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FISIOTERAPIA EM

SAÚDE COMUNITÁRIA
Vulnerabilidade
e fatores de risco
em saúde
Natália Lujan Ferraz

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

>> Conceituar risco e vulnerabilidade em saúde.


>> Identificar os fatores de risco em saúde.
>> Explicar a atuação do fisioterapeuta nos fatores de risco em saúde.

Introdução
A tecnologia proporcionou muitos benefícios para a sociedade, principalmente no
âmbito da saúde. Atualmente, há mais recursos para diagnósticos e tratamentos
de doenças. Por outro lado, não se pode ignorar o impacto negativo atrelado
aos avanços tecnológicos, pois eles sujeitam a sociedade a riscos e tornam os
indivíduos cada vez mais vulneráveis.
Reconhecer as ameaças à saúde é fundamental para combatê-las. Assim, as
ações em saúde devem se iniciar na atenção básica, com a atuação de uma equipe
multidisciplinar e interdisciplinar. O fisioterapeuta tem se inserido cada vez mais
nesse contexto, contribuindo para o desenvolvimento de ações que proporcionam
melhor qualidade de vida e previnem doenças.
2 Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde

Neste capítulo, você vai estudar os principais fatores de risco e vulnerabili-


dade em saúde. Além disso, vai verificar por que a atuação do fisioterapeuta é
imprescindível nesse contexto.

Risco e vulnerabilidade em saúde


A sociedade contemporânea é caracterizada como uma sociedade de risco.
Isso se deve aos efeitos da globalização, da tecnologia e do desequilíbrio
ecológico. Portanto, as situações de risco e vulnerabilidade são frequentes.
Mas você sabe qual é a diferença entre risco e vulnerabilidade?
Os conceitos de risco e vulnerabilidade são distintos e podem ser uti-
lizados por diversas áreas do conhecimento. Segundo alguns autores, o
entendimento desses conceitos depende da perspectiva a ser estudada.
Além disso, embora sejam conceitos diferentes, há uma relação entre eles.
De acordo com Janczura (2012), o risco tem a ver com a situação de grupos
e populações. Já a vulnerabilidade está relacionada com as fragilidades do
indivíduo e a predisposição a eventos negativos. Em suma, a vulnerabilidade
ocorre apenas quando há o risco.
Benelli (2016) enfatiza que essas situações são reflexos do sistema capita-
lista. Ademais, a culpa também é dos governos que não respeitam os direitos
de cidadania, atingindo principalmente as pessoas mais pobres, visto que a
pobreza é um elemento de vulnerabilidade social.
Para compreender melhor os conceitos de risco e vulnerabilidade, con-
sidere a pandemia de Covid-19. Como você sabe, todos possuem o risco de
contrair o vírus, pois ele está em todo lugar, embora não se saiba exatamente
onde. Mas, desde o início da pandemia, surgiu uma preocupação especialmente
voltada aos indivíduos mais vulneráveis, pessoas com doenças crônicas,
idosos, pessoas com baixo poder aquisitivo e minorias sociais (moradores
de rua, refugiados, quilombolas, indígenas, etc.). Afinal, essas pessoas têm
mais possibilidades de contrair a doença, e o seu caso pode ser mais grave.
Assim, o risco existe para todos, mas é para os indivíduos mais vulneráveis
que as situações de risco se tornam uma ameaça maior.
Na Figura 1, a seguir, veja o índice de vulnerabilidade ao Covid-19 nos
estados brasileiros. Os estados com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
mais alto tiveram melhores condições para enfrentar o vírus.
Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde 3

Figura 1. Índice de vulnerabilidade ao Covid-19.


Fonte: Sperandio (2020, documento on-line).

