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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO METROPOLITANO DE

ANGOLA

LAQ4M

REQUALIFICAÇÃO URBANA DO DISTRITO


DA ESTALAGEM (KM 9A À KM 12A)

PARTE II

LUANDA
2019

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LAQ4M

REQUALIFICAÇÃO URBANA DO DISTRITO DA ESTALAGEM

Trabalho de Urbanismo II do Curso de


Licenciatura em Arquitectura apresentado
ao Instituto Superior Politécnico
Metropolitano de Angola com o requisito
parcial para a Conclusão da Licenciatura
em Arquitectura, sob orientação do
Professor Arqº. Dayson Mutange.

LUANDA

2019

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LAQ4M

REQUALIFICAÇÃO URBANA DO DISTRITO DA ESTALAGEM

Trabalho de Urbanismo II do Curso de Licenciatura em Arquitectura apresentado ao


Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola com o requisito parcial para a
conclusão da Licenciatura em arquitectura, sob orientação do Professor Arqº. Dayson
Mutange.______________________________________

Aprovado aos: ___/___/____

Coordenação do curso de arquitectura.

Considerações___________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

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RESUMO

O presente relatório apresenta o desenvolvimento de um projecto e propõe-se a


requalificação do Distrito urbano da Estalagem localizado no municipio de Viana-
Luanda. Devido ao actual estado, a implementação do projecto irá proporcionar melhor
qualidade de vida e de habitabilidade dos moradores menos favorecidos da localidade
em referência, que beneficiaram na prática de melhor ambiente, educação e saúde. A
metodologia caracteriza-se como descritiva, quanto aos procedimentos documental e
levantamento de dados, e quantitativa pela abordagem do problema. Para a colecta de
dados foi aplicado questionários, com perguntas pré-estabelecidas aos moradores do
Distrito Urbano da Estalagem, somando um total de 50 inquéritos, no período de Agosto
2019. Os resultados foram surpreendentes quanto ao interesse da requalificação do
Distrito, compreendendo que beneficiara na qualidade de vida dos moradores.

PALAVRAS-CHAVE: Municipio de Viana, Distrito Urbano da Estalagem,


Requalificação Urbana, Proposta de Requalificação da Estagem/Viana.

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I. INTRODUÇÃO

O crescimento desordenado das Cidades tem provocado grandes


constragimentos referente a má ocupação do solo, expansão desordenada e a mobilidade
Urbana. Diante desta situação é importante conhecer e compreender os recursos
humanos como base de sustentação do desenvolvimento de um território, dado que
são/sendo assim o principal agente de transformação do território, sobre os quais é
possível adoptar medidas para mitigar as suas fragilidades e potenciar as suas riquezas,
na tentativa de que os reflexos no ordenamento e desenvolvimento do município sirvam
para a atracção de iniciativas e criação de dinâmicas locais, com vista à sua efectiva
qualificação socio-económica.

Desta feita o conhecimento da população do município de Viana/Distrito da


Estalagem permitirá a avaliação do grau de satisfação, adequação dos equipamentos e
das infra-estruturas existentes, bem como será o suporte fundamental no quadro de
antecipação da população esperada no horizonte temporal do PDM e das suas
necessidades futuras.

O presente relatório refere-se a Requalificação Urbana do Distrito Urbano da


Estalagem, localizado no Municipio de Viana- Luanda, sendo continuidade da Parte I
(KM 9A à KM 12A) da proposta de requalificação do mesmo distrito elaborado pelos
estudantes do 5º Ano/2019.

II. OBJECTIVOS

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II.I. OBJECTIVO GERAL

Desenvolver uma proposta de Requalificação urbana usando as técnicas


arquitectónicas com finalidade de dinamizar o processo da urbanização do Distrito
Urbano da Estalagem (bairros km9A à km12A), contemplando os mais diversos espaços
como: habitações, serviços públicos e privados, actividades e espaços públicos a fim de
promover a sustentabilidade.

II.II. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

1. Estudar os tipos de intervenções realizadas no Município de Viana e identificar


as vias das intervenções no centro de Viana;

2. Identificar elementos potencializadores das intervenções em áreas centrais de


Viana, tais como os instrumentos urbanísticos, programas e politicas destinadas
aos centros urbanos, de forma que possamos nos utilizar deles para a elaboração
do projecto;

3. Preparar um diagnóstico que esteja directamente ligado a revisão bibliográfica


que inicia o trabalho, aplicando a teoria ao que se encontra em Viana;

4. Apresentar a possibilidade e a viabilidade da sustentabilidade do Distrito da


Estalagem, ressaltando a sua importância para o Município de Viana;

5. Reflectir sobre os factores envolvidos na geração de urbanidade que consta no


PDM, e analisar a urbanidade local da área de intervenção;

6. Modernizar o Distrito urbano, de forma á aumentar os serviços e conter espaços


de interacção social.

III. JUSTIFICATIVA
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A escolha do tema deu-se pelo interesse desenvolvido ao longo da graduação na Cadeira
de Urbanismo II, pela necessidade de dar continuidade do projecto anterior de
Requalificação Urbana do 5º Ano/2019, de projectar para pessoas e incentivar a
sustentabilidade no município de Viana e na zona de intervenção (Distrito urbano da
Estalagem, Km 9A à Km 12A).

