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6ª aula João 03/10:

ANESTESICOS LOCAIS:

SNC – sistema nervoso central:

Recebem todos os estímulos do corpo

Estímulos da cabeça vai para o cérebro

Estímulos do pescoço para baixo vai para a medula óssea

Características:

 Fármacos
 Reversíveis
 Inibem a excitação e condução de um impulso nervoso

Anestesia impede que um estímulo periférico chegue ao cérebro, bloqueando os canais de


sódio e potássio.

Os nervos podem ser:

 Sensitivos
 Motores
 Mistos
SAL ANESTÉSICO

+
Anestésicos locais tem as suas BASES fracas, no qual são pouco solúveis na
VASOCONSTRITOR
Agua. Portanto, é adicionado ácido clorídrico (SAL)
+

OUTROS COMPONENTES

Bissulfito + metilparabeno Tubo de Plástico Com vasoconstritor


bissulfito Tubo de vidro Com vasoconstritor
metilparabeno Tubo de plástico Sem vasoconstritor
Sem conservantes Tubetes de vidro Sem vasoconstritor

Conservantes anestésicos.

Pacientes que tem alergias a conservantes a alimentícios, é bom tomar cuidado, pois o
bissulfeno também é conservante de alimento.

Tubetes de vidro = são mais fluidos e mais caros. Paciente não sente tanta dor.

Tubetes de plásticos = não deslizam tão bem. São mais baratos.


A dor da anestesia, e a pressão que o líquido (sal anestésico), está fazendo ao entrar nos
tecidos. Logo, se entra devagar, os pacientes não sentem tanta dor. Para isso, o ideal são os
tubetes de vidro.

ANESTESICOS + INFLAMAÇÃO:

Local de inflamação tem o PH ácido.

Anestesias locais não apresentam boa ação de bloqueio

Do potencial de ação (impulso nervoso).

Porém, dá para anestesiar antes do local inflamado.

Tipos de anestesia:

quando tem um abscesso, o ideal é a fazer a anestesia antes

também, pois ao colocar a agulha no local, vai pegar as bactérias

que estão ali e empurrar mais para o fundo, podendo trazer mais

danos ao paciente.

Formas farmacêuticas:

 Pomada (é mais superficial)


 Líquido injetável – feito cm agulha biselada
 Spray – não faz uma circunferência da área que precisa ser anestesiada com precisão.
 Colírio
O sal anestésico de spray ou em pomada, o paciente pode deglutir, e sem querer
anestesiar a glote. O paciente começa a ficar nervoso e achar que não está respirando,
porém, é só uma sensação.

Quando o tubetes ou a agulha estão com defeito, pode ficar vazando líquido e pode
anestesiar uma parte na qual não é esperada.

Se o paciente relatar que está com taque cardíaca, é por que foi injetado anestésico
dentro de algum vaso. Para que isso não aconteça, o ideal é fazer o refluxo na hora de
anestesiar.

Com o vasoconstritor, diminui o calibre dos vasos, dificultando a circulação do sangue,


assim fazendo com que o líquido não se espalhe pelo corpo todo facilmente. Em
consequência, sangra menos também. Nunca se deve usar vasoconstritor em
extremidades para não causar necrose.

Já os anestésicos sem vasoconstrição, são mais tóxicos, precisa ser usado em maior
quantidade, o efeito passa mais rápido, consequentemente, trazendo mais dor ao
paciente. Dor gera adrenalina. A adrenalina gerada pelo corpo, nós não conseguimos
controlar, já a adrenalina do vasoconstritor, nós controlamos. As vezes, é melhor usar com
vasoconstritor em pacientes com hipertensão, dependendo do caso.

2 tipos de anestésicos:

 Ésteres – metabolizada no plasma sanguíneo


 Amida – metabolizada no fígado
Além das suas diferenças de estruturas

ANESTESICOS TÓPICOS = são ésteres. Tem rápida absorção, pois a pele é uma área muito
vascularizada.
Dependendo da dose, pode causar paralisia motora. Por conta dos 3 tipos nervos (sensorial,
motor e misto).