Além de indivíduos que são mais vulneráveis por sua idade ou sua condição
de saúde, há pessoas que vivem em locais precários, em que há escassez de
serviços de saúde e saneamento básico. Ademais, há pessoas com condição
financeira precária que não podem se afastar de seus trabalhos quando
mais necessitam. Assim, a baixa escolaridade e o baixo nível socioeconômico
estão diretamente ligados à maior vulnerabilidade e, consequentemente, aos
acometimentos de saúde.
Nesse contexto, é importante você reconhecer que existem fatores de
risco de saúde para determinados grupos sociais e para a população em geral.
Em determinados casos, esses fatores são agravados para certos indivíduos
pela sua propensão e pela sua suscetibilidade a situações negativas. Dessa
forma, o profissional de saúde deve elaborar ações específicas para cada
situação, entendendo que cada indivíduo deve ser visto como um todo, de
forma integral. Afinal, os determinantes para a saúde incluem desde o estilo
de vida até as condições socioeconômicas, culturais e ambientais.
Quando se fala sobre risco e vulnerabilidade, a preocupação também deve
abarcar trabalhadores e profissionais de saúde. Como você sabe, há ambientes
de trabalho que expõem diariamente os indivíduos a situações de risco, e os
acometimentos de saúde vão muito além do físico. Há cada vez mais pessoas
doentes devido às condições de trabalho a que são submetidas. Assim, há
profissionais com características de esgotamento, principalmente mental.
A Política Nacional de Assistência Social (Pnas) é uma política de proteção
social criada com base na realidade brasileira. A Pnas foi construída, entre
outros aspectos, a partir de “Uma visão social de proteção, o que supõe
conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais [...], bem como os recursos
4 Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde

[...] para enfrentar tais situações com menor dano pessoal e social possível.
Isto supõe conhecer os riscos e as possibilidades de enfrentá-los” (BRASIL,
2005, p. 16).
As políticas públicas devem ser desenvolvidas para minimizar os riscos
enfrentados pela população. Da mesma forma, as redes de apoio devem
estar presentes para fortalecer os indivíduos. A seguir, veja os determinantes
envolvidos nas situações de risco.

„„ Determinantes ambientais: poluição da água e do ar, biodiversidade, aque-


cimento global, depleção da camada de ozônio, condições das habitações,
qualidade dos transportes, segurança alimentar, gestão de resíduos,
política energética, ambiente urbano (CARRAPATO; CORREIA; GARCIA, 2017).
„„ Determinantes econômicos: desempenho econômico do país, ren-
dimento (pode condicionar o acesso a comportamentos saudáveis),
situação de emprego, ocupação, habitação (CARRAPATO; CORREIA;
GARCIA, 2017).
„„ Determinantes sociais: cultura, estilos de vida, gênero, etnia, grau de
inclusão social, idade, comportamentos relacionados à saúde, condi-
ções de vida, condições de trabalho, educação (CARRAPATO; CORREIA;
GARCIA, 2017).

Na Figura 2, a seguir, veja o modelo de determinação social da saúde


elaborado por Dahlgren e Whitehead.

Figura 2. Determinação social da saúde: modelo de Dahlgren e Whitehead.


Fonte: Carrapato, Correia e Garcia (2017, documento on-line).
Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde 5

