autoria LEIA ANTES DE ACESSAR:
Alice Póvoas (@dradentinhos_)
Sumario
- Morfologia
- Biomecânica da ATM
- Oclusão Dental
- Movimento mandibular
- Dimensão vertical
- Oclusão ideal
- Essa apostila foi escrita por Alice
Póvoas (dradentinhos_) baseado na
bibliografia descrita nas últimas
páginas.
- Esta apostila representa uma
propriedade intelectual da autora,
sendo assim, respaldado em direito
sob garantias de PLÁGIO (Crime de
Violação aos Direitos Autorias no Art.
184 – Código Penal).
- Todo o conteúdo foi escrito retirado
do livro, os desenhos foram feitos
pela autora e os que não (incluindo
imagens) estão linkados no final da
apostila.
- É PROIBIDA a venda ou distribuição
gratuita deste conteúdo por outra
pessoa que não seja a autora, também
se enquadrando em crime contra a
propriedade intelectual.
 do cemento da raiz para o osso,
morfologia conjunto chamado de ligamento
periodontal
- O sistema mastigatório tem a maior
- O ligamento periodontal também
parte dos seus componentes
ajuda a dissipar as forças aplicadas ao
localizados no terço inferior da face e
osso durante o contato funcional dos
compreende a boca e suas estruturas
dentes, funcionando como um
anexas
amortecedor natural
- Ela envolve a trituração mecânica
- Os 32 dentes permanentes estão
dos alimentos e o seu umedecimento
distribuídos igualmente no osso
com saliva, a qual inicia sua digestão
alveolar dos arcos maxilar e
química, além de preparar o bolo
mandibular, cada um contendo 16
alimentar
dentes (salvo as condições de

Dentes agenesia)
- O arco maxilar é ligeiramente maior
- A dentição humana é composta por do que o arco mandibular, o que
32 dentes permanentes geralmente faz com que os dentes
- Cada dente pode ser dividido em maxilares se sobreponham aos dentes
coroa e raiz mandibulares

- Os dentes permanentes podem ser

agrupados em quatro classificações,
de acordo com a morfologia das
coroas:
- A coroa é a parte acima da gengiva, e
é composta por esmalte e dentina
- A raiz está ligada ao osso alveolar por
numerosas fibras de tecido conjuntivo
que se estendem a partir da superfície
Funções Maxila
Incisivos: incisar ou cortar o alimento
- Dois ossos maxilares que se fundem
durante a mastigação
na sutura palatina mediana
Caninos: funcionam como incisivos e
- Formam a maior parte do esqueleto
são usados apenas ocasionalmente
facial superior
para rasgar e cortar.
- Na parte inferior, os ossos maxilares
Pré-molares: ocluem de tal forma que
formam o palato e os rebordos
o alimento pode ser aprisionado e
alveolares, que sustentam os dentes
esmagado entre eles. A principal
função dos pré-molares é iniciar a
quebra das substâncias do alimento
em pedaços menores
Molares: atuam primariamente nos
estágios finais da mastigação, quando
o alimento é transformado em
partículas pequenas o suficiente para
serem facilmente engolidas

Ossos
- Os ossos também participam da
mastigação, principalmente na área
de inserção dos músculos que atuam
nas funções do sistema
Mandíbula
- é um osso em forma de U que
sustenta os dentes inferiores e
constitui o esqueleto facial inferior
- Ela não tem ligação óssea com o
crânio e é sustentada abaixo da maxila
pelos músculos, ligamentos e outros
tecidos moles
- O aspecto superior da mandíbula
arqueada consiste do processo
alveolar e dos dentes
- O corpo da mandíbula se estende
posterior e inferiormente para formar
o ângulo e posterior e superiormente
para formar o ramo ascendente
- O ramo ascendente da mandíbula é
formado por uma placa vertical de
osso que se estende para cima como
dois processos. O anterior deles é o
processo coronóide. O posterior é o
côndilo
- O côndilo é a porção da mandíbula
que se articula com o crânio, ao redor - Nessa região é que ocorre sua
do qual o movimento ocorre
Osso temporal
- Contém a fossa mandibular, a qual
configura o acidente anatômico que
compõe a oclusão com a mandíbula
- É uma depressão na porção mais
lateral e basal do osso temporal que
se inicia anteriormente ao meato
acústico externo e cujo limite anterior
é o tubérculo articular
1. Tubérculo articular; 2. Fossa
mandibular; 3. Meato acústico
externo; 4. Côndilo mandibular; 5.
Processo zigomático; 6. Fissura
petrotimpânica.
articulação com o côndilo da
mandíbula, por meio da ATM
- Outro acidente anatômico do osso
temporal que pode ser de interesse
em alguns casos de disfunção
temporomandibular é o processo
estiloide, que pode se apresentar
alongado, dificultando a abertura da
boca (Síndrome de Eagle)
 Articulação
- O disco articular é composto por
tecido conjuntivo fibroso denso, na

Temporomandibular maior parte desprovido de vasos

sanguíneos e fibras nervosas
- A área onde a mandíbula se articula - A periferia extrema do disco,
com o crânio entretanto, é ligeiramente inervada
- Ela proporciona um movimento de - No plano sagital, o disco pode ser
dobradiça em um plano e, desta dividido em três regiões, de acordo
forma, pode ser considerada uma com sua espessura
articulação ginglimoidal
- Ao mesmo tempo ela também pode
proporcionar movimentos de
deslizamento, o que a classifica como
uma articulação artrodial
- Portanto, ela pode ser tecnicamente
considerada uma articulação - A área central e mais fina é
ginglimoartrodial denominada zona intermediaria
- Na articulação normal a superfície
articular do côndilo está localizada na
zona intermediária do disco
- A borda posterior geralmente é um
pouco mais espessa do que a borda
anterior
- A ATM é formada pelo côndilo
mandibular posicionado dentro da
fossa mandibular do osso temporal