IV. METODOLOGIA

Os procedimentos metodológicos do presente Trabalho da cadeira de Urbanismo II


foram organizados em três diferentes etapas:

 REFERENCIAL TEÓRICO (EMBASAMENTO TEÓRICO METODOLÓGICO)

O trabalho partiu de uma revisão da literatura a respeito de duas questões


principais: a problemática das áreas centrais e o conceito de urbanização. Os textos
estudados agrupam-se em dois grupos relacionados ao planeamento urbano e desenho
urbano.

Quanto ao planeamento urbano, destaca-se a compreensão do esvaziamento das


áreas centrais, os períodos de intervenção e os agentes vistos como potencializadores da
recentralização, como os programas e políticas relativas à área central e os instrumentos
urbanos que podem auxiliar no processo.

No desenho urbano, destaca-se a definição de três estruturas principais


facilitadoras de urbanização. Realiza-se também a análise crítica dos parâmetros de
controlo urbanos, como eles incitam, prejudicam ou se anulam frente à busca da
vitalidade do espaço urbano.

Esta etapa tem uma grande importância para o trabalho como um todo, pois a
partir dela, organizou-se a estrutura da etapa seguinte (Diagnóstico), procurando
estabelecer sempre conexões entre a revisão bibliográfica sobre a área de intervenção.
As leituras dirigidas realizadas foram essenciais para a orientação da metodologia do
trabalho e para a definição do produto final.

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 DIAGNÓSTICO (RECONHECIMENTO E ANÁLISE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO)

Após a primeira etapa, dá-se início a análise da área de intervenção: O


Município de Viana. Parte-se de análise documental de estudos recentes realizados
sobre a área, tais como o Plano Director Municipal de Viana, que apresenta um
diagnóstico completo e detalhado sobre o Municipio. Tais estudos levantaram um rico
volume de informações a respeito da dinâmica urbana como uso do solo e gabarito de
cada edificação. Esse método nos permitiu cruzar informações sobre o mesmo território,
coletadas por outras fontes (inquérito), como os dados do censo 2014 e da
Administração Municipal de Viana. O alto nível de desagregação das informações
disponíveis nos permitiu dimensionar o programa de necessidades do projecto de forma
precisa, na fase seguinte.

Além dessa pesquisa inicial com uso de dados secundários, as visitas de campo
direcionadas ao aferimento de informações específicas também foram responsáveis por
uma melhor leitura da área de intervenção. Foram realizadas ao todo, três visitas de
campo, as quais eram bastantes objectivas e direcionadas para a obtenção de
informações determinadas previamente:

 Observar o funcionamento da área em dia útil, focando na análise das estruturas


facilitadoras do urbanismo;

 Observar o funcionamento da área em um final de semana a fim de contrapor ao


encontro em dia útil;

 Visita aos espaços públicos e análise do seu estado de conservação;

 Verificação de usos do solo da área de intervenção e;

 Registro fotográfico tanto dos edifícios que permanecem, quanto da futura


proposta pela norma do PDM, como das vias que exemplificarão a alteração de
secção viária.

 PROJECTO (PROPOSTA DE PLANEAMENTO E PROJECTO URBANO)

Iniciamos a última etapa com o rebatimento das duas etapas anteriores na


proposição de diretrizes projetais, assim como o Diagnóstico, receberam influência do

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Referencial Teórico, organizando-se de acordo com as estruturas facilitadoras de
urbanismo.

As diretrizes são seguidas pela sua materialização, com as propostas para o


sistema viário, temática importante na estruturação geral do projecto, e com o
zoneamento proposto para a área.

A partir dessas duas proposições, então apresenta-se no artigo nº 76º do


RGPTUR( Regime Regulamentar de Ocupação e Uso dos Solos Urbanos e Rurais),
produto final do presente trabalho. Em complementação, apresenta-se ainda um cenário
da aplicação dos parâmetros do artigo, tanto para os espaços públicos quanto para a
malha construída.

1. REFERÊNCIAL TÉORICO

As cidades estão em constante movimento, e requalificação urbana é uma forma


de transformar os espaços que ao longo do tempo deixaram de cumprir seu papel social
na cidade. Requalificar abrange muito mais que apenas uma melhoria nos espaços
públicos, mas um complexo estudo para entender as causas que levaram a
desqualificação do ambiente. Não se trata apenas de uma reforma física, mas também
no modo de interagir com o ambiente e com as pessoas que os utilizam ou virão a
utilizar.

A vida na cidade é mais complexa do que podemos imaginar, no entanto ela


sofre melhorias com a implantação de bons projectos urbanísticos. Este que bem
aplicados passam resgatar a cidade como local de encontro, um espaço vivo onde seja
agradável permanecer e caminhar, onde haja sentimento de segurança e os cidadãos se
sintam à vontade para permanecer e usufruir de seus espaços.

Viana é uma cidade e um município da província de Luanda, situado a 18 km da


capital do país, tem aproximadamente 612 km2. O município foi fundado em 13 de
Dezembro de 1963, sendo então constituído pelas comunas de Viana, Calumbo e Barra
do Kuanza.

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A delimitação administrativa actual da Província de Luanda é recente, data 2011,
assim como a do município de Viana. Anteriormente, o município era maior, mas
perante a complexidade do território, verificou-se a necessidade de se proceder à sua
reestruturação administrativa.

