Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3
2. METODOLOGIA .............................................................................................................. 4
3.2. Contexto das Zonas periféricas face aos planos no período colonial ............... 8
4.1. FPLM......................................................................................................................... 16
5. IMAGEM.......................................................................................................................... 16
6. LEGISLAÇÃO VIGENTE................................................................................................. 16
7. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 16
8. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 16
9. ANEXOS.......................................................................................................................... 16
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório, elaborado pelo Grupo 01, encarregado de fazer o levantamento
da área de estudo proposta pelos coordenadores da disciplina de Atelier 04, tem em
vista compilar toda informação existente relativas às questões de Legislação e
Imagem. Este relatório é o ponto de partida para o devido estudo do terreno
proposto, a partir da estruturação da informação recolhida, desde às questões
históricas, até a informação mais recente referente à situação actual, o que vai permitir
a análise e diagnóstico da área, de modo a saber como requalificar a área
A área de estudo conta com 4,178,801.251 m², distribuídos entre 4 bairros: Bairro das
FPLM, Mavalane B, Ferroviário e Polana Caniço B e, conta com uma população de
aproximadamente 44 milhões de habitantes.
2. METODOLOGIA
Quanto aos métodos , foi realizada uma pesquisa básica, com uma abordagem quali-
quantitativa, sendo um levantamento tanto de dados métricos e numéricos, como
também da história. Quanto aos objectivos o relatório enquadra-se dentro das
pesquisa exploratória, pois tem o objetivo de conquistar maior familiaridade na
compreensão de um fenômeno que foi pouco estudado. Ou seja, um caso em que não
existe tantos dados e informações disponíveis, que é o caso da área de estudo, à
semelhança de um estudo de caso.
Para esta esta pesquisa foram utilizados relatórios de pesquisa da Cidade de Maputo,
estudos que falam do processo de urbanização e crescimento da cidade, consultou-
se também regulamentos municipais e os diferentes tipos de planos existentes. Foi
também usado o método de observação, através de uma visita de estudo feita para a
área de intervenção.
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 4 of 16
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 5 of 16
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
3. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
Para compreender a situação actual, e projectar de conforma consciente, é necessário
compreender e estudar o passado, comprrender o processo de urbanização a cidade
e enquadrar a área de estudo nesse processo.
Projectado pelo arquitecto João Aguiar, foi o primeiro Plano de Urbanização, e foi
exemplar na aplicação dos princípios do urbanismo formal da primeira metade do
século XX.
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 6 of 16
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 7 of 16
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
3.2. Contexto das Zonas periféricas face aos planos no período colonial
O processo de desenvolvimento da cidade de “cimento” foi acompanhado pela
ocupação paralela da área suburbana, que é resultante também de migração
proveniente de zonas rurais, devido ao carácter sazonal da economia rural face ao
imposto por palhota. Esta ocupação sem infraestruturas, com um carácter semirrural
era muito distinta da “outra cidade”.A cidade de ‘caniço’, nome que foi atribuído a
estas áreas pelo tipo de material utilizado na construção das habitações, em oposição
ao utilizado na cidade “cimento”. Como refere Morais (2001), o crescimento destas
zonas de “caniço” para norte e nordeste da cidade era tida com apreensão pelo
Município, que proíbe a utilização de formas construtivas de carácter permanente na
década de 1930. Segundo o autor, foram feitas neste período, tentativas de ordenar e
prover estas área de infraestruturas, então apenas densamente povoadas junto à área
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 8 of 16
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
urbana, que na sua maioria eram compostas por bairros não ou insuficientemente
urbanizados.
Quanto ao Plano elaborado por João Aguiar mencionado no ponto anterior, previa-se
a ocupação residencial “índigena”, nas áreas que circundassem o aeroporto, e quanto
a ocupação dos diversos Bairros considerados insalubres e desordenados, previa- a
demolição de bairros inteiros, bem como a sua reconversão em parques,
equipamentos e novos edifícios enquadrados nos ideais modernistas.
Face a este cenário, Pancho Guedes reage com uma fala interessante “Os sabetudos
[arquitetos/urbanistas] quando chegam de avião viam, lá do alto, muita gente
pequena em barracas de lata à roda da cidade. Preocupados com isso (entre outras
preocupações) alugaram arquitectos rápidos para sonhar o sonho deles, que era que
com muitas casas ia ficar tudo mesmo bem. Os arquitectos não pensaram, nem falaram
– desenharam e mandaram fazer algumas casas – longe, caras e más” (GUEDES, 1963,
p. 6, inserção nossa).
• Década 70
A ligeira inicial melhoria das condições económicas, aliada à saída em grande escala
de colonos, fomentaram a atração da população ao centro urbano. Neste contexto
foram tomadas medidas políticas e administrativas para conter a expansão urbana,
contudo tiveram pouco efeito e o fluxo migratório em busca de segurança e
oportunidades de emprego, aliado à falta de quadros e recursos para combater o
crescimento acelerado, agravaram a densificação e expansão dos perímetros da
periferia da cidade.
• Década 80-90
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 11 of 16
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
A década 80 é fortemente marcada pela guerra civil, ou a “Guerra dos 16 anos”. Este
acontecimento histórico impactou fortemente o contexto urbano e o processo de
urbanização da Cidade. A a grave crise económica que o país atravessava e a
diminuição do apoio da então União Soviética a Moçambique, culminou na retirada
dos subsídios aos serviços e agregados familiares que existiam, e acabaram por
paralisar a maioria dos projetos e intervenções previstos ou em curso em Maputo.
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 12 of 16
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 13 of 16
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
insuficientes e a sua ação superficial, não fazendo frente aos processos crescentes de
segregação e exclusão sócio-espacial.
• Década 00
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 15 of 16
MAPOFF-2B #RU| RELATÓRIO PRELIMINAR DE LEVANTAMENTO-V3
4. SITUAÇÃO ACTUAL
4.1. FPLM
4.2. POLANA CANIÇO B
4.3. MAVALANE B
4.4. FERROVIÁRIO
5. IMAGEM
6. LEGISLAÇÃO VIGENTE
6.1. RELAÇÃO ENTRE A LEGISLAÇÃO E A IMAGEM
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
9. ANEXOS
ISCTEM | ATE04 | G01 | DÉBORA MAPOSSE – EDSON OLIVEIRA – ELTON DOS ANJOS – JOSÉ CHILUNDO
Page 16 of 16