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ANGOLA
LAQ4M
PARTE II
LUANDA
2019
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LAQ4M
LUANDA
2019
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LAQ4M
Considerações___________________________________________________________
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RESUMO
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I. INTRODUÇÃO
II. OBJECTIVOS
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II.I. OBJECTIVO GERAL
III. JUSTIFICATIVA
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A escolha do tema deu-se pelo interesse desenvolvido ao longo da graduação na Cadeira
de Urbanismo II, pela necessidade de dar continuidade do projecto anterior de
Requalificação Urbana do 5º Ano/2019, de projectar para pessoas e incentivar a
sustentabilidade no município de Viana e na zona de intervenção (Distrito urbano da
Estalagem, Km 9A à Km 12A).
IV. METODOLOGIA
Esta etapa tem uma grande importância para o trabalho como um todo, pois a
partir dela, organizou-se a estrutura da etapa seguinte (Diagnóstico), procurando
estabelecer sempre conexões entre a revisão bibliográfica sobre a área de intervenção.
As leituras dirigidas realizadas foram essenciais para a orientação da metodologia do
trabalho e para a definição do produto final.
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DIAGNÓSTICO (RECONHECIMENTO E ANÁLISE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO)
Além dessa pesquisa inicial com uso de dados secundários, as visitas de campo
direcionadas ao aferimento de informações específicas também foram responsáveis por
uma melhor leitura da área de intervenção. Foram realizadas ao todo, três visitas de
campo, as quais eram bastantes objectivas e direcionadas para a obtenção de
informações determinadas previamente:
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Referencial Teórico, organizando-se de acordo com as estruturas facilitadoras de
urbanismo.
1. REFERÊNCIAL TÉORICO
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A delimitação administrativa actual da Província de Luanda é recente, data 2011,
assim como a do município de Viana. Anteriormente, o município era maior, mas
perante a complexidade do território, verificou-se a necessidade de se proceder à sua
reestruturação administrativa.
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A alteração verificada, no caso dos Limites do Município de Viana, reporta-se à
diminuição de território natural/rural, uma vez que a complexidade do território urbano
e a sua vocação marcadamente urbana e industrial, conduziram à esta reestruturação.
Angola tem ainda pela frente um amplo período para concretizar o seu
renascimento e desenvolvimento económico e social. Com efeito o país debate-se ainda
com problemas graves que urge resolver. Esses problemas começam, desde logo, pela
pobreza resultante, em grande parte, da explosão demográfica e da incapacidade de um
investimento proporcional em termos de infraestruturas económicas e sociais e de
criação de emprego, mas também os baixos níveis de escolarização/altas taxas de
analfabetismo, as amplas dificuldades sentidas ao nível dos cuidados de saúde, a
deficiente cobertura de infraestruturas, nomeadamente as graves carências no
abastecimento de água, eletricidade e no saneamento, as difíceis acessibilidades
internas, sobretudo no interior de Angola, a insuficiência de transportes públicos, as
habitações inadequadas, entre outros.
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Neste capitulo pretende-se sistematizar a primeira análise territorial local que se
efetuou à área de intervenção, que corresponde à totalidade do município de Viana.
Tipo III : O edificado tipo III, é uma tipologia que ocorre no centro de Viana,
onde a Vila teve origem, desenvolvendo-se a sul da via estruturante, que atravessa o
território Municipal, a Via do Cacuaco, e estabelece ligação entre o centro de Luanda e
Catete. Corresponde a uma área consolidada, onde predominam as moradias
unifamiliares, encontrando-se pontualmente habitação colectiva com uma cércea média
de 5 pisos. É uma área maioritariamente dotada de infraestruturas, onde presentemente
estão em curso obras de urbanização, com a consequente pavimentação dos arruamentos
principais. O centro de Viana compreende os principais equipamentos colectivos de
apoio à comunidade. Reúne igualmente alguns espaços ajardinados que carecem de
obras de remodelação e os edifícios públicos, como a administração municipal, centro
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de juventude, Jardim 11 de Novembro, Palácio da Justiça, Cineteatro Kalumbe,
apoiados no eixo principal, Rua 11 de Novembro. O centro urbano reúne também
equipamentos escolares, e desportivos.
Esta área central, com uma estrutura urbana definida, e moradias unifamiliares
definitivas, tem uma forte relação com a rua, onde o perfil do arruamento compreende
passeio. Uma área marcadamente urbana, que importa preservar na área central é o
espaço onde existem pequenos estabelecimentos comerciais de venda de comida local.
É um local aprazível, ensombrado e estruturado, face a função que desempenha.
Localiza-se em frente ao Jardim 11 de Novembro.
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entre Luanda a Catete, a norte e a sul deste eixo. Tem uma estrutura delineada, marcada
pelo quarteirão de grande dimensão (0,5m x 0,25m), em que os arruamentos são em
terra batida, existe pontos de distribuição de água (chafariz), e em alguns locais,
distribuição de rede elétrica.
