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HISTÓRIA E

GEOGRAFIA DE
GOIÁS
Aspectos Econômicos, Sociais, Urbanos
e Demográficos Atuais do Estado do
Goiás

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOIÁS
Aspectos Econômicos, Sociais, Urbanos e Demográficos Atuais do Estado do Goiás
Cleber Monteiro

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Aspectos Econômicos, Sociais, Urbanos e Demográficos Atuais do Estado do Goiás............4
Visão Geral do Goiás.......................................................................................................................................................4

Conceitos Demográficos..............................................................................................................................................5
Povoamento e Movimentos Migratórios no Goiás........................................................................................6
Aspectos Atuais da Demografia do Goiás........................................................................................................13
Entorno de Brasília (Área Metropolitana de Brasília) e Região Integrada de
Desenvolvimento Econômico (RIDE). . .................................................................................................................15
Estrutura Etária da População Goiana. ..............................................................................................................18
Regiões de Planejamento do Goiás.....................................................................................................................20
Modernização da Agricultura e Urbanização do Território Goiano...................................................20
Resumo................................................................................................................................................................................27
Exercícios............................................................................................................................................................................29
Gabarito...............................................................................................................................................................................42
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................43
Referências.........................................................................................................................................................................61
Anexos..................................................................................................................................................................................63

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Aspectos Econômicos, Sociais, Urbanos e Demográficos Atuais do Estado do Goiás
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Apresentação
Querido(a) concurseiro(a), iremos iniciar nosso material abordando vários conceitos im-
portantes referentes ao estudo da geografia do Goiás, como demografia, a estrutura etária da
população goiana, desenvolvimento agrícola e urbano e outros.
Porém, gostaria de deixar uma dica valiosa para o seu estudo nesse momento. Tente as-
sociar os fenômenos a sua realidade social. Busque ver os acontecimentos aqui citados na
sua cidade, na sua família e no seu dia a dia, dessa maneira será bem mais fácil assimilar os
conteúdos e compreender essas dinâmicas no Goiás.
Todo conhecimento teórico será fundamentalmente importante para resoluções de ques-
tões, mas em vários casos podemos julgar a assertiva com os dados apresentados sobre o
assunto. Portanto, não podemos e nem devemos menosprezar ou ignorar alguns conceitos,
mas adianto que em vários casos os dados estatísticos apresentados responderão as ques-
tões com uma simples análise.
Inicialmente irei apresentar alguns conceitos sobre a demografia de forma geral, que serão
utilizados ao longo estudo em referência ao Goiás. Muitas vezes, compreender o que ocorre
no Brasil te ajudará a acertar o item, pois o nosso estado reflete muitos fenômenos nacionais.
Logo, nesse material teremos muitos conceitos para serem estudados, mas também apre-
sentaremos inúmeros dados para que você tenha um conhecimento prévio sobre os aspectos
geográficos em um âmbito local. Caro(a) candidato(a), não se preocupe! Estarei aqui para dar
todo suporte necessário e vibrar com você a sua aprovação! Vamos estudar?

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ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS, URBANOS E


DEMOGRÁFICOS ATUAIS DO ESTADO DO GOIÁS
Visão Geral do Goiás
O estado do Goiás localiza-se na região Centro-Oeste do país ocupando uma área aproxi-
mada de 340.000 km². É o sétimo estado em extensão territorial no país, tendo uma posição
geográfica privilegiada. Seus limites são ao norte com o estado do Tocantins, ao sul com
Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, a leste com a Bahia e Minas Gerais e a oeste com Mato
Grosso. Atualmente, Goiás possui 246 municípios e uma população em torno de 6,921 mi-
lhões de habitantes, segundo estimativa do IBGE.
Goiânia, é o núcleo polarizador da Região Metropolitana, composta por 20 municípios
que abrigam, aproximadamente, 2,494 milhões de habitantes e 40% do Produto Interno Bruto
goiano. O grandioso crescimento econômico e a oferta de oportunidades são os atrativos
para muitos imigrantes. Mesmo com a presença de grandes indústrias, o setor de serviços
tem se apresentado como o pilar de sua economia.

Disponível em: < https://www.imb.go.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=79&Itemid=145>.


Acesso em: 02 de nov. 2021.

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Acesso em: 02 de nov. 2021.

Conceitos Demográficos
Quando falamos em demografia, devemos entendê-la como a parte da geografia que es-
tuda e analisa as populações, suas interações sociais, políticas, econômicas e estatísticas.
Porém, existem outros conceitos importantes interligados à demografia. São eles:
População absoluta: é o número total de habitantes em uma área, região ou país. O con-
ceito de população absoluta associa-se ao de um país populoso.
Taxa de natalidade: é o número de nascimentos multiplicado por mil e dividido pela popu-
lação absoluta. A natalidade está associada a diversos fatores, entre eles podemos destacar
a qualidade de vida da população expressa pelo IDH (índice de desenvolvimento humano) de
um país. É importante destacar que nos últimos anos as taxas de natalidade declinaram no
Brasil fruto de uma intensa urbanização e transformações de ordem socioeconômicas e cul-
turais na população brasileira. Atualmente o Brasil encontra-se na fase transição em direção
a condição de pirâmide etária adulta.
Taxa de mortalidade: é o número de óbitos multiplicado por mil e dividido pela população
absoluta. A mortalidade está ligada em especial à qualidade de vida da população analisada.
No Brasil, assim como a natalidade, a mortalidade também tem reduzido, especialmente a
partir do processo de industrialização, que trouxe melhorias na assistência médica e sanitária
à população nos anos 70, além da urbanização acentuada.

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Taxa de mortalidade infantil: corresponde ao número de crianças de 0 a 1 ano que mor-


rem para cada grupo de mil nascidas vivas. No Brasil vem ocorrendo uma redução gradativa
dessa taxa, apesar de ela ainda ser muito elevada se comparada a países desenvolvidos. As
regiões brasileiras apresentam realidades diferentes, o Nordeste apresenta as maiores taxas
de mortalidade infantil.
Fecundidade: Podemos conceituá-la basicamente como o número médio de filhos por
mulher. Na década de 70, a taxa de fecundidade no Brasil era de 5,8 filhos por mulher, e em
1999 esse número caiu para 2,3. Isso reflete a mudança que vem ocorrendo no Brasil, em
especial com a urbanização e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, que tem
contribuído com a redução significativa da taxa de natalidade e, por consequência, da taxa de
fecundidade.
Crescimento vegetativo ou natural: Muita atenção nesse conceito, candidato(a)! Ele re-
presenta a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade, conforme apresenta
a expressão matemática.

CV = TN – TM (%)

O crescimento vegetativo brasileiro encontra-se em processo de diminuição a partir da


década de 70, quando ocorre a entrada maciça da mulher no mercado de trabalho e a dis-
seminação dos métodos contraceptivos. Lembre-se que o crescimento vegetativo não está
associado à entrada ou saída de pessoas do país. Quando acrescentamos os imigrantes ou
emigrantes, surge o crescimento demográfico.
Expectativa de vida: corresponde à quantidade de anos que vive em média a população.
Este é um indicador muito utilizado para se verificar o nível de desenvolvimento dos países.
No Brasil a expectativa de vida nas últimas décadas tem se ampliado. Em 1999, as mulheres
viviam em média 72,3 anos, enquanto os homens, 64,6 anos. Em 2016, esses números salta-
ram respectivamente para 77 anos e 69,4 anos. Esse aumento na expectativa também se deve
a melhorias na qualidade médico sanitária da população em virtude do processo de urbani-
zação. Importante lembrar que devido à pandemia do Coronavírus, o brasileiro diminuiu em 2
anos a sua expectativa de vida.

Povoamento e Movimentos Migratórios no Goiás


Anteriormente ao movimento colonial explorador, a capitania do Goiás nasce de propen-
sões econômicas e de interesses políticos da Coroa portuguesa em sua colônia nas Améri-
cas. Visto que o movimento das bandeiras não somente constituiu uma economia aurífera,
como redefiniu as fronteiras territoriais do Brasil.
Como catalisador do processo migratório para o Centro-oeste brasileiro, existe o enfra-
quecimento da economia do Nordeste costeiro e do centro minerador que era Minas Gerais.
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É indispensável citar o movimento exploratório da bandeira da família Bueno da Silva, que se


consagrou com o bandeirismo ao alcançar o Centro-Oeste em 1725. A história expeditória ao
interior se inicia com Bartolomeu Bueno da Silva, mas se constitui um triunfo minerador com
seu filho, de mesmo nome, que recebeu a alcunha de Anhanguera – em Tupi, significa algo
como “Espírito Maligno” ou “Diabo Velho”.
Por muitos estudiosos da história brasileira, o Anhanguera é considerado o primeiro ban-
deirante daquela que viria a ser a capitania goiana, todavia, existiram diversos movimentos
migratórios interioranos nas primeiras décadas do século XVIII, o que dificulta o estabeleci-
mento de exatidão nesse sentido.
Os movimentos migratórios constituíram os primeiros núcleos populacionais fundamen-
tados em duas vias colonizadoras – uma pelo sul, através dos bandeirantes paulistas que
atravessaram o Rio Paranaíba e outra pelo norte, formada pelos migrantes da Bahia, Pará e
Maranhão, que subiram pelo vale do Rio Tocantins. (FERREIRA E MENDES), 2009.
O transcurso do povoamento na região do Goiás aos poucos foi ocorrendo pelos colo-
nos, essencialmente vindos do Nordeste e Minas Gerais, um vez que o território da região era
imenso. Os vaqueiros nordestinos adentravam pelo baixo São Francisco e pela Serra Geral,
que dividia o território goiano com a Bahia. Os mineiros atravessavam o rio Grande e o rio Pa-
ranaíba e ingressavam na parte meridional. (PÁDUA), 2008. Sobre esse processo migratório,
Ferreira e Mendes (2009) diz:

Em Goiás, as povoações que surgiram nesse período foram as de São Vicente do Araguaia (Ara-
guatins), Pedro Afonso e Piabanha (Tocantínia) no norte, atual Estado do Tocantins e, nas áreas
meridionais, Abadiânia, Bela Vista de Goiás, Capela dos Correias (Orizona), Santa Rita do Pontal
(Pontalina), Corumbaíba, Pouso Alto (Piracanjuba), Porto de Santa Rita (Itumbiara), Abadia do Pa-
ranaíba (Quirinópolis) e São Sebastião da Pimenta (Itarumã). Em consequência da questão demo-
gráfica (espólio hereditário), das migrações e, sobretudo, do desenvolvimento da economia agro-
pecuária houve o aumento do número de fazendas.”
FERREIRA, I. M. e MENDES, E. P. P. A Organização Do Espaço Agrário Em Goiás: Povoamento E Co-
lonização (Do Século XVIII Ao XX). XIX ENCONTRO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA, São Paulo,
2009, pp. 1-27

No início do século XVIII, ocorreu a tomada do território pelos colonos interioranos, a prin-
cípio, com o foco econômico nas atividades mineradoras nas décadas iniciais. Mas, ao final
do século, a economia aurífera decaiu e a agricultura e pecuária tomaram lugar no protago-
nismo econômico da região.
Visto que, para além da economia aurífera, por demanda do crescimento populacional e
da crise de produção no Sudeste, Nordeste e Minas Gerais, o território do Centro-Oeste pas-
sou a ser um grande distribuidor agrícola e pecuário. Ferreira e Mendes (2009) afirmam que,
economicamente, a pecuária era a atividade mais viável para a região, por exigir apenas pas-
tagens naturais, pouca mão de obra, instalações rústicas e reduzido investimento de capital.

