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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

Portfólio Fase BII 2022

As Ações ODS 3.3


Doenças Negligenciadas e tropicais no Brasil

Aluno (s): Marcos Antonio Silva


RU (s): 4106959
Polo: Araturi / Caucaia - Ce
O que são doenças negligenciadas

• As doenças negligenciadas são um grupo de doenças tropicais endêmicas, encontradas especialmente entre as populações pobres da África, Ásia e América Latina. Juntas,
causam entre 500 mil e 1 milhão de óbitos anualmente.
• Essas doenças ameaçam mais de 1,7 bilhão de pessoas que vivem nas comunidades mais pobres e marginalizadas do mundo. São agravos que cegam, incapacitam e
desfiguram as pessoas, tirando não apenas sua saúde, mas também suas chances de permanecer na escola, de ganhar a vida ou mesmo de ser aceito por sua família ou
comunidade.
• Causadas por agentes infecciosos ou parasitas e consideradas endêmicas, essas enfermidades também apresentam indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos em
pesquisas, produção de medicamentos e em seu controle.
• A Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) divulgou algumas mensagens chave para a campanha na região das Américas:
• – 2022 deve ser o ano para destacar essas doenças, o sofrimento que elas causam e para exigir cuidados abrangentes e universais para todos os afetados. É uma
responsabilidade coletiva acabar com doenças que são totalmente evitáveis.
• – Os países devem usar as inovações que surgiram antes e durante a pandemia para lidar com as interrupções e  os atrasos na prestação de serviços de saúde.
• – Incentivar a colaboração entre setores como saúde, educação, nutrição, por meio de ousados investimentos, ações e colaboração. Um novo roteiro de controle das DTNs
da OMS concentra-se na integração de abordagens e no foco em agravos específicos.
• – Envolver e apoiar agentes comunitários e voluntários para oferecer serviços de saúde eficazes.
• – Envolver as comunidades pois, quando informadas e educadas, podem ajudar na prevenção, controle e eliminação de DTNs.
• – Todos, em todos os lugares, devem ter as informações necessárias para prevenir e tratar DTNs, com acesso a serviços de saúde essenciais.
• – O acesso a água limpa, manipulação sanitária de alimentos, boa higiene e riscos ambientais reduzidos podem evitar DTNs.
O que diz a OMS e os MSF sobre Doenças Negligenciadas

• A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização Médicos Sem Fronteiras propuseram recentemente as denominações “doenças negligenciadas”,
referindo-se àquelas enfermidades, geralmente transmissíveis, que apresentam maior ocorrência nos países em desenvolvimento, e “mais negligenciadas”,
exclusivas dos países em desenvolvimento. Essas denominações superam o determinismo geográfico relacionado ao termo “doenças tropicais”, pois
contemplam as dimensões de desenvolvimento social, político e econômico (MOREL, 2006).
• As doenças negligenciadas têm como características comuns a endemicidade elevada nas áreas rurais e nas urbanas menos favorecidas de países em
desenvolvimento, além da escassez de pesquisas para o desenvolvimento de novos fármacos. Essas doenças podem
prejudicar o crescimento infantil e o desenvolvimento intelectual, bem como a produtividade do trabalho. Dessa forma, as doenças negligenciadas são as
que “não apresentam atrativos econômicos para o desenvolvimento de fármacos, quer seja por sua baixa prevalência, ou por atingir população em região de
baixo nível de desenvolvimento” (ANVISA, 2007). Nesse sentido, não apenas ocorrem com mais frequência em regiões empobrecidas, como também são
condições promotoras de pobreza (HOTEZ et al., 2006a).