A alteração administrativa deu-se em 2016, com a publicação da Lei n.º 18/16,


de 17 de Outubro, para melhor responder aos desafios decorrentes dos progressos
verificados e que venham verificar-se nos domínios económico e social nas Províncias
de Luanda e do Bengo. Tendo em conta que a expansão do aglomerado urbano
propiciou o crescimento em torno da Cidade de Luanda e, por conseguinte, os limites
territoriais dos municípios encontravam-se desajustados face ao intenso processo de
crescimento e expansão urbana e territorial da Cidade de Luanda, colocando questões
relacionadas com a delimitação territorial.

Neste sentido, com a nova divisão política e administrativa de Luanda, conforme


a Lei n.º 18/16 de 17 de Outubro de 2016, a Província de Luanda, com sede na Cidade
de Luanda, conta com Nove (9) Municípios. Entre eles: Município de Luanda, Icolo e
Bengo, Quiçama, Cacuaco, Cazenga, Viana, Belas, Kilamba Kiaxi e Talatona.

Quanto ao município de Viana, tem 5 Comuna e 6 Distritos Urbanos: A Comuna


de Calumbo e os Distritos Urbanos de:Viana, Estalagem, Baia, Kikuxi, Zango e Vila
Flor, como conta na figura abaixo.

No entanto, para a elaboração do presente Plano Director Municipal adotam-se


Figura 1: Comunas
os limites administrativos agora eapresentados,
Distritos do Município de Viana
uma vez que a gestão administractiva
presentemente faz-se com base nestes limites.

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A alteração verificada, no caso dos Limites do Município de Viana, reporta-se à
diminuição de território natural/rural, uma vez que a complexidade do território urbano
e a sua vocação marcadamente urbana e industrial, conduziram à esta reestruturação.

Desde o final da Guerra Civil, Angola está a desenvolver um enorme e


complexo processo de reestruturação económico e social, o qual, devido às gravosas
consequências do longo período de conflito armado a que assistiu, partiu de um
contexto global muito difícil e de condições básicas muito precárias.

Não obstante o esforço e investimento já realizado, que começou por se centrar


na definição de estratégias e programas de desenvolvimento globais e sectoriais, já
começaram a dar resultados em alguns domínios específicos, tal como confirma um
inquérito realizado recentemente: “A análise global dos indicadores sociais mostra
claramente o resultado das intervenções do Estado visando a melhoria da oferta de
serviços de saúde, água e educação em todo o país e particularmente em áreas até muito
recentemente inacessíveis”

Angola tem ainda pela frente um amplo período para concretizar o seu
renascimento e desenvolvimento económico e social. Com efeito o país debate-se ainda
com problemas graves que urge resolver. Esses problemas começam, desde logo, pela
pobreza resultante, em grande parte, da explosão demográfica e da incapacidade de um
investimento proporcional em termos de infraestruturas económicas e sociais e de
criação de emprego, mas também os baixos níveis de escolarização/altas taxas de
analfabetismo, as amplas dificuldades sentidas ao nível dos cuidados de saúde, a
deficiente cobertura de infraestruturas, nomeadamente as graves carências no
abastecimento de água, eletricidade e no saneamento, as difíceis acessibilidades
internas, sobretudo no interior de Angola, a insuficiência de transportes públicos, as
habitações inadequadas, entre outros.

1.2. OCUPAÇÃO ACTUAL DO SOLO

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Neste capitulo pretende-se sistematizar a primeira análise territorial local que se
efetuou à área de intervenção, que corresponde à totalidade do município de Viana.

A Carta de Uso do Solo, como referido anteriormente é feita com base no


levantamento de campo e na análise dos ortofotomapas (neste caso e imagens bing) e
permite perceber a ocupação do solo desde a sua edificação, a prática agrícola, o tipo de
florestas, os espaços naturais. É com base nesta análise que ao nível da proposta do
ordenamento do território é feita a categorização do espaço.

Este elemento de trabalho permite-nos aferir a ocupação presente e fazer um


diagnóstico das fragilidades e potencialidades do território. A planta que integra o
presente relatório, compreende a identificação dos seguintes espaços:

1.3. ESPAÇO EDIFICADO

Tipo I: Estes espaços correspondem a áreas ocupadas por construção definitiva,


de habitação coletiva, onde a cércea dominante são os 6 pisos, embora seja possível
encontrar edifícios com 15 pisos de cércea.

Figura 2: Espaço Edificado, Tipo I – Habitação Coletiva

Correspondem a zonas de ocupação recente, onde a dinâmica construtiva é forte,


acompanhada com a construção de espaços comerciais. As situações de habitação
colectiva, correspondem essencialmente a condomínios individualizados, onde a relação
com a rua é inexistente.

No entanto, refere-se que a este tipo de construção Tipo I, corresponde a uma


percentagem muito reduzida face à totalidade dos espaços construídos do município.