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Em função da atividade aurífera, o fluxo do mercado de mão de obra escrava estabeleceu


raízes de origem africana na demografia goiana. O centro-oeste, no que viria a ser o Goiás, foi
o núcleo interiorano do tráfico de almas que sustentava a economia da colônia portuguesa.
Em seu estudo sobre a escravidão no século XVIII, Moraes explica:

No caso dos sertões goianos, no centro do país, é certo que sua ocupação foi efetuada por inúme-
ros grupos etnolinguísticos de origem bantos e sudaneses. Os primeiros podem ser reunidos em
nove grupos, a saber: ambós, bakongos, hereros, luandatchokues, ngangualas, nhanecas-humbes,
ovimbundos, quimbundos e xindongas que viviam nos atuais Congo, Angola e Moçambique. Nas
matrículas de escravos encontradas no século XVIII em Goiás, eram denominados por angolas,
caçanjes, benguelas, cabindas, gentio da guiné, da mina e moçambique. Na Capitania de Goiás os
iorubás ou nagôs e jejês como eram denominados nas matriculas oficiais de escravos são introdu-
zidos pelo tráfico na região desde meados do século XVIII.
MORAES, Cristina de Cássia Pereira. O Tráfico de Escravos para o Brasil no século XVIII. Revista
Brasileira do Caribe. v. 08, n. 15, jul./dez. 2007

Para além disso, a demografia goiana tem em sua história outros grupos étnicos que aca-
baram entrando na lógica mercantil do trabalho escravo. Entre eles as civilizações indígenas
da região que era conhecida como sertões dos Guayases, o nome gerado pela presença das
populações indígenas que viviam próximas do Rio Vermelho.
O sucesso econômico da mineração goiana no século XVIII apenas se concretizou com
práticas brutais de descolamento e desapropriamento dos colonos aos povos nativos da-
quele território. Os povos indígenas foram sofreram um processo brutal de intervenção dos
mineiros, e junto do extermínio da população, existia o uso da mão de obra escrava indígena
– viabilizada por práticas católicas de catequização.
Em síntese, analisando o histórico da migração para o Goiás, pode-se afirmar que a aurora
da povoação foi o interesse aurífero, fundamentando vínculos demográficos com a popula-
ção africana e com civilizações indígenas da região, uma vez que a economia mineradora da
região foi construída a partir da mão de obra desses povos. Subsequentemente, o século XIX,
com a herança do declínio da mineração, trouxe uma movimentação migratória para o Goiás.
Durante o século XIX, vários imigrantes vieram ocupar não os assentamentos da antiga
zona de mineração, e sim para a exploração agropecuária. Segundo Bertran (1978), o número
de habitantes decresceu em 20% com a decadência do ouro. Mas, em 1830, o contingente
demográfico aumentara, não só em função do crescimento vegetativo, mas também devido
a correntes migratórias de regiões mais próximas. Em 1824, por exemplo, Goiás contava com
62.518 habitantes e, em 1890, atingia 227.572.
Nesse período, observa-se a existência de várias concessões de terras feitas no Goiás.
A maioria dos fazendeiros tinha estabelecido uma ocupação antiga e possuía, apenas, con-
cessões feitas pelos antigos Governadores-Gerais, Capitães-Donatários, Provedores, dentre
outros funcionários. Essas pessoas se apropriaram de áreas que não podiam cultivar, o que

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resultou em uma vizinhança separada por três a cinco ou mais léguas de distância, tornando
comum a presença de taperas e propriedades totalmente abandonadas, opondo-se ao princí-
pio básico da ocupação – o aproveitamento do solo.
A ocupação no século XIX, portanto, ocorreu em um contexto marcado pela falta de uma
legislação fundiária associada a redução da produção aurífera em Minas Gerais e Goiás. Além
disso, Minas Gerais passou por uma reestruturação em suas atividades econômicas e iniciou
a produção de produtos de primeira necessidade para o abastecimento interno. Todos estes
elementos foram importantíssimos para incentivar os fluxos migratórios para o norte, nor-
deste e, principalmente para o sul do Goiás, provocando a ocupação definitiva de todo o seu
território no decorrer do século XIX.
A característica demográfica da maioria dos migrantes que chegavam ao Goiás, na pri-
meira metade do século XIX, era de famílias pobres e excluídas, sendo que essa situação
social pode ter se agravado com a crise na mineração e, principalmente, das mudanças na
forma de produzir na agropecuária de minas.

Disponível em: < file:///C:/Users/profc/Downloads/33600-Texto%20do%20artigo-182301-1-10-20160921.pdf>.


Acesso em: 02 de nov. 2021.

De acordo com os dados estatísticos, a população goiana em 1804 era de 50.547 pessoas,
sendo que, 59% (29.913) moravam ao sul e 41% (20.634) se concentravam na região norte. A
população do Goiás, era predominantemente negra e mestiça. Sendo que os negros e pardos

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livres somavam 47% da população e os escravos 40%, e a população branca era de apenas
13% do total da população. Mas, apesar de ser o menor grupo, eram os brancos que tinham a
posse da terra e da riqueza. Em relação a condição social, aproximadamente 60% da popula-
ção total da província era de livres, enquanto os escravos representavam 40% da população.
Outro elemento importante que favoreceu a imigração para Goiás foi a construção da
estrada de ferro. Os trilhos entraram no território goiano aproximadamente 233 quilômetros,
saindo de Araguari-MG até Roncador-GO, em 1922. A ferrovia gerou modificações na área sul
da região, inclusive em termos de produção agrícola, gerando negociações diretas com os
mercados consumidores. Ocorreu uma valorização fundiária, aumento do quantitativo demo-
gráfico e melhoria na urbanização em toda área da ferrovia. Anos depois, a estrada de ferro
chegou em Anápolis (1935), totalizando 387 quilômetros.
Com o ingresso da ferrovia em Goiás, no início do século XX, começou uma nova fase de
ocupação. Além da ferrovia, a construção de Goiânia e o processo de colonização na região
central formam o movimento imigratório denominado como Marcha para o Oeste.
A primeira Marcha para o Oeste corresponde a dois fenômenos conjugados: política e
economia. Em relação à política, novos rumos foram traçados com a Revolução de 1930. As
mudanças políticas ocorreram em nível nacional e regional. No Goiás, o fenômeno firmou-se
com a construção de uma nova capital e em função da maior produção agrícola do Estado.
Dessa forma, a passagem de 1930 foi um marco para Goiás, mesmo não tendo gerado mu-
danças imediatas na ordem socioeconômica regional, pois a população permaneceu rurali-
zada em todo o estado.
Existia uma imensa preocupação por parte do governo federal com os espaços vazios
no interior do território nacional, e a desigual densidade populacional do país tomou maior
importância, tornando-se parte de projetos governamentais. Assim surge a “Marcha para o
Oeste”, lema inaugurado em 1930, que buscava de forma concreta a ocupação do Planalto
Central, objetivando ocupar áreas vazias do território e, ao mesmo tempo, desenvolver uma
articulação nos meios de transporte, buscando uma abertura de escoadouros para a produ-
ção nacional.
Goiânia demonstrou ser uma possibilidade geográfica no interior do país, tornando-se
cenário de uma alta imigração desde seus primeiros anos de existência. O principal atrativo
para o grande fluxo imigratório foi a existência de grandes faixas de terras férteis e matas
– até então inexploradas – nas áreas próximas à nova capital. Um local de rico potencial
agrícola, conhecida como Mato Grosso de Goiás, começou a ser explorada em função da
construção de Goiânia.
A criação da nova capital motivou várias correntes imigratórias, que consequentemente
foram responsáveis pela transformação nas estruturas tradicionais do Estado. Suas áreas
foram sendo conhecidas, tornando-se atrativas para assentamento dos imigrantes rurais que
passaram a se movimentar pelo campo brasileiro. Inclusive, a propaganda governamental

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dos anos 1930 ressaltava as possibilidades econômicas do Goiás, colaborando para que imi-
grantes de outros Estados ocupassem as áreas próximas a Goiânia.
Vários projetos criados nas décadas de 1940 e 1950, criaram uma nova onda imigratória
para o Goiás. A Colônia Agrícola Nacional de Goiás (CANG) foi a primeira de uma série de oito
colônias criadas pelo governo. Com a medida, a corrida migratória para o Estado aumentou
de forma significativa e a implantação da CANG foi responsável pelo assentamento de vários
imigrantes.

Disponível em: < http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/viewFile/402/333>. Acesso em: 02 de


nov. 2021.

Entre 1940 e 1950, ocorreram mudanças em relação à população rural e urbana segundo
dados do IBGE. O Censo daquele ano registrou uma população de 53.389 habitantes, sendo
que 74% já eram da população urbana e 25%, rural. Se compararmos com a tabela anterior,
percebemos que o crescimento da população urbana foi intenso, indo de uma taxa de menos
de 30%, nos anos 40, para mais de 60% nos anos 50. Importante ressaltar que esse fenômeno
não ocorreu apenas na capital, mas também nos municípios próximos.
Dessa forma, os anos 1940 e 1950 foram marcados por movimentos que, juntos, contribu-
íram para o Estado de Goiás. A criação da CANG foi responsável pelo assentamento de signi-
ficativa parte dos imigrantes, a valorização do imóvel, o avanço da exploração da agricultura
no Centro-Oeste.
A partir de meados dos anos 1950, um novo fenômeno de imigração aconteceu em Goiás,
e seu principal motivo foi a construção de Brasília, que gerou um rápido crescimento da po-
pulação urbana e a redução do contingente rural no Estado. Esse fenômeno também esteve
foi influenciado pelos investimentos governamentais que motivaram a imigração tanto para
Brasília como para o entorno.

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Com a criação do Distrito Federal e, a partir de 1989, com a divisão territorial de Goiás
em diferentes unidades federativas, mostrou-se que a densidade demográfica do Estado, em
1991, ficou localizada no centro-sul da região. Essa concentração urbana em Goiás esteve
em maiores taxas em quatro espaços: no entorno do Distrito Federal (Luziânia e Formosa), na
zona do Mato Grosso Goiano (Goiânia e Anápolis), na área sudoeste (Rio Verde, Itumbiara e
Jataí) e na região sudeste (Catalão e Ouvidor).

Disponível em: < Disponível em: < https://www.imb.go.gov.br/files/docs/publicacoes/goias-em-dados/goda-


dos2017.pdf>. Acesso em: 02 de nov. 2011.>. Acesso em: 02 de nov. 2021.

Portanto, a construção de Goiânia e a consolidação do Distrito Federal proporcionaram


um desmembramento e evolução da população de Goiás, estando sua concentração urbana
no entorno de Distrito Federal e na Região Metropolitana de Goiânia.

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Aspectos Atuais da Demografia do Goiás


De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2018), a den-
sidade demográfica do estado de Goiás é de 20,35 habitantes por quilômetro quadrado. A den-
sidade demográfica da capital Goiânia é de 2.134,4 habitantes por quilômetro quadrado. De
acordo com o Instituto Mauro Borges (IMB) 2017, a Região Metropolitana de Goiânia e o entor-
no do Distrito Federal concentraram aproximadamente 55% da população do estado de Goiás.
Dessa forma, caracteriza-se a Região Metropolitana de Goiânia a mais densamente povoada
do estado e a região do nordeste Goiano a que apresenta menor densidade demográfica.
Entre os anos de 2010 e 2017, o estado de Goiás apresentou um crescimento populacio-
nal significativo. Quando comparado à população brasileira, a taxa de crescimento nacional
foi de 1,22% e a população de Goiás cresceu em média 1,75%. É importante ressaltar que o
crescimento populacional ocorreu de forma desigual nas dez regiões de planejamento goia-
nas. As regiões que apresentaram um intenso crescimento foram a Região Metropolitana de
Goiânia, o entorno do Distrito Federal e o Sudoeste Goiano. As regiões com menores taxas de
crescimento foram o Norte Goiano, Oeste Goiano e o Noroeste Goiano
Lembre-se, candidato(a), que mesmo o crescimento populacional estando acima da mé-
dia nacional, as taxas de natalidade e fecundidade tem apresentado redução e significativa.
O crescimento populacional de Goiás está relacionado, principalmente, ao aumento de fluxos
migratórios.

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Disponível em: < https://www.imb.go.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=79&Itemid=145>.


Acesso em: 02 de nov. 2021.

A partir de 1960, o governo buscou promover o desenvolvimento local e ampliar os inves-


timentos no estado. Em 1967, foi criada a Superintendência de Desenvolvimento da Região
Centro-Oeste (SUDECO) com várias ações para o desenvolvimento do Goiás. Podemos desta-
car entre eles PLADESCO – Plano de Desenvolvimento Econômico e Social do Centro-Oeste,
POLOCENTRO – Programa de Desenvolvimento do Cerrado e o FCO – Fundo Constitucional
de Financiamento do Centro-Oeste.
Entre os principais resultados, destacamos o aprimoramento da agropecuária moderna e
o avanço agroindustrial. As transformações econômicas e produtivas de Goiás favoreceram
de forma significativa a movimentação migratória em Goiás nas últimas décadas. as mudan-
ças nas características econômicas regionais se tornaram um poderoso meio de atração de
migrantes de diversas localidades.
Com as alterações das dinâmicas produtivas, principalmente a modernização agropecuá-
ria, criou-se um importante fluxo de migrações internas no sentido rural-urbana. As áreas do
entorno de Brasília e Goiânia, por serem as regiões com maior dinamismo econômico, foram
as áreas que mais atraíram migrantes. É comum entre esses imigrantes realizarem a famosa
migração pendular em direção aos centros polarizadores (Brasília e Goiânia).

A migração pendular se refere aos deslocamentos diários dos indivíduos para realizar ações
de sua vida cotidiana como: trabalhar, estudar, lazer entre outros.

No que se refere aos movimentos migratórios internos, tivemos um intenso fluxo de pes-
soas que se partiram do Maranhão, Bahia e Minas Gerais rumo ao estado de Goiás. A principal
causa foi a ampliação da fronteira agrícola de Goiás, com aumento significativo da indústria
e produtiva.

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Entorno de Brasília (Área Metropolitana de Brasília) e Região Inte-


grada de Desenvolvimento Econômico (RIDE)

Disponível em: <https://www.infoescola.com/geografia/brasilia/>. Acesso em: 02 de nov. 2021.

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Disponível em: <https://www.goiania.go.leg.br/sala-de-imprensa/noticias/tecnicos-apresentam-aos-vereadores-


-o-diagnostico-da-regiao-metropolitana-de-goiania>. Acesso em: 02 de nov. 2021.

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Disponível em: < https://www.ifg.edu.br/attachments/article/493/regiao_metropolitana_de_goiania.pdf>. Acesso


em: 02 de nov. 2021.

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Estrutura Etária da População Goiana


A pirâmide etária ou estrutura etária da população é representada através de gráficos em
forma de pirâmide. Neles são colocadas na vertical as faixas etárias divididas em jovens (0
a 19 anos), adultos (20 a 59 anos) e idosos (acima dos 60 anos) e na horizontal ocorre a dis-
tribuição dos indivíduos de acordo com seu gênero. A silhueta de uma pirâmide representa
muito sobre a área em estudo, estando associada ao seu grau de desenvolvimento.
As transformações da estrutura da pirâmide etária estão associadas as mudanças no
comportamento reprodutivo da população e corresponde a uma tendência demográfica para
os próximos anos, décadas em que o Brasil terá deixado definitivamente de ser um país jovem.
Em breve, quando a transição demográfica dos países subdesenvolvidos tiver terminado, as
pirâmides etárias de base estreita deixarão de ser privilégio dos países ricos. Essa mudança
na estrutura populacional é denominada como transição demográfica.