As formas mais recorrentes dessas doenças no Brasil


• Doenças tropicais, como a malária, a doença de Chagas, a doença do sono (tripanossomíase humana africana, THA), a leishmaniose visceral (LV), a
filariose linfática, a dengue e a esquistossomose continuam sendo algumas das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo.
Doenças tropicais negligenciadas no Brasil
Taxa de mortalidade de doenças negligenciadas aumenta durante pandemia no
Brasil
• A pandemia de covid-19 trouxe impactos para o atendimento em relação às doenças tropicais negligenciadas que passaram a registrar aumento da mortalidade, apesar da queda de
internações.
• Em 2020, a taxa de mortalidade para malária subiu 82,55%, apesar da queda de 29,3% nas internações. Doenças como a leishmaniose visceral e a leptospirose também registraram
aumento de mortalidade de 32,64% e 38,98%, respectivamente. O número de internações por essas doenças diminuiu no período, com quedas de 32,87% e 43,59%.
• Já a dengue registrou aumento de 29,51% nas internações e de 14,26% na taxa de mortalidade. Os dados fazem parte de um estudo dos pesquisadores Nikolas Lisboa Coda Dias e
Stefan Oliveira, da Universidade Federal de Uberlândia; e Álvaro A. Faccini-Martínez, da Universidade de Córdoba.
• Eles compararam os dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) durante os primeiros oito meses de 2020 com os valores médios do mesmo
período dos anos de 2017 a 2019. Segundo os pesquisadores, a queda nas internações é consequência da pandemia e do medo das pessoas de procurarem assistência à saúde nesse
período.
• Na avaliação da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), houve aumento do número de casos dessas enfermidades durante a pandemia. “Houve redução dos casos
notificados e aumento da letalidade”, disse à Agência Brasil o presidente da entidade, Júlio Croda.
•  “Houve uma desassistência às pessoas que são acometidas por essas doenças e que, geralmente, são populações mais vulneráveis”, destacou.
• Retrocesso
• Na avaliação de Júlio Croda, o Brasil retrocedeu de dez a 20 anos no combate a essas doenças. Segundo ele, será necessário reconstruir os serviços de saúde já que todos os programas
nacionais de controle para essas doenças sofreram algum impacto. Ele acredita ainda que a curva de redução de incidência que o país mantinha e de mortalidade associada a essas
doenças tende a entrar em estabilidade até 2030.
• Tuberculose
• O presidente da SBMT afirmou que, depois de 15 anos, houve registro de redução das notificações de tuberculose em todo o mundo e crescimento do número de óbitos. “No Brasil,
não foi diferente”. A tuberculose é a doença negligenciada responsável pelo maior número de mortes entre as populações mais vulneráveis, segundo Croda.
• Relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), divulgado em outubro de 2021, relatou que os serviços de tuberculose estão entre os interrompidos pela pandemia de covid-
19 em 2020. O impacto sobre essa doença foi particularmente grave e, em 2020, 1,5 milhão de pessoas morreram de tuberculose no mundo.
• A OMS estima que 4,1 milhões de pessoas sofrem atualmente de tuberculose, mas não foram diagnosticadas com a doença ou não notificaram oficialmente às autoridades nacionais.
Em 2019, o número de pessoas afetadas por tuberculose chegava a 2,9 milhões.
• Doenças Negligenciadas
• Mais de 1,7 bilhão de pessoas em todo o planeta sofrem com algum tipo de doença tropical negligenciada.
• De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas somam um grupo diversificado de doenças transmissíveis que prevalecem em condições tropicais e
subtropicais em 149 países, matam milhões de seres humanos e custam bilhões de dólares às economias em desenvolvimento a cada ano.
• O Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas, lembrado hoje (30), foi criado em 2019, por uma resolução da Assembleia Mundial da Saúde. Este é o
terceiro ano de celebração da data, em meio à pandemia da covid-19.
• Em nota divulgada hoje, o coordenador de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,
Marcelo Wada, afirma que que a pasta vêm investindo na vigilância dessas doenças e implementando ações para que se alcance a eliminação ou controle desse grupo.
• “Existem muitos desafios para a eliminação das DTNs, incluindo mudanças climáticas, ameaças zoonóticas e ambientais, emergentes em saúde pública. Vamos
avançar nas estratégias para controlar essas doenças”, afirmou.
• Doenças esquecidas
• As chamadas doenças negligenciadas, ou esquecidas, são enfermidades infecciosas, muitas delas parasitárias, que afetam principalmente as populações mais pobres e
com acesso limitado aos serviços de saúde, em especial pessoas que vivem em áreas rurais remotas e favelas.
• Segundo a OMS, elas integram um grupo diversificado de 20 enfermidades prioritárias de origem parasitária, bacteriana, viral e fúngica. Causam dor e incapacidade,
criando consequências sociais, econômicas e para a saúde duradouras para indivíduos e sociedades. Impedem as crianças de ir à escola e os adultos de ir  ao trabalho,
prendendo as comunidades em ciclos de pobreza e desigualdade. As pessoas afetadas por deficiências causadas por essas doenças, muitas vezes sofrem estigma em
suas comunidades, dificultando acesso aos cuidados necessários e levando ao isolamento social.
• No Brasil, leishmaniose, tuberculose, doença de Chagas, malária, esquistossomose, hepatites, filariose linfática, dengue e hanseníase estão entre as principais doenças
negligenciadas. Elas ocorrem em quase todo o território. Mais de 90% dos casos de malária ocorrem na Região Norte e há surtos de filariose linfática e oncocercose.
As regiões Norte e Nordeste apresentam o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e concentram o maior número das DTNs.
• Equidade
• A comemoração deste ano do Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) foi iniciada pela OMS no último dia 26, sob o tema “Alcançar a equidade
em saúde para acabar com a negligência das doenças relacionadas à pobreza”. A instituição fez um apelo a seus membros para que se concentrem no fortalecimento
das intervenções, visando promover serviços de saúde equitativos para todos.
Doenças tropicais negligenciadas no Ceará

