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IMAGINOLOGIA
01
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
02 ERROS DE TÉCNICA
05 RADIOGRAFIA DIGITAL
06 ANOMALIAS DENTÁRIAS
07 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
10 TUMORES
12 PATOLOGIA ÓSSEA
→ Técnica que produz uma única imagem tomográfica de ambos os arcos dentários e suas
estruturas de suporte (complexo dentomaxilomandibular)
Definição:
é o tipo de radiografia que se obtém através do princípio tomográfico e que, devido à sua
abrangência, permite a avaliação de todo o terço médio-inferior da face
→ Princípio da tomografia
O movimento sincrônico e antagônico do cabeçote e do sensor (filme) torna não visíveis as
estruturas aquém e além da camada de interesse.
A fonte de raios X e o filme são colocados opostos a cada outro e se movem em direções opostas ao
redor da cabeça do paciente.
Plano de corte/zona de nitidez: zona definida do objeto que contém pontos registrados com
detalhes suficientes que permitem a sua identificação
(é a área mais amarela escura da imagem, onde o paciente irá morder o posicionador)
Desvantagens:
X Imagens com baixa resolução que não proporcionam os detalhes dados pelas radiografias intra
orais
X A imagem é a sobreposição das imagens reais, duplas e fantasmas, e requer uma visualização com
cuidado para decifrar detalhes patológicos e anatômicos
X Difícil de capturar imagens dos dois maxilares quando o paciente tem sérias discrepâncias
maxilomandibulares
X Objetos clinicamente importantes podem estar situados fora do campo focal e aparecer
distorcidos ou mesmo não aparecer.
Aparelho panorâmico:
→ Cabeçote de raio X
→ Conjunto chassi (screen e ecran) + placa metálica
→ Dispositivos para posicionar o paciente (cefalostato)
→ Controle de comando
O feixe de raio x sensibiliza o lado oposto, sendo este o lado que está junto ao sensor, que vai
ser projetado no filme.
O colimador da panorâmica é estilo uma fenda, por isso, diferentemente do raio-x convencional,
este restringe muito o feixe de raio–x, logo, direciona melhor os feixes e tem menos radiação. É ideal
pois tem informação da arcada inteira e não tem tanta exposição.
O sensor gira em torno do seu longo eixo, o feixe de raios x sai por trás da cabeça do paciente e o
filme /sensor passa na frente, logo, se o paciente é mal posicionado e fica muito pra frente, ele fica
mais próximo ao sensor e se fica muito pra trás, fica mais próximo do feixe de raios x.
Atenção:
Quanto mais próximo do filme (sensor), a figura vai se estreitar!
Quanto mais próximo do feixe de raios x, a imagem vai se alargar!
Se o paciente ficar centralizado, a imagem fica ideal!
Centro de rotação:
O centro de rotação move-se anteriormente ao longo do arco e termina lingualmente à sínfise da
mandíbula quando a linha média é
radiografada.
Campo focal:
O campo focal é uma zona curva tridimensional, ou “camada de imagem”, onde as estruturas
situadas dentro dela são razoavelmente bem definidas na imagem panorâmica final.
→ Os objetos fora do campo focal aparecem borrados, ampliados ou reduzidos e, por vezes,
ficam tão distorcidos que se
tornam irreconhecíveis.
Distorção da imagem:
A imagem panorâmica produz, necessariamente, distorção do tamanho e formato do objeto. Essas
distorções fazem que a imagem panorâmica seja altamente suspeita para medidas lineares ou
angulares.
Quando a estrutura de interesse está deslocada à lingual da sua posição ideal no campo focal, em
direção à fonte de raios X, os feixes atravessam-na mais lentamente do que o movimento do
receptor. Consequentemente, as imagens das estruturas nessa região ficam alongadas
horizontalmente e aparecem mais
largas.
Por outro lado, quando a mandíbula está deslocada à frente do campo focal, o feixe passa mais
rápido do que o normal pelas estruturas. No exemplo mostrado, em função de o receptor estar se
movendo a uma velocidade adequada, as representações dos dentes anteriores estão reduzidas
horizontalmente na imagem e aparecem mais finas.
Exemplo:
Legenda: na primeira imagem observamos que a mandíbula está para trás e mais perto do feixe de
raio X. Dessa forma, como mostra a figura 2, a imagem se encontra mais alongada horizontalmente
e borrada. Já na figura 3 podemos observar que a mandíbula está deslocada para frente e mais
Ampliação vertical:
→ A amplitude da distorção horizontal varia entre as regiões anteriores e posteriores dos
maxilares.
→ A orientação do feixe de raios X panorâmico possui uma leve inclinação caudocranial.
→ Assim, as estruturas que estão posicionadas mais próximas da fonte (mais por lingual) são
projetadas mais acima da imagem, com relação às estruturas que estão posicionadas mais afastadas
da fonte de radiação.
Exemplo:
Legenda: Três posições diferentes do canal mandibular são indicadas, de lingual a bucal.
Todas as três posições estão no mesmo plano horizontal. No entanto: devido à angulação do feixe de
raios X, a imagem do canal lingualmente posicionado (laranja) é projetada mais próxima do ápice do
molar, enquanto a imagem do canal bucalmente posicionado (verde) é projetada mais afastada do
ápice da raiz.
1. Imagens reais:
Objetos localizados entre o centro de rotação e o receptor formam uma imagem real. Dentro
dessa zona, os objetos que estão dentro do campo focal moldam imagens relativamente nítidas,
enquanto as imagens dos objetos localizados longe do campo focal ficam borradas.