Tipo II: Estes espaços correspondem a condomínios fechados de habitação


unifamiliar e plurifamiliar, onde a cércea predominante, varia entre 1 e 2 pisos. Estes
condomínios existem em maior número, o que revela uma preferência pela habitação
que se desenvolve extensamente em contrapartida a uma ocupação mais concentrada
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como a verificada no Tipo I, que traduz densidades mais elevadas. Este fenómeno tem
na sua origem razões de ordem cultural e geográficas, associadas a territórios de grande
dimensão, onde o recurso solo, não é equacionado, por tender a ser infinito, que traduz
também a homogeneização da densidade populacional, verificada até então. Na verdade,
se não tivesse ocorrido uma explosão demográfica dos grandes centros urbanos, em
parte decorrente do êxodo resultante da guerra, ainda hoje, a distribuição populacional,
poderia ser mais equilibrada, resultando certamente numa ocupação territorial de
densidades mais baixas e cérceas igualmente baixas.

Presentemente, e na resposta à falta de habitação qualificada, surgem opções de


construção em altura, como recurso à necessidade de realojamento necessário à
expansão urbana espontânea da cidade de Luanda e consequentemente do município de
Viana. No que se refere à análise e morfologia de ocupação, não é possível dissociar as
duas cidades, Luanda e Viana, a continuidade da massa construída é perfeitamente
coerente, não revelando qualquer diferenciação.

Os Espaços de Tipo II, como referido, corresponde essencialmente a


condomínios fechados, onde não existe relação com a rua. São dotados de pequenas
unidades comerciais, caso se trate de condomínios com dimensões consideráveis, e de
equipamentos desportivos, entre os quais campos de jogos e piscina.

Trata-se de espaços devidamente infra-estruturados, onde o abastecimento e


tratamento de águas são assegurados, bem como a distribuição elétrica e recolha de
RSU. No que se refere ao sistema de drenagem de águas residuais, maioritariamente
trata-se do sistema de fossa séptica individualizada ao lote.

Tipo III : O edificado tipo III, é uma tipologia que ocorre no centro de Viana,
onde a Vila teve origem, desenvolvendo-se a sul da via estruturante, que atravessa o
território Municipal, a Via do Cacuaco, e estabelece ligação entre o centro de Luanda e
Catete. Corresponde a uma área consolidada, onde predominam as moradias
unifamiliares, encontrando-se pontualmente habitação colectiva com uma cércea média
de 5 pisos. É uma área maioritariamente dotada de infraestruturas, onde presentemente
estão em curso obras de urbanização, com a consequente pavimentação dos arruamentos
principais. O centro de Viana compreende os principais equipamentos colectivos de
apoio à comunidade. Reúne igualmente alguns espaços ajardinados que carecem de
obras de remodelação e os edifícios públicos, como a administração municipal, centro
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de juventude, Jardim 11 de Novembro, Palácio da Justiça, Cineteatro Kalumbe,
apoiados no eixo principal, Rua 11 de Novembro. O centro urbano reúne também
equipamentos escolares, e desportivos.

De referir ainda o Património identificado e que importa salvaguardar:


Cineteatro Kalumbe; Colégio Nossa Senhora da Assunção, Edifício da Cruz Vermelha -
Ortopedia, Igreja Matriz de Viana.

Esta área central, com uma estrutura urbana definida, e moradias unifamiliares
definitivas, tem uma forte relação com a rua, onde o perfil do arruamento compreende
passeio. Uma área marcadamente urbana, que importa preservar na área central é o
espaço onde existem pequenos estabelecimentos comerciais de venda de comida local.
É um local aprazível, ensombrado e estruturado, face a função que desempenha.
Localiza-se em frente ao Jardim 11 de Novembro.

Figura 3: Obras de repavimentação da Rua 11 de Novembro e Cineteatro Kalumbe

Figura: X Habitação Coletiva no Centro de Viana e Jardim 11 de Novembro


Um dos constrangimentos verificados ao crescimento do centro urbano de
Viana, é a proximidade à ocupação de vocação industrial que se desenvolve a nascente
da zona central nas continuidades imediata.

Tipo IV A e Tipo IV B: O Edificado com Tipologia IV A, corresponde a áreas


de génese espontânea, originalmente associadas ao eixo viário que estabelece ligação

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entre Luanda a Catete, a norte e a sul deste eixo. Tem uma estrutura delineada, marcada
pelo quarteirão de grande dimensão (0,5m x 0,25m), em que os arruamentos são em
terra batida, existe pontos de distribuição de água (chafariz), e em alguns locais,
distribuição de rede elétrica.

Não existe saneamento nem sistema de drenagem, o que gera riscos de


inundações, perante as precipitações intensas e frequentes na época de chuvas.
Periodicamente verifica-se alguma recolha de resíduos sólidos urbanos, embora não seja
regular. Refere-se que existe alguma intervenção a ser executada por parte do
município, com a identificação das construções de caráter definitivo, e a atribuição de
número de rua.

A densidade é elevada. Estas zonas cresceram em torno das grandes


infraestruturas, eixos viários e linha férrea, na sequência da sobrelotação verificada nas
imediações de Luanda. Não existem Espaço verdes de recreio e lazer, não existem
espaços destinados à prática desportiva. Encontram-se alguns equipamentos escolares
do I ciclo e postos de saúde, disseminados pela vasta extensão de casas.

As construções são térreas e predominantemente em bloco de cimento, as


coberturas em chapa ondulada metálica ou fibrocimento. Regra geral têm um pequeno
espaço exterior, onde se verificam algumas das atividades diárias como a lavagem de
roupa ou mesmo o recurso ao fogo para cozinhar. Importar-nos referir que, a dimensão
média do agregado familiar de angola é de 6 indivíduos, no caso particular de Viana,
ainda não foi aferido o número médio, que será apresentado no âmbito do
desenvolvimento dos estudos de caracterização.

