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É difícil termos uma receita pois temos conceitos importantes que devem ser considerados e cada caso é um caso
São animais que estão débeis com alterações do estado mental limitando muitas das respostas à dor
Não se manifestam, não mudam de posição, não se movem
Perdem hábitos de higiene, não se alimentam
Dificuldade de aplicação de escalas de dor
Difícil de avaliar a resposta ao tratamento
Causa da hospitalização
História clínica
Invasividade dos procedimentos que irão ser realizados
-Administração de fármacos em animais instáveis tem de ser pensada de forma diferente: por exemplo, perante um
animal em choque com má distribuição periférica, ao administrarmos uma medicação (que é feita no compartimento
central) a concentração plasmática desse fármaco vai ser superior ao suposto com consequente aumento do efeito
no local alvo
-Esta dinâmica altera-se quando há alterações hemodinâmicas (animal instável) - ajuste da dose: geralmente fazem-
se conversões de 50% (exemplo fentanil passa de 5 microgramas para 2,5 microgramas) e depois vamos ajustando
ad efectum em cada caso quando o animal já estiver mais estável
A descoberta dos opioides levou a grandes desenvolvimentos em cirurgia por dar analgesia, diminuir taquicardia e
hipertensão e também por diminuir a necessidade de hipnóticos durante a cirurgia hoje em dia é um problema
devido ao uso excessivo e efeito aditivo em humanos
Analgesia peri-operatória não balanceada só opioides e quanto mais dor o animal tem maior a dose
Porque apenas o uso de opioides está associado a problemas de motilidade e íleo paralítico através de diminuição de
libertação de acetilcolina e alteração da excitabilidade neuronal (mal absorção de nutrientes). Levam também a
peristaltismos descoordenados não propulsivos da musculatura lisa (obstipação). Podem levar também a depressão
respiratória, náusea e vómitos, libertação de histamina, constipação e excitação central.
Efeitos respiratórios:
Efeito vagal parassimpático (síncopes e diminuição da contração e FC) cuidado em animais críticos
o Muito raro ser problema porque há compensação simpática (aumento do volume de ejeção e do
tempo diastólico), debito cardíaco acaba por ser o mesmo
Efeitos no SNC
Hiperalgesia e tolerância ter cuidado na duração e fazer sempre desmame para evitar isto
Imunossupressão
Lidocaína (EV)
Benefícios
Analgesia
Anti-inflamatório
Motilidade gastrointestinal
Antiarrítmico
Eliminação de radicais livres (peritonite, torção)
Redução da CAM
Dor visceral
Permite-nos fazer o desmame do opioide (via endovenosa) sem o animal sentir dor no período pós-operatório e
passar para os fármacos para casa (paracetamol ou outro)
Quando administrada sozinha numa fase pós-operatória inicial animais ainda sentem mais dor
Ketamina
Muito versátil em doses baixas (doses analgésicas) diminui a libertação de glutamato (neurotransmissor
excitatório) e vai reduzir a sensibilização central. Permite reduzir os opioides sem provocar alterações
hemodinâmicas significativas (nem hipotensão nem bradicardia)
Não é efetivo como agente único no pós-operatório. Usar combinação lido, keta, dex
Dose 0,5 mg/kg seguido de 1,8 mg/kg/h dose na literatura, mas os animais ficam dissociados (ketaminados)
AINEs
Só podem ser administrados antes da cirurgia quando não há riscos de hipotensão durante a cirurgia (risco de
isquemia renal) exemplo OVH pode
Maropitant
Tem muita utilidade em pacientes críticos e pacientes com náusea que vão para cirurgia gastrointestinal. Também
indicado em braquicéfalos para evitar a regurgitação pré-op e durante a cx
Esmolol
Beta-bloqueante que aparenta ter efeitos analgésicos, evita a ativação do sistema simpático (antinflamatório, anti-
imunossupressor)
Ainda não esta bem provado nos animais, mas é muito estudado em humanos