Disco articular
- Entre eles, está o disco articular, que
age como um osso não calcificado, - Numa visão frontal, o disco
permitindo os movimentos geralmente é mais espesso
complexos da articulação medialmente do que lateralmente
- Durante o movimento o disco é, de
certa forma, flexível e pode se adaptar
às demandas funcionais das
superfícies articulares
- Além disso, o disco articular se insere
no ligamento capsular medial e
lateralmente, dividindo a articulação
em cavidade superior (delimitada
pela fossa mandibular e pela
superfície superior do disco) e
cavidade inferior (delimitada pelo
côndilo mandibular e pela superfície
inferior do disco)
Tecido retrodiscal
- O disco articular está posteriormente
inserido a uma região de tecido
conjuntivo frouxo que é altamente
vascularizada e inervada
- Esta área é conhecida como tecido
retrodiscal ou zona bilaminar
- Superiormente, ele é delimitado por
uma lâmina de tecido conjuntivo que
contém muitas fibras elásticas, a
lâmina retrodiscal superior, que por
sua vez liga o disco articular
posteriormente à placa timpânica
- Na borda inferior dos tecidos
retrodiscais está a lâmina retrodiscal
inferior, composta por fibras
colágenas, que liga a borda inferior do
limite posterior do disco à margem
posterior da superfície articular do
côndilo
Membrana sinovial
- As superfícies internas das cavidades
são revestidas por células endoteliais
especializadas que formam a
membrana sinovial
- Localizada na borda anterior dos
tecidos retrodiscais, produz o líquido
sinovial, que preenche as duas
cavidades
- Como as superfícies articulares da
articulação não possuem
vascularização, o líquido sinovial age
como um meio para prover as
necessidades metabólicas para esses
tecidos
- Também age como um lubrificante
entre as superfícies articulares
durante a função
inervação e vascularização - As inserções superior e inferior da
região anterior do disco estão presas
- Como todas as outras articulações, a ao ligamento capsular, que envolve a
ATM é inervada pelo mesmo nervo maior parte da articulação
que fornece inervação motora e
sensitiva aos músculos que a
controlam (o nervo trigêmeo)
- Os vasos sanguíneos predominantes
são a artéria temporal superficial na
parte posterior, a artéria meníngea - Suas inserções são:
média na parte anterior, e a artéria Superior: margem anterior da superfície
maxilar interna na parte inferior. articular do osso temporal
Inferior: margem anterior da superfície
Ligamentos articular do côndilo
- Os ligamentos não atuam Duas anteriores: são compostas por fibras
colágenas
ativamente na função da articulação,
Ligamento temporomandibular
mas, ao invés disso, agem
(lateral)
passivamente como agentes
- O aspecto lateral do ligamento
restringentes para limitar ou restringir
capsular é reforçado por fibras fortes
movimentos limítrofes
e condensadas que compõem o
Ligamentos colaterais (discais)
ligamento lateral ou ligamento TM
- Prendem as bordas medial e lateral
- O ligamento TM é composto por
do disco articular aos pólos do côndilo
duas partes
- Estes ligamentos são responsáveis
por dividir a articulação
mediolateralmente em cavidades
articulares superior e inferior
- Eles atuam restringindo o
movimento do disco para fora do
côndilo, ou seja, permitem que o disco Porção Externa (obliqua): se estende da superfície
se mova passivamente com o côndilo externa do tubérculo articular e do processo
zigomático posterior e inferiormente, até a
quando ele desliza anterior ou
superfície externa do colo do côndilo
posteriormente Porção Interna (horizontal): se estende da
Ligamento capsular superfície externa do tubérculo articular e
 processo zigomático, posterior e
horizontalmente, até o pólo lateral do côndilo e
parte posterior do disco articular
- A porção oblíqua do ligamento TM
impede a queda excessiva do côndilo,
limitando, portanto, a extensão de
abertura da boca
- A porção interna horizontal do
ligamento TM limita o movimento
posterior do côndilo e do disco.
Músculos da mastigação
- Os componentes esqueléticos do
corpo são mantidos juntos e movidos
pelos músculos
- São constituídos de numerosas fibras
com diâmetro variando de 10 a 80 μm
- O final da fibra muscular se fusiona
com a fibra do tendão, e as fibras do
tendão, por sua vez, se agrupam em
feixes para formar o tendão do
músculo que se insere no osso

