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UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS

DE MOÇAMBIQUE
Lic. Mestranda- Cláudia Francisco Domalamo

Saúde da Comunidade

História Natural Da Doença

AULA-2
Determinantes Sociais de Saúde

 São as condições em que as pessoas vivem e trabalham.

Actuar sobre esses determinantes é a forma mais justa para melhorar a saúde das pessoas. Receber
cuidado médico adequado é essencial, mas há factores que podem afectar a saúde das pessoas, como,
por exemplo, nível sócioeconômico, condições de habitação, risco ocupacional, que precisam ser
abordados a fim de que o bem-estar seja alcançado.

Determinantes sociais
• Comportamento (estilos de vida);
• Factores genéticos;
• Ambiente físico;
• Ambiente social;
• Serviços de saúde.
FACTORESDE RISCO
Denomina-se factor de risco a certas variáveis associadas com a probabilidade de
desenvolvimento de uma doença, dependendo da existência de condições que o favoreçam, como
por exemplo, uma predisposição à aquisição de tal doença. Por exemplo: Para as cardiopatias
(doenças do coração) são factores de risco: o tabagismo, a obesidade, o sedentarismo e a
hipercolesterolémia
Consequências de não actuação sobre os
determinantes sociais em saúde
Prevenção
Temos 2 possibilidades:
1) Esperar que as doenças nos ataquem e depois de estarmos
doentes irmos ao centro de saúde ou Hospital para nos tratarmos,
ou;
2) Impedir que as doenças nos ataquem, impedir que fiquemos
doentes
Um exemplo é o papel que a prevenção da tuberculose teve na diminuição drástica da prevalência da doença e
das mortes por TB nos EUA no Séc. XIX, em que nem mesmo a introdução da estreptomicina e da vacina BCG
diminuiu de forma tão importante quanto as medidas preventivas.

 Segundo a OMS (1998): define-se prevenção como todas as medidas destinadas não somente a evitar o
aparecimento da doença, tais como a redução dos factores de risco, mas também a conter seu avanço e
atenuar suas consequências, uma vez estabelecidas.

Portanto, a prevenção implica incentivar as boas práticas e criar condições ambientais para manter a saúde, assim
como diagnosticar e tratar oportunamente um doente, também reabilitá-lo e evitar complicações ou sequelas da
sua doença, mediante seus níveis diferentes de intervenção.
Outros exemplos:
Programa alargado de vacinações – efectua numa base rotineira uma série de vacinações específicas para a
prevenção de doenças infecto-contagiosas da infância: tuberculose, sarampo, poliomielite, tétano, difteria, tosse
convulsa, hepatite B;
 Estratégias de manutenção de um saneamento do meio adequado (construção de latrinas, uso correcto das
mesmas, lavagem das mãos, entre outras) garantem a diminuição da incidência de doenças diarreicas, etc.
 Uma grande conquista relacionada a prevenção é a erradicação da varíola. Quando este programa de
erradicação da varíola foi proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1967, 10 a 15 milhões
de casos e dois milhões de mortes ocorriam anualmente em 31 países. A vacinação foi a “arma”
fundamental neste processo, e o último caso da doença foi registado em 1977, tendo sido a varíola
declarada erradicada em 8 de Maio de 1980.

Níveis de prevenção

Prevenção primaria
Prevenção secundaria
Prevenção terciaria
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
ACTIVIDADE PRÀTICA

Elabore um ciclo de prevenção, descrevendo acções específicas em todos os níveis de prevenção, para as
seguintes patologias: Malaria, Tuberculose, Diabetes

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