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NEUROMUSCULARES
Carolina V. F. da Silva;
Universidade Estácio de Sá, Instituto de Veterinária,
Estr. da Boca do Mato, 850 - Vargem Pequena, Rio de Janeiro - RJ, 22783-320
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 2
2. MEDICAMENTOS PRÉ-ANESTÉSICOS.....................................................2
2.1 FÁRMACOS ANTICOLINÉRGICOS.............................................4
2.2 FÁRMACOS TRANQUILIZANTES...............................................4
2.2.1 DERIVADOS DOS FENOTIAZINAS..............................5
2.2.2 DERIVADOS DAS BUTIFERONAS...............................5
2.3 FÁRMACOS ANSIOLÍTICOS........................................................5
2.4 HIPNOANALGÉSICOS...................................................................6
2.4.1 OPIÁCEOS.........................................................................6
2.4.2 OPIÓIDES..........................................................................7
2.4.3 ANTAGONISTAS.............................................................7
2.5 HIPNÓTICOS...................................................................................7
3. BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES..............................................8
3.1. DESPOLARIZANTES....................................................................9
3.2. ADESPOLARIZANTES................................................................10
4. CONCLUSÃO...............................................................................................10
5. REFERÊNCIAS ........................................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
Atualmente os estudos no campo dos anestésicos têm sido motivo de preocupação para
médicos, veterinários e biomédicos, tanto na pesquisa quanto nos atendimentos clínicos cotidianos.
Tal preocupação decorre dos riscos e perigos envolvidos nos processos anestésicos para pacientes, e
portanto, o conhecimento da farmacodinâmica e farmacocinética, tal qual o emprego de aparelhos
modernos e sofisticados, se tornam fundamentais para a realização de procedimentos mais seguros,
objetivos e eficazes.
O termo "anestésico", em geral, refere-se a qualquer droga capaz de suprimir
temporariamente a dor, ou seja, proporcionar uma analgesia, com objetivos cirúrgicos ou
exploratórios. Por outro lado, as anestesias gerais, apresentam um comportamento mais definido,
sendo todo ato anestésico que proporcione:
— perda da consciência ou sono artificial, isto é, narcose;
— supressão temporária da percepção dolorosa, analgesia;
— proteção neurovegetativa;
— relaxamento muscular ligado à ausência de reação de defesa contra uma agressão.
Além disso, há também as anestesias locais, caracterizadas pelo bloqueio reversível dos impulsos
nervosos aferentes. Tal qual as anestesias gerais, também apresentam interesse cirúrgico.
Entretanto, as técnicas e procedimentos de administração das anestésicos não se limitam
apenas aos agentes em si, envolvendo também a utilização de medicamentos pré-anestésicos
(MPA), que, como o nome sugere, antecedem a anestesia preparando o animal para a narcose e
suprimindo as reações não-desejadas proporcionadas pelos anestésicos.
Esse trabalho tem como objeto de estudo a MPA, uma vez que representa a primeira etapa
em qualquer processo ou atividade de manipulação animal na qual é necessária a sedação dos
mesmos, e os bloqueadores neuromusculares, por serem fundamentais na produção de um
relaxamento muscular, proporcionando segurança a procedimentos clínicos.
2. MEDICAMENTOS PRÉ-ANESTÉSICOS:
As medicações pré-anestésicas apresentam grande repercussão nas demais etapas de um
procedimento cirúrgico ou manuseio de animais. São, portanto, todo agente administrado com a
finalidade de facilitar esse procedimento ou manipulação, garantindo a segurança do ato anestésico.
Existem diversas finalidades na medicação pré-anestésica, sendo algumas de importante
destaque por apresentarem as seguintes vantagens:
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Redução da dor e desconforto: Os fármacos empregados na MPA apresentam efeito analgésico,
como é o caso das fenotiazinas, butirofenonas e hipnoanalgésicos, o mesmo não ocorrendo com os
benzodiazepínicos. Essa redução da dor não permite, entretanto, qualquer intervenção cirúrgica,
pois elas apenas elevam o limiar da dor, auferindo analgesia, não promovendo, portanto, uma
anestesia.
Possibilidade de indução direta de anestésicos voláteis: Alguns anestésicos voláteis, como por
exemplo halotano e fluoranos (metóxifluorano, isofluorano e sevofluorano) por possuírem um odor
agradável são aceitos via indução direta do paciente. O mesmo não ocorre com o éter, de odor acre
desagradável, dificultando sua administração.