Fatores de risco em saúde


Há vários fatores de risco associados ao desenvolvimento de doenças. Eles
podem ser classificados em fatores de risco modificáveis e não modificáveis.
Os fatores de risco modificáveis são aqueles que advêm de maus hábitos de
vida. Tais fatores podem ser controlados e modificados com um estilo de vida
saudável. Os principais fatores de risco modificáveis são: tabagismo, etilismo,
sobrepeso e obesidade, inatividade física, alimentação rica em açúcares e
gorduras, diabetes, dislipidemia e hipertensão arterial. Algumas condições
ambientais, como exposição à radiação e a produtos químicos, também são
exemplos de fatores modificáveis.
Embora esses sejam os fatores mais conhecidos e estudados, outros
fatores também podem causar acometimentos à saúde. É o caso de: terapia
de reposição hormonal, que está diretamente ligada a alguns tipos de cân-
cer; baixo nível socioeconômico; falta de apoio social; e estresse. Os fatores
psicossociais são mais difíceis de serem avaliados; eles estão associados à
não adesão a mudanças de estilo de vida.
O tabagismo é fator de risco dominante para mortalidade e morbidade,
seja por doenças cardiovasculares ou outras doenças crônicas. Esse também
é o caso da inatividade física. Segundo a Organização Pan-Americana da
Saúde (2003), pelo menos 60% da população mundial não atinge o mínimo
recomendado de 30 minutos diários de atividade física moderada.
A atividade física regular é protetora e tem muitos benefícios. Ela re-
duz diretamente lesões vasculares já existentes e outros fatores de risco,
como peso corporal, níveis de lipídios e açúcar no sangue e pressão arterial.
A realização da atividade física deve começar já na infância, pois é uma das
medidas preventivas mais importantes.
Juntamente a uma alimentação de má qualidade e ao sedentarismo, está a
obesidade, que vem aumentando muito em todo o mundo, especialmente nos
países mais industrializados. Por outro lado, países como o Brasil vivem uma
epidemia marcada por duas graves situações: a obesidade e a desnutrição,
ambas consideradas importantes fatores de risco.
A hipertensão arterial é um dos mais importantes fatores evitáveis de
mortalidade prematura no mundo. Os hábitos de vida que auxiliam na redução
da pressão arterial são: ingestão reduzida de sal nos alimentos, diminuição
da ingestão de bebidas alcoólicas, aumento da atividade física, cessação do
tabagismo e diminuição do peso corporal.
Em 2009, a American Heart Association elaborou recomendações com foco
na promoção da saúde, por meio da combinação de critérios que denominou
6 Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde

“saúde cardiovascular”. A saúde cardiovascular “ideal” implica a presença


simultânea de quatro fatores comportamentais de saúde favoráveis (relativos
a tabagismo, índice de massa corporal, atividade física, dieta saudável) e
três fatores biológicos (colesterol total, pressão arterial e glicemia de jejum)
(LLOYD-JONES et al., 2010).
A seguir, veja os parâmetros apresentados como ideais.

„„ Tabagismo: nunca ter fumado ou ter parado há mais de 12 meses.


„„ Índice de massa corporal: <25 kg/m².
„„ Atividade física: 150 minutos ou mais por semana com intensidade
moderada, ou 75 minutos ou mais por semana com intensidade vigorosa
(ou modalidades combinadas).
„„ Escore da dieta saudável: 4–5 componentes.
■■ Frutas e vegetais: 4,5 ou mais xícaras por dia.
■■ Peixe: duas ou mais porções de 100 g por semana.
■■ Grãos integrais ricos em fibras: três ou mais porções de 28,34 g
por dia.
■■ Bebidas adoçadas com açúcar: 450 kcal ou menos por semana.
■■ Sódio: menos de 1.500 mg por dia.
„„ Colesterol total: <200 mg/dl.
„„ Pressão arterial: <120/<80 mmHg.
„„ Glicemia de jejum: <100 mg/dl.

Os valores para colesterol total, pressão arterial e glicemia foram con-


siderados sem o uso de medicamentos para tratamento. A presença desses
fatores dentro dos parâmetros de normalidade se mostrou eficaz para a
redução do risco de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas.
Já os fatores de risco não modificáveis, como idade, sexo, fatores genéticos
e raça, são fatores que não podem ser alterados. Mas, em geral, a causa das
doenças é multifatorial, isto é, estão envolvidos vários fatores. A grande
maioria das doenças crônicas pode ser prevenida; para isso, é necessário o
controle dos fatores de risco.
O conhecimento desses fatores de risco ajuda na elaboração de medidas de
prevenção de doenças e promoção de saúde para os indivíduos. É necessário
que o profissional monitore e ajude nas mudanças dos hábitos de vida que
afetam diretamente os fatores de risco definidos de um paciente. Além disso,
deve-se incluir um suporte psicossocial adequado, pois estresse e ansiedade
atrapalham o desenvolvimento de ações preventivas.
Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde 7

A melhor abordagem inclui uma equipe multidisciplinar e interdisciplinar


de especialistas, com profissionais capacitados. Além disso, é necessário o
apoio de organizações governamentais e não governamentais que contribuam
para a melhoria do estilo de vida dos indivíduos e de toda a comunidade.