Neuropraxia = beliscão no nervo (volta ao normal)

Aquixonitimese = quando remove um pouco dos nervos. Rompendo os axônios. Pode voltar
como pode não voltar ao normal (nervo não se regenera)

Neurotmese = rompimento total do nervo

Anestesia perfeita:

 Baixa toxicidade no sistema


 Não irritar os tecidos
 Não causar lesão permanente as estruturas nervosas
 Tempo de ação curto
 Manter no local por tempo adequado

+ usados na odontologia:

a) LIDOCAINA
b) MEPIVACAINA
c) PRILOCAINA
d) ARTICAINA
e) BUVIVACAINA

CLORIDRATO (SAL) DE LIDOCAINA:

 + comum em todo o mundo


 Duração da vasodilatação (pulpar) de 5-10 min – sem vasoconstritor
 Não há indicação para uso sem vasoconstritor
 Com vasoconstritor a duração pulpar é de 40 a 60 minutos, fora da polpa é de 120 a
150 minutos
 O sal anestésico não muda, o que muda é o vasoconstritor, de um produto para outro.
 Normalmente é usado para procedimentos mais simples em consultório.

CLORIDRATO DE MEPIVACAINA:

 É do grupo amida
 Tem meia vida de 2 horas
 Sem vasodilatação dura em média 20 minutos
 Sua concentração sem vaso constritor é de 3%
 Sua concentração com vaso constritor é de 2%
 P.s.: é o sal anestésico que os professores, Álvaro e João usam.

CLORIDRATO DE PRILOCAINA:

 É mais forte que a mepivacaina e menos forte que a lidocaína


 Pode causar meto hemoglobinemia (quando a hemoglobina não faz a sua função, que
é pegar o oxigênio
O paciente começa a ficar CIANOTIPO (roxo)
 Indicados para pacientes hipertensos
 Vasoconstritor normalmente é a felipressina
 Grupo amida

CLORIDRATO DE ARTICAINA:

 Amida + ester
 Usado para caso mais completos
 Atuam principalmente nos receptores Beta
 Boa difusão pelos tecidos
 Também tem risco de causar metemoglobinemia
 Contraindicado para grávidas e crianças

CLORIDRATO DE BUPIVACAINA:

 4 vezes mais forte que a lidocaína


 Meia vida de 2 a 7 horas
 Risco C para gravidas (risco de nascer prematuro)
 Mais usado em hospitais

VASOCONSTRITORES:

COMO DETERMINAR A DOSE PARA CADA PACIENTE?

1. Determinar quantos mg de anestésico possui em cada tubetes. EX: mepivacaina = 36


mg por tubetes
2. Qual a dosagem máxima por peso corpóreo? EX: mepivacaina a dose é 4,4mg/kg
3. Determinar a dose máxima em tubetes. Dividir pelo peso do paciente

exemplo:

4,4 x 50 (peso do paciente)

Dividido por 36

= 6,1 Dose segura

Existem 2 grupos de vasoconstritores:


1. ADRENÉRGICOS:
Epinefrina = adrenalina
Norepirefrina = novadrenalina Aminas ampatonimeticos
Fenelefrina
Corbadrina = levordefrina

2. NÃO ADRENERGICOS:
Feliprefina = octaprenin Analógico do ADH

Adrenalina:
Usado com lido, articaina e mepivacaina.
Quando não usar?
- em quem teve infarto nos últimos 6 meses (pedir avaliação cardiológica), angia (dor)
no peito, arritmia (usar lidocaína que também é usado como tratamento) e P.A
alterada (prilocaina 3% com felipressina).

Norepirefrina:
Não há efeito direto no coração. Mais usados quando o paciente é hipertenso.
Contraindicado para gestantes, por induzir o parto prematuro.

Quando é injetado muito anestésico no palato oral, como é uma região mais “apertada” pode
vir causar uma ulcera, pela falta de circulação do sangue.

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