Figura 4: Tipologia de Ocupação IV, verificada a norte e sul da Estrada para Catete e a linha Férrea
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Figura 5:IV
As Tipologia Ponto
B,de distribuição
foram de água, vista
enquadrados aérea sobre
os bairros a estrada de Catete
de reabilitação que estão a ser
construídos no município de Viana que, embora atendam uma população com
características socio-econômicas semelhantes, se apresenta de forma ordenada e com
densidades inferiores a Tipologia IV A. Com maior expressão territorial, indica-se os
Bairros que integram o Zango, zona que se desenvolve a sul da Via Expressa, que visa o
realojamento decorrente da requalificação de determinadas áreas da cidade de Luanda,
como as que estão a ocorrer no Bairro Operário, Sambizanga e Cazenga.

Naturalmente são áreas de grande extensão, onde as construções estão a ser


desenvolvidas, sobre a abertura de uma estrutura viária bem definida, obedecendo a uma
operação urbanística, mas onde ainda não existe lugar à dotação com infraestruturas
urbanas, a referir: rede de abastecimento de água e rede de drenagem de aguas pluviais.
No período de chuvas intensas, verificam-se situações de grandes inundações, que
impossibilitam a circulação e provocam danos materiais e pessoais todos os anos.

Figura 6: Bairro do Zango

Os Bairros do Zango, estão divididos no: Zango I, Zango II, Zango III, Zango
IV, verificando-se presentemente a construção do Zango V. Em torno da rua principal,
estrada Zango/Calumbo, que atravessa transversalmente a totalidade dos Bairros do
Zango, proliferam os vendedores ambulantes de todo o tipo de mercadorias,
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considerando-se uma atividade importante no que se refere à dinâmica económica local,
mas de caráter informal.

Figura 7: Bairro do Zango

Figura 8: Riscos e Disfunções ambientais associados a ausência de sistema de drenagem e de recolha de


resíduos sólidos urbanos

Tipo V : A tipologia de edificado V, difere da IV, pela densidade de ocupação, é


mais densa e não tem qualquer estrutura urbana definida.Temporalmente são áreas que
foram ocupadas depois da tipo IV, e com um nível de infraestruturação muito reduzido,
mesmo no que se refere a equipamento colectivos de utilização comum. Os arruamento
são sinuosos e em terra batida, o perfil é estrangulado, não permitindo a passagem de
um carro de bombeiros em caso de incêndio.

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Figura9: Tipologia V

Tipo VI: A tipologia de Ocupação VI, corresponde às áreas recentemente


ocupadas onde a densidade é menor e as habitações mais precárias, predominam as
chapas metálicas para a construção de anexos. A velocidade de ocupação é alarmante,
todos os dias surgem novas construções.

Figura10: Tipologia VI, Zonas de ocupação recente

Não existem arruamentos ou qualquer tipo de infraestrutura e equipamentos


colectivos. Encontram-se associados predominantemente à designada via Expressa, que
comprende: A estrada Gamek/Antigo Controlo (Estrada do Golfe) tem uma extensão de
20,6 quilómetros e está compreendida entre o troço da Unidade da Guarda Presidencial
(UGP) até à intersecção com a via expressa Luanda/Viana e é um dos principais eixos
rodoviários de ligação entre alguns bairros, tais como Palanca, Benfica, Talatona,
Viana, dentre outros.

Ocupação Dispersa: Esta tipologia de ocupação, corresponde a zonas onde já


existe algumas construções, mas associadas a um meio de maior ruralidade,
disseminadas no interior do município. São zonas de baixa densidade, onde a presença
agrícola se faz notar com a existência de pequenas hortas de subsistência. Nesta
categoria também se integra a localidade de Calumbo, com acesso a partir da estrada do
Zango/Calumbo, situada junto ao limite Sul do município, nas imediações do rio
Kwanza.

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Figura 11: Mercado Comunal mamás do Calumbo.

A localidade de Calumbo dispõe de algumas infraestructuras urbanas, tem


pontos de abastecimento de água, e alguns equipamentos colectivos como escolas do I
Ciclo e centro de saúde. Esta localidade é marcado pela presença do Santuário de São
José do Calumbo, constituído por uma capela e um local de oração designado por
"Gruta".

Figura 12: Santuário de São José do Calumbo.

1.4. EQUIPAMENTOS COLECTIVOS DE UTILIZAÇÃO COMUM

No âmbito do trabalho de campo foram identificados os principais equipamentos


colectivos, tipificados em: equipamentos de saúde, equipamentos de ensino,
equipamentos desportivos. No entanto, atendendo à densidade urbana verificada, não foi
possível nesta fase, proceder ao levantamento da totalidade dos equipamentos
existentes. Esta informação será fornecida pela administração municipal e devidamente
analisada em sede própria, onde serão aferidas as necessidades decorrentes da
população presente no território.

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Vale a pena reforçar que os equipamentos colectivos predominam nos espaços
Edificados tipo I, II, III e com menor intensidade no Tipo IV, a referir: Hospital
Norberto Castro, Complexo Educacional Norberto Castro, Instituto Superior Jean
Piaget, verificando-se uma ausência de equipamentos nos Espaço Tipo V e VI.