Para saber mais sobre o assunto deste capítulo, leia o artigo “Prevalên-
cia de saúde cardiovascular ideal na população brasileira — Pesquisa
Nacional de Saúde (2013)”, de Gustavo Velasquez-Melendez et al. Esse artigo está
disponível on-line; para encontrá-lo, utilize o seu site de buscas favorito.

Fisioterapia e fatores de risco em saúde


A atenção básica é o atendimento inicial, conhecido como “porta de entrada”
dos usuários no Sistema Único de Saúde (SUS). Veja o que afirma a Política
Nacional de Atenção Básica (Pnab):

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência acumulada


por um conjunto de atores envolvidos historicamente com o desenvolvimento
e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais,
população, trabalhadores e gestores das três esferas de governo. Esta Portaria,
conforme normatização vigente no SUS, que define a organização em Redes de
Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para um cuidado integral e direcionado
às necessidades de saúde da população, destaca a Atenção Básica como primeiro
ponto de atenção e porta de entrada preferencial do sistema, que deve ordenar
os fluxos e contrafluxos de pessoas, produtos e informações em todos os pontos
de atenção à saúde (BRASIL, 2017, documento on-line).

Segundo a Pnab (BRASIL, 2017), as unidades básicas de saúde são os


locais que realizam as ações de atenção básica. A infraestrutura depende
da parcela da população registrada para cada área, assim como dos
processos de trabalho das equipes e da atenção à saúde oferecida aos
usuários. A Equipe de Saúde da Família (ESF) é a estratégia preferencial
de atenção à saúde e objetiva a reorganização da atenção básica no País,
de acordo com os princípios do SUS. Ela é considerada uma estratégia de
expansão, qualificação e consolidação da atenção básica, com potencial
de ampliar a resolutividade e impactar a situação de saúde das pessoas
e coletividades.
8 Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde

O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) faz parte da composição da


atenção básica. Criados pelo Ministério da Saúde em 2008, os núcleos são
formados por equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com
as equipes de saúde da família, de acordo com a demanda da comunidade.
Entre os profissionais que fazem parte do Nasf, estão os fisioterapeutas.

Em 2019, o Ministério da Saúde modificou sua política de finan-


ciamento, alterando o repasse de verba para a Atenção Primária à
Saúde (APS) por meio da Portaria nº. 2.979, de 12 de novembro. O governo federal
afirmou que a nova metodologia não implica o fim do Nasf, mas o Conselho
Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) informou que estudará
os impactos gerados pelas mudanças (COFFITO, 2020). Para saber mais, acesse
o site do Coffito, que reúne notícias e informações atualizadas.

Desde a origem da fisioterapia, o fisioterapeuta é visto como um profis-


sional que atua na reabilitação. Porém, com a reorganização do sistema de
saúde, foram abertas novas oportunidades de atuação profissional, entre
elas a inserção na atenção básica.
A abordagem reabilitadora ainda existe e deve ser valorizada mesmo no
contexto da atenção primária. Contudo, é importante que o profissional seja
capaz de identificar situações nas quais possa atuar para garantir a eficiência
dos serviços na atenção básica.
Além de estar atento à sua atuação específica, o fisioterapeuta deve reali-
zar ações com a equipe de saúde focando os fatores de risco e vulnerabilidade
da população. Como você sabe, o desenvolvimento de doenças é causado
por um conjunto de fatores associados. O fisioterapeuta deve monitorar,
identificar e atuar sobre esses fatores para garantir que os indivíduos não
tenham acometimentos à sua saúde. As ações também devem ser voltadas
ao planejamento e à organização do processo de trabalho, ao monitoramento
do perfil epidemiológico, à abordagem no contexto familiar (com orientações
aos cuidadores) e à participação em grupos terapêuticos e educativos. A ideia
é atuar em todas as fases da vida dos sujeitos.
A intervenção fisioterapêutica no contexto da atenção primária pode ser
realizada de forma individual ou por meio de grupos. Todavia, dependendo do
objetivo, quando se trabalha com grupos, é possível alcançar um número muito
maior de pessoas e tomar medidas mais efetivas. A intervenção individual
é interessante quando o paciente realmente necessita de um atendimento
mais específico, devido a alguma incapacidade ou alteração na sua saúde.
Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde 9