2. Imagens duplas:
3. Imagens fantasmas:
Alguns objetos estão localizados entre a fonte de raios X e o centro de rotação. Esses objetos
formam imagens fantasmas. Na imagem panorâmica, as imagens fantasmas aparecem na imagem
do lado oposto da verdadeira localização anatômica e a um nível mais elevado devido à inclinação
voltada para cima do feixe de raios X. Devido ao objeto estar localizado fora do plano focal e próximo
à fonte de raios X, a imagem fantasma fica borrada e significativamente aumentada.
Técnicas e posicionamento:
→ Retirar brincos, jóias, prendedores de cabelo, óculos, prótese removível ou aparelhos ortodonticos
móveis.
→ Paciente com a coluna ereta e deve segurar o apoio ou alça estabilizadora disponível
→ Orientar o paciente a ocluir os dentes incisivos superiores e inferiores topo a topo na placa de
mordida com o mento apoiado no suporte apropriado.
Plano de frankfurt:
Plano horizontal de Frankfurt é um plano estabelecido do ponto mais baixo da margem orbitária ao
ponto mais alto da margem do meato acústico externo,
Variações da técnica:
● Posicionamento do paciente edêntulo
- o apoio do mento é utilizado no lugar da placa de mordida
- feixe de luz do canino é centralizado no canto da boca
OBS: O tecido barra a radiação, logo, a língua deve ficar no céu da boca (contra o palato) para
diminuir a incidência de radiação nessa área e para que a imagem fique clara, e não radiolúcida
impedindo a visualização.
1. Processo estilóides
2. ATM
3. Mandíbula
4. Maxila
5. Seios maxilares
6. Fossas nasais (septo e cornetos)
7. Contagem dos dentes
8. Anomalias dentárias
9. Alterações do órgão
10. Alterações do periápice
11. Alterações do periodonto
Paciente muito pra trás Dentes anteriores borrados, Usar o bloco de mordida;
alargamento; Alinhar a borda incisal dos dentes
Mento inclinado para Curva excessiva de Spee Usar o apoio para o mento
baixo Perda da imagem das raízes dos
dentes anteriores inferiores;
Plano de Frankfur
inclinado para ANTERIOR Estreitamento da distância
intercondilar e perda da cabeça dos
côndilos nas bordas
Mento elevado Curva reversa de spee; Perda da Usar o apoio para o mento
imagem das raízes dos dentes;
Plano de FrankFurt Aumento da distância intercondilar
inclinado para posterior e perda da imagem da cabeça dos
côndilos
Cabeça girada Ampliação desigual entre os lados Alinhar a linha média do paciente
direito e esquerdo com o centro do bloco de mordida
incisal
Mento não apoiado no Seio maxilar não visível; Posicionar o mento sobre o apoio
acessório Distância excessiva entre as bordas
inferiores da mandíbula e da
radiografia;
Côndilos com a parte superior
cortada para fora
Guia de mordida não Bordas incisais e oclusais dos Usar o bloco de mordia
usada dentes superiores e inferiores
sobrepostas
1. Laterais
→ Mandíbula
→ Cabeça
→ Cefalometria*
2. Póstero-anteriores
→ Mandíbula, seio frontal, seio maxilar, telerradiografia frontal, reversa de towne
3. Axiais
→ Base do crânio
Cefalometria
→ Conceito:
é a mensuração de grandezas, lineares e angulares, em radiografia da cabeça
Céfalo refere-se à cabeça abrangendo ossos, dentes e tecidos moles. Difere da craniometria que
se restringe a medir ossos e dentes diretamente no osso seco.
→ Plano de frankfurt
é o plano de orientação do crânio, sendo este no plano na horizontal
OBS: O plano de Frankfurt pode ser determinado tanto no crânio seco quanto na cabeça ou na
telerradiografia!
- No crânio: passa pela borda superior e externa dos meatos acústicos externos, direito e
esquerdo e pelo ponto mais abaixo da margem da órbita
- Na telerradiografia:
passa pelo ponto mais superior na borda externa do meato acústico externo e pelo ponto mais baixo
na margem da órbita
→ Aplicações:
1) Ortodontia
- Diagnóstico inicial dos tecidos ósseos, tegumentares e dentários
- Planejamento do tratamento
- Monitoramento do tratamento
- Avaliação dos resultados
2) Cirurgia ortognática
- Avaliação dos padrões esqueléticos e dos tecidos moles
- Meio auxiliar no diagnóstico
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
- Tronco ereto
- Lado esquerdo da face junto ao porta-filmes
- Plano de Frankfurt na horizontal
- Plano sagital mediano na vertical, perpendicular ao solo
- Olivas do cefalostato introduzidas nos condutos auditivos externos
- Dentes em máxima intercuspidação
- Musculatura peribucal em repouso
→ TÉCNICA
O raio x vai ficar a cerca de 1,82m do paciente, por isso se chama de feixe de raios x de perfil, pois
o feixe vai estar a 50cm de distância, usando os raios mais paralelos.
O filtro/colimador barra a radiação no perfil mole do paciente, o que evita a exposição de uma vez
só do paciente (que queimaria o perfil mole e a região do nariz, lábio, não aparecendo). Logo, esse
filtro diminui a intensidade da radiação para que o perfil mole seja visualizado juntamente com o
perfil ósseo!
O diferencial dessa técnica lateral é o uso do cefalostato (suporte de cabeça), que permite
posicionar a cabeça do paciente paralela ao filme/sensor e, ainda, repetir essa tomada radiográfica
em períodos futuros, com os mesmos padrões geométricos.