1.5. ESPAÇO INDUSTRIAL/ARMAZÉNS/LOGISTICA

Os espaços Industriais/armazéns/logística, encontram-se associados à via de


Catete e à linha de caminho de ferro, que atravessa o município transversalmente e o
novo aeroporto internacional de Luanda que se encontra no município do Icolo,
confinante com o Município de Viana.

O território de Viana, pela proximidade a Luanda e Porto de Luanda e pela


disponibilidade de terrenos, constitui um território com vocação industrial.
Presentemente existem três grandes espaços diferenciados, a referir: A Zona Económica
Especial (ZEE), o Polo Industrial de Viana e o Viana Park.

A ZEE, foi criada em 2005, numa área total de 8.300 hectares, (entre o centro da
cidade de Viana o Zango) nas imediações do futuro aeroporto internacional e dos
caminhos-de-ferro, tendo sido projectada para o desenvolvimento de 73 unidades
industriais das quais oito — Angolacabos, Induplastic, Indutive, Mateletrica, Mangotal,
Pivangola, Pepeline Angola e Vedatela — já se encontram em funcionamento. Em
2012, estavam em funcionamento 17 unidades. É de salientar que a transferência de
responsabilidade do GRN (Gabinete de Reconstrução Nacional) para a Sonangol teve
início em Abril de 2010. Hoje é a Sonangol que lidera a estratégia e a execução da ZEE
de Viana ao nível da cedência de instalações e recursos humanos qualificados, apoio
técnico, logístico e recursos financeiros.

Os constrangimentos a resolver refere-se ao abastecimento irregular de energia


eléctrica, às infra-estruturas inacabadas e à necessidade de mão-de-obra qualificada e de
parcerias tecnológicas. O modelo definido para a ZEE teve na sua génese os exemplos
das zonas económicas especiais de Shenzhen (na China), do Dubai, (nos Emirados
Árabes Unidos) e de Manaus (no Brasil).

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O Polo Industrial de Viana existe à 15 anos, ocupa uma área de 6 mil hectares,
conta com 400 empresas e 4 mil trabalhadores. Compreende áreas de serviços
complementares e estabelecimentos comerciais.

Figura 13: ZEE de Viana e Polo Industrial de Viana

O Viana Park, tem características de ocupação distintas, constituído por 12


quarteirões, onde serão construídos 88 pavilhões de Logística/armazéns e comercio,
devidamente infraestruturado. Compreende também um edifício administrativo, com
espaços comerciais/serviços, áreas para condomínios de habitação.

1.6. ESPAÇO EM ALTERAÇÃO

Estes espaços correspondem as áreas que estão presentemente a sofrer obras ou


que tiveram alguma intervenção e encontram-se em situação expectante, sem um uso ou
ocupação definidos. A sua identificação é importante porque correspondem a áreas
desocupadas, que poderão constituir áreas fundamentais para a construção de
equipamentos colectivos de apoio à comunidade, espaços verdes equipados de
descompressão, qualificadores do espaço publico e da vivencia urbana.

1.7. INFRAESTRUTURAS

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Neste capitulo, foi identificada a rede viária, constituída pela rede colectora, Via
Expressa e Estrada de Catete, e pela estrutura viária principal, arruamentos
pavimentados e picadas que estabelecem ligação entre os principais pontos de interesse
do município. No âmbito dos estudos de caracterização cartográfica e topográfica,
desenvolver-se-á este tema, procedendo-se à tipificação da rede de Nível, I, Nível II e
Nível III.

Foi ainda considerada a Rede elétrica de Alta Tensão que atravessa


transversalmente o Município a par da linha de caminho de ferro.

O aterro sanitário de Mulenvos, para onde são transportados os RSU


provenientes de Luanda, situado em Mulenvos, situa-se na confluência dos municípios
de Viana e Cacuaco. O aterro dos Mulenvos ocupa uma área vedada de 7 quilómetros e
uma área de serviço de 525 hectares, com duas balanças de grande porte, uma oficina
para os meios pesados e outra para viaturas ligeiras, bem como um edifício
administrativo, que se estende por 175 metros quadrados. O aterro assegura o
tratamento e destino final dos resíduos provenientes de Luanda e funciona também
como estação de transferência que a Elisal criou, a propósito, nos bairros do Cazenga e
Camama.

Fig.14: Rede de alta tensão

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Fig.15: Aterro Sanitário de Mulenvos.

A estação de tratamento de águas da ZEE, localizada no interior da Zona


Económica Especial, de grande dimensão, destina-se a utilização exclusiva da Zona
Especial. As infraestruturas de âmbito local serão aferidas, nas cartas integrantes dos
estudos de caracterização.

1.8. ESPAÇO AGRICOLAS DE PRODUÇÃO

Correspondem a uma área central do município de Viana, a sul do centro urbano


consolidado Tipo III, e estende-se para sul, até à Via Expressa. Essencialmente
compreende produção de manga, hortícolas e aromáticas. É uma zona de extrema
importância para o equilíbrio socioeconómico e ecológico do município, sendo
fundamental a sua preservação, uma vez que facilmente poderá ser absorvido pela meio
urbano e industrial que o ladeia. Este área é irrigada com água proveniente do canal de
irrigação do Kikuxi, a partir do qual, também se faz o abastecimento de grandes
estabelecimentos industriais como acontece com a fabrica de refrigerantes da Refriango
e grandes estaleiros de construção.

