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AULA 15
Farmácia–Teoria e Exercícios
Anestésicos Gerais, anestésicos locais e
Bloqueadores da Junção Neuromuscular
Professora Cá Cardoso
ANESTÉSICOS GERAIS
Anestésicos
GERAIS
Inalatórios EV
MECANIMO DE AÇÃO:
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
EFEITOS ADVERSOS
Os anestésico inalatórios de maneira geral, podem produzir 4 tipos de toxicidades
AGUDAS, sendo estas, mais relacionadas a determinados agentes do que a outros.
NEFROTOXICIDADE
O metabolismo do enflurano e do sevoflurano pode levar à formação de compostos
POTENCIALMENTE nefrotóxicos.
Lesão renal significativa só foi relatada com uso prolongado do ENFLURANO.
HEMATOTOXICIDADE
Relacionada à exposição prolongada ao ÓXIDO NITROSO, por diminuir a atividade
da metioninasintase, que teoricamente, poderia causar anemia megaloblástica.
Além disso, todos os anestésicos inalatórios podem produzir algum monóxido de
carbono, o que reduz a liberação de oxigênio aos tecidos. O DESFURANO é o que
produz maior quantidade de CO.
HIPERTERMIA MALIGNA
Distúrbio genético e hereditário do musculo esquelético que ocorre em indivíduos
expostos a anestésicos voláteis, enquanto estão sendo submetidos à anestesia
geral.
Caracteriza-se por:
Rápido início de
Hipertermia Rigidez muscular
taquicardia
Acidose
Hiperpotassemia
metabólica
HEPATOTOXICIDADE
Tem mais tendência de ser causada por choque hipovolêmico, infecção por
transfusão sanguínea ou outro estresse cirúrgico, e não por anestésicos.
Porém, há constatação de hepatotoxicidade causada por HALOTANO.
Para concursos, lembre-se:
A) Propofol.
B) Isopropano
C) Bupivacaína.
D) Halotano.
ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
Anestésicos Anestésicos
inalatórios I.V.
Depressão
Broncodilatação
respiratória
Na tabela abaixo seguem os fármacos I.V. e suas principais ações nos sistemas orgânicos.
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Quem são?
Aumento da disponibilidade
de Acetilcolina para atuar
Acetilcolinesterase inibida
em receptores muscarínicos
ou nicotínicos
GABARITO: D
ANESTÉSICOS LOCAIS
Quimicamente, são bases fracas, disponíveis na forma de sais para aumentar sua
solubilidade ou estabilidade.
Como dissemos tratam-se de BASES fracas. Assim, penetram a bainha nervosa do axônio
em meio ALCALINO (já que para penetrarem, precisam estar em sua forma APOLAR para
conseguirem ultrapassar as membranas lipídicas). Ao ultrapassarem as barreiras, no meio
intracelular, são ionizados e a fração ionizada da molécula liga-se aos dos canais de sódio,
bloqueando sua abertura.
Sendo assim, essa classe de fármaco pode ser dividida em dois grandes grupos,
baseando-se em sua cadeia intermediária: AMIDAS e ÉSTERES.
Os anestésicos locais do tipo ÉSTER têm duração MUITO CURTA, pois são hidrolisados
por enzimas colinesterases, no plasma.
Com essa hidrólise, é formado o PABA (ácido amino parabenzóico), que é o principal
responsável pelas reações alérgicas dos anestésicos locais.
COMENTÁRIOS:
A) ERRADO – Os anestésicos do tipo ÉSTER apresentam maiores taxas de reações
hipersensibilidade, por serem clivados por enzimas colinesterases, no plasma, culminando
na formação do PABA (ácido amino parabenzóico), que é o principal responsável pelas
reações alérgicas dos AL.
B) ERRADO – O grupamento responsável pela passagem da molécula pelas membranas
lipídicas é o LIPOFÍLICO.
C) ERRADO –De fato são bases fracas, porém é a forma NÃOÍONIZADA que penetra as
membranas biológicas. A forma ionizada é a responsável por ligar-se aos canais de sódio.
D) ERRADO – Paciente com insuficiência hepática metabolizará menos quantidade de
fármaco absorvida, o que pode levar a intoxicação. O tipo de fármaco mais associado a
intoxicações, especialmente cardiotoxicidade, são os do tipo amida (principalmente
bupivacaína).
E) CORRETO- Os anestésicos locais do tipo ÉSTER têm duração MUITO CURTA,
justamente por serem hidrolisados por enzimas colinesterases, no plasma.
GABARITO: E
(A) Pode ser administrado em qualquer local, pois o Processo Inflamatório não interfere no
mecanismo de ação e nem no efeito farmacológico do Anestésico Local.
(B) Deve ser administrado próximo do local do Processo Inflamatório, mas em doses mais
elevadas.
(C) Não deve ser administrado, pois irá gerar um agravo do Processo Inflamatório.
(D) Deve ser administrado em local distante do Processo Inflamatório, mas em região que
conduz o potencial de ação da área afetada, pois o pH local interfere no mecanismo de
ação e efeito farmacológico do Anestésico Local.
(E) Não deve ser administrado, pois irá gerar um aumento da dor no local do Processo
Inflamatório
COMENTÁRIOS: Para responder essa questão temos que fazer duas considerações:
1. Os anestésicos locais são BASES FRACAS;
2. O tecido inflamado é ÁCIDO;
GABARITO: D
Finalizamos aqui esta aula. Não deixe de resolver as questões a seguir para treino! Até
nosso próximo encontro!
C) Isoflurano e ketamina. .
D) Cetamina, halotano e isoflurano.
GABARITO
1-D 2-B 3-C 4-B 5-D 6-D