→ REQUISITOS DA TELERRADIOGRAFIA:
Erros de técnica
- Negatoscópio
- Lápis ou lapiseira com grafite HB 0,5mm
- Borracha
- Rolo de fita adesiva
- Régua milimetrada
- Transferidor
- Papel acetato transparente "ultraphan"
a) Perfil mole
contorno dos tecidos moles iniciando na região frontal, descendo até o lábio superior, depois lábio
inferior até abaixo do mento
b) Sela turca
contorno interno da sela, juntamente com os processos clinóides anterior e posterior
c) Base do crânio
contorno externo anterior e posterior do clivo até a região do côndilo da mandíbula
f) Pório
parte mais alta do conduto auditivo externo e a parte mais alta do côndilo mandibular
h) Fissura pterigomaxilar
formada na sua porção anterior pelo limite posterior da tuberosidade maxilar e na sua porção
posterior pelo limite anterior do processo pterigóide. forma de gota invertida!
i) Maxila
traçar o limite anterior (perfil alveolar), desde a espinha nasal anterior até a espinha nasal posterior.
Indicações:
Posicionamento do paciente
- Vai ficar de frente para o chassi
- Nariz um pouco afastado
- Olivas posicionadas no ouvido do paciente.
- Manter a região frontal e do ápice nasal apoiada no chassi porta filmes (também conhecida
como posição occipito fronto nasal).
→ Chassi:
perpendicular ao plano horizontal
→ Cabeça do paciente:
plano mediano perpendicular ao horizontal, cefalostato
→ Feixe de raio X:
2 cm, abaixo da protuberância occipital externa
Reparos anatômicos:
1. Seio frontal
2. Crista Galli
3. Seios maxilares
4. Seio esfenoidal
5. Septo nasal
6. Corneto nasal inferior
7. Projeção da porção petrosa do temporal
8. Limite inferior da porção petrosa do temporal
9. Órbita
10. Processo odontóide
Possibilidade de visualização dos espaços interproximais, melhor diagnóstico pois a olho nu não se
consegue visualizar esses espaços, logo, uma cárie pode estar "escondida"; Visualização das raízes.
Relembrando:
→ A imagem radiográfica é realizada através da projeção de sombras (imagens) de forma
bidimensional
Logo, se você mexer na angulação, vai haver modificações e ter interferência na imagem revelada
ou projetada. Se o filme estiver dobrado, por exemplo, esta irá alongar.
→ Princípio do paralaxe
Ao examinar dois objetos semelhantes que se encontram em linha reta, o objeto mais próximo até
certo ponto encobrirá o mais distante.
→ Princípio de Clark
Quando há uma mudança no ângulo de incidência do raio-x, há a dissociação dos objetos antes
sobrepostos e teremos outra perspectiva da imagem visualizada.
Paralelismo x bissetriz
A técnica vai interferir na interpretação radiográfica
2. A radiografia a ser interpretada deve abranger não somente os limites da região suspeita,
mas também mostrar o tecido ósseo circundante à esta região
● Localização
● Densidade
- radiolúcida
- radiopaca
- mista
● Forma para imagens radiolúcidas
- unilocular: área radiolúcida maior
- multilocular: várias áreas radiolúcidas juntas, aspecto "favo de mel")
● Tamanho
● Bordas/Limite
- delimitadas
- difusas
● Contorno/margem
- regular
- irregular
● Efeitos
- Reabsorção da raiz
- Deslocamento de raiz
- Adelgaçamento da cortical (expansão)
A radiologia digital é uma técnica alternativa à tradicional radiografia odontológica que dispensa
películas radiográficas, pois a captação da imagem acontece pelo sensor de raio-x (e não mais
pelo tubo) e é enviada diretamente para um computador.
Uma imagem digital é feita de uma linguagem binária de 0s e 1s arranjados em filas e colunas
chamadas matriz
AQUISIÇÃO DA IMAGEM
A imagem digital pode ser obtida através de dois tipos de sistemas: o indireto, ou o direto.
2) Sistema direto
É quando se obtém a imagem através de sensores (estes assumem o papel da película
radiográfica):
1) O sensor (da marca DIXI) é ligado com um cabo e se insere na boca do paciente (não é
estéril, logo se coloca um saquinho para inserir em cada paciente)
Características da imagem
→ IMAGEM DIGITAL: tem mais capacidade de diferenciação de tons do que a imagem convencional
É uma vantagem, pois o software consegue melhorar a nitidez da imagem ou o contraste, ampliar,
adicionar anotações, criar uma imagem invertida (negativo), realçar bordas e recortar onde
desejar)
Lesões periapicais
Diagnóstico de cáries
Lesões ósseas
ALTERAÇÕES DE FORMA
1. Macrodontia
Caracteriza-se por dentes cujas dimensões se apresentam além dos limites normais.
Aumento total (quando compromete coroa e raiz) ou parcial (quando compromete apenas um
segmento) de um dente.
→ Verdadeira
gigantismo hipofisário
é mais comum dentes isolados com gigantismo
→ Falsa
paciente com mandíbula pequena que dá a sensação que o dente é menor,sendo todos os dentes
maiores com essa sensação mas na verdade estão na mesma proporção
→ Verdadeira
→ Falsa
3. Geminação
Tentativa de bipartição de um germe dentário - dente que tenta “se partir”. Aspecto bifuso. Dentes
com uma única raiz e duas coroas ocorre na dentição permanente e também na decídua
- problema estético
- acontece mais em dentes anteriores, incisivos, pré, caninos
4. Fusão
união de dois germes dentários
diferencia da geminação pois tem 2 raízes e coroa bipartida
Fusão incompleta
PROVA*
→ Tipo I
Invaginação até a linha amelocementária:
Tratamento: restauração profilática na palatina, pois pode causar cárie que infiltrará na polpa
→ Tipo II
Invaginação se extende até a cavidade pulpar, além da jac
→ Tipo III
alteração de forma da coroa e invaginação do esmalte além da junção amelocementária e
comunicação e comprometimento do periodonto.
tratamento: endodôntico
7. Molares em amora:
Molares com formações nodulares na face oclusal (em substituição às cúspides), com aspecto
moriforme e apresentando o terço médio da coroa com diâmetro maior que o terço oclusal.