Masseter
- é um músculo retangular que se
origina do arco zigomático e se
Ligamento esfenomandibular estende para baixo até o aspecto
- é um dos dois ligamentos acessórios lateral da borda inferior do ramo da
da ATM mandíbula
- Ele parte da espinha do osso
esfenóide e estende-se para baixo,
até uma pequena proeminência óssea
na superfície medial do ramo da
mandíbula, que é chamada de língula
Ligamento estilomandibular
- O segundo ligamento acessório
- Ele parte do processo estilóide e
- Ele possui duas porções ou cabeças:
estende-se para baixo e para frente,
a porção superficial consiste de fibras
até o ângulo e a borda posterior do
que se dirigem para baixo e
ramo mandibular
suavemente para trás, e a porção
- Limita o movimento de protrusão
profunda consiste de fibras que
excessivo da mandíbula
correm numa direção fibras temporais quando passam sob o arco
zigomático
predominantemente vertical
- Quando o músculo temporal se
- Quando as fibras do masseter se
contrai, ele eleva a mandíbula e os
contraem, a mandíbula é elevada e os
dentes entram em contato
dentes entram em contato
- Quando somente a porção anterior
- Sua porção superficial também
se contrai, a mandíbula é elevada
auxilia na protrusão da mandíbula
verticalmente
Temporal - A contração da porção média irá
- Se origina da fossa temporal e da elevar e retruir a mandíbula
superfície lateral do crânio - Como a angulação de suas fibras
- Suas fibras caminham juntas na musculares varia, o temporal é capaz
medida em que elas se estendem para de coordenar os movimentos de
baixo, entre o arco zigomático e a fechamento
superfície lateral do crânio, para
formar um tendão que se insere no
Pterigoideo medial
- Se origina da fossa pterigoidea e se
processo coronóide e na borda
estende para baixo, para trás e para
anterior do ramo ascendente
fora para se inserir ao longo da
superfície medial do ângulo
mandibular

- Ele pode ser dividido em três áreas

distintas de acordo com a direção das
fibras e função primordial:
- A porção anterior consiste de fibras que se
direcionam quase verticalmente. - Quando suas fibras se contraem, a
- A porção média contém fibras que correm mandíbula é elevada e os dentes
obliquamente através do aspecto lateral do crânio
entram em contato
- A porção posterior consiste de fibras que estão
alinhadas quase horizontalmente, vindo para
frente, sobre a orelha, para se juntarem a outras
- Esse músculo também é ativo na - É ativo, especialmente quando há
protrusão mandibular força de resistência e quando os
- A contração unilateral produzirá um dentes são mantidos juntos.
movimento mediotrusivo da Ex de força de resistência: mastigação ou
mandíbula no apertamento dentário

Pterigóideo lateral inferior

- Se origina na superfície externa da
lâmina pterigóidea lateral e se
estende para trás, para cima e para
fora, até sua inserção primariamente
no colo do côndilo
- Quando os pterigóideos laterais
inferiores se contraem
simultaneamente, os côndilos são Digástrico
puxados para baixo e a mandíbula é - Embora não seja considerado um
protruída músculo da mastigação, ele exerce
- A contração unilateral cria um uma importante influência na função
movimento mediotrusivo daquele da mandíbula
côndilo e causa um movimento lateral
da mandíbula para o lado oposto

Pterigóideo lateral superior

- é consideravelmente menor do que o
inferior e se origina na superfície
infratemporal da asa maior do
esfenóide, se estendendo quase
horizontalmente, para trás e para fora
para se inserir na cápsula articular, no
disco e no colo do côndilo
- Enquanto o pterigóideo lateral
inferior é ativo durante a abertura, o
superior permanece inativo
1. O ventre posterior se origina na incisura
mastóidea, justamente medial ao processo
mastóide; suas fibras correm para frente, para
baixo e para dentro, até o tendão intermediário
inserido no osso hióide. 2. O ventre anterior se
origina em uma fossa na superfície lingual da
mandíbula, justamente acima da borda inferior e
próximo à linha média; suas fibras se estendem
para baixo e para trás para se inserirem no mesmo
tendão intermediário
- Quando os digástricos direito e - Este movimento ocorre quando a
esquerdo se contraem e o osso hióide mandíbula se move para frente
é fixado pelos músculos supra- (chamado de translação)
hióideos e infrahióideos, a mandíbula
é abaixada e puxada para trás e os
dentes são desocluídos
biomecânica da atm
- A ATM é uma articulação composta.
Sua estrutura e função podem ser
divididas em dois sistemas distintos:
Complexo côndilo-disco
- O primeiro sistema articular são os
tecidos que envolvem a cavidade
sinovial inferior
- Como o disco é firmemente ligado ao
côndilo pelos ligamentos discais
lateral e medial, o único movimento
fisiológico que pode ocorrer entre
estas superfícies é a rotação do disco
na superfície articular do côndilo
Complexo côndilo-disco +
fossa mandibular
- Como o disco não é firmemente
preso à fossa mandibular, o
movimento deslizante livre é possível
entre estas superfícies na cavidade
superior
oclusão dental
“A oclusão é o relacionamento
estático dos dentes e é básica para
todos os aspectos da Odontologia.”
Fatores que influenciam
- Quando os dentes erupcionam eles
são direcionados para uma posição
onde forças opostas estão em
equilíbrio
- As principais forças opostas que
influenciam a posição dentária
originam-se da musculatura
circundante
- Vestibular aos dentes estão os lábios
e as bochechas que proporcionam
forças linguais relativamente leves,
mas constantes
- Do lado oposto dos arcos dentários
está a língua, que produz forças
vestibulares sobre a superfície lingual
dos dentes
- Há uma posição dentária na cavidade
oral onde as forças vestíbulo-linguais
e buco-linguais se igualam, chamada - Com a perda do contato proximal, o
de posição neutra dente distal ao local da extração
deslocar-se-á mesialmente para o
espaço, o que (especialmente na área
de molar) em geral leva o dente a se
inclinar para o espaço