A transição demográfica completa-se em ritmos desiguais entre as populações urbanas e


rurais. A diminuição da natalidade é menor no campo que na cidade. Assim, a pirâmide etá-
ria da população rural brasileira revela uma significativa preponderância de crianças e jo-
vens, enquanto a pirâmide etária da população urbana já mostra os resultados da queda da
fecundidade.

Goiás também passa por essa mudança em sua estrutura demográfica nas últimas déca-
das, percebendo-se uma tendência de envelhecimento da população. Isso ocorre, principal-
mente, pela constante redução nos níveis de fecundidade, melhora nos indicadores de saúde
e das condições de vida, o que se reflete numa maior expectativa de vida.

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Disponível em: < https://www.imb.go.gov.br/files/docs/publicacoes/goias-em-dados/godados2017.pdf>. Acesso


em: 02 de nov. 2011.

Podemos observar que em 1970 as crianças eram 45% da população total, e em 2015
esse índice reduz pela metade. As projeções até 2030 mantem uma tendência de queda do
percentual das crianças e o aumento dos idosos. Nos anos 2030, deverá acontecer a inversão
na quantidade de pessoas de até 14 anos de idade e as com mais de 65.

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Disponível em: < https://www.imb.go.gov.br/files/docs/publicacoes/goias-em-dados/godados2017.pdf>. Acesso


em: 02 de nov. 2011.

Regiões de Planejamento do Goiás


As Regiões de Planejamento do Goiás são divididas em número de 10 níveis, sendo inte-
grantes da Lei do Plano Plurianual (PPA) 2004/2007 e classificadas segundo vários critérios.
A Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (RIDE/DF) foi delimi-
tada conforme o estabelecido na Lei de sua criação (Lei Complementar n. 94, de 19 de feve-
reiro de 1998).
A Região Metropolitana de Goiânia é classificada pela Lei Complementar Estadual n. 27
de dezembro de 1999, com alterações pela Lei Complementar Estadual n. 54 de 23 de maio de
2005. O norte e o nordeste Goiano, constantes no primeiro PPA (2000-2003), foram delimita-
dos em função de suas proximidades em relação às condições socioeconômicas e espaciais,
e como estratégia de planejamento para investimentos governamentais tendo em vista mini-
mizar os desequilíbrios regionais.
As outras seis regiões foram classificadas com os principais eixos rodoviários do Estado
como principal critério. Todos os municípios cujas sedes utilizam o mesmo eixo rodoviário
para o deslocamento à Capital do Estado foram anexados à mesma região de planejamento.

Modernização da Agricultura e Urbanização do Território Goiano


A partir de 1970, o estado de Goiás passou por um amplo processo de modernização pro-
dutiva e econômica. As áreas de Cerrado, principalmente na região Centro-Oeste, sofreram
alterações importantes em sua estrutura produtiva.
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As principais causas destas mudanças foram a modernização das técnicas produtivas


da agricultura e pecuária e a incorporação da lógica das indústrias no campo. Os produtos
da agropecuária passaram a ser processados pela indústria e foi ampliada a utilização de
mercadorias industrializadas no manejo produtivo. Isto é, a modernização da agricultura foi
marcada pela grande utilização de máquinas e técnicas modernas nos cultivos, criações e
abatimentos de animais.

Na sua prova, esse processo pode ser conceituado como Revolução Verde. O termo é uma ex-
pressão criada por William Gown. e se refere ao conjunto de mudanças técnicas na produção
agropecuária que surgiram a partir do ano de 1930.

O uso de insumos agrícolas foi intensificado, a ciência e a tecnologia passaram a contri-


buir de forma significativa, principalmente na alteração genética das sementes para a produ-
ção de grãos, como é o caso da soja. As sementes transgênicas aumentaram a produtividade
e “melhoraram” a qualidade do produto, estimulando as exportações de produtos agrícolas
para o mercado externo (MELO; SOARES, 2006).

Disponível em: <https://www.estudopratico.com.br/revolucao-verde/>. Acesso em 10 de out. 2021.

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Para tornar possível a industrialização da agricultura, além de subordinar a produção da


agricultura à lógica industrial, foi necessário investir pesadamente na construção de infraes-
trutura: estradas (aumentar a mobilidade da produção e comercialização); usinas geradoras
de energia elétrica (aumentar a oferta de energia elétrica no espaço rural, sustentar a ampla
utilização de máquinas); fomentar ações político-administrativas, oferecer linhas de crédito,
entre outras condições que necessitaram de altos investimentos econômicos do Estado Fe-
deral e Estadual. Com isso, as mudanças produtivas no espaço rural foram acompanhadas de
transformações importantes nos espaços urbanos das regiões afetadas pela modernização
agrícola no Centro-Oeste.
De acordo com Melo e Soares (2006), são notáveis alterações importantes no que se refe-
re ao processo de urbanização em Goiás: a partir da ampliação da industrialização no campo
e da utilização de maquinários, menor quantidade de trabalhadores passou a ser necessária
na produção.
Embora tenha-se expandido as áreas produtivas, diminuiu-se proporcionalmente a quan-
tidade de trabalhadores rurais empregados na produção agropecuária; houve a alteração do
tipo de mão de obra empregada em função da complexificação das técnicas produtivas. A pro-
dução agrícola passou a demandar trabalhadores com qualificações específicas entre elas:

Mas, todo esse avanço agravou um problema histórico no país: elevação da concentração
fundiária. Pequenos e médios produtores rurais venderam ou arrendam as suas propriedades
para as grandes agroindústrias, inclusive com o aumento de operação das multinacionais.
Consequentemente, ocorreu um aumento significativo dos fluxos migratórios, destacando
inicialmente o êxodo rural, ou seja, a população migrando do campo para a cidade.
Em um segundo momento, ocorreu a migração entre os espaços urbanos, ou seja, a mi-
gração urbano-urbano. Isso gerou uma grande elevação das taxas de urbanização de Goiás.

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Com o crescimento das atividades de pecuária e agricultura no sul, sudoeste e leste, a


constituição de Goiânia provocou novo eixo de deslocamento geográfico rumo ao centro do
estado. A nova capital incentivou o fluxo migratório para Goiás, criando oportunidades co-
merciais, industriais e de serviços, com isso atraindo não só trabalhadores, mas também
empresários de outros estados.
A construção civil e sua cadeia de negócios, a indústria de alimentação e vestuário, a in-
dústria gráfica, a imprensa, o comércio de atacado, os serviços de transporte, os serviços mé-
dicos, de engenharia e educacionais, os cursos superiores, os serviços bancários, a geração
de energia hidráulica, enfim toda a gama de oportunidades que uma nova capital, bem situada
geograficamente, com terras de cultura, clima e topografia favorável, poderia oferecer. Inicia-
va-se assim um novo ciclo de progresso da sociedade e da economia goiana. Para confirmar
o fato, em 1942, Goiânia tinha o dobro da população da Cidade de Goiás.
A economia goiana, no início dos anos 1950, ainda absorvia os efeitos benéficos da mu-
dança de sua capital, agora em um ritmo equilibrado, quando foi sacudida pela decisão do
governo federal de construir Brasília, tomada em 1955, com início em 1956. Esta, sem dúvida,
foi a decisão de maior impacto econômico e social que sofreu o estado ao longo do século XX.
A nova capital exigiria um notável investimento em construções de prédios públicos,
comerciais e residenciais, infraestrutura de transportes, comunicações, saneamento, aero-
portos, segurança, educação e saúde, dentre outras, além, é óbvio, de mão de obra básica,
técnicos, profissionais de nível superior, professores, motoristas etc. Abria-se assim para o
Brasil e, em especial, para Goiás, de imediato, uma oportunidade de mercado extraordinária
para produtos elaborados, principalmente das cadeias de construção civil, alimentos, bebi-

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das, vestuário, calçados, móveis e outras, para suprir a demanda das construções, da massa
operária convocada para as obras e das famílias.
Foi a grande chance de expansão da indústria goiana. As rodovias federais iniciaram a
integração com Brasília e, no fim dos quatro anos da construção, em 1960, o estado de Goiás
estava interligado a quase todas as capitais brasileiras. Iniciava-se um novo ciclo de cresci-
mento da economia goiana em razão do acréscimo de um novo e poderoso mercado consu-
midor. Brasília atraiu brasileiros de todas as partes do país, e o crescimento de sua população
e da renda por habitante atesta o tamanho de seu mercado de consumo.
Os principais motivos que levaram a sociedade goiana a acreditar em seu processo de
industrialização foram: o aumento contínuo da produção agropecuária através da incorpo-
ração de novas terras para exploração; a implantação da Estrada de Ferro Goiás, abrindo a
perspectiva de deslocamento da fronteira agrícola para o oeste; o crescimento da rede rodo-
viária/transportes/logística; a garantia de fornecimento da energia hidroelétrica; a formação
e formalização, através de representação em entidades, de uma classe comercial e industrial
ativa e reivindicadora de progresso; o incentivo fiscal, com base no Imposto de Vendas e Con-
signação (IVC), concedido pela Lei n. 2000 de 1958 para as indústrias pioneiras, com prazo
de dez anos, a encerrar-se em 1968; mudança de atitude das autoridades políticas, em 1971,
com relação à viabilidade da industrialização/nova política industrial; programas de assis-
tência técnica e de crédito dirigidos ao Cerrado brasileiro, em especial ao Centro-Oeste, pela
política federal; o ciclo moderno da mineração; o mercado consumidor; a qualificação da mão
de obra industrial.
O processo de industrialização é exigente em questões de qualificação de mão de obra e
vem se tornando mais exigente em razão da rápida transformação tecnológica nos processos
de produção, hoje controlados eletronicamente.
É consenso na sociedade brasileira atual, em todos os níveis sociais e decisórios, que a
educação é peça fundamental para uma economia sustentável e para o desenvolvimento do
indivíduo. Infelizmente, o Brasil, em termos de comparações internacionais de nível de educa-
ção/ensino, encontra-se em uma posição desconfortável.
É verdade que o país avançou, e muito, em termos quantitativos, mas está a dever em ter-
mos qualitativos. O processo de urbanização que se originou a partir da ampliação das fron-
teiras agrícolas em Goiás alterou além das relações de trabalho e os movimentos migratórios,
sobretudo a estrutura interna dos centros urbanos goianos. Ocorram grandes ampliações e
investimentos na estrutura de transporte e comunicação, aumento de serviços bancários,
comércios e serviços destinados à produção agrícola e agroindustrial.
Além disso, em razão do grande fluxo de pessoas, que passaram a residir em espaços
urbanos, foi necessário ampliar a oferta de equipamentos urbanos: saúde, educação, lazer e
moradias (acarretando numa grande movimentação imobiliária). Além da intensificação do
processo de urbanização (êxodo rural), ocorreu o crescimento das cidades pequenas e mé-
dias, bem como a densificação populacional da região metropolitana de Goiânia.

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Os trabalhadores que antes eram considerados “rurais”, assumem a posição de trabalha-


dores agrícolas: trabalham no campo, mas residem nas cidades, realizando o movimento de
migração pendular. O estado de Goiás precisou investir na qualificação profissional da po-
pulação, ou seja, com a construção de instituições de qualificação técnica e de formação de
nível superior (universidades federais e estaduais e os institutos federais). Sobretudo a partir
da década de 1990, houve a ampliação e interiorização destes serviços em Goiás, segundo o
Instituto Mauro Borges (2016).
Veja nas imagens a seguir o desenvolvimento que Goiânia passou nos últimos anos.

Teatro Goiânia

Disponível em: <http://g1.globo.com/goias/noticia/2011/10/fotos-exibem-o-antes-e-depois-do-desenvolvimento-


-urbano-de-goiania.html>. Acesso em: 10 de out. 2021.

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Avenida Anhaguera

Disponível em: <http://g1.globo.com/goias/noticia/2011/10/fotos-exibem-o-antes-e-depois-do-desenvolvimento-


-urbano-de-goiania.html>. Acesso em: 10 de out. 2021.

Praça Cívica

Disponível em: <http://g1.globo.com/goias/noticia/2011/10/fotos-exibem-o-antes-e-depois-do-desenvolvimento-


-urbano-de-goiania.html>. Acesso em: 10 de out. 2021.
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RESUMO
• O estado do Goiás localiza-se na região Centro-Oeste do país.
• É o sétimo estado em extensão territorial no país, tendo uma posição geográfica
privilegiada.
• Atualmente, Goiás possui 246 municípios e uma população em torno de 6,921 milhões
de habitantes, segundo estimativa do IBGE.
• Goiânia é o núcleo polarizador da Região Metropolitana, composto por 20 municípios
que abriga, aproximadamente, 2,494 milhões de habitantes e 40% do Produto Interno
Bruto goiano.
• O setor de serviços tem se apresentado como o pilar de sua economia.
• O Anhanguera é considerado o primeiro bandeirante daquilo que viria a ser a capitania
goiana, todavia, existiram diversos movimentos migratórios interioranos nas primeiras
décadas do século XVIII.
• Na história da migração para o Goiás, pode-se afirmar que a aurora da povoação foi o
interesse aurífero, fundamentando vínculos demográficos com a população africana e
com civilizações indígenas da região.
• Durante o século XIX, vários imigrantes vieram ocupar não os assentamentos da antiga
zona de mineração, e sim para a exploração agropecuária.
• Em 1824, por exemplo, Goiás contava com 62.518 habitantes e, em 1890, atingia
227.572.
• Goiânia demonstrou ser uma possibilidade geográfica no interior do país, tornando-se
cenário de uma alta imigração desde seus primeiros anos de existência.
• Um local de rico potencial agrícola, conhecida como Mato Grosso de Goiás, começou a
ser explorada em função da construção de Goiânia.
• A criação da nova capital motivou várias correntes imigratórias, que consequentemen-
te foram responsáveis pela transformação nas estruturas tradicionais do Estado.
• A propaganda governamental dos anos 1930, ressaltava as possibilidades econômicas
do Goiás, colaborando para que imigrantes de outros Estados ocupassem as áreas
próximas a Goiânia.
• A partir de meados dos anos 1950, um novo fenômeno de imigração aconteceu em Goi-
ás, e seu principal motivo foi a construção de Brasília, que gerou um rápido crescimento
da população urbana e a redução do contingente rural no Estado.
• A densidade demográfica do estado de Goiás é de 20,35 habitantes por quilômetro
quadrado.
• A Região Metropolitana de Goiânia e o entorno do Distrito Federal concentraram apro-
ximadamente 55% da população do estado de Goiás.