- Cerca de 65% dos pacientes sifilíticos que apresentam incisivos de Hutchinson também
apresentam molares em amora.
8. Cúspide em garra
Projeção externa, em forma de lâmina ou cúspide, a partir do cíngulo e em direção à borda incisal
dos incisivos
9. Dilaceração
longo eixo da raiz do dente mudado com curvatura. Ocorre uma angulação anormal ou curvatura
da raiz e mais raramente na coroa
- importância clínica: atenção na exodontia, atenção no tratamento endodôntico
12. Taurodontismo
“dentes de touro”, esses dentes têm a cavidade pulpar mais extensa, acontece em 1 molares
superiores. Tratamento endodôntico é mais difícil de colocar a lima mais pro terço apical já que a
bifurcação das raízes acontece mais pro fim.
ALTERAÇÕES DE NÚMERO
*prova
1. ANONDONTIA/AGENESIA
Condição infrequente, a anodontia total é a ausência de todos os dentes, e está associada à
displasia ectodérmica. Mais comum é a anodontia parcial, que corresponde à ausência de um ou
alguns dentes.
*mais frequente em incisivo lateral, 2 pré e 3 molares
- Parcial
ausência de um ou alguns dentes. com germe dentário decíduo
- Total
ausência de todos os dentes
2. Dente supranumerários
mais de uma raiz, pré molar inferiores
4. Acessórios
raízes suplementares, cúspides suplementares
ALTERAÇÕES DE ERUPÇÃO
2. Erupção retardada
3. Concrescência
caracteriza-se pela união do cemento de dois elementos dentários normais após sua formação
completa, antes ou depois de sua erupção
4. Supra-erupção
Introdução
“a tomografia vai ser o registro de secções (Fatias do corpo)”
Princípio
Os raios-X quando atravessam os tecidos são atenuados e emanam com uma quantidade de energia
que caracteriza a densidade de cada tecido irradiado
Características
- imagem real
- não distorce
- não sobrepõe
- não amplia
Vantagens
Desvantagens
x o custo
x a quantidade de radiação
x possibilidade de artefatos oriundos dos materiais restauradores metálicos ou do movimento do
paciente durante a execução do exame.
OBS: Embora a TC não seja indicação rotineira na clínica odontológica, sua versatilidade tem sido
empregada como primeira indicação nos casos de traumatismo. Nenhuma outra modalidade de
imagem nos fornece tantos subsídios, especialmente em uma situação de emergência. A TC pode
ser necessária para avaliar as corticais ósseas, sua integridade e risco de fratura, além de auxiliar
o planejamento pré-operatório.
Tipos de cortes
→ Corte axial
quando o corte é feito perpendicular ao plano sagital mediano
→ Corte coronal
planos paralelos à sutura coronária (de anterior para posterior). Divide a cabeça em porção anterior
e posterior. Têm grande valia na investigação do assoalho da órbita
→ Corte sagital
Divide a cabeça em esquerdo e direito
→ Reconstruções em 3D: Nessas imagens, os tecidos moles e suas relações com estruturas ósseas
adjacentes podem ser também visualizados. Em outras aplicações, a
reconstrução em 3D via computação gráfica vem facilitando a visualização e o detalhamento da
relação dos tumores com
estruturas adjacentes, A avaliação dos dados na forma tridimensional também permite a construção
de protótipos em tamanho real que podem ser usados como modelos cirúrgicos e para a
construção de guias cirúrgicos para orientar a cirurgia de colocação de implante e na criação de
próteses sobre implante precisas.
OBS: É possível através da tomografia reconstruir a imagem para análise e ilustrar a visualização do
caso.
Máquina
- Tubo de raios X
O sensor fica na frente do paciente e o tubo de raios x fica atrás do paciente , o qual rotaciona ao
redor do paciente.
Nas primeiras versões de TC, o tubo de raios X e os detectores giravam em sincronia ao redor do
paciente. Nos projetos mais recentes, os detectores formam um anel contínuo ao redor do
paciente e o tubo de raios X se movimenta em um círculo dentro do anel do detector fixo
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM
a imagem é exibida como a soma de pequenas unidades bidimensionais (pixels) que possuem
espessura relativa do corte realizado (voxel)
Pixel:
É a menor unidade que compõe uma imagem, tem origem da união de dois termos “picture” e
“element”, e significa o elemento da imagem. Quanto maior for o número de pixels, maior será a
informação armazenada e, portanto, melhor será a qualidade e a resolução da imagem. Haja
vista que, para termos a maior quantidade de pixels em uma mesma área, estes devem possuir o
menor tamanho possível.
OBS: É a partir do volume do voxel que o computador reconstrói a imagem para ser visualizado no
computador. Quanto maior o voxel do tomógrafo, menor a resolução da imagem. E quanto menor o
voxel, maior será a resolução da imagem.
FOV:
A sigla FOV tem origem na expressão Field of View, em português campo de visão. Representa o
tamanho máximo da região a ser estudada, sendo composto por vários Voxels. Um mesmo
tomógrafo pode ter vários tamanhos de FOV e existe uma indicação para cada um. A minimização
do FOV reduz a exposição do paciente à radiação e a dispersão resultante e produz imagens
com contraste aumentado e diminuição do ruído
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM
1. Hipodensa
radiolúcida
2. Hiperdensa
radiopaca
3. Isodensa
nem totalmente radiopacas nem totalmente radiolúcidas
Então, a tomografia tem uma escala de cinza muito maior do que o olho humano é capaz de
enxergar.
→ utilizada na odontologia
→ têm-se todo o volume da região de interesse de uma só vez com um feixe em forma de cone
O princípio de aquisição da imagem é diferente do tomógrafo médico que adquire fatias da região de
interesse com o feixe em forma de LEQUE.