2. DIAGNOSTICO

A organização do Diagnóstico acompanha a mesma ordem utilizada no


Referencial Teórico, salvo alguns ajustes que foram feitos para melhor adequar ao

cenário local. O conteúdo do diagnóstico será precedido de uma apresentação da


área.

2.1. LOCALIZAÇÃO

O Distrito Urbano da Estalagem está localizada na província de Luanda, Município de


Viana. O Distrito urbano da Estalagem está constituído por 7 bairros: Km 9A, Km 9B,
Km 12A, Km 12B, Km 14A, Km 14B & Mulenvos.

24
Fig.16: Mapa de Angola, de Luanda e de Viana

O recorte espacial adotado no presente trabalho final de graduação, corresponde


ao Distrito Urbano da Estalagem, que se localiza na porção oeste do Município de
Viana, e possui segundo delimitação oficial da Administração Municipal, os seguintes
limites: o troço da Avenida Deolinda Rodrigues, desde o ponto em que é intercetada
pela Rua da Xoquei na parte Este do muro do Quartel do Grafanil, e seguindo em
direção Este até ser intercetada pela Rua da Emissora (Gamek).

25
Fig.17: Mapa da Estalagem e a Área de Intervenção

2.2. PROBLEMÁTICA DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

Com base aos levantamentos feitos, a problemática abrange mais as


infraestruturas, tais como: iluminação pública; limpeza pública; pavimentação pública;
água corrente; colecta de lixo; rede de telefone; internet, rede de esgoto, vala de
drenagem.

Na zona de inervenção nao há qualquer sistema de saneamento básico, nem vala


de drenagem próxima a zona, os dejetos produzidos são depositados em fossas sépticas
existentes em todas as residências, existem diversos amontoados de lixo pelo bairro e
casas abandonadas, e acabam por virar aterros sanitários improvisados. A rede de
distribuição de água potável é inexistente, os populares dependem de fontenários para
retirarem a água para o consumo, não existe qualquer linha de internet no bairro, como
mostra as figuras abaixo:

26
Fig. 18: Amontoados de lixo

Fig. 19: Amontoados de lixo

Fig. 20: Principal fonte de água para cosumo da população

27
Fig. 21: Principal meio de transporte da zona

A delinquência é muito elevada, a falta de postos policiais constitui grande


preocupação para a população, em geral os serviços públicos nesta zona começaram a
ser implementados agora como demostração da preocupação dos órgãos administrativos
da zona, como exemplo disso são a escola, os centros médicos que formam construídos
num raio que abrange o bairro, também é uma mais-valia a existência de áreas de lazer
improvisadas que começam a ganhar também a atenção da administração e as quadras
poli-desportivas para a pratica do desporto.

Um dos bens mais valiosos e assegurados na zona é a rede de distribuição


elétrica que é presente na zona e não deixa na expectativa os habitantes que consomem
da mesma.

28
Fig.22: Rede de distribuição de electricidade existentes na zona.

Com base aos levantamentos feitos, notou-se também a inexistência dos


seguintes serviços:

 Creches;

 Centros Médicos qualificados;

 Hospitais;

 Centro cultural;

 Mediateca;

 Área de lazer;

 Biblioteca Municipal;

 Escolas públicas;

 Mercado informal por reabilitar;

 Administração Local;

 Esquadra móvel e;

 Centros de formação.
29
2.2.1. SISTEMA VIÁRIO EXISTENTE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

Fig.23: Zoneamento da área de intervenção.

2.3. VEGETAÇÃO DISPONÍVEL E EXISTENTE

Definem-se os seguintes elementos de conjuntos tipológicos da vegetação


existente:

Fig.24: Sentinelas Fig.25: Mangueiras

30
Fig.26: Mancieiras

3. PROJECTO

3.1. ESTUDO DE FORMA

Fig. 27: Vector de sinal de reciclagem

31
3.2. VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE DO DISTRITO URBANO
DA ESTALAGEM

Embora tem-se verificado ao longo dos anos um ritmos diferentes de


crescimento da população provocados por factores atractivos ou repulsivos; Para se
poder constatar, se a tendência de crescimento se mantém ou vai evoluir para o Distrito
da Estalagem, foi realizado um estudo demográfico como consta nas tabelas à baixo.

A análise dos valores obtidos no estudo foi tirado do PDM de Viana e dos
resultados definitivos do recenseamento geral da população e da habitação de Angola
2014 província de Luanda. Pelos cálculos feitos, prever-se o crescimento de alguns
serviços na zona de intervenção.