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• Entre os anos de 2010 e 2017, o estado de Goiás apresentou um crescimento popula-


cional significativo.
• Mesmo o crescimento populacional estando acima da média nacional, as taxas de na-
talidade e fecundidade tem apresentado redução significativa.
• É comum imigrantes realizarem a famosa migração pendular em direção aos centros
polarizadores (Brasília e Goiânia).
• Goiás passa por uma mudança em sua estrutura demográfica nas últimas décadas,
percebendo-se uma tendência de envelhecimento da população.

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EXERCÍCIOS
001. (SEGPLAN-GO/2016) Estudo sobre Análise Socioespacial dos Idosos em Goiás desen-
volvido pelo Instituto Mauro Borges coloca que: “Desde a década de 1950 a população brasi-
leira envelhece cada vez mais, enquanto o ritmo de crescimento infantil sofre gradativas de-
sacelerações.” Segundo o Instituto, a população goiana segue a mesma tendência: “Em seis
décadas a relação entre a população infantil e a idosa saiu de 5,8 idosos para 100 crianças em
1950, e alcançou, em 2010, mais de 30 idosos para 100 infantes”.
Sobre a mudança no quadro populacional de Goiás é CORRETO afirmar:
a) A partir de 1950 os sucessivos governos estaduais desenvolveram políticas de controle da
natalidade.
b) A taxa de fecundidade das mulheres sofreu vertiginoso aumento a partir da década de
1970, com reflexos positivos na primeira década dos anos 2000.
c) A partir de 1960, com a aprovação do Estatuto do Idoso, as políticas estaduais foram vol-
tadas, preferencialmente, para as pessoas com mais de 60 anos.
d) A grande maioria dos idosos do estado de Goiás é formada por pessoas de médio poder
aquisitivo, com escolaridade pelo menos de nível fundamental, o que facilita seu acesso aos
programas governamentais.
e) Na segunda metade do século XX e nos primeiros anos do século XXI houve diminuição nos
índices de mortalidade e de natalidade, especialmente devido ao acesso aos serviços (medi-
cina, saneamento...) e à informação.

002. (IBEG/SANEAGO/2013) Qual das cidades abaixo listadas NÃO é uma das dez mais po-
pulosas do Estado de Goiás?
a) Trindade.
b) Águas Lindas de Goiás.
c) Valparaíso de Goiás.
d) Goianésia.
e) Formosa.

003. (UEG/TJGO/2008) Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),


entre 1940 e 2000 a população brasileira deixou de ser predominantemente rural passando a
ser predominantemente urbana. No caso do estado de Goiás, a população urbana que era de
18%, na década de 1940, alcançou 88% no ano 2000. Esse rápido processo de urbanização do
estado de Goiás teve como uma de suas consequências:
a) A concentração fundiária e a formação de latifúndios.
b) A mudança na estrutura econômica do estado, que passou de agrícola a industrial.
c) A concentração da população em pequenas cidades.
d) O surgimento da região metropolitana de Goiânia.
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004. (INÉDITA/2022) Julgue o item em certo ou errado com relação à dinâmica da população
goiana segundo os dados demográficos colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
tatística (IBGE).
Atualmente, a população do estado do Goiás é inferior a 6 milhões de habitantes.

005. (INÉDITA/2022) Temos uma maior densidade demográfica nos seguintes municípios:
Valparaíso de Goiás, Goiânia, Aparecida de Goiânia e Águas Lindas de Goiás.

006. (FGV/TJGO/2014) “O Estado de Goiás apresentou elevadas taxas de urbanização e a


população urbana, que correspondia a 68% da população total em 1980, passou para 81%
em 1991, atingindo 86% em 1996, taxa bastante superior à brasileira para o mesmo ano, que
era de 78%.
Segundo dados relativos aos períodos compreendidos entre 1980 e 1991 e 1991 e 1996, o
crescimento populacional em Goiás também foi superior ao do país, com taxas de 2,33% e
2,40% ao ano, respectivamente, embora haja grandes diferenças entre suas cinco mesorregi-
ões.” (Fonte: http://portal.mec.gov.br/)
O processo de urbanização em Goiás nas últimas décadas foi caracterizado por:
a) alterar a hierarquia e a estrutura urbana, ao originar muitos centros regionais, espalhados
por todo o estado de Goiás;
b) diferenciar-se das décadas anteriores, ao estar desvinculado da dinâmica das atividades
agropecuárias modernas;
c) originar municípios de grande porte, sendo Goiânia, Anápolis e Luziânia exemplos com
mais de 1 milhão de habitantes;
d) apresentar as mais baixas taxas na mesorregião Leste Goiano, em função da ausência de
importantes centros urbanos na região;
e) promover o crescimento dos problemas sociais de Goiânia, muitos gerados nos municípios
vizinhos, dada a polarização exercida pela capital.

007. (INÉDITA/2022) Cidades goianas como Águas Lindas de Goiás e Aparecida de Goiânia
convivem com intensos processos migratórios, porém não representam nesses ambientes as
chamadas migrações pendulares.

008. (SEGPLAN-GO/2014) Conforme Milton Santos, quanto maior a cidade, mais visíveis se
tornam os problemas relativos a emprego, habitação, transporte, lazer, água etc. A concen-
tração da população nas cidades provoca o processo de verticalização de bairros, principal-
mente nas áreas mais centrais. Nesse contexto, a partir, principalmente da década de 1970,
surgiram em Goiânia, loteamentos de periferia que tem crescido bastante, dando origem ao
fenômeno da urbanização da periferia. A propósito desse tema, é INCORRETO afirmar:

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a) O elevado custo dos imóveis em bairros próximos do centro expulsa destes a população de
menor poder aquisitivo.
b) A população de renda mais elevada investe em loteamentos de alto luxo, localizados fora
do núcleo central, onde busca mais conforto e tranquilidade.
c) Essa dinâmica de ocupação dos espaços urbanos está isenta de degradação ambiental, ten-
do em vista que atende com exatidão a legislação ambiental dos planos diretores municipais.
d) A necessidade sempre crescente de novas moradias impulsiona a indústria da construção
civil e os negócios imobiliários, com lançamentos de condomínios residenciais nas periferias
das grandes cidades.
e) Esse processo de expansão das cidades muitas vezes resulta na formação de grandes
áreas urbanas conturbadas.

009. (IBEG/SANEAGO/2013) “Vindas de São Paulo, as Bandeiras tinham como objetivo a cap-
tura de índios para o uso como mão de obra escrava na agricultura e minas. Outras expedi-
ções saíam do Pará, nas chamadas descidas com vistas à catequese e ao aldeamento dos
índios da região. Ambas passavam pelo território, mas não criavam vilas permanentes, nem
mantinham uma população em número estável na região.
A ocupação, propriamente dita, só se tornou mais efetiva com a descoberta de ouro nessas
regiões. Na época, havia sido achado ouro em Minas Gerais, próximo a atual cidade de Ouro
Preto (1698), e em Mato Grosso, próximo a Cuiabá (1718). Como havia uma crença, vinda do
período renascentista, que o ouro era mais abundante quanto mais próximo ao Equador e no
sentido leste-oeste, a busca de ouro no ‘território dos Goyazes’, passou a ser foco de expedi-
ções pela região.”
Disponível em: < http://www.goias.gov.br/paginas/conheca-goias/ historia/colonia>. Acesso em: 14 dez. 2013.

O trecho acima se refere ao período colonial goiano. Esta fase da história de Goiás é marcada
a) Pela ausência de contato entre os portugueses e os indígenas.
b) Pelo hibridismo cultural, decorrente da ausência de interação entre as culturas africanas,
europeias e indígenas.
c) Pela utilização generalizada do trabalho assalariado dos indígenas e dos africanos.
d) Pela ação dos bandeirantes que chegaram à região no período citado no texto.
e) Pela homogeneização étnica das populações que habitavam a área, assim como das que
migraram para a região.

010. (IBEG/SANEAGO/2013) Para Goiânia, a construção de Brasília foi um grande aditivo em


termos populacionais, representando uma alteração econômica positiva para toda Região
Centro-Oeste, movimentando as relações no ambiente agrário, com a modernização da agri-
cultura, embora, no entanto, não tenha alterado a estrutura de poder no campo, ainda baseada
no latifúndio.

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011. (IBEG/SANEAGO/2013) A partir de 1940, o Estado de Goiás cresce rapidamente: a cons-


trução de Goiânia, o desbravamento do Mato Grosso goiano, a campanha nacional de “mar-
cha para o oeste”, que culmina na década de 50 com a construção de Brasília, imprimem um
ritmo acelerado ao progresso de Goiás.

012. (UEG/PCGO/2013) Leia a citação a seguir


“A história do processo de ocupação e povoamento de Goiás nos revela um crescimento po-
pulacional “induzido”, acompanhado pelas políticas territoriais, juntamente com os projetos
de colonização.”
CHAVEIRO, E. F. A Dinâmica Demográfica em Goiás. Goiânia: Editora Ellos, 2009. p. 18.
Segundo o conceito de “crescimento populacional induzido” apontado pelo autor, são exem-
plos de políticas territoriais adotadas em Goiás:
a) a criação da lei da Reforma Agrária, pelos governos militares, cujo objetivo principal era
assegurar o direito de posse da terra e a consequente fixação do trabalhador no campo.
b) a implementação do Plano de Metas dos governos militares que previa a industrialização
do oeste do Brasil para interiorizar a população.
c) a modernização da agricultura através da mecanização do campo, constituindo uma fonte
permanente de recursos e atraindo a população para o interior do país.
d) a implantação da Marcha para o Oeste, visando à ocupação do interior, que resultou na
construção de Brasília e da BR-153.

013. (IADES/ALGO/2019) Planejada para 50 mil pessoas, Goiânia possui hoje mais de 1,3 mi-
lhão de habitantes. Distante 209 quilômetros de Brasília e com área aproximada de 740 qui-
lômetros quadrados, a cidade faz parte da Mesorregião do Centro-Oeste e da Microrregião de
Goiânia. Possui uma geografia contínua, com poucos morros e baixadas, tendo terras planas
na maior parte de seu território, com destaque para o Rio Meia Ponte.
A respeito da cidade de Goiânia e da respectiva região metropolitana, assinale a alternati-
va correta.
a)Goiânia surgiu por determinação do governo de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961) para
acelerar o programa de desenvolvimento denominado marcha para o Oeste.
b) Com uma arquitetura modernista, Goiânia ficou conhecida como o maior sítio Art Déco da
América Latina
c) A região metropolitana de Goiânia integra 32 municípios e uma população aproximada de
4,5 milhões de habitantes.
d) Sendo considerada um centro estratégico para áreas como indústria, medicina, moda e
agricultura, Goiânia é também a cidade mais populosa do Centro-Oeste.
e).Pedro Ludovico lançou a pedra fundamental da nova capital do estado de Goiás em 24 de
outubro de 1956.

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014. (CS-UFG/CELG-GT/2014) Ao longo do século XIX, verificou-se um substancial e pro-


gressivo aumento da densidade populacional de Goiás. Vários fatores contribuíram para a
ocorrência desse fenômeno, incluindo
a) a evolução acelerada das atividades agrícolas e industriais.
b) o surto dos movimentos de imigração de origem europeia
c) o crescimento demográfico das populações indígenas
d) as altas taxas de natalidade em todos os estratos sociais.
e) as correntes migratórias oriundas de estados vizinhos

015. (CEBRASPE/PCGO/2016) Relativamente à modernização da agricultura, à urbanização e


à demografia do território goiano, e ao atual panorama econômico do estado de Goiás, assi-
nale a opção correta.
a) O alto nível de desenvolvimento econômico da região norte de Goiás foi decisivo para o
desmembramento que deu origem ao estado do Tocantins.
b) Graças à crescente importância do agronegócio na economia do estado de Goiás, a popu-
lação goiana é majoritariamente rural.
c) Com o declínio da mineração, a economia goiana voltou-se para a agricultura de exporta-
ção, com produção destinada ao mercado exterior.
d) A partir das últimas décadas do século passado, a economia goiana viu o agronegócio ex-
pandir-se e ampliou seu parque industrial.
e) Atualmente, o setor de serviços desempenha reduzido papel na composição do produto
interno bruto de Goiás.