Segundo Quinn e Morgan (2017), os fisioterapeutas atuam na promoção


de saúde, conectando os indivíduos a programas e recursos de atividades
comunitárias. Eles também ajudam pessoas de todas as idades a superarem
barreiras pessoais e ambientais para um estilo de vida fisicamente ativo.
Na unidade básica de saúde, é possível organizar grupos voltados à su-
peração do tabagismo, à prática de atividade física e à educação em saúde.
Também é possível montar grupos para populações específicas, como ges-
tantes e idosos. Oliveira-Campos et al. (2013, p. 8) ressaltam:

[...] a importância do planejamento de políticas públicas direcionadas à população em


ações coletivas, como melhor acesso aos serviços de saúde, programas de educação
em saúde, campanhas que atuem no aspecto cognitivo, refletindo em modificação ou
adoção de hábitos favoráveis a um estilo de vida mais saudável, entre outras. Além
disso, [é possível] proporcionar estímulos para ações individuais, como o controle
dos níveis pressóricos, orientações para aspectos nutricionais visando à redução do
peso, mudança de hábitos de tabagistas e de consumidores de álcool.

Para que o fisioterapeuta desempenhe atribuições voltadas ao atendimento


primário, com foco nos fatores de risco, é necessário ampliar a concepção que se
tem do perfil desse profissional. Essa mudança deve se iniciar na formação dos
fisioterapeutas, com a reestruturação das grades curriculares, e ocorrer também
no ambiente de trabalho. Nesse contexto, entram em cena capacitações que
incluam gestores e outros profissionais inseridos na equipe de atenção básica.

No Brasil, a consolidação do Sistema Único de Assistência Social


(Suas) propõe o reconhecimento de situações de vulnerabilidade e
risco no cotidiano de famílias e indivíduos (SOUZA FILHO, 2017). Para saber mais
sobre a Suas, faça uma pesquisa em seu site de buscas favorito.

Referências
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trição. Rio de Janeiro: AGRJ, 2018. Disponível em: https://socgastro.org.br/novo/2018/10/
brasil-esta-entre-paises-que-enfrentam-epidemia-que-combina-obesidade-e-sub-
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uma análise crítica. Estud. Psicol., v. 33, n. 4, p. 735-745, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a
Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a
organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília,
10 Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde

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saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html. Acesso em: 27 out. 2020.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional
de Assistência Social: PNAS/2004. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social
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CARRAPATO, P.; CORREIA, P.; GARCIA, B. Determinante da saúde no Brasil: a procura da
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COFFITO. COFFITO defende existência do NASF. Curitiba: COFFITO, 2020. Disponível em:
https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=15683. Acesso em: 27 out. 2020.
JANCZURA, R. Risco ou vulnerabilidade social? Textos & Contextos, v. 11, n. 2, p. 301-308,
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LLOYD-JONES, D. M. et al. Defining and setting national goals for cardiovascular health
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SOUZA FILHO, P. de. Atendimento a famílias e indivíduos em situação de risco e vulne-
rabilidade social. Viçosa: Gesuas, 2017. Disponível em: https://www.gesuas.com.br/
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SPERANDIO, L. Espírito Santo é menos vulnerável à Covid-19 do que a média do país.
[S. l.]: Apex Partners, 2020. Disponível em: https://apexpartners.com.br/2020/07/22/
vulnerabilidade-a-covid-19/. Acesso em: 27 out. 2020.

Leitura recomendada
VELASQUEZ-MELENDEZ, G. et al. Prevalência de saúde cardiovascular ideal na po-
pulação brasileira – Pesquisa Nacional de Saúde (2013). Rev. Bras. Epidemiol., v. 18,
p. 97-108, 2015. Supl. 2. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-
-790X2015000600097&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 27 out. 2020.
Vulnerabilidade e fatores de risco em saúde 11

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