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Aula dia 19-11-2021

- Registros oclusais e montagem em ASA de próteses unitárias-


Primeiro e a moldagem e depois mandamos para o protético fazer seu trabalho, e
não mandamos ele solto e sim em articulador semiajustavel ou charneira para que o
protético faça o trabalho, eu preciso montar pois ele não sabe a mordida do meu
paciente, não sabe a classe dele, se tem mordida cruzada ou não.
Quando se realiza a montagem dos modelos em articuladores, tem-se como objetivo
principal a reprodução o mais fiel possível das posições estáticas e dinâmicas da
mandíbula em relação à maxila, com duas finalidades básicas:
Estudo da oclusão, no caso de presença de patologias oclusais e planejamento para
confecção de próteses e
Confecção de próteses fixas (PPFs) totais ou removíveis ou de aparelhos
interoclusais (placas).
Pergunta camila: Voce so monta em casos mais complexos no articulador¿ Qualquer
ponte fixa eu monto, quando é coroa com movimentos mais complexos eu monto
também.
Os estalos ao amanhecer pós apertamento é pq você apertou tanto a noite que as
glândulas sinoviais que lubrificam a articulação não conseguiu lubrificar, a
articulação estão ressecada, primeira coisa a se fazer é massagear o lugar e abrir e
fechar a boca devagar. A placa de apertamento sozinha não vai concertar, ela tem
que vir com fisioterapia e controle nosso também como de ansiedade e estresse.
Com esses objetivos, vários tipos de instrumentos têm sido idealizados e podem ser
classificados em:
□ Articuladores não ajustáveis(não consigo individualizar a mordida de cada
paciente)- (ANAs):
- Charneiras e
- Verticuladores,
□ Articuladores semiajustáveis (ASAs):
- ARCON e
- Não ARCON ou
□ Articuladores totalmente ajustáveis (ATAs).

Charneira apresenta como limitação:


□ Incapacidade de movimentos laterais,
□ Arco de abertura e fechamento incorreto em relação ao realizado pela mandíbula.
Verticulador:
□ O verticulador apresenta movimento apenas no sentido vertical
□ Deve ser utilizado somente com modelos parciais e para confecção de próteses
posteriores.
Quando eu vou fazer tratamento em relação Centrica- quando o paciente não tem
uma mordida estável, ele não consegue articular de uma forma estável sua mordida,
pois ele não tem dente antagonista ou pq cada hora ele morde em uma posição, ai
usamos a RC.
Posição de trabalho: relação centrica (RC) e máxima intercuspidação habitual (MIH):
□ Fator fundamental para a seleção da posição:
- Presença de estabilidade oclusal e
- Ausência de sinais e sintomas de trauma oclusal (SSTO):
* Pulpite,
* Desgaste oclusal não compatível com a idade do paciente,
* Fratura de cúspide,
* Espessamento do ligamento periodontal,
* Dor dentoperiodontal em função, etc
RC requer:
□ ORC,
□ Ausência de sinais e sintomas de qualquer tipo de patologia articular ou muscular,
□ RC adaptada (DD).
Definida a posição maxilomandibular, dois fatores devem ser considerados na
realização do registro interoclusal:
□ O material do registro e
□ Os cuidados que devem ser tomados para compensar as limitações dos ASAs.
- OBSERVAÇÃO: Desse modo, é necessário reconhecer e compensar tais
limitações, a fim de otimizar o resultado oclusal final da prótese.
Limitações do ASA e suas compensações:
□ Forma e angulação da eminência articular:
- Limitação:
* A parede superior da “cavidade mandibular” é reta e rígida no ASA, mas é
curvilínea na ATM.
- Compensação: A personalização da guia anterior realizada na fase das CPAs e
sua transferência para a mesa incisal no articulador reduzem a possibilidade de
haver contato entre os dentes posteriores durante os movimentos excursivos da
mandíbula.
Deslocamento Lateral Imediato:
- Limitação:
* Côndilo não trabalho;
* Presente em aproximadamentemetade da população (imediate side-shift).
Compensação: A personalização da guia anterior realizada na fase das CPAs e sua
transferência para a mesa incisal no articulador reduzem a possibilidade de haver
contato entre os dentes posteriores durante os movimentos excursivos da
mandíbula. Guia canina deve proporcionar a imediata separação dos dentes desde o
início do movimento lateral da mandíbula.
□ Localização do eixo de rotação da mandíbula:
- Limitação:
* O eixo de rotação transferido para o ASA por meio do arco facial não corresponde
ao eixo real de rotação presente nos côndilos.
Assim, podem ocorrer pequenas diferenças entre os arcos de abertura e fechamento
do ASA e da mandíbula - > posição correta das cúspides dos dentes posteriores nos
trabalhos protéticos.
Compensação: Registro interoclusal na DVO para a montagem dos modelos de
trabalho ou registro com espessura mínima para os casos de montagens de
modelos de estudo em RC.
Materiais utilizados:
□ Vários métodos e materiais têm sido utilizados para registrar a relação
maxilomandibular, e sua eficiência e estabilidade variam de acordo com a
composição e a experiência do cirurgião-dentista (CD) em manuseá-los.
□ Esses materiais devem apresentar algumas características:
- Baixa viscosidade,
- Baixa resistência ao fechamento mandibular,
- Não adesão ao dente,
- Rigidez após presa,
- Alto poder de cópia,
- Fácil manuseio,
- Ser dimensionalmente estáveis e
- Ter baixo custo.
Os materiais mais comumente utilizados destacam-se:
- Ceras (modelos de estudo -> RC),
- Siliconas de condensação/adição (modelos de estudo -> RC) e
- Resina acrílica (casquetes de resina para montagens de modelos de trabalho ->
DVO final do caso).
As principais causas dos erros clínicos que podem ocorrer durante a tomada do
registro:
□ Intrusão do(s) dente(s) no alvéolo,
□ Compressão dos tecidos moles em áreas edêntulas (se os materiais forem muito
rígidos)
□ Variação da posição mandibular decorrente de hiperatividade muscular.
Características dos registros em RC:
□ As edentações não devem ser muito profundas,
□ O registro em RC não deve apresentar perfurações,
□ O registro não pode ser muito espesso e deve ser feito o mais próximo da DVO,
para compensar a limitação do ASA relativa à impossibilidade de transferir para o
articulador o eixo de rotação da mandíbula (coincidência do 1o contato em RC).
Características dos registros em RC:
□ O registro deve ser estável quando posicionado entre osmodelos
□ Nos casos em que o registro em cera ou silicona não propicie estabilidade aos
modelos em virtude da ausência de dentes posteriores, é imperativo o uso de chapa
de prova, com um plano de cera ou com resina acrílica para contatar os dentes
antagonistas.
Técnicas de registro para modelos de estudo e trabalho:
□ A capacidade do profissional em relacionar e montar os modelos tem mais impacto
na qualidade final da restauração do que a programação completa do ASA
□ É normal que ocorra discrepâncias nos registros interoclusais, tanto em razão dos
materiais utilizados como em decorrência das várias dificuldades clínicas que são
encontradas.
□ Tais erros podem ser minimizados pela seleção e execução cuidadosa dos
registros e pela remontagem das infraestruturas no ASA antes da aplicação da
cerâmica.
Montagem em ASA dos modelos de estudo:
□ Montagem do modelo superior – arco facial:
- O arco facial permite a montagem do modelo superior no ASA na mesma posição
espacial que a maxila apresenta em relação ao crânio,
- Permite transferir para o articulador a DIC do paciente e
- O eixo de rotação existente nos côndilos.
□ OBSERVAÇÃO: Embora pesquisas tenham demonstrado que o emprego do arco
facial é essencial somente quando há perda de dimensão vertical.