Ela usa uma fonte em forma de cone ou de pirâmide divergente de radiação ionizante e um
detector de área bidimensional fixado num pórtico rotativo para fornecer várias imagens
sequenciais de transmissão que são integradas diretamente, formando informações volumétricas.
Devido à grande variabilidade dos coeficientes de atenuação e absorção dos tecidos atingidos pela
fonte de raios X, os detectores receberão sinais diferentes. Tais sinais serão decodificados no
computador em uma escala de tons de cinza denominada escala de Hounsfield (HU).- escala de
densidade
Indicações na odontologia:
Na implantodontia
Na TC conseguimos observar a distância vestibulolingual e inferossuperior simultaneamente,
promovendo uma visualização importante de profundidade e altura para o planejamento do
implante dentário em relação às estruturas vitais, como seios maxilares, fossas nasais canal
mandibular e forame mentual da mandíbula. Esse protocolo consiste na obtenção de imagens
parassagitais a partir das imagens axiais
Na Patologia
A TC é o exame radiográfico mais indicado para o estudo de afecções dos maxilares, pois define
anormalidades como expansão e destruição de corticais, assim como na determinação do grau de
invasão e infiltração da lesão para os tecidos moles adjacentes.
ATM
Por meio de uma workstation independente e utilizando determinados programas, é possível
reconstruir simultaneamente a imagem axial original em planos sagital e coronal (reconstruções
multiplanares), e também em 3D. Sendo assim, podem-se visualizar os diferentes cortes da região
da
ATM e planos diferentes se complementando com a imagem em 3D simultaneamente,
possibilitando a observação da anatomia da região e das áreas anatômicas adjacentes. Assim, a
elaboração de um plano de tratamento cirúrgico em casos de afecções patológicas ou fraturas
torna-se precisa e acurada.
- Essas imagens de projeção única constituem os dados de matéria primária e são referidas
individualmente como imagens de base (bidimensional). A série completa de imagens é
denominada de dados de projeção
- O computador, através destas imagens, cria a reconstrução de aproximadamente 512 cortes que
contém todas as informações escaneadas do paciente.
- Esses algoritmos são utilizado para obter imagens de reconstrução primárias em três planos
ortogonais (axial, sagital e coronal)
→ Estabilização do paciente:
Dependendo do aparelho, os exames de TCFC são feitos com o paciente sentado, em pé (posição
ortostática) ou em posição supina.
→ Gerador de raio-X:
A geração de raios X pode ser contínua ou pulsada, de forma a coincidir com a ativação do detector.
É preferível pulsar o feixe de raios X de modo a coincidir com a amostragem do detector, o que
significa que o tempo de exposição real é até 50% menor do que o tempo de digitalização. Essa
técnica reduz consideravelmente a dose de radiação sobre o paciente. Segundo o princípio de
ALARA é necessário que fatores de exposição à TCFC sejam ajustados em função do tamanho do
paciente. Esse ajuste pode ser conseguido por meio da seleção adequada da corrente do tubo
(miliamperes [mA]), da voltagem do tubo (pico de quilovoltagem [kVp]) ou de ambas. A variação nos
parâmetros de exposição em conjunto com a presença de feixe de raios X pulsado e o
tamanho do campo da imagem são os principais determinantes da exposição do paciente.
→ Volume de digitalização:
As dimensões do campo de visão (FOV, do inglês field of view) ou o volume de digitalização que
pode ser coberto dependem principalmente do tamanho e da forma do detector, da geometria de
projeção do feixe e da capacidade de colimar o feixe. Esse tamanho do campo deve ser
selecionado para cada paciente, com base nas necessidades individuais. Esse procedimento
reduz a exposição desnecessária do paciente e produz as melhores imagens por minimizar a
radiação dispersa, que degrada a qualidade da imagem.
→ Fatores de digitalização:
A maioria das unidades de TCFC fixou arcos de digitalização; no entanto, algumas oferecem a opção
de controles manuais para redução maior do arco de digitalização. Um arco de digitalização limitado
reduz potencialmente o tempo de digitalização e a dose de radiação sobre o paciente, além de ser
mais fácil de realizar mecanicamente. No entanto, as imagens produzidas por esse método podem
ter mais ruído e artefatos de reconstrução de interpolação. A diminuição do tempo de digitalização
pode ser conseguida por meio de aumento da taxa de quadros do detector, redução do número de
projeções ou diminuição do arco de digitalização. O primeiro método fornece imagens da mais alta
qualidade, enquanto os últimos métodos aumentam o ruído da imagem.
● Detectores de imagem:
A maioria, mas não todas, das unidades de TCFC atuais usa DTP. Os DTPs utilizam um detector
“indireto” com base em um painel de sensor de estado sólido da grande área acoplado a uma
camada de cintilador de raios X. A configuração de tela plana mais comum consiste em um
→ Escala de cinza
A capacidade da imagem da TCFC para exibir diferenças na atenuação está relacionada com a
capacidade do detector para revelar sutis diferenças de contraste. Esse parâmetro é chamado de
profundidade de bit do sistema e determina a quantidade de tons de cinza disponíveis para exibir a
atenuação. Todas as unidades de TCFC disponíveis atualmente usam detectores capazes de registrar
diferenças de tons de cinza de 12 bits ou superior
● Reconstrução:
é o processo em que os dados (quadros de projeção de base) são processados para criar um
conjunto de dados volumétricos composto por elementos de volume cúbico (voxels) por uma
sequência de algoritmos de software
x A exposição de feixe cônico fornece uma dose de radiação sobre o paciente mais alta que as
doses de radiação de outros procedimentos radiográficos odontológicos
x Alto custo
OBS: Geralmente, uma imagem de TCFC deve ser usada somente quando um exame de dose mais
baixa, como uma vista panorâmica e periapical, não puder fornecer as informações necessárias para
o diagnóstico e o tratamento do paciente
OBS: Essencialmente, as imagens de TCFC devem ser utilizadas como uma ferramenta de
diagnóstico para auxiliar técnicas de imaginologia dentárias existentes para aplicações clínicas
específicas, e não como um processo de rastreio.
