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AULA 12

MECANISMO DE AÇÃO
ANESTÉSICOS

Yanka Leite
Farmacêutica/Bioquímica
CRF-9870
ANESTÉSICOS GERAIS
MECANISMOS DE AÇÃO ANESTÉSICOS GERAIS

Causa a depressão global do sistema nervoso central (SNC),


levando a perda da percepção e resposta aos estímulos
externos, cursando com perda da consciência, amnésia
anterógrada, analgesia, inibição dos reflexos autônomos e
relaxamento da musculatura esquelética.
MECANISMOS DE AÇÃO ANESTÉSICOS GERAIS
Produzem uma alteração conformacional da
membrana plasmática, fisicamente mesmo, alterando
o fluxo de diversos íons. Entretanto, essa teoria da
expansão da membrana tem cedido, nos últimos anos,
lugar para mecanismos de ação mais específicos
ligados a receptores como GABA, aspartato e
glutamato. Sabe-se que um dos mecanismos
responsáveis pela imobilidade é medular e que age no
sistema reticular ativador ascendente, além de
diversas áreas corticais.
MECANISMOS DE AÇÃO ANESTÉSICOS GERAIS
Efeitos colaterais e os benefícios dos
opioides em anestesia
Os efeitos colaterais dos opioides ocorrem no pós-operatório e são
náuseas, depressão respiratória, prurido, sonolência, constipação
intestinal e retenção urinária. Os benefícios se relacionam com a
diminuição da CAM dos halogenados devido à intensa analgesia
preoperatória, que doses de 5 mcg/kg de fentanil, em dose única,
por exemplo, produzem. Há uma tendência atual, inclusive com
recomendações no protocolo ERAS, para a diminuição do uso de
opioides principalmente em paciente de risco para os efeitos
colaterais citados, particularmente obesos pelo risco de apneia e
hipoxemia.
Maior causa de alergia em anestesia geral
Os antibióticos (antibioticoprofilaxia) representam a maior causa de alergia em
procedimentos anestésicos cirúrgicos, seguidos dos relaxantes musculares,
principalmente os benzilisoquinolínicos, que liberam histamina e podem provocar
broncoespasmo. Mas as reações mais graves ocorrem com os relaxantes
musculares aminoesteroides como o Rocurônio. O látex das luvas e sondas
também podem provocar alergia e, inclusive, choque anafilático principalmente
em cirurgias abertas devido ao contato direto com vísceras. História de espinha
bífida ou ocupação como profissionais da área de saúde aumentam o risco de
anafilaxia ao látex. Apesar de a anestesia geral ser imunossupressora e,
potencialmente, diminuir a gravidade das reações alérgicas, todo
anestesiologista deve estar atento a sinais como taquicardia, hipotensão arterial e
aumento da pressão de vias aéreas (broncoespasmos) que são os principais
sintomas observados na anafilaxia peroperatória.
ALGUNS TIPOS DE ANESTÉSICOS

Anticolinérgicos: esses bloqueadores muscarínicos são utilizados


para proteger o coração de uma possível parada durante o
processo de indução anestésica.
ALGUNS TIPOS DE ANESTÉSICOS

Antieméticos: inibem a náusea e o vômito durante a anestesia e


no período pós-anestésico.
ALGUNS TIPOS DE ANESTÉSICOS

Antieméticos: inibem a náusea e o vômito durante a anestesia e


no período pós-anestésico.
Anti-histamínicos: evitam a ocorrência de reação alérgica e
auxiliam na sedação, diminuindo a quantidade de anestésico a
ser administrado.
ALGUNS TIPOS DE ANESTÉSICOS
•Ansiolíticos e/ou hipnóticos: aqui são utilizados principalmente os
benzodiazepínicos e os barbitúricos. Os barbitúricos ajudam na
velocidade da sedação, temos como principal exemplo o
Tiopental, fármaco bastante eficaz neste processo, capaz de
tornar desnecessária a fase excitatória da anestesia. Já os
benzodiazepínicos são utilizados normalmente 24 horas antes da
anestesia, com o objetivo de controle da ansiedade do
paciente.
ALGUNS TIPOS DE ANESTÉSICOS
•Relaxantes musculares: são utilizados para evitar os reflexos
autônomos durante a indução e também para facilitar a
intubação. Opioides também podem ser utilizadas para controle
dos reflexos autonômicos, bem como para auxílio na analgesia.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO

Yanka Leite
Farmacêutica/Bioquímica
CRF-9870

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