- Se durante a erupção um dente é

posicionado de forma incorreta e há
espaço no arco, a força dominante
(língua, lábios, bochechas) tende a
conserta-lo para a posição neutra
- Se o espaço não for adequado, as
forças musculares circundantes
geralmente não serão suficientes para
posicionar o dente em seu
alinhamento correto, causando
apinhamento
- Mesmo após a erupção, qualquer
mudança ou ruptura na magnitude,
direção ou frequência dessas forças
musculares tenderá a mover o dente
para uma posição onde as forças
estão novamente em equilíbrio
- O contato proximal entre os dentes
adjacentes ajuda a manter os dentes
no alinhamento normal
- Pode acontecer um deslocamento
mesial quando a superfície de um
dente posterior é destruída por caries
ou um dente é extraído
- Outro fator importante é o contato
oclusal, que impede a extrusão ou a
sobre-erupção dos dentes
- Se uma porção da superfície oclusal
do dente é perdida ou alterada, a
dinâmica das estruturas de suporte
periodontais permitirá um
movimento do dente
Mordida aberta anterior
- Se a língua for extraordinariamente
ativa ou grande, pode resultar na
aplicação de forças mais fortes na face
lingual dos dentes do que na face
vestibular pelos lábios
- Isto geralmente faz com que os
dentes anteriores se abram na direção
vestibular até que eles cheguem a
uma posição onde as forças labiais e
linguais estejam de novo em equilíbrio
- Se for pedido a um indivíduo com
esta condição que ele degluta, a
língua preencherá o espaço anterior
- A maior probabilidade é que os
dentes anteriores sejam deslocados
para vestibular pela constante
posição de repouso ou posição
postural da língua
Alinhamento intra-arco
- Se refere ao relacionamento dos
dentes entre si dentro do arco
dentário
Plano de oclusão
- Quando se examina sob uma vista
lateral, se traçarmos linhas através do
longo eixo das raízes de maneira
oclusal através das coroas, percebe-se
que tanto os dentes anteriores como
os posteriores estão mesialmente
inclinados
- Na arcada superior os dentes
anteriores geralmente estão
inclinados mesialmente, com os
molares mais posteriores estando
distalmente inclinados
- Se traçarmos uma linha através das
pontas de cúspides vestibulares dos
dentes posteriores, uma curva será
estabelecida
- Ela será convexa para o arco superior
e côncava para o inferior, se
encaixando perfeitamente quando os
arcos se ocluem, e é chamada de
curva de Spee
- Quando observamos os arcos
dentários por meio de uma visão
frontal, é possível ver o
relacionamento axial buco-lingual
- Geralmente os dentes posteriores do
arco superior têm uma inclinação Mesa oclusal
ligeiramente vestibular - As superfícies oclusais dos dentes
são compostas por numerosas
cúspides, reentrâncias e sulcos, e
essas podem ser divididas em diversas
áreas
- A área do dente entre as pontas de
- Na arcada inferior os dentes cúspides vestibular e lingual dos
posteriores têm uma inclinação dentes posteriores é chamada de
levemente lingual mesa oclusal

- Se uma linha é traçada, através das
pontas das cúspides vestibulares e
linguais de ambos os lados dos dentes
posteriores, um plano oclusal curvado
será observado
- A curvatura é convexa no arco
superior e côncava no arco inferior, se
encaixando perfeitamente. Esta
curvatura no plano oclusal observada
frontalmente é chamada de curva de
Wilson
- É nessa área que a maioria das forças
de mastigação é aplicada, e é
considerada como aspecto interno do
dente, enquanto a área oclusal fora
das pontas das cúspides é chamada de
aspecto externo
Vertentes
- Esses aspectos são compostos de
vertentes que se estendem desde a
ponta da cúspide até a fossa central
(FC), ou até a altura do contorno das
superfícies vestibular e lingual dos
dentes
- Dessa forma essas vertentes são
chamadas vertentes internas ou
externas
- As vertentes dos dentes também
são identificadas com respeito à
superfície para a qual se dirigem,
mesial ou distal
Alinhamento interarco
- Refere-se à relação dos dentes de um
arco com aqueles do outro arco
- Os dentes maxilares e mandibulares
ocluem de uma maneira precisa e
exata.
Comprimento do arco
- Se traçarmos uma linha da superfície
distal do terceiro molar, se
estendendo mesialmente sobre todas
as áreas de contatos e terminando na
superfície distal do terceiro molar
oposto, essa linha representa o
comprimento do arco
- As duas arcadas têm,
aproximadamente, o mesmo
comprimento, sendo a arcada
mandibular ligeiramente menor
- Arcada maxilar: 128mm
- Arcada mandibular: 126mm
- Esta ligeira diferença é resultado da
distância mesiodistal mais estreita dos
incisivos inferiores quando
comparados aos incisivos superiores.
Largura do arco
- A largura do arco é a distância
através da arcada.
- A largura do arco mandibular é
ligeiramente menor do que a do arco
maxilar, por isso quando as arcadas se
ocluem cada dente superior está
posicionado mais vestibularmente do
que os dentes inferiores
correspondentes
- Por conta disso, a relação oclusal
normal dos dentes posteriores é que
as cúspides vestibulares inferiores
ocluam nas áreas da fossa central dos
dentes superiores
- Da mesma forma, as cúspides
palatinas superiores ocluem nas áreas
da fossa central dos dentes inferiores
Relação das cúspides distância da largura total buco-lingual
do dente

