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TEXTO I
A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como Doenças Tropicais Negligenciadas
(DTN) um conjunto de doenças que persistem no mundo apesar de existirem ferramentas para a
sua prevenção e controle, mas que permanecem coexistindo como problema de saúde pública
em populações mais vulneráveis que vivem em locais com baixos indicadores de condições
socioeconômicas, dificuldades de acesso à água e de saneamento básico, precárias condições
de moradias, dificuldades de acesso aos serviços de saúde, além de aspectos geográficos,
linguísticos e culturais que dificultam a atenção à saúde destas populações. Essas doenças se
assemelham na dificuldade de enfrentamento e na necessidade de uma resposta integrada entre
os diversos setores da sociedade com atuação nas ações de prevenção e controle.
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_tematico_pse_doencas_negligenciadas.pdf.
TEXTO II
As doenças tropicais negligenciadas (DTNs) são um grupo de cerca de 20 enfermidades,
como doença de Chagas, hanseníase, leishmaniose e hepatites virais, entre outras. Algumas
delas podem ser fatais e atingem, principalmente, as populações em situação de vulnerabilidade,
com acesso restrito a cuidados de saúde, água potável e saneamento. Por afetarem sobretudo
populações que não representam um mercado lucrativo para a indústria farmacêutica, não há
investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. Por isso, a maioria dos
tratamentos existentes são antigos, ineficazes, tóxicos (com efeitos colaterais graves) ou
inacessíveis. Para algumas dessas enfermidades, sequer há tratamento disponível. Cerca de 1,7
bilhão de pessoas sofrem de DNs no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial da
Saúde (OMS).
Disponível em: https://www.msf.org.br/noticias/dia-mundial-das-doencas-tropicais-negligenciadas-organizacoes-
civis-pacientes-e-governo-vao-realizar-uma-serie-de-atividades-no-centro-do-rio/.
TEXTO III
A hanseníase ainda pode ser tornar uma dor de cabeça para o Sistema Único de Saúde
(sus)?
A hanseníase é, atualmente, um problema de saúde pública no Brasil, que é o segundo
país com a maior prevalência da doença, ficando atrás apenas da Índia. Além dos serviços
oferecidos aos pacientes pelo sistema de saúde nacional, deveriam existir mais campanhas para
a conscientização da população voltadas para combater o estigma, que é, em muitos casos, o
grande responsável pela demora na procura por tratamento da doença.
Disponível em: https://www.msf.org.br/noticias/o-assunto-e-doencas-negligen-ciadas/?
gad=1&gclid=CjwKCAjwo9unBhBTEiwAipClxCjU2wizdCEle6PGxEP2toj_VDtSIOZ8C-8k|g65fhBXBXgk-
2yjBoCZCEQAVD_BWE.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema "O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS NEGLIGENCIADAS NO
BRASIL", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.
Pensando em sinônimos
Separando os repertórios
Campanhas de vacinação
A história das campanhas de vacinação no Brasil, especialmente aquelas relacionadas a doenças
que foram negligenciadas em algum momento, como a poliomielite, podem ser usadas como
exemplo de enfrentamento bem-sucedido.