Redução de efeitos colaterais das anestesias barbitúricas: Sabe-se que nas anestesias
barbitúricas é administrada metade da dose total de uma só vez. Essa injeção rápida pode provocar,
não só um risco de excitação do segundo estágio, mas também bloqueio vagal, liberando a ação
simpática e causando taquicardia no paciente. A MPA reduz esses efeitos colaterais, ao impedir a
elevação brusca dos sinais simpáticos, proporcionando maior segurança para paciente e
profissional.
Potencialização com outras drogas anestésicas: Também conhecido como sinergismo por
potencialização, diz respeito à interação entre os fármacos empregados na MPA e outros fármacos
anestésicos. Geralmente, essa sinergia se dá ao se empregar a anestesia barbitúrica em animais pré-
tratados com fenotiazínicos ou benzodiazepínicos, levando à redução sumária do barbitúrico de 40 a
60%, aproximadamente.
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Ação termolítica: Ao se empregarem fenotiazínicos, nota-se sudorese intensa em eqüinos, com
queda da temperatura nas demais espécies animais. Sendo assim, nos quadros nos quais é necessária
uma hibernação artificial, hipotermia, esses fármacos são de grande importância.
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Esse grupo divide-se em outros dois grupos principais: o dos derivados da fenotiazina e dos
derivados da butirofenonas.
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As benzodiazepinas são capazes de reduzir a agressividade, auferir ação ansiolítica,
miorrelaxamento de ação central, ação anticonvulsivante e não oferecem praticamente nenhuma
ação analgésica, excetuando-se o diazepam, que possui discreta analgesia.
As benzodiazepinas apresentam outra vantagem, pois, quando associadas a tranqüilizantes,
causam prostração a tal ponto que permitem, inclusive, a indução direta volátil por máscara,
evitando assim a aplicação de agentes indutores (barbitúricos), muitas vezes contra-indicados em
pacientes de alto risco.
Entretanto, um grande cuidado a ser tomado nessas associações é o de não se excederem as
doses específicas de cada benzodiazepina, para que não se obtenham, especialmente em cães, os
fenômenos paradoxais, onde se notarão tremores e até convulsões. Os fármacos mais utilizados são
o diazepam e bromazepam.
2.4. HIPNOANALGÉSICOS:
Os hipnoanalgésicos têm como características a capacidade de causar uma discreta
depressão do SNC, elevando o limiar da dor e conseqüentemente aliviar o desconforto da dor
através da analgesia proporcionada. Dentro do conceito da MPA, o que se espera dos
hipnoanalgésicos é, além da ação analgésica, o efeito hipnótico a fim de preparar o paciente para o
sono, suprimindo a dor e a irritabilidade do mesmo. Comumente são encontrados como opiáceos
(alcaloides naturais como a morfina) e opióides. Possuem como uma das principais vantagens
clínicas a possibilidade de uso em pacientes altamente debilitados e de alto risco.
Costumam ser classificados, além da classificação conforme sua natureza bioquímica, de
acordo com a duração do efeito, podendo ser de curtíssima duração (20-30 minutos), média duração
(2-4h), como a morfina, até longa duração (mais de 4h).
Comumente, são associados a sedativos e tranquilizantes, a fim de obter efeitos sedativos e
analgésicos intensificados com o uso de doses menores dos fármacos.
2.4.1. Opiáceos:
A morfina foi um fármaco muito usado no passado. Possui alta capacidade analgésica e
sedativa, reduzindo as doses de anestésicos injetáveis e inalatórios. Entretanto, considerando as
excitações que causa, especialmente em felinos, acrescidas das depressões respiratórias e
estimulação de vômito, náuseas, defecação e salivação, foi caindo em abandono frente aos seus
derivados sintéticos, muito mais potentes, eficientes e seguros. Importante observar, ainda, que, por
serem drogas entorpecentes, seu controle é rigoroso, tornando-se um tanto difícil sua aquisição.
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2.4.2. Opióides:
Os opióides são os substitutos da morfina, representados pelas drogas morfinomiméticas e
derivados sintéticos da morfina. Como os opiáceos, também apresentam alguns efeitos colaterais,
tais como excitação em gatos e eqüinos, redução na freqüência cardíaca e depressões respiratória.
Ainda assim, demonstram-se como alternativas muito mais seguras que a morfina, pela menor
dependência gerada pela sua administração.
Alguns dos opióides mais utilizados são a metadona, meperidina, fentanil, tramadol e
butorfanol.
2.5. HIPNÓTICOS:
Na classe farmacológica dos hipnóticos, encontram-se produtos que induzem ou promovem
exclusivamente a narcose, não apresentando nenhum efeito ou comportamento analgésico.