016. (SEGPLAN-GO/2016) Movimentos migratórios referem-se a deslocamentos de popula-


ções de uma região para outra de um mesmo país, ou entre países. Trata-se de pessoas, famí-
lias, grupos que, por vários motivos, deixaram sua terra natal, sua cultura, hábitos e valores à
procura de lugares diferentes para viver. Atualmente, os motivos que levam as pessoas a mi-
grar são os mesmos do passado (ao menos na migração voluntária); as pessoas são levadas
pelo desejo de melhoria das condições de vida e de ascensão social; buscam emprego, melho-
res salários, oportunidades de estudo, entre outros. (adaptado de Staciarini E. M. e Prado L. F.).
“O Estado de Goiás tem em sua composição populacional mais de 27% de habitantes nascidos
em outros estados brasileiros – sétimo do país em termos proporcionais – segundo os dados
do Censo Demográfico do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 2010”. De
acordo com o estado de nascimento, marque aquele que mais mandou migrantes para Goiás.
a) Minas Gerais
b) Bahia
c) Distrito Federal
d) Maranhão
e) Piauí

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017. (CS-UFG/AL-GO/2015) A composição da população goiana, considerando a migração,


e bastante heterogênea. Contudo, e possível estabelecer um perfil regional da migração, uma
vez que ela foi influenciada, sobretudo, pelo trabalho. Tendo em vista o Entorno do Distrito
Federal, a maior parte dos migrantes foram oriundos da região:
a) Sul
b) Norte
c) Nordeste.
d) Sudeste.

018. (CS-UFG/AL-GO/2015) O quadro apresenta o destino de estudantes de municípios goia-


nos que se deslocam diariamente para outras cidades com o objetivo de frequentar escola. Os
destinos principais são Goiânia, que recebe 34,3% desses estudantes, e Brasília, que recebe
21,5%. Esse fenômeno é caracterizado como migração
a) rural-urbana
b) esporádica.
c) pendular.
d) regional.

019. (CS-UFG/CELG/2014) O eixo do povoamento do território goiano-tocantinense, espe-


cialmente na faixa norte, mudou radicalmente a partir da década de 1950. Entre os fatores
responsáveis por essas mudanças, pode-se destacar a
a) construção da rodovia Belém-Brasília, com impacto na migração e criação de municípios.
b) decadência das atividades extrativistas, especialmente a madeira e o babaçu, o que resul-
tou na retração da migração.
c) modernização da pecuária, com abertura de pastos, especialmente no vale do rio Tocantins.
d) crise do transporte fluvial no rio Tocantins, resultado dos barramentos para produção de
energia elétrica.
e) construção de Palmas, que mudou o eixo de povoamento para a vertente Oeste do rio
Tocantins.

020. (CS-UFG/SANEAGO/2018) Leia o fragmento.


Ao contrário do Sudoeste, o Nordeste Goiano, do ponto de vista da participação no montante
da produção agrícola do Estado, especialmente aqueles produtos com interesses no mercado
internacional, é inexpressivo, fato que tem uma justificativa histórica diretamente ligada à
incorporação de espaços produtivos no Estado de Goiás.
ARRAIS, Tadeu Pereira Alencar. Goiás: novas regiões, ou novas formas de olhar velhas regi-
ões. 2002. Observatório Geográfico de Goiás, p. 16.
As diferenças entre as regiões estão diretamente relacionadas à

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a) ampliação comercial no Sudoeste e agroindústria no Nordeste.


b) expansão agrícola no Sudoeste e pecuária extensiva no Nordeste.
c) agricultura de subsistência no Sudoeste e industrialização do Nordeste.
d) extração mineral no Sudoeste e mecanização da agricultura no Nordeste.

021. (QUADRIX/SEDUC-GO/2018) Quanto às regiões de planejamento do estado de Goiás,


assinale a alternativa correta.
a) As regiões do nordeste goiano, do noroeste goiano e do oeste goiano estão entre as de
menor densidade demográfica do estado.
b) Quanto à população residente, historicamente as regiões do sudeste goiano, do noroeste
goiano e do centro goiano são as de menor contingente.
c) Tendo a cidade de Jaraguá, importante polo têxtil, como seu principal centro econômico, a
região do centro goiano se caracteriza por situar-se ao longo do eixo da BR-153.
d) Na região do entorno do Distrito Federal, Luziânia é a “cidade-mãe” de diversos municípios
dela desmembrados, muitos ainda no século XIX.
e) Sediando municípios de grande importância para a indústria do turismo, o sul goiano des-
taca-se também como a área de maior produção de grãos do estado

022. (QUADRIX/PREFEITURA DE CRISTALINA/2019) Goiás tem experimentado, nos últimos


anos, elevado nível de desenvolvimento econômico e social, tanto quantitativa quanto qua-
litativamente, consolidando o crescimento dos vários setores produtivos e colocando‐se em
posição de destaque no ranking dos estados brasileiros. Esse nível de desenvolvimento pre-
cisa alcançar todas as regiões do estado de forma a promover igualdade de condições para
competitividade produtiva, diminuindo as diferenças entre elas.
Acerca das regiões de planejamento do estado de Goiás, assinale a alternativa correta.
a) A região do Sudoeste goiano é mais dividida politicamente, contando com mais de
quarenta municípios.
b) A região do entorno do Distrito Federal foi definida de acordo com o que estabeleceu a lei de
criação da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), de 1998.
c) A região metropolitana de Goiânia apresenta o maior contingente populacional, mas não a
maior densidade demográfica.
d) O Noroeste goiano, situado na divisa com a Bahia e o Tocantins, apresenta indicadores
sociais e econômicos bem abaixo da média estadual, tendo recebido a alcunha de “corredor
da pobreza”.
e) Na composição do produto interno bruto estadual, as regiões de planejamento Norte, Nor-
deste e Noroeste contribuem com a maior parcela do setor industrial.

023. (CS-UFG/SANEAGO/2018) Leia o fragmento.

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O fato é que nem o Sudoeste é uma ilha de desenvolvimento, eldorado do Estado, muito me-
nos o Nordeste deve ser considerado o corredor da miséria. Considerá-lo como corredor da
miséria é aceitar o discurso e não desconfiar das promessas da modernidade. Basta obser-
var que a modernidade produzida no Sudoeste não foi capaz, até o momento, de minimizar o
flagelo de parte significativa da população que vive em favelas ou nas periferias de Rio Verde,
Jataí, Mineiros e Santa Helena, entre tantos outros municípios.
ARRAIS, Tadeu Pereira Alencar. Goiás: novas regiões, ou novas formas de olhar velhas regi-
ões. 2002. Observatório Geográfico de Goiás, p. 18.
Ao analisar duas regiões do estado de Goiás, o autor do fragmento apresenta um argumento
baseado no seguinte aspecto:
a) no Sudoeste, a manutenção da agricultura de subsistência impediu o desenvolvimento
tecnológico e a formação de mão de obra especializada.
b) no Nordeste, a pecuária intensiva provocou o empobrecimento dos trabalhadores rurais e
resultou na decadência econômica da região.
c) no Nordeste, a extração mineral ocasionou a retração da produção de alimentos e criou
obstáculos para a criação de gado de corte.
d) no Sudoeste, a expansão agrícola ocasionou a proletarização de parte significativa da po-
pulação e manteve a produção da miséria.

024. (CS-UFG/PREFEITURA DE GOIÂNIA/2016) A última alteração na regionalização oficial do


Brasil, realizada pelo IBGE, foi motivada pela criação do estado do Tocantins, desmembrado
do território de Goiás. Em função da localização geográfica, de características socioeconô-
micas e fisiográficas, mas também por uma atuação política, Tocantins e Goiás passaram a
fazer parte de duas regiões distintas, que são, respectivamente:
a) Centro-Oeste e Norte.
b) Centro-Oeste e Nordeste.
c) Norte e Centro-Oeste.
d) Nordeste e Sudeste.

025. (CS-UFG/CELG/2014) Introduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE), o conceito de mesorregião corresponde a uma subdivisão dos estados brasileiros que
agrupa inúmeros municípios com certas singularidades naturais e sociais. No mapa, encon-
tram-se representadas as cinco mesorregiões de Goiás.

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A região indicada pelo número:


a) 1, correspondente ao Norte de Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vege-
tação de floresta tropical, relevo de planalto e rios da bacia hidrográfica do Tocantins.
b) 2, correspondente ao Noroeste de Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente
vegetação de Cerrado, relevo de planície e rios da bacia hidrográfica do Araguaia.
c) 3, correspondente ao Leste de Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vege-
tação de Caatinga, relevo de planalto e rios da bacia hidrográfica do São Francisco.
d) 4, correspondente ao Centro de Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vege-
tação de Cerrado, relevo de planície e rios da bacia hidrográfica do Meia Ponte.
e) 5, correspondente ao Sul Goiano, caracteriza-se por conter predominantemente vegetação
de mata Atlântica, relevo de planície e rios da bacia hidrográfica do Paranaíba.

026. (FUNCAB/SAMARH-GO/2010) A região Centro-Oeste caracteriza-se pela baixa concen-


tração demográfica. A partir da criação de Brasília, expressivos fluxos de migrantes dirigiram-
-se para Goiás. O fator que os atraía, na época era:
a) construção de rodovias e hidrelétricas.
b) facilidades para aquisição de lote de terra.
c) existência de favelas no entorno de Goiás, possibilitando a construção de barracos.
d) desenvolvimento de infraestrutura nas áreas da educação e saúde.
e) absorção de mão de obra pelas colheitas sazonais.

027. (UEG/PCGO/2012) Sobre a atual regionalização estabelecida pelo IBGE, para o estado de
Goiás, é CORRETO afirmar:

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a) baseia-se na área de abrangência dos elementos (naturais, econômicos, demográficos)


utilizados como referência para seu estabelecimento, desconsiderando, portanto, os limites
das unidades administrativas.
b) corresponde a recortes espaciais definidos a partir de critérios (naturais, econômicos, so-
ciais, entre outros) que permitem agrupar, numa região, locais com características semelhan-
tes, separando-os dos demais.
c) representa as particularidades do estado de Goiás em relação ao contexto nacional, uma
vez que utiliza critérios diferentes daqueles utilizados em outras regiões brasileiras.
d) apresenta especificidade quanto à organização do espaço, uniformidade de atributos, au-
tossuficiência e unicidade em relação umas às outras.

028. (CS-UFG/ALGO/2015) O quadro apresenta o destino de estudantes de municípios goia-


nos que se deslocam diariamente para outras cidades com o objetivo de frequentar escola. Os
destinos principais são Goiânia, que recebe 34,3% desses estudantes, e Brasília, que recebe
21,5%. Esse fenômeno é caracterizado como migração
a) rural-urbana
b) esporádica.
c) pendular.
d) regional.

029. (INÉDITA/2022) A criação da nova capital do país não motivou as correntes imigratórias
para a região, que consequentemente favoreceram os vazios demográficos na região.

030. (INÉDITA/2022) Diferente do restante do país, o Goiás apresenta uma alta taxa de
fecundidade.

031. (FGV/TJGO/2014) A redução do número total de pessoas ocupadas em estabelecimen-


tos agropecuários em Goiás a partir da década de 1980 está associada à:
a) a decadência da atividade agrícola no período, em função da crise econômica que assolou
todo o país na década de 1990;
b) expansão das atividades rurais baseada principalmente no turismo, que emprega pequena
quantidade de mão de obra;
c) expansão da fronteira agrícola na região amazônica, que atraiu muitos migrantes oriun-
dos de Goiás;
d) expansão do processo de modernização agrícola, que emprega menor quantidade de
mão de obra;
e) substituição gradual das relações de trabalho baseadas no arrendamento pela utilização
do sistema de parceria.

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032. (IBEG/SANEAGO/2013) A região Centro-Oeste deve ser considerada como um grande


espetáculo do crescimento econômico brasileiro ao longo das últimas décadas. Comparan-
do-se as taxas de crescimento do PIB da região com as do Brasil, verificamos a elevada per-
formance apresentada pelo Centro-Oeste, que nos últimos 40 anos cresceu aproximadamen-
te 9% ao ano. Conforme constata estudo elaborado pelo IPEA, desde o início dos anos 60, o
crescimento observado na sua economia, além de muito alto foi também bastante estável,
inclusive em períodos de crises verificadas na economia brasileira. Nesse contexto de cres-
cimento, o estado de Goiás se insere de forma significativa. Isto pode ser confirmado com a
constatação de que importantes transformações estruturais de sua economia aconteceram
nas últimas décadas, com o aprofundamento de sua relação de complementaridade com o
centro dinâmico do país, permitindo a consolidação de bases para o crescimento econômico
do estado. Deve ser destacado, assim como para todo o Centro-Oeste, a participação funda-
mental dos setores públicos federal, estaduais e municipais para o desenvolvimento regional.
Ao verificar o desenvolvimento do Estado de Goiás ao longo das décadas iremos nos deparar
com a busca pelo crescimento econômico, via modernização dos setores agropecuários e
agroindustriais, fortemente amparada em políticas públicas como crédito rural, planos regio-
nais de desenvolvimento, política de preços mínimos.
http://www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/conj/conj1/02.htm

Com relação ao tema suscitado no texto e suas ramificações, assinale a alternativa correta.
a) De acordo com o texto pode-se afirmar que o arrefecimento dos setores agropecuários e
agroindustriais do estado de Goiás tiveram o apoio dos setores públicos federal, estadual e
municipais.
b) Infere-se do texto que as políticas de incentivos estatais foram importantes para o desen-
volvimento econômico dos estados de Goiás e Tocantins.
c) A chegada das empresas automobilísticas (montadoras) Mitsubishi, Audi e Hyundai no es-
tado de Goiás, são exemplos da modernização dos setores agropecuários e agroindustriais.
d) As políticas de incentivos fiscais adotadas pelo estado de Goiás corroboraram para o cres-
cimento e modernização dos setores agropecuários e agroindustriais nas últimas décadas.
e) A modernização dos setores agropecuários e agroindustriais contribuiu para a geração de
novos postos de trabalho no campo, concluindo definitivamente o processo de êxodo rural no
estado de Goiás.