- A função principal das cúspides não

cêntricas é minimizar o impacto
- As cúspides que ocluem nas fossas tecidual e manter o bolo alimentar na
são chamadas de cúspides de suporte mesa oclusal para mastigação, além
ou cúspides cêntricas, pois são de dar estabilidade mandibular, de
responsáveis, principalmente, por maneira que quando os dentes estão
manterem a distância entre a maxila e totalmente ocluídos haja uma relação
a mandíbula oclusal exata e definida, chamada de
- Esta distância sustenta a altura máxima intercuspidação habitual
vertical da face e é chamada de - Se a mandíbula se mover
dimensão vertical de oclusão lateralmente em relação a esta
- As cúspides que ficam livres sem posição ou a boca for aberta e depois
ocluir em fossas são chamadas de fechada, as cúspides não cêntricas
cúspides-guia ou cúspides não ajudarão a guiar a mandíbula de volta
cêntricas à MIH
- As cúspides cêntricas são amplas e
arredondadas. Quando observadas
pela oclusal, suas pontas estão
localizadas a aproximadamente um
terço da distância da largura buco-
lingual total do dente
- As cúspides-guia são relativamente
pontiagudas, com pontas bem
definidas, que se localizam a
aproximadamente um sexto da
Mordida cruzada posterior 2. A linha linguo-oclusal é uma linha
- Ocasionalmente, devido às imaginária estendida através das
discrepâncias no tamanho cúspides linguais dos dentes
esquelético da arcada ou do padrão superiores posteriores
de erupção, os dentes ocluem de tal - Esta linha revela a forma geral do
forma que as cúspides vestibulares arco
superiores contatam a FC dos dentes
inferiores. Esta relação é chamada de
mordida cruzada

3. A linha da fossa central é estendida

através dos sulcos centrais de
desenvolvimento dos dentes
posteriores, superiores e inferiores

Relação de contato oclusal - Num arco normal bem alinhado, esta

linha é contínua e revela a forma do
- Quando os arcos dentários são vistos
arco
pela oclusal, alguns aspectos
característicos podem ser
visualizados:
1. A linha buco-oclusal é estabelecida
quando uma linha imaginaria é
estendida sobre as pontas das
cúspides vestibulares dos dentes - Geralmente as áreas de contato
inferiores posteriores. proximal estão ligeiramente
- Num arco normal esta linha flui suave localizadas para vestibular em relação
e continuamente, revelando a forma à linha FC
geral do arco Relação de contato oclusal
mesiodistal
- Além do contato das cúspides
cêntricas com fossa central, acontece
um segundo tipo de contato, que
ocorre entre as pontas de cúspides e
as cristas marginais
- As cristas marginais são áreas
ligeiramente elevadas e convexas nas
bordas mesiais e distais das
superfícies oclusais
- Quando o relacionamento dentário
interarcos normal é visto pela lateral,
pode-se observar que cada dente
oclui com dois dentes antagonistas.
- Existem duas exceções à regra: os
incisivos centrais inferiores e os
terceiros molares superiores, que
ocluem somente com um dente
antagônico
Relação oclusal comum dos
dentes posteriores
- Classes de Angle
- Relação molar
Classe I
1. A cúspide mésio-vestibular do
primeiro molar inferior oclui na
área do nicho entre o segundo
pré-molar superior e o primeiro
molar
2. A cúspide mésio-vestibular do
primeiro molar superior alinha-
se sobre o sulco vestibular do
primeiro molar inferior
3. A cúspide mesio-lingual do
primeiro molar superior oclui na
fossa central do primeiro molar
inferior
- Neste relacionamento cada dente
inferior oclui com seu antagonista e
com o dente mesiaI adjacente
- Os contatos entre os molares
ocorrem tanto nas pontas de cúspide
e fossa como nas pontas de cúspide e
cristas marginais
Classe II
- Acontece quando a arcada superior é
maior ou se projeta anteriormente, ou
a arcada inferior é pequena ou Classe III
posicionada posteriormente
1. A cúspide mesio-vestibular do
primeiro molar inferior oclui na
área da FC do primeiro molar
superior.
2. A cúspide mesio-vestibular do
primeiro molar inferior alinha-se
com o sulco vestibular do
primeiro molar superior.
3. A cúspide distolingual do
primeiro molar superior oclui na
área da FC do primeiro molar
inferior.
- Quando comparamos com a relação
de Classe I, cada par de contato
oclusal está situado distalmente.
- Geralmente correspondente a um
crescimento predominante da
mandíbula
- Nesta relação o crescimento
posiciona os molares inferiores
mesialmente em relação aos molares
superiores
1. A cúspide distovestibular do
primeiro molar inferior está
situada no nicho entre o
segundo pré-molar e o primeiro
molar superior.
2. A cúspide mesio-vestibular do
primeiro molar superior está
situada sobre o nicho entre o
primeiro e o segundo molar
inferior.
3. A cúspide mesiolingual do
primeiro molar superior está
situada na fossa mesial do
segundo molar inferior.