• A Secretaria Estadual da Saúde do Ceará (SESA/CE), por meio da Célula de Vigilância Epidemiológica (CEVEP) da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica e
Prevenção em Saúde (COVEP) e da Célula de Vigilância Entomológica e Controle Vetorial (CEVET) da Coordenadoria de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador e
da Trabalhadora (COVAT), pertencentes à Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde e Regulação (SEVIR), vem divulgar os dados sobre o cenário epidemiológico e
entomológico das arboviroses urbanas no estado, com a finalidade de subsidiar as ações de vigilância, prevenção e controle.
• O monitoramento sistemático dos casos de arboviroses é realizado por meio das ferramentas contidas no Plano Estadual Integrado em Saúde para Enfrentamento das
Arboviroses – 2020/ 2021.
• As informações sobre o cenário epidemiológico e controle vetorial do Aedes aegypti foram atualizadas até a Semana Epidemiológica (SE) 52 de 2021..
• Em 2022 foram notificados 151.590 casos suspeitos de arboviroses, destes, 55,6% (84.402/151.590) foram de dengue e 43,0% (65.219/151.590) foram de chikungunya.
Observa-se um incremento de 174,3% no número de casos notificados de arboviroses quando comparado ao mesmo período do ano anterior (55.255). Até o momento,
observa-se que o percentual de casos descartados, 40,9% (62.067/151.590), é muito próximo do percentual de confirmados, 37,6% (57.105/151.590)
Doenças tropicais negligenciadas na Região
Prefeitura de Caucaia intensifica ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti
• Com o objetivo de conter o avanço das arboviroses neste período, a Prefeitura de Caucaia, por intermédio do Núcleo de Controle de Endemias e Zoonoses da Secretaria Municipal de
Saúde (SMS), realiza um mutirão de aplicação de inseticidas com bomba costal - Ultra Baixo Volume (UBV) fumacê costal - em locais com características potenciais para
proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Na ação, que terá a duração de 10 dias, os agentes de endemias irão percorrer todos os quarteirões dos bairros pré-determinados, tais como Pe. Júlio Maria, Planalto Caucaia, Parque
Albano, entre outros, realizando a aplicação do fumacê em dois ciclos. Para efetivar o bloqueio, os profissionais passarão duas vezes, em um período de sete dias, em cada rua.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Endemias, Marquezan Rocha, nem todos os horários são propícios para a realização do procedimento. “O inseticida fica
aproximadamente duas horas no ar e tem a função de desalojar os mosquitos que ficam escondidos, mas para isso, é fundamental que as condições climáticas sejam favoráveis, com
pouco vento e sem chuva. A ação se torna mais eficaz de manhã cedo, no final da tarde e à noite”, afirma.