"APP" DICOM
A exportação de dados de imagem é feita geralmente no formato de arquivo padrão da 3ª versão de
Digital Imaging Communications in Medicine (DICOM v3).
Dados de TCFC DICOM podem ser importados para programas de software específicos do aplicativo
de terceiros que fornecem simulações virtuais que podem ser usadas para planejar o tratamento e
prever implante dentário e prótese, cirurgia ortognática, ortodontia ou resultados protéticos
Para definir qual a raiz do dente está sendo apontada, deve-se analisar a panorâmica juntamente
com o corte axial.
4. Mineralização da dentina
5. Nódulos pulpares
Os nódulos pulpares são calcificações presentes na polpa. Radiograficamente, não há forma
definida; podem surgir como uma imagem radiopaca oval ou arredondada, tanto na câmara
pulpar quanto no canal radicular. Algumas vezes, uma massa com formato indefinido é
encontrada na câmara pulpar, podendo ser confundida com esclerose pulpar.
Radiografia panorâmica:
- pouco detalhe
Radiografia interproximal:
- Serve para ver a relação do material restaurador com a câmara pulpar.
- Material restaurador: pode ser radiopaco ou radiolúcido;
- Analisa recidivas de cárie: na radiografia se visualiza como pontos de “má adaptação”
- Não tem como ter certeza se é material restaurador radiolúcido ou cárie, mas há alguns
indícios que auxiliam no diagnóstico, como: o material restaurador será mais regular, devido
ao preparo cavitário que precisa se realizar para introduzir o material, enquanto a cárie é
irregular.
- Visualiza melhor as cáries do que a radiografia periapical.
Restaurações estéticas de material radiolúcido. diferencia-se da cárie por ter contornos mais
regulares.
1. Fraturas radiculares
podem ser verticais, oblíquas ou horizontais
OBS: Em casos de fratura, o dente acaba ficando mais opaco, por conta da dentina reacionária que
se forma.
- fratura horizontal
● Interna
tem como imagem radiográfica uma forma oval caracterizada pelo alargamento do espaço do canal
radicular ou da câmara pulpar.
● Externa
menor tamanho da raiz, ápice arredondado
No caso da cárie, esta invade o elemento dentário e se não tratada, invagina para dentro da câmara
pulpar e posteriormente a cavidade pulpar, agredindo o espaço periodontal e osso periodontal,
ocasionando assim, uma lesão periapical.
A lesão inflamatória periapical é, portanto, uma resposta local do osso ao redor do periápice
do dente.
Ou seja:
1. Lise (destruição)
↓
2. Resposta (defesa)
a qual vai depender de:
- intensidade do processo inflamatório
- tempo de duração
- capacidade orgânica de defesa
1. Pericementite apical
2. Abscesso perirradicular
3. Granuloma
4. Cisto apical
1. PERICEMENTITE APICAL
aumento do espaço apical pericementário com lâmina dura íntegra
→ Características clínicas:
- dor
(ao realizar pressão ou percussão -toque- no dente)
→ Fatores físicos:
trauma oclusal; restauração com contato prematuro
- químicos:
irrigação, medicação no conduto periapical; (paciente pula da cadeira)
Pericementite apical
Origem: bacteriana causada por cárie que ocasiona necrose pulpar
Como diagnosticar:
presença de lâmina dura, aumento no espaço pericementário
2. ABSCESSO PERIRRADICULAR
- agudo
- crônico
AGUDO
→ Características clínicas:
dor contínua, intensa, pulsátil, localizada, edema, mobilidade, tumefação e sensibilidade à
percussão
→ Alta virulência
→ Curta duração
→ Baixa resistência
→ Tratamento:
Drenagem por meio da fístula para aliviar a dor
CRÔNICO
→Tratamento
terapia endodôntica; exodontia para eliminar material necrótico do canal radicular.
→ Efeitos:
lâmina dura ao redor do periápice perdida;
reabsorção externa da raiz;
descontinuidade do assoalho do seio, fossa ou tábuas ósseas do processo alveolar adjacente ao
periápice;
→ Baixa virulência
→ Alta duração
→ Alta resistência
→ Achado radiográfico:
tamanho até 10mm
→ Forma oval ou esférica
→ Osteogênese reacional: reação frente ao tecido de granulação
→ Frequência maior comparado ao cisto
→ Características radiográficas:
Imagem radiolúcida, delimitada, regular, de formato oval ou esférico associado a necrose
pulpar
OBS: Em pacientes com aparelhos ortodônticos, a lâmina dura terá alteração e apagamento do
espaço periodontal.