Contatos oclusais comuns
dos dentes anteriores
- À semelhança dos dentes
posteriores superiores, os dentes
anteriores superiores normalmente
assumem um posicionamento labial
em relação aos dentes anteriores
inferiores
- A relação normal encontrará as
bordas incisais dos incisivos inferiores
contatando as superfícies palatinas
dos incisivos superiores, na fossa
lingual
- Em outras palavras, quando vistos
pela vestibular, 3 a 5 mm dos dentes
anteriores inferiores estão cobertos
pelos dentes anteriores superiores
- A finalidade dos dentes anteriores
não é manter a dimensão vertical de
oclusão, mas guiar a mandíbula
durante os vários movimentos
laterais.
- Os contatos dentários anteriores que
fornecem guia para a mandíbula são
chamados de guia anterior.
- A distância horizontal pela qual os
dentes anteriores superiores
sobrepõem os anteriores inferiores,
conhecida como a sobreposição
horizontal (traspasse horizontal) é a
distância entre a borda incisal
vestibular dos incisivos superiores e a
superfície vestibular dos incisivos
inferiores na MIH.
- A sobreposição vertical (traspasse
vertical) é a distância entre as bordas
incisais dos dentes anteriores
opostos, examinada no plano vertical
Alterações de traspasse
- Em algumas pessoas esta relação
normal dos dentes anteriores não
existe, e pode resultar de diferentes
padrões de desenvolvimento e de
crescimento
- Quando uma pessoa tem uma
mandíbula subdesenvolvida, os
dentes anteriores inferiores
geralmente contatam o terço
gengival da superfície palatina dos
dentes superiores, condição chamada - Em alguns casos,
de mordida profunda (traspasse principalmente na relação
vertical profundo) molar Classe III, os dentes
anteriores inferiores
geralmente estão
posicionados para frente
e contatam com as bordas
incisais dos dentes
anteriores
- Essa relação é comum na relação superiores,
anterior de Classe II. caso
- Se os incisivos centrais e laterais chamado de relação
superiores estão com uma inclinação topo a topo
labial (vestibularizados), é - Em casos extremos da
considerado como Classe II divisão 1 Classe III, os dentes
- Se os incisivos superiores estão anteriores inferiores
inclinados para a lingual, a relação podem estar
anterior é classificada como Classe II posicionados tão para
divisão 2 frente que não há contato na posição
de MIH
- Outra relação dos dentes anteriores
é aquela que tem um traspasse
vertical negativo, quando os dentes
anteriores não se sobrepõem nem se
contatam, chamada de mordida
aberta anterior
Contatos oclusais durante
o movimento mandibular
- As articulações
temporomandibulares e a
musculatura associada permitem que
a mandíbula se movimente em todos
os três planos (sagitaI, horizontal e
frontal).
- Os movimentos excêntricos são
aqueles que partem da posição de
MIH (protrusão, latero-protrusao e
retrusão)
Movimentos protrusivo
- A mandíbula se move para frente a
partir da posição de MIH
- Na relação normal, os
contatos ocorrem com o
deslizamento das bordas
incisais e vestibulares dos
incisivos inferiores contra
as áreas da fossa palatina e
bordas incisais dos
incisivos superiores
(chamados de vertentes-
guia)
- Enquanto isso nos dentes
posteriores, o movimento leva as
cúspides cêntricas inferiores a cruzar
anteriormente as superfícies oclusais
dos dentes superiores
- Os contatos protrusivos posteriores
ocorrem entre as vertentes distais das
cúspides palatinas superiores com as
vertentes mesiais das fossas e cristas
marginais opostas
- O contato protrusivo posterior
também pode ocorrer entre as
vertentes mesiais das cúspides
vestibulares inferiores e as vertentes
distais das fossas e cristas marginais
opostas
Movimento lateroprotrusivo
- Os dentes posteriores inferiores
direitos e esquerdo cruzam com seus
antagonistas em diferentes direções
Mandíbula se movendo lateralmente
para esquerda:
- Os dentes posteriores inferiores
esquerdos irão se movimentar
lateralmente sob seus dentes
opostos
- Os dentes posteriores inferiores
direitos irão se movimentar
medialmente em relação aos seus
dentes opostos

- As áreas de contato do lado direito

(lado oposto ao movimento) são:
entre as vertentes internas das
cúspides palatinas superiores e as
vertentes internas das cúspides
vestibulares inferiores
- Esses contatos são chamados de
médiotrusivos, contatos de não
- As áreas de contato do lado
trabalho, e o lado é lado de não-
esquerdo (pra onde o movimento foi)
trabalho.
são duas: entre a vertente interna das
cúspides vestibulares superiores e a
vertente externa das cúspides
vestibulares inferiores; e entre as
vertentes externas das cúspides
palatinas superiores e as vertentes
- Também durante o movimento
internas das cúspides palatinas
lateroprotrusivo, há contato entre os
inferiores
caninos superiores e inferiores do
- Esses contatos são chamados de
lado de trabalho, chamado de guia
laterotrusivos, ou contato de
canino
trabalho
Movimento retrusivo
- Como a maioria das funções ocorre
- Ocorre quando a mandíbula se
no lado para o qual a mandíbula se
desloca posteriormente a partir da
desloca, o lado é chamado de lado de
MIH
trabalho
- Ele é um movimento pequeno, pois é
limitado pelos ligamentos da ATM
- Durante um movimento retrusivo as
cúspides vestibulares inferiores se
movem para distal sob a superfície
oclusal dos dentes superiores opostos
- As áreas de potencial contato
ocorrem entre as vertentes distais das
cúspides vestibulares inferiores
(cêntricas), e as vertentes mesiais das
fossas e cristas marginais opostas
- Na arcada superior, os contatos
retrusivos ocorrem entre as vertentes
mesiais da fossa central e cristas - O movimento de rotação da
marginais opostas mandíbula pode ocorrer em todos os
três planos de referência: horizontal,

movimento mandibular frontal (vertical) e sagital. Em cada

plano ele ocorre em torno de um
- É uma serie complexa de atividades ponto, chamado eixo
tridimensionais de rotação e Eixo horizontal de rotação
translação inter-relacionadas - O eixo de dobradiça faz um
movimento de abrir e fechar,
Tipos de movimento chamado de movimento de dobradiça