TABELA DE POPULAÇÃO
TAMANHO TOTAL DE
% DO TOTAL DE Nº DE
DO RESIDENTES DO TIPOLOGIA
AGREGADO FAMÍLIAS PISOS
AGREGAD PROJECTO
1 11,8 22 499,00 22 500,00
2 10,3 19 639,40 14 035,00
MA T1/ T2 8
3 12,8 24 406,20 10 017,00
4 14,5 27 647,73 8 447,00
5 14,0 26 694,00 1 125,00 T3
BC
6 18,0 34 321,32 1 273,00 T4 2 32
465,00 I T5
7 18,6 35 465,36 1 185,00 G T5 2,00
Ʃ 100 190 673 63 495,00
Tab. 1: Tabela de cálculo da população do Distrito Urbano Da Estalagem

TABELA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO


POPULAÇÃO PERCENTAGEM NÚMERO DE ÁREA LÍQUIDA
INSTITUIÇÕE INFANTIL (hab) DE CRIANÇAS CRIANÇAS POR OCUPADA PELO ÁREA DO LOTE
IDADE %
S DE ENSINO ESTIMATIV DE POR INSTITUIÇÃO INSTITUIÇÃO LOTE (m² ) (hectare)
A FACTO DE ENSINO (%) DE ENSINO 1 criança = 35 m²
Menos de 1 2,35 4576,20 4577
CRECHE E 1 3,74 7054,97 7055
JARDIM DE 2 3,21 6101,60 6102 10 3 013 105 455 10,54/ 7=1,51
INFÂNCIA 3 3,28 6292,27 6293
5 3,23 6101,60 6102
6 3,16 6025,27 6102
7 2,97 5662,99 5720
ENSINO
8 2,82 5376,98 5339 23,4 7 630 267 050 26,71
PRIMÁRIO
9 2,79 5319,78 5339
10 2,67 5090,97 5148
11 2,58 4919,36 4958
1º CICLO DO
12 2,45 4671,49 4767
ENSINO
13 2,35 4480,82 4386 5,8 786 27 510 2,75
SECUNDÁRI
14 2,34 4461,75 4386
O
2º CICLO DO 15 2,23 4252,01 4195
ENSINO 16 2,22 4232,94 4195
5,8 719 25 165 2,52
SECUNDÁRI 17 TABE
2,09 LA DE
3985,07 EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
4005
O
ƩNº ÁREA RAIO DE
46,48 88606,05
EQ UIPAMENT O 88668
Q UANTIDADE ÁREA (m² )
(he cta re ACÇÃO

1 Ce ntro mé dico - ge ra l 1 25 908,70 2,59 1200 m


2 Fa culda de de MeTab.
dicina
2: Tabela de cálculos das Instituições De Ensino 2,50
1 24 966,66 1200 m

4 Sia c 1 13 403,20 1,34 1500 m


5 Escola de Arte s 1 17 000,00 1,70 1500 m

6 Escola de musica 1 20 607,81 2,06 1500 m

7 La bora torio de Eng. E Cie ncia 1 66 786,90 6,68 1500 m


8 Ce ntro de la ze r e se rviços 1 74 741,49 7,47 1500 m
9 Pa rque urba no 1 99 950,89 10,00 1500 m
10 Ce ntro de Re a bilita çã o 1 30 257,53 3,03 1500 m

11 Me rca do 1 25 193,10 2,52 1200 m


33
12 Edificio Escritório 1 12 475,06 1,25 1000 m
13 Hospe dá ria 1 32 339,31 3,23 1500 m
14 Escola Primá ria 1 24 476,47 2,45 1500 m
TO TAL 13 468 107,12 46,81
Tab. 3: Tabela de Equipamentos Públicos

PARÂMETROS GEOMÉTRICOS DOS PRÉDIOS MULTI-


APARTAMENTOS
LARGURA DO
FUNDO HABITÁVEL Nº DE ANDARES
###### EDIFÍCIO (m)
| Pessoas do M.A * NH| 30 8
COMPRIMENTO DO ANDAR CONDICIONAL (m) - CAC
43 999,20
| fundo habitável / largura do edifício|
COMPRIMENTO DO PRÉDIO CONDICIONAL (m) - CPC 5 499,90
ÁREA DO PRÉDIO CONDICIONAL (m² ) - APC
164 997,00
| comprimento do andar condicional * largura do edifício|
NÚMERO DE PRÉDIOS (un) - NP 184
####
| comprimento do prédio condicional / largura do edifício| 184

Pessoas do M.A 54 999


Norma do Abastecimento (NH) 24
Tab. 3: Tabela dos Parâmetros Geométricos Dos Prédios Multi Apartamentos

o.b.s: tem que por a proposta a mão levantada

Fig.28: Proposta de Esboço do Plano

34
3.3. ZONEAMENTO EXISTENTE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

Fig.23: Zoneamento da área de intervenção.

3.4. VEGETAÇÃO

Das acções necessárias previstas no levantamento fitossanitário e da conciliação


destas com a área de intervenção, com vista a regenerar a zona de intervenção e torna-la
mais saudável, de modo a ser fluída pela população, sistematizamos as acções
necessárias nos seguintes pontos:

 Novas áreas verdes;

 Protecção do solo;

35
 Tratamento de indivíduos doentes e;

 Redução de resíduos e reciclagem ecológica.

3.4.1. PROPOSTA DA VEGETAÇÃO

Entre as zonas para plantar e localizar a vegetação definida, podem nomear-se:

FLORES

Fig.24: Tagetes Patula

ARBUSTOS ALTOS

Fig.25: Inxora Coccinea

36
TREPADEIRA

Fig.26: Thumbergia Grandiflora

GRAMA

Fig.27: Zoysia Janonica

HORTALICIA

37
Fig.28: Hortelã
ARBORIZAÇÃO

Fig.29: Acácias

Fig.40: Eucalipto

38
Fig.30: Palmeira

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