Cavidade revestida por restos epiteliais de Malassez com substância líquida no seu interior
possui halo radiopaco
● Vertical
Deformidade vertical dentro do alvéolo que se estende apicalmente ao longo da raiz do dente
afetado até a crista alveolar
● Horizontal
Descreve a aparência de perda na altura do osso alveolar onde a crista está ainda horizontal
(paralela a linha imaginária unindo as junções amelocementárias de dentes adjacentes)
ODONTOGÊNICOS
1. Ameloblastoma
2. Tumor odontogênico epitelial calcificante
3. Tumor odontogênico escamoso
4. Tumor odontogênico adenomatóide
5. Tumor odontogênico de células fantasmas
6. Odontoma
7. Fibroma
8. Mixoma
9. Cementoblastoma
→ Características:
- crescimento lento
- invasivo (aumento de volume)
- pode ter dente envolvido ou não
→ Aspectos radiográficos:
- radiolúcida unilocular ou multilocular
aspecto de bolhas de sabão e/ou aspecto de favos de mel quando multilocular
- circunscrita com limites definidos
- margens festonadas e regular
- tamanho variável
→ Efeitos
- expansão das corticais
- deslocamento e reabsorção dentária
- perfuração da cortical
→ Diagnóstico diferencial
- mixoma
- Queratocisto odontogênico
- lesão central de células gigantes
- outras lesões radiolucidas
→ Aspectos radiográficos:
- radiolúcida
- unilocular/multilocular
- imagem mista
- margens festonadas
- estruturas calcificadas no interior como "flocos de neve"
→ Efeitos:
- reabsorção de raízes
- deslocamento de dentes
- envolvimento de dentes não irrompidos
-
→ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
- Cisto odontogênico calcificante
- Tumor odontogênico adenomatóide
- Fibroma cemento-ossificante
→ Características radiográficas:
- radiolúcidas
- unilocular
- com pontos radiopacos
- limites definidos e margens regulares
→ Efeitos:
- deslocamento de dentes
- rara reabsorção de raízes
1. TOA FOLICULAR
- dente incluso associado (canino + frequente)
- localização pericoronária
- pontos de calcificação no interior da área radiolúcida
→ Localização:
- região posterior de mandíbula
- acomete mais crianças e adolescentes (verifica-se pela presença de elementos decíduos)
→ Aspectos radiográficos:
- radiolúcida
- unilocular ou multilocular
- limites definidos
- margem regular ou festonada
→ Efeitos:
- deslocamento de dentes
- expansão das corticais vestibulares e palatinas
- associados ou não a elementos inclusos
→ Diagnóstico diferencial
- Cisto dentígero
- Queratocisto odontogênico
→ Localização:
- na maxila: frequência na região anterior
- na mandíbula: frequência na região posterior
→ Características radiográficas:
- densidade variável
- material de tecido dentário
- halo radiolúcido bem definido
→ Efeitos:
- abaulamento
- deslocamento de dentes
- impactação
- COMPOSTO:
presença de dentículos
- COMPLEXO:
massa radiopaca dentro da lesão
→ Localização
- mandíbula: anterior ao 1 molar
- mandíbula: posterior ao 1 molar
→ Características radiográficas:
- radiolúcida
- pontos radiopacos no interior
- unilocular - inicialmente ou multilocular
- limites definidos
- margens regulares ou festonadas
- associação de dentes não irrompidos
→ Efeitos:
- deslocamento e reabsorção
→ Diagnóstico diferencial:
- mixoma
- tumor odontogênico adenomatóide
- cisto dentígero
- ameloblastoma
→ Localização:
- mandíbula, região de pré-molares e molares
→ Aspectos radiográficos:
- radiolúcida
- uni ou multilocular
- presença de septos com aspecto de Y ou X
- aspecto de raquete de tênis
→ Efeitos:
- deslocamento, reabsorção de raízes ou abaulamento/adelgaçamento das corticais
→ Diagnóstico diferencial
- ameloblastoma
→ Aspecto clínico:
- dente vital (teste de sensibilidade pulpar dá positivo)
- tumefação dolorosa
- parestesia de lábio superior
→ Aspectos radiográficos:
- radiopaco
- forma circular ou irregular
- aspecto de bola de golfe!
- massa radiopaca associada ao ápice do elemento dentário
OBS: diferencia-se da hipercementose pois nesta, não acontece em proporções grandes como o
cementoblastoma
→ Efeitos:
- ausência do espaço do ligamento periodontal
- reabsorção radicular
- expansão das corticais
→ Diagnóstico diferencial
- hipercementose
- esclerose óssea idiopática
- displasia cemento-óssea focal
DEFINIÇÃO
cavidade patológica revestida por tecido epitelial com substância líquida ou semi-líquida no interior
TEORIA DE ORIGEM
A mais aceita é que se tem uma massa epitelial que cresce e falta vascularização na área central,
que necrosa e forma uma cavidade na região central
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
→ Assintomáticos
→ Crescimento lento
→ Detectados por meio de exame radiográfico de rotina
→ Abaulamento das corticais ósseas
→ Deslocamento de estruturas adjacentes (dente muda de posição)
→ Corticalizado ou não
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
→ Imagem radiolúcida
→ Unilocular
→ Forma oval ou arredondada
→ Limites definidos
→ Corticalizado (ou não)
CLASSIFICAÇÃO
1. Cistos odontogênicos
2. Cistos não odontogênicos
● DE DESENVOLVIMENTO
ocorre durante o processo de desenvolvimento:
- Cisto dentígero
- Cisto de erupção
- Cisto periodontal lateral
- Queratocisto odontogênico
- Cisto odontogênico calcificante
- Cisto glandular (bem raro)
● INFLAMATÓRIOS
etiologia anterior ao processo de formação
- Cisto radicular
- Cisto residual
- Cisto paradentário
→ NÃO ODONTOGÊNICOS
- Cisto do ducto nasopalatino
- Cisto nasolabial
→ Apresentação clínica:
- ausência de erupção do dente
- assintomático
- dor, quando infectados
- crescimento lento
→ Aspectos radiográficos:
- radiolúcido
- unilocular
- forma: redonda ou oval
- limites: bem definidos
- margens regulares
→ Efeitos:
reabsorção de raiz, deslocamento dos dentes associados e abaulamento das corticais.