Dentre eles, deve-se destacar o uso do etomidato e do hidrato de cloral.
O etomidato não potencializa o pancurônio e a succinilcolina; entretanto, potencializa as
fenotiazinas e benzodiazepinas, é um fármaco de ação curta, tendo como aproveitamento, além
da sua ação fortemente hipnótica, uma ação indutora para anestesia volátil.
Esta afirmação prende-se ao fato de que o etomidato é um fármaco que pouca alteração causa
a nível cardiorrespiratório e hemogasométrico.
A nível de pressão intracraniana (PIC), ocorre uma discreta redução. Mioclonias podem ser
observadas por estímulos somáticos, mas não por estímulos acústicos ou ópticos, o que é um forte
indício de desacoplamento entre estruturas cerebrais e medulares.
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Já o hidrato de cloral é uma droga hipnótica, de fraca ação analgésica, que caiu em desuso
com o advento dos barbitúricos. Sua permanência ainda no arsenal anestesiológico se deve às
associações que dele se fazem com os barbitúricos e sulfato de magnésio, o que torna, talvez, um
pouco mais prática a anestesia, em especial para os eqüinos. Sua margem de segurança é pequena,
devendo ser evitada sua aplicação em pacientes de alto risco.
O hidrato de cloral oferece boa narcose, embora seja insuficiente como anestésico, sugerindo
o seu emprego associado a outros fármacos anestésicos.
3. BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES:
Na prática da anestesiologia os miorrelaxantes compõe um grupo de fármacos de
mecanismos de ação variáveis, usados clinicamente com o objetivo de provocar relaxamento
muscular. São comumente classificados de acordo com o seu local de ação, podendo ser de ação
central ou periférica. Na prática anestesiológica são mais importantes os de ação periférica devido
a seu grande uso no cotidiano clínico.
Dentre os miorrelaxantes, destacam-se no uso veterinário os bloqueadores
neuromusculares, como agentes de ação periférica. Esses fármacos atuam de a nível de membrana
subsináptica, interferindo na interação da acetilcolina com receptores colinérgicos, impedindo assim
a transmissão do impulso nervoso do nervo motor para o músculo esquelético. São utilizados para
propiciar a intubação endotraqueal através do relaxamento da musculatura esquelética, facilitando o
ato cirúrgico.
No cotidiano clínico, os bloqueadores são de importância fundamental, especialmente em
casos nos quais a respiração artificial é obrigatória, como por exemplo nas toracotomias, redução de
hérnias diafragmáticas ou outras exigências cirúrgicas.
Em anestesiologia veterinária, existem dois tipos de bloqueadores musculares: os que atuam
por despolarização de placa motora, denominados despolarizantes, e os que agem por competição
com a acetilcolina na junção neuromuscular, chamados adespolarizantes (não-despolarizantes)
ou competitivos.
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3.1. BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES DESPOLARIZANTES:
Drogas, tais como a succinilcolina e o decametônio têm a capacidade de atuar sobre
receptores, pois possuem afinidade pelo receptor e são capazes de garantir a despolarização da
membrana subsináptica, tendo ação semelhante à acetilcolina. No entanto, esses agentes são mais
resistentes à degradação pela acetilcolinesterase, a enzima responsável pela degradação da
acetilcolina, e podem, portanto, apresentar uma despolarização mais persistente das fibras
musculares. Desse modo, após a administração intravenosa de um despolarizante, pode-se observar
uma rápida e breve fasciculação muscular como conseqüência da despolarização inicial. Este efeito,
entretanto, é logo seguido por um quadro de relaxamento muscular, resultante da despolarização
persistente da membrana subsináptica.
Existem duas fases para o bloco despolarizante. Durante a fase I (fase de despolarização),
eles causam as fasciculações musculares. Por fim, após uma despolarização suficiente ocorrer, a
fase II (fase de dessensibilização) ocorre e o músculo não é mais sensível à acetilcolina liberada
pelos motoneurônios. Neste ponto, o bloqueio neuromuscular total foi alcançado.
Ao contrário do que se observa com os bloqueadores neuromusculares adespolarizantes, a
administração de um anticolinesterásico tende a acentuar o bloqueio por despolarização. Outra
característica do bloqueio por despolarização é a observação de que elevadas concentrações ou
doses repetidas do agente podem, com o tempo de administração, produzir bloqueio que,
lentamente, se converte em bloqueio do tipo adespolarizante, fases I e II, respectivamente.