033. (CEBRASPE/PCGO/2016) Relativamente à modernização da agricultura, à urbanização e


à demografia do território goiano, e ao atual panorama econômico do estado de Goiás, assi-
nale a opção correta.
a) O alto nível de desenvolvimento econômico da região norte de Goiás foi decisivo para o
desmembramento que deu origem ao estado do Tocantins.
b) Graças à crescente importância do agronegócio na economia do estado de Goiás, a popu-
lação goiana é majoritariamente rural.

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c) Com o declínio da mineração, a economia goiana voltou-se para a agricultura de exporta-


ção, com produção destinada ao mercado exterior.
d) A partir das últimas décadas do século passado, a economia goiana viu o agronegócio ex-
pandir-se e ampliou seu parque industrial.
e) Atualmente, o setor de serviços desempenha reduzido papel na composição do produto
interno bruto de Goiás.

034. (CS-UFG/SEDUC-GO/2010) Os fluxos migratórios para o território goiano, durante o sé-


culo XX, seguiram padrões regionais influenciados pela dinâmica econômica e projetos de
integração nacional. Ao observar o perfil demográfico do Sudoeste Goiano e do Entorno do
Distrito Federal, percebe-se que esse padrão foi determinado, respectivamente, pela:
a) edificação de Goiânia e pela modernização agrícola.
b) construção da ferrovia e pela implantação de projetos de irrigação.
c) criação de projetos de colonização e por programas de transferência de renda.
d) modernização da agricultura e pela edificação de Brasília

035. (FUNIVERSA/UEG/2015) A tecnologia da irrigação é uma grande aliada dos agricultores.


Alternativas bem-sucedidas de irrigação tecnológica de baixo custo vêm atendendo a anseios
econômicos dos produtores e a metas ambientais da sociedade. Números do IBGE mostram
que o Brasil possui 4,4 milhões de hectares irrigados, mas seu potencial é de 30 milhões.
Em relação à temática abordada nesse fragmento de texto, assinale a alternativa correta.
a) Um dos grandes problemas ambientais da irrigação no estado de Goiás deve-se ao fato de
a água ser sempre retirada de mananciais.
b) O consumo de água pela agropecuária brasileira, em comparação com outros ramos da
economia, é significativamente baixo.
c) O Centro-Oeste, em razão de seu relevo, é uma das regiões com maiores dificuldades para
a implantação da lavoura irrigada.
d) O município de Cristalina é um dos principais polos de lavoura irrigada do Brasil.
e) Apenas grãos, principalmente soja e milho, são produzidos em sistemas de irrigação.

036. (IADES/SEAP/2019) Nas últimas décadas, o bioma cerrado, presente no território goiano,
transformou-se em uma nova e importante fronteira agrícola brasileira. Essa transformação
modificou os aspectos socioeconômicos regionais e impulsionou a produtividade agropecu-
ária, tornando o Brasil um dos principais produtores mundiais de commodities agrícolas.
No que tange às transformações socioeconômicas e ao aumento da produtividade no cerra-
do, assinale a alternativa correta.
a) O bom desempenho do agronegócio goiano se deve à pesquisa e à tecnologia implementa-
das no cerrado pela agricultura moderna.
b) A agricultura tradicional, praticada no estado de Goiás, é a responsável pelo crescimento
das exportações de commodities agrícolas.

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c) O aumento da produtividade de commodities agrícolas em Goiás só foi possível com a im-


plantação do modelo de agricultura familiar.
d) A alta produtividade do cerrado está relacionada com a boa qualidade do solo, que dispen-
sa correção e adubos.
e) O clima predominantemente ameno na região do cerrado, com chuvas distribuídas ao lon-
go de todos os meses do ano, constitui fator importante para o aumento da produtivida-
de agrícola.

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GABARITO
1. e
2. d
3. d
4. E
5. C
6. e
7. E
8. c
9. d
10. C
11. C
12. d
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33. d
34. d
35. d
36. a

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Aspectos Econômicos, Sociais, Urbanos e Demográficos Atuais do Estado do Goiás
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GABARITO COMENTADO
001. (SEGPLAN-GO/2016) Estudo sobre Análise Socioespacial dos Idosos em Goiás desen-
volvido pelo Instituto Mauro Borges coloca que: “Desde a década de 1950 a população brasi-
leira envelhece cada vez mais, enquanto o ritmo de crescimento infantil sofre gradativas de-
sacelerações.” Segundo o Instituto, a população goiana segue a mesma tendência: “Em seis
décadas a relação entre a população infantil e a idosa saiu de 5,8 idosos para 100 crianças em
1950, e alcançou, em 2010, mais de 30 idosos para 100 infantes”.
Sobre a mudança no quadro populacional de Goiás é CORRETO afirmar:
a) A partir de 1950 os sucessivos governos estaduais desenvolveram políticas de controle da
natalidade.
b) A taxa de fecundidade das mulheres sofreu vertiginoso aumento a partir da década de
1970, com reflexos positivos na primeira década dos anos 2000.
c) A partir de 1960, com a aprovação do Estatuto do Idoso, as políticas estaduais foram vol-
tadas, preferencialmente, para as pessoas com mais de 60 anos.
d) A grande maioria dos idosos do estado de Goiás é formada por pessoas de médio poder
aquisitivo, com escolaridade pelo menos de nível fundamental, o que facilita seu acesso aos
programas governamentais.
e) Na segunda metade do século XX e nos primeiros anos do século XXI houve diminuição nos
índices de mortalidade e de natalidade, especialmente devido ao acesso aos serviços (medi-
cina, saneamento...) e à informação.

O estado do Goiás apresentou um fenômeno que é comum no território nacional: diminuição


nos índices de mortalidade e de natalidade. Os fatores são vários, mas podemos destacar o
acesso aos serviços e à informação.
Letra e.

002. (IBEG/SANEAGO/2013) Qual das cidades abaixo listadas NÃO é uma das dez mais po-
pulosas do Estado de Goiás?
a) Trindade.
b) Águas Lindas de Goiás.
c) Valparaíso de Goiás.
d) Goianésia.
e) Formosa.

As cidades mais populosas do Goiás são:

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1 — Goiânia — 1.555.626
2 — Aparecida de Goiânia — 601.844
3 — Anápolis — 396.526
4 — Rio Verde — 247.259
5 — Águas Lindas — 222.850
6 — Luziânia — 214.645
7 — Valparaíso de Goiás — 175.720
8 — Trindade — 132.006
9 — Formosa — 125.705
10 — Senador Canedo — 121.447
Letra d.

003. (UEG/TJGO/2008) Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),


entre 1940 e 2000 a população brasileira deixou de ser predominantemente rural passando a
ser predominantemente urbana. No caso do estado de Goiás, a população urbana que era de
18%, na década de 1940, alcançou 88% no ano 2000. Esse rápido processo de urbanização do
estado de Goiás teve como uma de suas consequências:
a) A concentração fundiária e a formação de latifúndios.
b) A mudança na estrutura econômica do estado, que passou de agrícola a industrial.
c) A concentração da população em pequenas cidades.
d) O surgimento da região metropolitana de Goiânia.

Goiás era um estado essencialmente rural, mas com a construção de grandes polos econô-
micos e com o desenvolvimento tecnológico nas atividades rurais o estado, levaram a um
intenso êxodo rural e consequentemente um aumento de pessoas habitando as cidades.
Letra d.

004. (INÉDITA/2022) Julgue o item em certo ou errado com relação à dinâmica da população
goiana segundo os dados demográficos colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
tatística (IBGE).
Atualmente, a população do estado do Goiás é inferior a 6 milhões de habitantes.

A população estimada em 2021 é, aproximadamente, 7.206.580 habitantes.


Errado.

005. (INÉDITA/2022) Temos uma maior densidade demográfica nos seguintes municípios:
Valparaíso de Goiás, Goiânia, Aparecida de Goiânia e Águas Lindas de Goiás.

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Os municípios citados no texto representam, de fato, as maiores taxas de densidade demo-


gráfica do Goiás.
Certo.

006. (FGV/TJGO/2014) “O Estado de Goiás apresentou elevadas taxas de urbanização e a


população urbana, que correspondia a 68% da população total em 1980, passou para 81%
em 1991, atingindo 86% em 1996, taxa bastante superior à brasileira para o mesmo ano, que
era de 78%.
Segundo dados relativos aos períodos compreendidos entre 1980 e 1991 e 1991 e 1996, o
crescimento populacional em Goiás também foi superior ao do país, com taxas de 2,33% e
2,40% ao ano, respectivamente, embora haja grandes diferenças entre suas cinco mesorregi-
ões.” (Fonte: http://portal.mec.gov.br/)
O processo de urbanização em Goiás nas últimas décadas foi caracterizado por:
a) alterar a hierarquia e a estrutura urbana, ao originar muitos centros regionais, espalhados
por todo o estado de Goiás;
b) diferenciar-se das décadas anteriores, ao estar desvinculado da dinâmica das atividades
agropecuárias modernas;
c) originar municípios de grande porte, sendo Goiânia, Anápolis e Luziânia exemplos com
mais de 1 milhão de habitantes;
d) apresentar as mais baixas taxas na mesorregião Leste Goiano, em função da ausência de
importantes centros urbanos na região;
e) promover o crescimento dos problemas sociais de Goiânia, muitos gerados nos municípios
vizinhos, dada a polarização exercida pela capital.

O crescimento das cidades goianas gerou diversos problemas sociais, principalmente nos
municípios que fazem parte da região metropolitana de Goiânia.
Letra e.

007. (INÉDITA/2022) Cidades goianas como Águas Lindas de Goiás e Aparecida de Goiânia
convivem com intensos processos migratórios, porém não representam nesses ambientes as
chamadas migrações pendulares.

As cidades vivenciam intensos fluxos migratórios por estarem próximas a duas grandes me-
trópoles: Brasília e Goiânia. Portanto, afirmar que que não ocorrem as migrações pendulares

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torna o item errado. Inúmeras pessoas diariamente, vão para as grandes cidades com diver-
sas finalidades, entre elas trabalhar.
Errado.

008. (SEGPLAN-GO/2014) Conforme Milton Santos, quanto maior a cidade, mais visíveis se
tornam os problemas relativos a emprego, habitação, transporte, lazer, água etc. A concen-
tração da população nas cidades provoca o processo de verticalização de bairros, principal-
mente nas áreas mais centrais. Nesse contexto, a partir, principalmente da década de 1970,
surgiram em Goiânia, loteamentos de periferia que tem crescido bastante, dando origem ao
fenômeno da urbanização da periferia. A propósito desse tema, é INCORRETO afirmar:
a) O elevado custo dos imóveis em bairros próximos do centro expulsa destes a população de
menor poder aquisitivo.
b) A população de renda mais elevada investe em loteamentos de alto luxo, localizados fora
do núcleo central, onde busca mais conforto e tranquilidade.
c) Essa dinâmica de ocupação dos espaços urbanos está isenta de degradação ambiental, ten-
do em vista que atende com exatidão a legislação ambiental dos planos diretores municipais.
d) A necessidade sempre crescente de novas moradias impulsiona a indústria da construção
civil e os negócios imobiliários, com lançamentos de condomínios residenciais nas periferias
das grandes cidades.
e) Esse processo de expansão das cidades muitas vezes resulta na formação de grandes
áreas urbanas conturbadas.

O item pede a alternativa INCORRETA, logo podemos perceber que a palavra isenta torna a
alternativa “c” errada. A urbanização no estado não ocorreu de uma maneira que acabasse ou
diminuísse a degradação ambiental, na verdade, ocorreu foi o contrário.
Letra c.

009. (IBEG/SANEAGO/2013) “Vindas de São Paulo, as Bandeiras tinham como objetivo a cap-
tura de índios para o uso como mão de obra escrava na agricultura e minas. Outras expedi-
ções saíam do Pará, nas chamadas descidas com vistas à catequese e ao aldeamento dos
índios da região. Ambas passavam pelo território, mas não criavam vilas permanentes, nem
mantinham uma população em número estável na região.
A ocupação, propriamente dita, só se tornou mais efetiva com a descoberta de ouro nessas
regiões. Na época, havia sido achado ouro em Minas Gerais, próximo a atual cidade de Ouro
Preto (1698), e em Mato Grosso, próximo a Cuiabá (1718). Como havia uma crença, vinda do
período renascentista, que o ouro era mais abundante quanto mais próximo ao Equador e no
sentido leste-oeste, a busca de ouro no ‘território dos Goyazes’, passou a ser foco de expedi-
ções pela região.”
Disponível em: < http://www.goias.gov.br/paginas/conheca-goias/ historia/colonia>. Acesso em: 14 dez. 2013.

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O trecho acima se refere ao período colonial goiano. Esta fase da história de Goiás é marcada
a) Pela ausência de contato entre os portugueses e os indígenas.
b) Pelo hibridismo cultural, decorrente da ausência de interação entre as culturas africanas,
europeias e indígenas.
c) Pela utilização generalizada do trabalho assalariado dos indígenas e dos africanos.
d) Pela ação dos bandeirantes que chegaram à região no período citado no texto.
e) Pela homogeneização étnica das populações que habitavam a área, assim como das que
migraram para a região.

Durante o período colonial, a região do estado do Goiás foi marcada pela presença dos ban-
deirantes e a intensa miscigenação dos que aqui vivam e os que chegavam (europeus e
africanos).
Letra d.