A- Paralelismo entre haste horizontal e a linha bipupilar


B- Leve pressão para frente e para cima

A- Arco facial e ramo superior do articulador posicionados contra o corpo do operador


B- Posicionamento do arco facial no articulador, utilizando um cilindro de gesso para
dar sustentação ao garfo
C- Guia telescópio expansivo(balança) para dar sustentação ao garfo.
D- Modelo superior ficado no ASA. O ramo é mantido paralelp ao inferior por meio do
pino incial.

Montagem do modelo inferior – registro em RC:


- A RC é uma posição craniomandibular e, portanto, independe da presença de
dentes para sua determinação,
- Assim, seu registro deve ser obtido com os dentes separados o mínimo possível,
para compensar a primeira limitação do ASA, que é impossibilidade de se transferir
para o articulador o eixo de rotação presente nos côndilos, como comentado
anteriormente
- JIG (guia de interferência oclusal) ou tiras de Long,
- Não existem comprovações científicas de que a individualização
dos guias condilares possa trazer mais benefícios que o ajuste
em medidas médias no resultado final da prótese e
- Após a montagem dos modelos no ASA, é muito importante
conferir a correspondência dos contatos oclusais dos modelos
com os da boca na posição de RC.

A- Registros posicionados dos dentes superiores


B- Observe o articulador esta virado ao contrario para montagem do modelo
inferior. Antes da fixação na placa de gesso o modelo inferior é preso ao
superior com palitos e godiva.
C- Travamento lateral da esfera condilar
D- Montagem dos modelos de estudo.

E- F- Interferências oclusais em RC marcadas pela fira evidenciadora de


contato.

Montagem em ASA dos modelos de trabalho:


□ Definida a posição de trabalho, os registros oclusais para a montagem
dos trabalhos protéticos em ASA podem ser realizados nas seguintes
condições:
- Prótese unitária,
- PPF unilateral,
- PPFs bilaterais,
- PPF superior e inferior no mesmo lado da boca,
- Reabilitação oral e
- PPF sobre implantes.
Prótese unitária:
- No caso de prótese unitária, quando o paciente tem a maior
parte dos dentes remanescentes em oclusão estável e sem SSTO, a MIH
é a posição de escolha,
- O método mais preciso de relacionamento dos modelos superior
e inferior para essa situação é sua articulação sem registro interoclusal,
- Se houver necessidade de fazer registro, pode-se utilizar casquete de
resina ou silicona, sem alterar a DVO.

Verticuladores:
□ O verticulador é um instrumento que permite a montagem de
modelos parciais para a confecção de elementos unitários e de
PPFs de até três elementos, todos localizados na região posterior da
boca,
Seu uso exige que o paciente tenha um guia anterior efetivo, e
suas vantagens incluem economia de material, rapidez e simplicidade,
O verticulador é constituído por duas hastes horizontais que permitem
movimentação somente no sentido vertical,
Esse instrumento contém um parafuso que controla a abertura
das hastes, as quais, quando em contato, devem reproduzir a posição de
DVO do paciente

A- Vista do caso antes dos preparos para prótese adesiva


B- Vista após realização dos preparos
C- Moldagem parcial realizada com silicone de adição
D- Na mesma sessão, faz-se o registro oclusal com o material pesado do
silicone de adição.
A- Registro em silicone mostrando a copia em dentes antagonistas
B- Modelo de trabalho.

C- Modelo de trabalho fixado no ramo inferior do verticulador


D- Registro posicionado sobre os dentes e fixado com cera pegajosa.

E- Pequena quantidade de gesso tipo IV é vazada sobre registro,


gerando a copia dos dentes antagonistas.
F- Após a presa do gesso especial, se completa a montagem com
gesso pedra.

G- Vista do verticulador mostrando a oclusao da prótese adesiva com


os dentes antagonistas
H- Vista da prótese adesiva comentada.

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