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Angonistas muscarínicos
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Os fármacos antagonistas da muscarina são aqueles que
bloqueiam os receptores muscarínicos, impedindo a ação do
neurotransmissor acetilcolina e outros agonistas muscarínicos
no organismo. Esses fármacos são também conhecidos como
antimuscarínicos ou anticolinérgicos. Alguns exemplos de
fármacos antagonistas da muscarina incluem:

1. Atropina: Utilizado para dilatar as pupilas durante exames oftalmológicos, bem


como para tratar bradicardia e outros distúrbios cardiovasculares. Também é
utilizado para prevenir os efeitos colinérgicos de certas drogas, como os
agentes nervosos.

2. Escopolamina: Utilizado para prevenir e tratar náuseas, vômitos e tonturas


associadas ao enjoo de movimento e a algumas condições médicas.

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3. Ipratrópio: Utilizado para tratar a broncoconstrição em doenças como a asma e
DPOC.

4. Tiotrópio: Utilizado para tratar a DPOC, reduzindo a broncoconstrição e


melhorando a função pulmonar.

5. Oxitrópio: Utilizado para tratar a broncoconstrição aguda em pacientes com


asma e outras doenças pulmonares obstrutivas.

6. Biperideno: Utilizado para tratar os sintomas da doença de Parkinson, como


tremores, rigidez e bradicinesia.

💡 A ativação dos receptores muscarínicos ativam as funções relacionadas


ao sitema parassimpático.

Antagonista colinérgico:
É um termo geral para os fármacos que se ligam aos colinoceptores (muscarínicos
ou nicotínicos) e previnem os efeitos da acetilcolina (ACh) ou outros agonistas
colinérgicos. Os fármacos deste grupo clinicamente mais úteis são os bloqueadores
seletivos dos receptores muscarínicos. São denominados comumente de fármacos
anticolinérgicos (um termo impróprio, pois antagonizam apenas os receptores
muscarínicos), fármacos antimuscarínicos (termo mais preciso) ou
parassimpaticolíticos.
Os efeitos da inervação parassimpática são interrompidos, e as ações da
estimulação simpática ficam sem oposição. Um segundo grupo de fármacos, os
bloqueadores ganglionares, mostra preferência pelos receptores nicotínicos dos
gânglios simpáticos e parassimpáticos. Clinicamente, são os fármacos menos
importantes entre os anticolinérgicos. Uma terceira família de compostos, os
bloqueadores neuromusculares (BNMs) (principalmente antagonistas nicotínicos),
interferem com a transmissão dos impulsos eferentes aos músculos esqueléticos.
Esses fármacos são empregados como adjuvantes que relaxam a musculatura
esquelética na anestesia, durante a cirurgia, na intubação e em vários
procedimentos ortopédicos. A Figura 5.1 resume os antagonistas colinérgicos

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ANTIMUSCARÍNICOS
Comumente denominados de fármacos anticolinérgicos, os fármacos
antimuscarínicos (p. ex., atropina e escopolamina) bloqueiam os receptores
muscarínicos (Fig. 5.2), causando inibição das funções muscarínicas.
Além disso, bloqueiam os poucos neurônios simpáticos excepcionais que são
colinérgicos, como os que inervam as glândulas salivares e sudoríparas. Como não
bloqueiam os receptores nicotínicos, os fármacos antimuscarínicos têm pouca ou
nenhuma ação nas junções neuromusculares (JNMs) ou nos gânglios autônomos.
Os fármacos antimuscarínicos são úteis em uma variedade de situações clínicas.
(Nota: vários anti-histamínicos e antidepressivos [principalmente os tricíclicos]
também têm atividade antimuscarínica.)

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