010. (IBEG/SANEAGO/2013) Para Goiânia, a construção de Brasília foi um grande aditivo em


termos populacionais, representando uma alteração econômica positiva para toda Região
Centro-Oeste, movimentando as relações no ambiente agrário, com a modernização da agri-
cultura, embora, no entanto, não tenha alterado a estrutura de poder no campo, ainda baseada
no latifúndio.

A construção de Brasília foi extremamente importante para a ocupação do interior do país,


mas, em relação ao espaço agrário, continua existindo uma intensa concentração de terras
por parte dos produtores.
Certo.

011. (IBEG/SANEAGO/2013) A partir de 1940, o Estado de Goiás cresce rapidamente: a cons-


trução de Goiânia, o desbravamento do Mato Grosso goiano, a campanha nacional de “mar-
cha para o oeste”, que culmina na década de 50 com a construção de Brasília, imprimem um
ritmo acelerado ao progresso de Goiás.

Durante o governo de Getúlio Vargas, ocorreu a política de Marcha para o Oeste. Ela tinha
como objetivo estimular a migração e a ocupação no interior do país, inclusive no Goiás. A
construção de Brasília, incentivou e aumento o progresso do estado.
Certo.

012. (UEG/PCGO/2013) Leia a citação a seguir

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“A história do processo de ocupação e povoamento de Goiás nos revela um crescimento po-


pulacional “induzido”, acompanhado pelas políticas territoriais, juntamente com os projetos
de colonização.”
CHAVEIRO, E. F. A Dinâmica Demográfica em Goiás. Goiânia: Editora Ellos, 2009. p. 18.
Segundo o conceito de “crescimento populacional induzido” apontado pelo autor, são exem-
plos de políticas territoriais adotadas em Goiás:
a) a criação da lei da Reforma Agrária, pelos governos militares, cujo objetivo principal era
assegurar o direito de posse da terra e a consequente fixação do trabalhador no campo.
b) a implementação do Plano de Metas dos governos militares que previa a industrialização
do oeste do Brasil para interiorizar a população.
c) a modernização da agricultura através da mecanização do campo, constituindo uma fonte
permanente de recursos e atraindo a população para o interior do país.
d) a implantação da Marcha para o Oeste, visando à ocupação do interior, que resultou na
construção de Brasília e da BR-153.

O enunciado descreve perfeitamente as políticas públicas desenvolvidas para ocupar o inte-


rior do país.
Letra d.

013. (IADES/ALGO/2019) Planejada para 50 mil pessoas, Goiânia possui hoje mais de 1,3 mi-
lhão de habitantes. Distante 209 quilômetros de Brasília e com área aproximada de 740 qui-
lômetros quadrados, a cidade faz parte da Mesorregião do Centro-Oeste e da Microrregião de
Goiânia. Possui uma geografia contínua, com poucos morros e baixadas, tendo terras planas
na maior parte de seu território, com destaque para o Rio Meia Ponte.
A respeito da cidade de Goiânia e da respectiva região metropolitana, assinale a alternati-
va correta.
a)Goiânia surgiu por determinação do governo de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961) para
acelerar o programa de desenvolvimento denominado marcha para o Oeste.
b) Com uma arquitetura modernista, Goiânia ficou conhecida como o maior sítio Art Déco da
América Latina
c) A região metropolitana de Goiânia integra 32 municípios e uma população aproximada de
4,5 milhões de habitantes.
d) Sendo considerada um centro estratégico para áreas como indústria, medicina, moda e
agricultura, Goiânia é também a cidade mais populosa do Centro-Oeste.
e).Pedro Ludovico lançou a pedra fundamental da nova capital do estado de Goiás em 24 de
outubro de 1956.

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A questão tenta te confundir com a criação de Brasília. Lembre-se que Goiânia é conhecida
nacionalmente como uma grande vitrine da Art Déco.
Letra b.

014. (CS-UFG/CELG-GT/2014) Ao longo do século XIX, verificou-se um substancial e pro-


gressivo aumento da densidade populacional de Goiás. Vários fatores contribuíram para a
ocorrência desse fenômeno, incluindo
a) a evolução acelerada das atividades agrícolas e industriais.
b) o surto dos movimentos de imigração de origem europeia
c) o crescimento demográfico das populações indígenas
d) as altas taxas de natalidade em todos os estratos sociais.
e) as correntes migratórias oriundas de estados vizinhos

Como resultado da Marcha para o Oeste e a possibilidade de avanços nas técnicas agrícolas,
ocorreu um intenso fluxo migratório para o Goiás.
Letra e.

015. (CEBRASPE/PCGO/2016) Relativamente à modernização da agricultura, à urbanização e


à demografia do território goiano, e ao atual panorama econômico do estado de Goiás, assi-
nale a opção correta.
a) O alto nível de desenvolvimento econômico da região norte de Goiás foi decisivo para o
desmembramento que deu origem ao estado do Tocantins.
b) Graças à crescente importância do agronegócio na economia do estado de Goiás, a popu-
lação goiana é majoritariamente rural.
c) Com o declínio da mineração, a economia goiana voltou-se para a agricultura de exporta-
ção, com produção destinada ao mercado exterior.
d) A partir das últimas décadas do século passado, a economia goiana viu o agronegócio ex-
pandir-se e ampliou seu parque industrial.
e) Atualmente, o setor de serviços desempenha reduzido papel na composição do produto
interno bruto de Goiás.

Com o desenvolvimento tecnológico o agronegócio viu uma grande oportunidade nas terras
goianas, levando expandir suas atividades no estado.
Letra d.

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016. (SEGPLAN-GO/2016) Movimentos migratórios referem-se a deslocamentos de popula-


ções de uma região para outra de um mesmo país, ou entre países. Trata-se de pessoas, fa-
mílias, grupos que, por vários motivos, deixaram sua terra natal, sua cultura, hábitos e valores
à procura de lugares diferentes para viver. Atualmente, os motivos que levam as pessoas a
migrar são os mesmos do passado (ao menos na migração voluntária); as pessoas são leva-
das pelo desejo de melhoria das condições de vida e de ascensão social; buscam emprego,
melhores salários, oportunidades de estudo, entre outros. (adaptado de Staciarini E. M. e Pra-
do L. F.). “O Estado de Goiás tem em sua composição populacional mais de 27% de habitantes
nascidos em outros estados brasileiros – sétimo do país em termos proporcionais – segundo
os dados do Censo Demográfico do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE,
de 2010”. De acordo com o estado de nascimento, marque aquele que mais mandou migran-
tes para Goiás.
a) Minas Gerais
b) Bahia
c) Distrito Federal
d) Maranhão
e) Piauí

De acordo com o Instituto Mauro Borges, Minas Gerais foi o estado que mais teve emigrações
para o Goiás.
Letra a.

017. (CS-UFG/AL-GO/2015) A composição da população goiana, considerando a migração,


e bastante heterogênea. Contudo, e possível estabelecer um perfil regional da migração, uma
vez que ela foi influenciada, sobretudo, pelo trabalho. Tendo em vista o Entorno do Distrito
Federal, a maior parte dos migrantes foram oriundos da região:
a) Sul
b) Norte
c) Nordeste.
d) Sudeste.

Cuidado candidato(a) para não confundir os dados. Esse item faz referência a região do En-
torno do DF. E o entorno do DF é ocupado por imigrantes nordestinos.
Letra c.

018. (CS-UFG/AL-GO/2015) O quadro apresenta o destino de estudantes de municípios goia-


nos que se deslocam diariamente para outras cidades com o objetivo de frequentar escola. Os

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destinos principais são Goiânia, que recebe 34,3% desses estudantes, e Brasília, que recebe
21,5%. Esse fenômeno é caracterizado como migração
a) rural-urbana
b) esporádica.
c) pendular.
d) regional.

A migração que a questão se refere é a pendular. Ela se caracteriza por ser constante, muitas
vezes diárias, que geram as cidades dormitórios.
Letra c.

019. (CS-UFG/CELG/2014) O eixo do povoamento do território goiano-tocantinense, espe-


cialmente na faixa norte, mudou radicalmente a partir da década de 1950. Entre os fatores
responsáveis por essas mudanças, pode-se destacar a
a) construção da rodovia Belém-Brasília, com impacto na migração e criação de municípios.
b) decadência das atividades extrativistas, especialmente a madeira e o babaçu, o que resul-
tou na retração da migração.
c) modernização da pecuária, com abertura de pastos, especialmente no vale do rio Tocantins.
d) crise do transporte fluvial no rio Tocantins, resultado dos barramentos para produção de
energia elétrica.
e) construção de Palmas, que mudou o eixo de povoamento para a vertente Oeste do rio
Tocantins.

Os projetos rodoviários, com destaque a rodovia Belém-Brasília, geraram um grande impacto


na imigração e na formação de várias cidades.
Letra a.

020. (CS-UFG/SANEAGO/2018) Leia o fragmento.


Ao contrário do Sudoeste, o Nordeste Goiano, do ponto de vista da participação no montante
da produção agrícola do Estado, especialmente aqueles produtos com interesses no mercado
internacional, é inexpressivo, fato que tem uma justificativa histórica diretamente ligada à
incorporação de espaços produtivos no Estado de Goiás.
ARRAIS, Tadeu Pereira Alencar. Goiás: novas regiões, ou novas formas de olhar velhas regi-
ões. 2002. Observatório Geográfico de Goiás, p. 16.
As diferenças entre as regiões estão diretamente relacionadas à

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a) ampliação comercial no Sudoeste e agroindústria no Nordeste.


b) expansão agrícola no Sudoeste e pecuária extensiva no Nordeste.
c) agricultura de subsistência no Sudoeste e industrialização do Nordeste.
d) extração mineral no Sudoeste e mecanização da agricultura no Nordeste.

O item que melhor descreve as atividades nas regiões goianas é o “b”.


Letra b.

021. (QUADRIX/SEDUC-GO/2018) Quanto às regiões de planejamento do estado de Goiás,


assinale a alternativa correta.
a) As regiões do nordeste goiano, do noroeste goiano e do oeste goiano estão entre as de
menor densidade demográfica do estado.
b) Quanto à população residente, historicamente as regiões do sudeste goiano, do noroeste
goiano e do centro goiano são as de menor contingente.
c) Tendo a cidade de Jaraguá, importante polo têxtil, como seu principal centro econômico, a
região do centro goiano se caracteriza por situar-se ao longo do eixo da BR-153.
d) Na região do entorno do Distrito Federal, Luziânia é a “cidade-mãe” de diversos municípios
dela desmembrados, muitos ainda no século XIX.
e) Sediando municípios de grande importância para a indústria do turismo, o sul goiano des-
taca-se também como a área de maior produção de grãos do estado

Segundo dados estatísticos, as regiões do nordeste, noroeste e o oeste do Goiás são as que
apresentam menor densidade demográfica do estado.
Letra a.

022. (QUADRIX/PREFEITURA DE CRISTALINA/2019) Goiás tem experimentado, nos últimos


anos, elevado nível de desenvolvimento econômico e social, tanto quantitativa quanto qua-
litativamente, consolidando o crescimento dos vários setores produtivos e colocando‐se em
posição de destaque no ranking dos estados brasileiros. Esse nível de desenvolvimento pre-
cisa alcançar todas as regiões do estado de forma a promover igualdade de condições para
competitividade produtiva, diminuindo as diferenças entre elas.
Acerca das regiões de planejamento do estado de Goiás, assinale a alternativa correta.
a) A região do Sudoeste goiano é mais dividida politicamente, contando com mais de quaren-
ta municípios.
b) A região do entorno do Distrito Federal foi definida de acordo com o que estabeleceu a lei de
criação da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), de 1998.

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c) A região metropolitana de Goiânia apresenta o maior contingente populacional, mas não a


maior densidade demográfica.
d) O Noroeste goiano, situado na divisa com a Bahia e o Tocantins, apresenta indicadores
sociais e econômicos bem abaixo da média estadual, tendo recebido a alcunha de “corredor
da pobreza”.
e) Na composição do produto interno bruto estadual, as regiões de planejamento Norte, Nor-
deste e Noroeste contribuem com a maior parcela do setor industrial.

A RIDE-DF foi regulamentada pela Lei Complementar n. 94/1998, articulando ações entre al-
guns municípios goianos, mineiros e o Distrito Federal.
Letra b.

023. (CS-UFG/SANEAGO/2018) Leia o fragmento.


O fato é que nem o Sudoeste é uma ilha de desenvolvimento, eldorado do Estado, muito me-
nos o Nordeste deve ser considerado o corredor da miséria. Considerá-lo como corredor da
miséria é aceitar o discurso e não desconfiar das promessas da modernidade. Basta obser-
var que a modernidade produzida no Sudoeste não foi capaz, até o momento, de minimizar o
flagelo de parte significativa da população que vive em favelas ou nas periferias de Rio Verde,
Jataí, Mineiros e Santa Helena, entre tantos outros municípios.
ARRAIS, Tadeu Pereira Alencar. Goiás: novas regiões, ou novas formas de olhar velhas regi-
ões. 2002. Observatório Geográfico de Goiás, p. 18.
Ao analisar duas regiões do estado de Goiás, o autor do fragmento apresenta um argumento
baseado no seguinte aspecto:
a) no Sudoeste, a manutenção da agricultura de subsistência impediu o desenvolvimento
tecnológico e a formação de mão de obra especializada.
b) no Nordeste, a pecuária intensiva provocou o empobrecimento dos trabalhadores rurais e
resultou na decadência econômica da região.
c) no Nordeste, a extração mineral ocasionou a retração da produção de alimentos e criou
obstáculos para a criação de gado de corte.
d) no Sudoeste, a expansão agrícola ocasionou a proletarização de parte significativa da po-
pulação e manteve a produção da miséria.