Rotação
- O processo de girar em torno de um
eixo ou movimento de um corpo em
torno do seu eixo de rotação”
- Ocorre quando a boca abre e fecha
em torno de um ponto fixo ou eixo
dentro dos côndilos, sem que ele saia
de sua posição na fossa mandibular Eixo frontal (vertical) de rotação
- Para que isso aconteça, a abertura da - Ocorre quando um côndilo se move
boca deve ser (em média) até 2cm anteriormente para fora da posição
terminal de rotação enquanto o eixo
vertical do côndilo oposto permanece
na posição terminal de rotação
- Esse tipo de movimento isolado não
ocorre naturalmente
Eixo sagital de rotação
- Ocorre quando um côndilo se move
inferiormente enquanto o outro
permanece na posição terminal de
rotação
- Este tipo de movimento isolado não
ocorre naturalmente
Translação
- Movimento no qual cada ponto do
objeto que se move tem,
simultaneamente, a mesma
velocidade e direção
- Ocorre quando a mandíbula se move
para frente, como na protrusão
- Durante a maioria dos movimentos
normais da mandíbula, tanto a
rotação como a translação ocorrem
simultaneamente
Movimentos bordejantes
num mesmo plano
- Quando a mandíbula se move
através dos limites externos do
movimento, limites reprodutíveis e
descritíveis resultam nos chamados
movimentos bordejantes
Plano bordejante sagital e
movimentos funcionais
- O movimento mandibular observado
no plano sagital pode ser visto como
tendo quatro componentes de
movimento
1. Bordejante
abertura posterior
2. Bordejante
abertura anterior
3. Bordejante
contato superior
4. Funcional
Movimentos bordejantes de abertura
posterior
- Ocorrem como um movimento de
dobradiça em dois estágios
- No primeiro estágio, os côndilos
estão estabilizados na sua posição
mais superior na fossa (posição
terminal de dobradiça). Essa posição,
a partir da qual um movimento de
rotação pode ocorrer, é chamada de
relação cêntrica (RC)
- Em RC, a mandíbula pode ser
rotacionada sem translação em torno
do eixo horizontal até uma distância
de apenas 20 a 25 mm medida entre as
bordas incisais dos incisivos
superiores e inferiores
- A partir dos 2-2,5cm, os ligamentos
temporomandibulares estão
de tensionados de tal forma que a
continuação da abertura resulta na
de translação anterior e inferior dos
côndilos, e o eixo de rotação passa
de para o corpo dos ramos, resultando
no segundo estágio do movimento.
- A abertura máxima é alcançada
quando os ligamentos capsulares
impedem movimentos adicionais dos
côndilos, e varia de 40 a 60mm
Movimentos bordejantes de abertura
anterior
- Com a mandíbula totalmente aberta,
o fechamento acompanhado pela
contração dos pterigóideos laterais
inferiores produzirá o movimento
bordejante de fechamento anterior
- Na teoria, o movimento de
fechamento a partir da posição de
abertura máxima até a posição de
protrusão máxima deveria ser
inteiramente de dobradiça
- Porém, a tensão dos ligamentos
estilomandibulares produz um
movimento posterior dos côndilos,
produzindo excentricidade no
movimento

- Quando a força muscular é aplicada

na mandíbula, o movimento se guia
até chegar na posição de máxima
intercuspidação habitual

Movimentos bordejantes de contato

superior - Na MIH geralmente os dentes
- é determinado pelas características anteriores antagônicos se contatam,
das superfícies oclusais dos dentes e quando a mandíbula é protruída a
- Ele depende de todos os fatores da partir dessa posição, o contato entre
oclusão dental (angulação das
as bordas incisais dos anteriores
vertentes das cúspides, quantidade inferiores e as vertentes palatinas dos
de traspasse, morfologia palatina dos anteriores superiores resulta num
anteriores superiores, relações gerais movimento ântero-inferior da
interarco) mandíbula
- Na posição de RC, os contatos
dentários são normalmente
encontrados em um ou mais pares de
dentes antagônicos posteriores.
- Inicialmente, ocorre entre as
vertentes mesiais de um dente
superior e as vertentes distais de um
- Isso continua até que os dentes
dente inferior
anteriores superiores e inferiores
estejam numa relação de topo a topo,
durante a qual uma trajetória
horizontal é seguida
- O movimento horizontal continua
até que as bordas incisais dos dentes
inferiores ultrapassem as bordas
incisais dos dentes superiores
- Neste ponto, a mandíbula move-se
numa direção superior até os dentes
posteriores contatarem
- As superfícies oclusais dos dentes
posteriores determinam, então, o
trajeto restante até o movimento de
protrusão máxima, o qual se une com
a posição mais superior do
movimento bordejante de abertura
anterior
- Há casos em que a pessoa não tem
diferença entre a RC e a MIH, e o
primeiro movimento (do
deslizamento superior para a MIH
Movimentos funcionais
- Ocorrem durante a atividade
funcional da mandíbula, e geralmente
ocorrem dentro dos movimentos
bordejantes
- Quando a mandíbula está em
posição clínica de repouso ou posição
postural, encontra-se localizada a
aproximadamente 2 a 4 mm abaixo da
MIH
- Nesta posição, a força da gravidade
puxando a mandíbula para baixo está
em equilíbrio com a elasticidade e
resistência ao estiramento dos
músculos elevadores e outros tecidos
moles que sustentam a mandíbula
 Plano bordejante
- O côndilo esquerdo é
consequentemente chamado de

