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PLANOS GUIA

PROTESE PARCIAL REMOVIVEL


DOCENTE: DOANY COSTA MOURA
APOIO
 o plano guia deve ser realizado em toda superfície dentaria que tem contato com elementos
rígidos da armação metálica da ppr.

 A máxima amplitude de força horizontal durante a inserção do grampo, ocorre sobre o equador
protético.

 O desenho do grampo deve ser o mais simples possível, gerando melhor controle de sua ação
sobre o dente quando prótese em função. Grampos mais simples são mais fáceis de ser
confeccionados; resultando em melhor adaptação.

 KLIEMANN
IMAGEM DA TRANSFERÊNCIA DO PLANO
GUIA NA PPR COM RESINA DURALAY
VERMELHA
LOCALIZAÇÃO DOS APOIOS
 Nos casos de PPRs dento suportadas, a decisão de aplicação mesial
ou distal dos apoios está relacionada com o tipo de grampo
utilizado, a localização do espaço protético, a adequação ao tipo de
superfície à qual aplicada, o espaço protético, espaço oclusal,
melhor localização do conector menor, etc. (Kliemann, et.al)
É amplamente aceito, com base em observações clínicas (Davenport et al., 2001), que
o uso de planos-guia confere um número de benefícios na construção de uma PPR.
Esses benefícios incluem:

 Estabilidade aumentada: o plano-guia impede o deslocamento da prótese em outra


direção que não seja a trajetória de deslocamento planejada;

 Reciprocidade: o plano-guia permite ao componente de reciprocidade (braço de


oposição do grampo) manter um contato contínuo com o dente quando a PPR é
instalada ou removida;
 Deformação do grampo: o plano-guia assegura a flexão do grampo dentro do limite
em que ele foi desenhado, impedindo sua deformação, quando a PPR é colocada ou
retirada pelo paciente;

 Estética melhorada: o plano-guia em dentes anteriores permite um contato íntimo


entre a sela e o dente, criando uma aparência natural
 Os planos-guia são normalmente preparados nas faces proximais de
dentes vizinhos ao espaço protético (mesial ou distal), nas faces
linguais ou palatinas e, se necessário, nas superfícies vestibulares
ou arestas próximo-linguais ou próximo-palatinas, para a
adequação da linha equatorial. Os preparos devem ser feitos da
forma mais paralela possível, ao longo eixo dos dentes suportes,
mantendo o contorno anatômico da coroa no sentido vestíbulo-
lingual ou mésio-distal. Quanto maior for o número de dentes
preparados e mais distantes estes forem entre si, melhor será a
estabilização conseguida; dois elementos, no mínimo, devem sofrer
desgaste e sempre em mais de uma face (Loddis et al. 1998)
 A técnica de transferência dos planos guias do modelo de estudo para a boca do paciente,
várias técnicas são utilizadas para realizar essa transferência. A mais simples e pratica é o uso
de Copings; feito com resina de baixa alteração dimensional (Duralay).
 Não é uma técnica completamente segura segundo alguns cirurgiões dentistas, porém a
indicada por Kliemann. Porque segundo alguns estudiosos podem ser reposicionados de forma
incorretamente na boca do paciente.
 Certos cuidados devem ser tomados, recomendando-se a obtenção de um novo modelo de
estudo para comparação.
 Segundo estudos (Kliemann e Mccracken), duas sequencias de preparos são suficientes para
concluir os preparos dos planos guias.
 Recordando:
 OS PLANOS GUIAS SÃO DUAS OU MAIS SUPERFICIES PARALELAS ENTRE SI, E A
TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO QUE CONTRIBUI PARA A COLOCAÇÃO E REMOÇÃO
DA PRÓTESE.
 Assim denominados; pois guiam a prótese durante o movimento de assentamento e remoção.
 Modelo de estudo, planejamento definido, determinar a via de inserção.
 Normalmente os planos guias são preparados sobre os elementos de suporte nas faces:
MESIAL e DISTAL mantendo intimo contato com os elementos hígidos das próteses; os
conectores menores.
 Evitando assim áreas de grande alivio, para que não ocorram interferências diminuindo a área
de impacção (impactos) de alimentos.
MODELO DE ESTUDO CLASSE
II MODIFICAÇÃO 1
 Classe II , limitação 35, modificação, limitação 44, 48. Definindo o planejamento, no
delineador, e determinada a trajetória de inserção. Planeja e confecciona os planos guias, na
distal do 44 e mesial do 48.
 Os desgastes dos dentes deve ser previamente analisados no modelo de estudo,

Deve minimizar o ângulo morto (no caso de excessos para receber o grampo), sem expor tecido
dentinário (ou expor a dentina no caso). Nessa etapa é muito importante a troca de informações
entre dentista e técnico.
São desgastes feitos no esmalte deixando as faces paralelas, sem excessos. Aonde precisamos
achar um ponto de equilíbrio.
O desgaste é feito com uma faca recortadora do delineador.
A faca deve estar paralela em toda extensão da face proximal do dente, repetindo esse
procedimento em outros dentes aonde será necessário.
CLASSE II MODIFICAÇÃO 1
 É importante o traçado da linha do equador (linha equatorial), com grafite. Lembrando que
para traçarmos corretamente a linha equatorial, o grafite deve acompanhar a cervical do dente.
 Com os guias confeccionados é executado o coping para o guia de transferência.
 É necessário isolar com vaselina cel lac, aonde foram feitos os planos guias, e os dentes
vizinhos. Já na fase plástica engloba o dente desgastado sem invadir a área retentiva, NÃO
DEVE EXCEDER A LINHA DO EQUADOR.
 E antes da polimerização da resina (fase de endurecimento) deixa-se o coping rente ao
desgaste.
 Deve marcar o numero do dente no coping com grafite na face vestibular, para facilitar o
posicionamento na boca do paciente. E o coping deve ser armazenado em agua ara compensar
a contração da polimerização da resina.
 Caso os planos guia não seja confeccionadas na boca do paciente, será feito o bloqueio em
cera no modelo de trabalho para eliminar áreas de interferências. Porém teremos áreas de
impacção (ou áreas retentivas) alimentar.
EXEMPLO DA ÁREA RETENTIVA E
SIMULAÇÃO DA INSERÇÃO DO GRAMPO
AO DENTE

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