O coordenador ressalta ainda a importância de a população colaborar para o combate ao mosquito. “A população deve eliminar qualquer tipo de objeto que possa acumular água, para
evitar que se torne um criadouro do Aedes aegypti. Calhas, declives no terreno e ralos devem ser vistoriados. O mesmo vale para a caixa d’água, cisterna e outros recipientes, como
garrafas, potes, latas e pratinhos de vasos de plantas”, alerta.

A aposentada e moradora de Caucaia há 30, Áurea Soares (76), reforça a importância da operação nos bairros da cidade. “Essa ação mata além do mosquito da dengue, as muriçocas
também. É um alívio para nós. E a gente também precisa cuidar da nossa casa. Aqui, eu tenho o cuidado de não deixar água parada”, diz.

Saiba mais

A SMS trabalha cotidianamente no combate ao mosquito transmissor das doenças.  Nos seis primeiros meses do ano, foram registradas 268.156 inspeções focais em domicílios de
Caucaia, divididos nas quatro regiões: Jurema, Praia, Sede e Grande Nova Metrópole.

As visitas domiciliares, também realizadas pelos agentes de Endemias, tem como objetivo promover a limpeza de depósitos com água, peixamento e telamento de caixas d’água em
locais com características potenciais para proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Para além desses procedimentos, também é realizado um trabalho de conscientização da população
sobre a importância da prevenção às doenças.
• Assessoria de Comunicação
• (85) 3342.4410
• ascom@caucaia.ce.gov.br
E a Pandemia do COVID-19
• Em 2020, os brasileiros foram forçados a deixarem o jeito caloroso de lado em virtude do distanciamento social, tomado como medida preventiva
contra o coronavírus. A situação foi enfrentada em meio às desigualdades características do país, de maneira que, enquanto alguns tinham maior
acesso a condições sanitárias de qualidade, outros passaram a ter que lidar, por ainda mais tempo, com as precariedades em que vivem.
• Além da preocupação com a covid-19, esses cidadãos são mais expostos a um conjunto de doenças e agravos à saúde, que ocorrem nas regiões
tropicais e subtropicais e que acometem populações que vivem em situações de vulnerabilidade, as chamadas doenças tropicais negligenciadas
(DTN).
• Diante de tal situação e observando as taxas de desemprego cada vez maiores - ampliadas pela pandemia e que ressaltam os níveis de miséria na
sociedade brasileira - os pesquisadores Nikolas Dias e Stefan de Oliveira, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia
(Famed/UFU) em parceria com Álvaro Faccini-Martinez, da Universidade de Córdoba, decidiram realizar um estudo comparativo sobre
as DTN.
• A principal preocupação de Dias, Oliveira e Faccini-Martinez era saber como a ampliação das dificuldades de acesso a serviços de saúde,
acarretada pela pandemia da covid-19, pôde impactar no perfil epidemiológico das DTNs, reconhecendo assim os efeitos secundários que a
pandemia causa na ocorrência de outras doenças endêmicas do Brasil. Para isso, os pesquisadores compararam os dados do Sistema de Informações
Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) durante os primeiros oito meses de 2020 com os valores do mesmo período entre 2017 e 2019.
• O estudo constatou que o número de internações por parte das DTNs diminuiu no período de 2020, seja pelo medo de procurar os serviços de saúde
(motivado pela pandemia), seja pela confusão diagnóstica, uma vez que muitas dessas doenças têm sintomas iniciais semelhantes à covid-19. A
situação fez com que esses pacientes não fossem internados devidamente, de forma que a taxa de óbito pelas doenças tropicais negligenciadas
crescesse exponencialmente.
• Os dados levantados pela pesquisa mostram que a taxa de mortalidade para a malária subiu 82,55%, enquanto as internações pela doença caíram
29,3%. Leishmaniose visceral e leptospirose também registraram aumento de mortalidade de 32,64% e 38,98%, e a taxa de internação para essas
doenças apresentou quedas de 32,87% e 43,59%, respectivamente.
• Em contrapartida, os dados comparativos da dengue mostraram que ela teve um aumento de 29,51% nas internações e 14,26% na taxa de