No caso da succinilcolina, a fase II raramente é requerida, visto que a duração do bloqueio é
de curta duração, graças à degradação da droga pela colinesterase plasmática. Já com o
decametônio, a repetitividade de doses durante o ato anestésico é uma forma de, precipitando a fase
II, permitir a reversão do bloqueio mediante a administração de um anticolinesterásico.
A droga despolarizante mais usada clinicamente é a succinilcolina. Ela tem um início rápido
(30 segundos), mas duração de ação muito curta (5-10 minutos), devido à hidrólise pelas diversas
colinesterases (como a butirilcolinesterase no sangue). Além disso, ela pode provocar tanto
taquicardia como bradicardia, acompanhada de aumento do potássio plasmático. Em doses
suficientes para produzir apnéia, pode ocorrer hipermotilidade intestinal, micção e salivação, sem
produzir, contudo, hipotensão e liberação de histamina.
O uso de um inibidor da acetilcolinesterase pode ser realizado para causar o mesmo efeito de
um bloqueio neuromuscular despolarizante.
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3.2. BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES ADESPOLARIZANTES:
Os compostos desta classe têm como propriedade fundamental a capacidade de se
combinarem com os receptores colinérgicos na membrana subsináptica neuromuscular.
Conseqüentemente atuam como antagonistas competitivos nos sítios dos receptores. Embora
exibam afinidades por tais receptores, são fármacos destituídos de atividade intrínseca, ou seja, não
alteram o equilíbrio iônico da membrana subsináptica. Como resultado dessa interação, entretanto, a
quantidade de acetilcolina liberada por impulso nervoso passa a gerar potenciais de placa motora
inferiores ao limiar necessário para a deflagração da contração muscular. Ou seja, a membrana
subsináptica é estabilizada pelo agente adespolarizante, justificando a denominação de agentes
estabilizadores de membrana, muitas vezes empregada como sinônimo do grupo.
A reversão desse tipo de bloqueio é rapidamente obtida simplesmente pela elevação da
concentração da acetilcolina na fenda sináptica, o que pode ser conseguido com o uso de um
anticolinesterásico.
Alguns dos fármacos mais utilizados com essa finalidade clínica são a galamina e o
fazadínio. A galamina tem como efeitos indesejados a atuação no sistema cardiovascular,
provocando bloqueio vagal e taquicardia intensa. Por outro lado, ela não provoca liberação de
histamina, ao contrário do fazadínio que tem como vantagem uma baixa alteração da freqüência
cardíaca e pressão arterial.
4. CONCLUSÃO:
A medicação pré-anestésica é fundamental para a realização de uma anestesia eficaz e
segura, tanto para o paciente quanto para o profissional especialmente no caso da necessidade de
uma intervenção cruenta.
Nenhuma classe apresenta todas as características de um fármaco ideal para MPA, portanto
a associação de fármacos é o método mais indicado para obter resultados satisfatórios na realização
da técnica anestesiológica. Além disso, não há método universal, sendo cada caso clínico ou
exploratório único, e portanto, exigirá uma associação de fármacos específica e ideal para as
condições físicas do paciente a fim de obter os melhores resultados possíveis.
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5. REFERÊNCIAS
CORTOPASSI, S. R. G.; FANTONI, D. T. Medicação Pré-anestésica. In:
FANTONI, D. T.; CORTOPASSI, S. R. G. (Eds). Anestesia em Cães e Gatos. 2 a
ed. São Paulo: Editora Roca, 2009. p. 151-158.
FANTONI, D. T.; MASTROCINQUE, S. Fisiopatologia e Controle da Dor. In:
FANTONI, D. T.; CORTOPASSI, S. R. G. (Eds). Anestesia em Cães e Gatos. 2a ed.
São Paulo: Editora Roca, 2009. p. 323-336.
LEMKE, K. A. Anticholinergics and Sedatives. In: TRANQUILLI, W. J.;
THURMON, J. C.; GRIM, K. A. (Eds.). Lumb & Jone’ Veterinary Anesthesia and
Analgesia. Fourth ed. Ames: Blackwell Publishing, 2007. p. 203–239.
MASSONE, F. Anestesiologia veterinária: farmacologia e técnicas. 2ª ed. Editora
Guanabara Koogan, 1988.. p. 20-30.
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Analgesic Adjuvants. In: TRANQUILLI, W. J.; THURMON, J. C.; GRIM, K. A.
(Eds.). Lumb & Jone’ Veterinary Anesthesia and Analgesia. Fourth ed. Ames:
Blackwell Publishing, 2007. p. 241–272.
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