Figura 4: Tipologia de Ocupação IV, verificada a norte e sul da Estrada para Catete e a linha Férrea
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Figura 5:IV
As Tipologia Ponto
B,de distribuição
foram de água, vista
enquadrados aérea sobre
os bairros a estrada de Catete
de reabilitação que estão a ser
construídos no município de Viana que, embora atendam uma população com
características socio-econômicas semelhantes, se apresenta de forma ordenada e com
densidades inferiores a Tipologia IV A. Com maior expressão territorial, indica-se os
Bairros que integram o Zango, zona que se desenvolve a sul da Via Expressa, que visa o
realojamento decorrente da requalificação de determinadas áreas da cidade de Luanda,
como as que estão a ocorrer no Bairro Operário, Sambizanga e Cazenga.
Os Bairros do Zango, estão divididos no: Zango I, Zango II, Zango III, Zango
IV, verificando-se presentemente a construção do Zango V. Em torno da rua principal,
estrada Zango/Calumbo, que atravessa transversalmente a totalidade dos Bairros do
Zango, proliferam os vendedores ambulantes de todo o tipo de mercadorias,
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considerando-se uma atividade importante no que se refere à dinâmica económica local,
mas de caráter informal.
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Figura9: Tipologia V
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Figura 11: Mercado Comunal mamás do Calumbo.
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Vale a pena reforçar que os equipamentos colectivos predominam nos espaços
Edificados tipo I, II, III e com menor intensidade no Tipo IV, a referir: Hospital
Norberto Castro, Complexo Educacional Norberto Castro, Instituto Superior Jean
Piaget, verificando-se uma ausência de equipamentos nos Espaço Tipo V e VI.
A ZEE, foi criada em 2005, numa área total de 8.300 hectares, (entre o centro da
cidade de Viana o Zango) nas imediações do futuro aeroporto internacional e dos
caminhos-de-ferro, tendo sido projectada para o desenvolvimento de 73 unidades
industriais das quais oito — Angolacabos, Induplastic, Indutive, Mateletrica, Mangotal,
Pivangola, Pepeline Angola e Vedatela — já se encontram em funcionamento. Em
2012, estavam em funcionamento 17 unidades. É de salientar que a transferência de
responsabilidade do GRN (Gabinete de Reconstrução Nacional) para a Sonangol teve
início em Abril de 2010. Hoje é a Sonangol que lidera a estratégia e a execução da ZEE
de Viana ao nível da cedência de instalações e recursos humanos qualificados, apoio
técnico, logístico e recursos financeiros.
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O Polo Industrial de Viana existe à 15 anos, ocupa uma área de 6 mil hectares,
conta com 400 empresas e 4 mil trabalhadores. Compreende áreas de serviços
complementares e estabelecimentos comerciais.
1.7. INFRAESTRUTURAS
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Neste capitulo, foi identificada a rede viária, constituída pela rede colectora, Via
Expressa e Estrada de Catete, e pela estrutura viária principal, arruamentos
pavimentados e picadas que estabelecem ligação entre os principais pontos de interesse
do município. No âmbito dos estudos de caracterização cartográfica e topográfica,
desenvolver-se-á este tema, procedendo-se à tipificação da rede de Nível, I, Nível II e
Nível III.
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Fig.15: Aterro Sanitário de Mulenvos.
2. DIAGNOSTICO
2.1. LOCALIZAÇÃO
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Fig.16: Mapa de Angola, de Luanda e de Viana
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Fig.17: Mapa da Estalagem e a Área de Intervenção
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Fig. 18: Amontoados de lixo
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Fig. 21: Principal meio de transporte da zona
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Fig.22: Rede de distribuição de electricidade existentes na zona.
Creches;
Hospitais;
Centro cultural;
Mediateca;
Área de lazer;
Biblioteca Municipal;
Escolas públicas;
Administração Local;
Esquadra móvel e;
Centros de formação.
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2.2.1. SISTEMA VIÁRIO EXISTENTE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
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Fig.26: Mancieiras
3. PROJECTO
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3.2. VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE DO DISTRITO URBANO
DA ESTALAGEM
A análise dos valores obtidos no estudo foi tirado do PDM de Viana e dos
resultados definitivos do recenseamento geral da população e da habitação de Angola
2014 província de Luanda. Pelos cálculos feitos, prever-se o crescimento de alguns
serviços na zona de intervenção.
TABELA DE POPULAÇÃO
TAMANHO TOTAL DE
% DO TOTAL DE Nº DE
DO RESIDENTES DO TIPOLOGIA
AGREGADO FAMÍLIAS PISOS
AGREGAD PROJECTO
1 11,8 22 499,00 22 500,00
2 10,3 19 639,40 14 035,00
MA T1/ T2 8
3 12,8 24 406,20 10 017,00
4 14,5 27 647,73 8 447,00
5 14,0 26 694,00 1 125,00 T3
BC
6 18,0 34 321,32 1 273,00 T4 2 32
465,00 I T5
7 18,6 35 465,36 1 185,00 G T5 2,00
Ʃ 100 190 673 63 495,00
Tab. 1: Tabela de cálculo da população do Distrito Urbano Da Estalagem
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3.3. ZONEAMENTO EXISTENTE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
3.4. VEGETAÇÃO
Protecção do solo;
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Tratamento de indivíduos doentes e;
FLORES
ARBUSTOS ALTOS
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TREPADEIRA
GRAMA
HORTALICIA
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Fig.28: Hortelã
ARBORIZAÇÃO
Fig.29: Acácias
Fig.40: Eucalipto
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Fig.30: Palmeira
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