro do eixo terminal de rotação.

2- Montagem do modelo inferior:


Igual ao descrito anteriormente (lembrar que, com a mesa de Camper, o pino
incisal já estará posicionado).

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PLACA OCLUSAL MIORRELAXANTE EM RESINA ACRÍLICA

1) Moldagem superior e inferior e obtenção dos modelos com gesso especial;


2) Registro maxilomandibular:
o Pode-se apenas intercuspidar os modelos, caso estes possuam estabilidade
oclusal;
o Pode-se fazer um registro do relacionamento maxilomandibular em silicone de
condensação pesado ou cera utilidade na espessura desejada para a placa. Para isso,
recomenda-se uma distância interoclusal de, pelo menos, 1,5 mm entre os molares
superiores e inferiores.
3) Montagem em ASA de acordo com o descrito acima, com o pino incisal em zero.

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