horizontal e movimentos côndilo de rotação ou côndilo de

trabalho porque a mandíbula

funcionais rotaciona em torno dele, enquanto o

direito é chamado de côndilo
- Quando os movimentos orbitante ou de não trabalho
mandibulares são visualizados num
plano horizontal, pode ser visto um
traçado de forma romboidal que tem
quatro componentes de movimentos
distintos
1. Bordejante lateral esquerdo
2. Bordejante lateral esquerdo
continuado com protrusão
3. Bordejante lateral direito
4. Bordejante lateral direito Movimentos Bordejantes Laterais
continuado com protrusão Esquerdos Continuados com
Protrusão
- Com a mandíbula na posição
bordejante lateral esquerda, a
contração do músculo pterigóideo
lateral inferior esquerdo juntamente
com a contração ininterrupta do
músculo pterigóideo lateral inferior
direito levará o côndilo esquerdo a se
Movimentos bordejantes laterais movimentar anteriormente e para a
esquerdos direita
- Com os côndilos na posição de RC, a - Como o côndilo direito já está na sua
contração do pterigóideo lateral posição anterior máxima, o
inferior direito fará o côndilo direito se movimento do côndilo esquerdo até
movimentar anterior e medialmente sua posição anterior máxima causará
um desvio da linha média mandibular
para coincidir com a linha média da que revela um traçado côncavo
face inferior

Movimentos funcionais e Movimentos Bordejantes

Abertura Laterais Esquerdos
de

bordejantes frontais - Da posição bordejante superior

lateral esquerda máxima, um
- Quando o movimento mandibular é movimento de abertura da mandíbula
observado no plano frontal, um produz um traçado convexo lateral.
padrão em forma de escudo pode ser - Ao se aproximar da abertura
visto com quatro componentes de máxima, os ligamentos se retesam e
movimentos distintos produzem um movimento
1. Bordejante superior direcionado medialmente, que causa
lateral esquerdo um retorno da linha média mandibular
2. Bordejante de para coincidir com a linha média da
abertura lateral face
esquerdo
3. Bordejante superior
lateral direito
4. Bordejante de
abertura lateral direito
Movimentos Bordejantes Superiores
Laterais Esquerdos
- Com a mandíbula na máxima
intercuspidação, é realizado um
movimento lateral para a esquerda,
 dimensão vertical Dimensão vertical de
- São tomados pontos fixos na face repouso
que determinam a distância de altura - O intervalo entre os pontos quando
oclusal que a pessoa tem o paciente se encontra em relação
- Geralmente é medida com um cêntrica
instrumento chamado Compasso de
Willis, tendo como pontos de
referência a base do nariz até o mento

Dimensão vertical de
oclusão
- O intervalo entre os pontos quando
- Como a DVR é claramente maior que
o paciente se encontra com os dentes
a DVO, há uma diferença entre elas,
antagonistas contatados, ou seja, em
chamada de espaço funcional livre,
máxima intercuspidação habitual.
que pode ser calculado com uma
equação, e seu valor médio é 3,3mm
EFL = DVR - DVO
 oclusão ideal x
patológica
Oclusão ideal 3. Dimensão vertical de oclusão
(DVO) adequada
1. Transmissão da resultante das
- O relacionamento maxilomandibular
forças oclusais em direção ao longo
no sentido vertical permite não
eixo dos dentes posteriores
somente uma aparência estética
- Quando se exerce uma
satisfatória, mas principalmente um
força oclusal sobre
equilíbrio muscular durante os
qualquer dente
processos de mastigação, deglutição
posterior, o vetor final
e fala
dessa força deve ser
4. Guias laterais e anterior
direcionado o mais
- Idealmente, durante os movimentos
próximo possível do
excursivos da mandíbula, os dentes
longo eixo do dente
posteriores não devem participar da
- Essa característica
oclusão
propicia a manutenção da
- Essa desoclusão deve ser obtida à
homeostasia das estruturas
custa dos dentes anteriores
periodontais, mantendo a relação
- Dessa forma, durante o movimento
dente/osso alveolar em equilíbrio
protrusivo da mandíbula, as bordas
2. Contatos dentários posteriores
incisais dos incisivos inferiores
bilaterais e simultâneos
deslizam nas palatinas dos incisivos
- Idealmente, na posição final do
superiores, desocluindo totalmente
fechamento mandibular, deve haver
os posteriores
contatos simultâneos em todos os
dentes posteriores
- Nos movimentos laterais, os caninos
devem exercer essa função de
desoclusão
- Esses conceitos são importantes
para definir o padrão oclusal em
indivíduos com dentição completa,
conhecido como oclusão
mutuamente protegida, onde os
dentes posteriores protegem os
anteriores de qualquer contato na
posição estática da mandíbula
durante os movimentos excursivos, e
vice-versa
5. RC coincide com a MIH

Oclusão patológica
- Contatos prematuros
- é um termo genérico que se refere a
qualquer contato oclusal que
prematuramente impede o
fechamento mandibular na posição
de MIH ou RC ou durante os
movimentos excursivos
- Já uma interferência oclusal é uma
relação de contato oclusal que
interfere de alguma forma na função
ou na parafunção
- Grande discrepância entre RC e MIH
- Classes II e III de Angle
- Mordida cruzada, profunda e aberta
 Bibliografia
Okeson, Jeffrey P. Tratamento das
desordens temporomandibulares e
oclusão / Jeffrey P. Okeson ; [tradução
Roberta Loyola Del Caro... et al.]. - Rio
de Janeiro : Elsevier, 2008.

Prótese fixa [recurso eletrônico] :

bases para o planejamento
em reabilitação oral / Luiz Fernando
Pegoraro ... [et al.]. –
Dados eletrônicos. – 2. ed. – São Paulo
: Artes Médicas,
2013.

Marchini, Leonardo. Oclusao dentaria:

princípios e pratica clinica. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011.

Links utilizados
https://www.odontologiavirtual.com/
2014/05/consideracoes-anatomo-
clinicas-da.html
https://www.kenhub.com/pt/library/a
natomia/articulacao-
temporomandibular