→ Apresentação clínica:
- assintomático
- crescimento lento
- tumefação discreta
- dor e drenagem
- dentes com vitalidade pulpar (respondem ao teste de sensibilidade pulpar)
→ Aspectos radiográficos:
- radiolúcido
- unilocular ou multilocular (cisto botrióide, aspecto de "cachos de uva")
- forma redonda ou oval
- limites definidos
- margens regulares
→ Diagnóstico diferencial:
- Tumor odontogênico calcificante
- Queratocisto odontogênico
- Tumor odontogênico escamoso
- Cisto radicular lateral
→ Características clínicas:
- assintomático
- lesões maiores: dor, tumefação, drenagem
- fraturas patológicas
- recidivas frequentes
→ Características radiográficas:
- radiolúcida
- unilocular ou multilocular
- limites definidos e margens corticalizadas
→ Diagnóstico diferencial:
- ameloblastoma unicístico/multicístico
- granuloma central de células gigantes
- cisto dentígero
- mixoma odontogênico
→ Características radiográficas:
- radiolúcida unilocular ou multilocular (raro)
- limites definidos
- radiopacidades no interior
- pode estar associado a dentes inclusos
→ Diagnóstico diferencial:
- tumor odontogênico adenomatóide
- tumor odontogênico epitelial calcificante
- cisto dentígero
V) CISTO RADICULAR
→ Apresentação clínica:
- dentes com tratamento endodôntico ou necrose pulpar
- ausência de vitalidade pulpar
- pode se apresentar associado à fístula e discreta tumefação
→ Aspectos radiográficos
- radiolúcida, unilocular
- forma: redonda ou oval
- limites definidos e margens regulares
→ Efeitos:
- deslocamento dos dentes
- ausência de lâmina dura
- reabsorção radicular rara
- Deslocamento de corticais e parede do seio maxilar
→ Diagnóstico diferencial
- Granuloma
- Queratocisto odontogênico
- Tumor odontogênico adenomatóide
- Cisto odontogênico calcificante
- Displasia cemento-óssea-apical
→ Aspectos radiográficos:
- radiolúcido, unilocular
- forma: redonda ou oval
- limites definidos e margens regulares
→ Efeitos:
- deslocamento dentário
- reabsorção
- expansão da cortical
→ Diagnóstico diferencial:
- Queratocisto odontogênico
→ Apresentação clínica:
- assintomático
- dentes com vitalidade pulpar
→ Aspectos radiográficos:
- radiolúcida, unilocular
- formato: redonda ou oval
- limites definidos e margens regulares
→ Diagnóstico diferencial:
- cisto dentígero
- tumor odontogênico escamoso
- cisto periodontal lateral
→ Apresentação clínica:
- crescimento lento, assintomático
- dor, tumefação
- drenagem mucóide ou purulenta
- deslocamento dos dentes
→ Aspectos radiográficos
- radiolúcida, unilocular
- formato: oval, arredondado
- limites definidos, marges regulares
→ Efeitos:
deslocamento de dentes adjacentes e expansão do palato
→ Diagnóstico diferencial
- Queratocisto odontogênico
- Cisto radicular
- forame incisivo
→ Apresentação clínica
- assintomático, dor
- tumefação
- dificuldade de respirar pelo nariz, dificuldade de colocar prótese
→ Aspectos radiográficos
- radioluscência no processo alveolar
- reabsorção da margem inferior da abertura do nariz
- forma esférica, formato de rim
- Aspectos radiográficos:
radiolúcido, unilocular ou multilocular
tamanho variável
limites regulares
→ Origem: desconhecida
→ Localização: ossos longos, mandíbula ou maxila
→ Apresentação clínica:
- Histórico de trauma
- Dentes vitais
→ Assintomático, crescimento lento
→ Aspectos radiográficos
- radiolúcido
- unilocular ou multilocular
- limites definidos
- margens festonadas
- Formato de cúpula
- Imagem radiopaca/isodensa
- Cisto retentor de muco
- Localização: seio maxilar
→ Lesões fibro-ósseas
5. Displasia fibrosa
6. Displasia cemento-óssea periapical
7. Displasia cemento óssea-focal
8. Displasia óssea florida
→ Apresentação clínica:
assintomática, dor; parestesia; tumefação
→ Formas:
1. agressiva
2. não agressiva
→ Aspectos radiográficos
- radiolúcida
- multilocular ou unilocular
- limites definidos
→ Efeitos:
- dentes flutuantes ou expansão das corticais
- deslocamento dos elementos
→ Diagnóstico diferencial:
- ameloblastoma unicístico
Precisa de diagnóstico histopatológico!
→ Apresentação clínica:
- assintomática;
- deformidade facial
- assimetria;
- abaulamento;
- face leonina
→ Aspectos radiográficos:
- Radiolúcida
- unilocular ou multilocular
→ Efeitos:
- deslocamento de dentes; perda de lâmina dura; sinusopatia
-
→ Problema: compressão de artérias, vasos, partes ósseas; problema de respiração
→ Localização:
região periapical ântero inferior;
→ Apresentação clínica:
- não causam expansão
- dentes apresentam vitalidade (diferencial da lesão periapical)
- necessidade de realizar teste de sensibilidade pulpar, percussão, é necessário realizar
acompanhamento
- Paciente responde ao teste de sensibilidade pulpar e não sente dor
→ Aspectos radiográficos:
pode ser radiolúcida, mista ou radiopaca com halo radiolúcido
é uma lesão solitária e menos frequente, apenas em um dente, acontece quando o paciente retira
o dente e não cureta
→ Diagnóstico diferencial:
- esclerose óssea idiopática
- cisto residual
→ Localização:
distribuída nos quatro quadrantes, na região de periápice.
→ Apresentação clínica:
- abaulamento
→ Aspectos radiográficos:
- radiolúcida, mista, radiopaca com halo radiolúcido
- forma: circular, unilocular-multiplas que se coalescem
- limites: moderadamente definido
→ Efeitos:
- expansão dos maxilares;
- fator predisponente para osteomielite;
Osteoma
- radiopaco
- frequente no seio frontal e etmoidal e na mandíbula
→ Apresentação clínica:
- inchaço da região
- pode estar associado com a síndrome de gardner