O item “d” apresenta o argumento válido para a região referida.


Letra d.

024. (CS-UFG/PREFEITURA DE GOIÂNIA/2016) A última alteração na regionalização oficial do


Brasil, realizada pelo IBGE, foi motivada pela criação do estado do Tocantins, desmembrado

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do território de Goiás. Em função da localização geográfica, de características socioeconô-


micas e fisiográficas, mas também por uma atuação política, Tocantins e Goiás passaram a
fazer parte de duas regiões distintas, que são, respectivamente:
a) Centro-Oeste e Norte.
b) Centro-Oeste e Nordeste.
c) Norte e Centro-Oeste.
d) Nordeste e Sudeste.

Segundo a regionalização do IBGE, Tocantins ficou na região Norte e o Goiás na região


Centro-Oeste.
Letra c.

025. (CS-UFG/CELG/2014) Introduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE), o conceito de mesorregião corresponde a uma subdivisão dos estados brasileiros que
agrupa inúmeros municípios com certas singularidades naturais e sociais. No mapa, encon-
tram-se representadas as cinco mesorregiões de Goiás.

A região indicada pelo número:


a) 1, correspondente ao Norte de Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vege-
tação de floresta tropical, relevo de planalto e rios da bacia hidrográfica do Tocantins.
b) 2, correspondente ao Noroeste de Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente
vegetação de Cerrado, relevo de planície e rios da bacia hidrográfica do Araguaia.
c) 3, correspondente ao Leste de Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vege-
tação de Caatinga, relevo de planalto e rios da bacia hidrográfica do São Francisco.

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d) 4, correspondente ao Centro de Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vege-


tação de Cerrado, relevo de planície e rios da bacia hidrográfica do Meia Ponte.
e) 5, correspondente ao Sul Goiano, caracteriza-se por conter predominantemente vegetação
de mata Atlântica, relevo de planície e rios da bacia hidrográfica do Paranaíba.

A região indicada pelo número 2 no mapa representa claramente a região Noroeste de Goiás.
Letra b.

026. (FUNCAB/SAMARH-GO/2010) A região Centro-Oeste caracteriza-se pela baixa concen-


tração demográfica. A partir da criação de Brasília, expressivos fluxos de migrantes dirigiram-
-se para Goiás. O fator que os atraía, na época era:
a) construção de rodovias e hidrelétricas.
b) facilidades para aquisição de lote de terra.
c) existência de favelas no entorno de Goiás, possibilitando a construção de barracos.
d) desenvolvimento de infraestrutura nas áreas da educação e saúde.
e) absorção de mão de obra pelas colheitas sazonais.

Com a construção de Brasília, foi necessário criar também diversas estradas e projetos hi-
drelétricos.
Letra a.

027. (UEG/PCGO/2012) Sobre a atual regionalização estabelecida pelo IBGE, para o estado de
Goiás, é CORRETO afirmar:
a) baseia-se na área de abrangência dos elementos (naturais, econômicos, demográficos)
utilizados como referência para seu estabelecimento, desconsiderando, portanto, os limites
das unidades administrativas.
b) corresponde a recortes espaciais definidos a partir de critérios (naturais, econômicos, so-
ciais, entre outros) que permitem agrupar, numa região, locais com características semelhan-
tes, separando-os dos demais.
c) representa as particularidades do estado de Goiás em relação ao contexto nacional, uma
vez que utiliza critérios diferentes daqueles utilizados em outras regiões brasileiras.
d) apresenta especificidade quanto à organização do espaço, uniformidade de atributos, au-
tossuficiência e unicidade em relação umas às outras.

Normalmente, os critérios não são sempre os mesmos, mudam conforme o tempo e de acor-
do com diferentes elementos considerados e, dessa forma, resultam em diferentes regionali-

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zações. Os critérios podem estar ligados à sociedade – econômicos, políticos, sociais, cultu-
rais – e naturais – relevo, hidrografia, clima, geologia e entre outros.
Letra b.

028. (CS-UFG/ALGO/2015) O quadro apresenta o destino de estudantes de municípios goia-


nos que se deslocam diariamente para outras cidades com o objetivo de frequentar escola. Os
destinos principais são Goiânia, que recebe 34,3% desses estudantes, e Brasília, que recebe
21,5%. Esse fenômeno é caracterizado como migração
a) rural-urbana
b) esporádica.
c) pendular.
d) regional.

Migração pendular (ou migração diária) é pelo qual milhões de pessoas saem de sua cida-
de no período da manhã para cumprir jornada de trabalho em outra, retornando só à noite
para casa.
Letra c.

029. (INÉDITA/2022) A criação da nova capital do país não motivou as correntes imigratórias
para a região, que consequentemente favoreceram os vazios demográficos na região.

Cuidado candidato(a), a construção de Brasília motivou fortemente nos fluxos migratórios


para a região.
Errado.

030. (INÉDITA/2022) Diferente do restante do país, o Goiás apresenta uma alta taxa de
fecundidade.

O que acontece com o estado do Goiás é o mesmo com todo o Brasil. Estamos vivenciando
uma redução na taxa de fecundidade, e não um aumento.
Errado.

031. (FGV/TJGO/2014) A redução do número total de pessoas ocupadas em estabelecimen-


tos agropecuários em Goiás a partir da década de 1980 está associada à:
a) a decadência da atividade agrícola no período, em função da crise econômica que assolou
todo o país na década de 1990;
b) expansão das atividades rurais baseada principalmente no turismo, que emprega pequena
quantidade de mão de obra;

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c) expansão da fronteira agrícola na região amazônica, que atraiu muitos migrantes oriun-
dos de Goiás;
d) expansão do processo de modernização agrícola, que emprega menor quantidade de
mão de obra;
e) substituição gradual das relações de trabalho baseadas no arrendamento pela utilização
do sistema de parceria.

O desenvolvimento tecnológico aplicado ao meio agropecuário, como por exemplo máquinas,


agrotóxicos e sistemas de informação, gera uma diminuição na necessidade de mão obra
tradicional no campo, causando um índice maior de desemprego.
Letra d.

032. (IBEG/SANEAGO/2013) A região Centro-Oeste deve ser considerada como um grande


espetáculo do crescimento econômico brasileiro ao longo das últimas décadas. Comparan-
do-se as taxas de crescimento do PIB da região com as do Brasil, verificamos a elevada per-
formance apresentada pelo Centro-Oeste, que nos últimos 40 anos cresceu aproximadamen-
te 9% ao ano. Conforme constata estudo elaborado pelo IPEA, desde o início dos anos 60, o
crescimento observado na sua economia, além de muito alto foi também bastante estável,
inclusive em períodos de crises verificadas na economia brasileira. Nesse contexto de cres-
cimento, o estado de Goiás se insere de forma significativa. Isto pode ser confirmado com a
constatação de que importantes transformações estruturais de sua economia aconteceram
nas últimas décadas, com o aprofundamento de sua relação de complementaridade com o
centro dinâmico do país, permitindo a consolidação de bases para o crescimento econômico
do estado. Deve ser destacado, assim como para todo o Centro-Oeste, a participação funda-
mental dos setores públicos federal, estaduais e municipais para o desenvolvimento regional.
Ao verificar o desenvolvimento do Estado de Goiás ao longo das décadas iremos nos deparar
com a busca pelo crescimento econômico, via modernização dos setores agropecuários e
agroindustriais, fortemente amparada em políticas públicas como crédito rural, planos regio-
nais de desenvolvimento, política de preços mínimos.
http://www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/conj/conj1/02.htm

Com relação ao tema suscitado no texto e suas ramificações, assinale a alternativa correta.
a) De acordo com o texto pode-se afirmar que o arrefecimento dos setores agropecuários e
agroindustriais do estado de Goiás tiveram o apoio dos setores públicos federal, estadual e
municipais.
b) Infere-se do texto que as políticas de incentivos estatais foram importantes para o desen-
volvimento econômico dos estados de Goiás e Tocantins.

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c) A chegada das empresas automobilísticas (montadoras) Mitsubishi, Audi e Hyundai no es-


tado de Goiás, são exemplos da modernização dos setores agropecuários e agroindustriais.
d) As políticas de incentivos fiscais adotadas pelo estado de Goiás corroboraram para o cres-
cimento e modernização dos setores agropecuários e agroindustriais nas últimas décadas.
e) A modernização dos setores agropecuários e agroindustriais contribuiu para a geração de
novos postos de trabalho no campo, concluindo definitivamente o processo de êxodo rural no
estado de Goiás.

Baseado no texto, a alternativa “d” se encaixa perfeitamente na resposta.


Letra d.

033. (CEBRASPE/PCGO/2016) Relativamente à modernização da agricultura, à urbanização e


à demografia do território goiano, e ao atual panorama econômico do estado de Goiás, assi-
nale a opção correta.
a) O alto nível de desenvolvimento econômico da região norte de Goiás foi decisivo para o
desmembramento que deu origem ao estado do Tocantins.
b) Graças à crescente importância do agronegócio na economia do estado de Goiás, a popu-
lação goiana é majoritariamente rural.
c) Com o declínio da mineração, a economia goiana voltou-se para a agricultura de exporta-
ção, com produção destinada ao mercado exterior.
d) A partir das últimas décadas do século passado, a economia goiana viu o agronegócio ex-
pandir-se e ampliou seu parque industrial.
e) Atualmente, o setor de serviços desempenha reduzido papel na composição do produto
interno bruto de Goiás.

Os investimentos na agropecuária goiana aumentaram de forma significativa nos últimos


anos. Mesmo sendo um estado de população urbana, a produção agropecuária desenvolvida
tem uma grande participação na produção nacional. Com isso, vários setores agroindústrias
foram sendo atraídos para região. Em outros casos específicos, a criação de polos industriais,
como o de Anápolis, começam a surgir e aquecer a economia do estado.
Letra d.

034. (CS-UFG/SEDUC-GO/2010) Os fluxos migratórios para o território goiano, durante o sé-


culo XX, seguiram padrões regionais influenciados pela dinâmica econômica e projetos de
integração nacional. Ao observar o perfil demográfico do Sudoeste Goiano e do Entorno do
Distrito Federal, percebe-se que esse padrão foi determinado, respectivamente, pela:

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a) edificação de Goiânia e pela modernização agrícola.


b) construção da ferrovia e pela implantação de projetos de irrigação.
c) criação de projetos de colonização e por programas de transferência de renda.
d) modernização da agricultura e pela edificação de Brasília

Lembre-se querido(a) aluno(a), a modernização da agricultura e a construção de Brasília fo-


ram fatores determinantes para a ocupação do Sudoeste Goiano.
Letra d.

035. (FUNIVERSA/UEG/2015) A tecnologia da irrigação é uma grande aliada dos agricultores.


Alternativas bem-sucedidas de irrigação tecnológica de baixo custo vêm atendendo a anseios
econômicos dos produtores e a metas ambientais da sociedade. Números do IBGE mostram
que o Brasil possui 4,4 milhões de hectares irrigados, mas seu potencial é de 30 milhões.
Em relação à temática abordada nesse fragmento de texto, assinale a alternativa correta.
a) Um dos grandes problemas ambientais da irrigação no estado de Goiás deve-se ao fato de
a água ser sempre retirada de mananciais.
b) O consumo de água pela agropecuária brasileira, em comparação com outros ramos da
economia, é significativamente baixo.
c) O Centro-Oeste, em razão de seu relevo, é uma das regiões com maiores dificuldades para
a implantação da lavoura irrigada.
d) O município de Cristalina é um dos principais polos de lavoura irrigada do Brasil.
e) Apenas grãos, principalmente soja e milho, são produzidos em sistemas de irrigação.

Cristalina é um dos principais polos de irrigação do Brasil. Há produção frutas, trigo e ou-
tros cultivos.
Letra d.

036. (IADES/SEAP/2019) Nas últimas décadas, o bioma cerrado, presente no território goiano,
transformou-se em uma nova e importante fronteira agrícola brasileira. Essa transformação
modificou os aspectos socioeconômicos regionais e impulsionou a produtividade agropecu-
ária, tornando o Brasil um dos principais produtores mundiais de commodities agrícolas.
No que tange às transformações socioeconômicas e ao aumento da produtividade no cerra-
do, assinale a alternativa correta.
a) O bom desempenho do agronegócio goiano se deve à pesquisa e à tecnologia implementa-
das no cerrado pela agricultura moderna.
b) A agricultura tradicional, praticada no estado de Goiás, é a responsável pelo crescimento
das exportações de commodities agrícolas.

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c) O aumento da produtividade de commodities agrícolas em Goiás só foi possível com a im-


plantação do modelo de agricultura familiar.
d) A alta produtividade do cerrado está relacionada com a boa qualidade do solo, que dispen-
sa correção e adubos.
e) O clima predominantemente ameno na região do cerrado, com chuvas distribuídas ao lon-
go de todos os meses do ano, constitui fator importante para o aumento da produtivida-
de agrícola.

A região do Cerrado teve uma expressiva expansão no final do século XX pelo agronegócio e
suas técnicas modernas de cultivo.
Letra a.

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Disponível em: <INSTITUTO Mauro Borges. Migração em Goiás entre 2005 e 2015. Secretaria
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ANEXOS

Disponível em: <https://slideplayer.com.br/slide/2891537/>. Acesso em: 06 nov. 2021.

Cleber Monteiro
Pós-graduado em Coordenação e Orientação Pedagógica. Professor do Colégio Militar Dom Pedro II (CM-
DPII) e de cursinhos preparatórios para PAS, Enem e concursos públicos (sistema EaD e presencial).

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