mortalidade. Esse cenário é acarretado pela diminuição nas ações de prevenção e controle da dengue, que, por ser uma doença epidêmica, teve um
aumento nas duas variáveis.
• Para Oliveira, em um momento pandêmico como o que estamos vivendo, o maior desafio diz respeito a atender uma emergência sanitária sem
esquecer das doenças endêmicas menos incidentes.
• “Nosso estudo demonstrou que a pandemia consumiu toda a capacidade de resposta do SUS e as DTNs foram esquecidas ou deixadas de lado, o
que consequentemente ampliou a mortalidade por essas doenças, pois elas não deixaram de existir em nosso território com o surgimento da covid-
19”, explica.
Considerações finais
• A pandemia de COVID-19 tem mostrado como investimentos de longo prazo, compartilhamento de informações e recursos humanos
qualificados fazem a diferença no combate a doenças infecciosas. Além disso, o combate ao novo coronavírus mostrou que é possível
acelerar as fases de desenvolvimento de medicamentos e vacinas sem diminuir a segurança e a eficácia.
• “O Brasil tem cientistas excepcionais e muita capacidade instalada, mas nos últimos anos perdeu muitas verbas para pesquisa. A pandemia
tem mostrado a importância de investimentos maciços e contínuos, além de uma indústria nacional de insumos farmacêuticos. Hoje temos
uma dependência muito grande da Índia e da China, principalmente, para esses produtos”, afirma o pesquisador.
• “Temos ainda de garantir que novos avanços que aplicam as últimas tecnologias sejam disponibilizados para todos que precisam, não
apenas para aqueles que podem pagar por elas”, aponta o cientista.
• Nos últimos anos, no entanto, iniciativas sem fins lucrativos como a DNDi e a Fundação Bill & Melinda Gates têm investido na busca por
medicamentos baratos e eficazes contra essas doenças. O pesquisador da USP lembra ainda medidas de incentivo à indústria farmacêutica,
que historicamente não investe no desenvolvimento de medicamentos para essas doenças porque não têm expectativa de lucro. Os projetos
de desenvolvimento de novos fármacos nessa área levam em conta que eles devem ser doados ou vendidos a governos a preço de custo.
• Desde 2008, a Food and Drug Administration (FDA, agência norte-americana que regula medicamentos) reduz em até um ano o tempo de
liberação de fármacos potencialmente lucrativos (para câncer ou doenças cardiovasculares, por exemplo) se a empresa que submeteu o
pedido faz investimentos em pesquisas para doenças negligenciadas.
• O que esta faltando é a união das instituições que estão a frente dessas pesquisas financiadas para dá um ponta pé na direção nas prevenções
e erradicalização das DTN´s e demais doenças.
Referências bibliográficas
# Slides #
2 >>> Agência Fiocruz de Notícias
Organização Pan-americana da Saúde
World Health Organization
World Neglected Tropical Diseases
3 >>> https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1577/1/td_1607.pdf
4 >>> https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/doencas-tropicais-entrevista/
Agência Fiocruz de Notícias
Organização Pan-americana da Saúde
World Health Organization
World Neglected Tropical Diseases
5 >>> Agencia Brasil: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-01/doencas-negligenciadas-tem-aumento-em-taxa-de-mortalidade
6 >>> Arboviroses Urbanas 2021-2022 Nº 01 - Ceará – 09/02/2022
https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2018/06/BOLETIM_ARBOVIROSES_URBANAS_-2021_2022.pdf
Secretaria Estadual de Saúde do Ceará Boletim Epidemiológico Arboviroses Urbanas 2022 - Nº 08 - 26/08/2022
https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2018/06/arboviroses08_26082022.pdf
7 >>> Site da Prefeitura Municipal de Caucaia / Ce http://www.caucaia.ce.gov.br/index.php?tabela=pagina&acao=noticia_listar_unica&codigo=4905
8 >>> UFB – Universidade Federal de Uberaba: https://comunica.ufu.br/noticia/2022/02/doencas-tropicais-negligenciadas-entenda-como-pandemia-elevou-taxa-de-mortalidade

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