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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS FORQUILHAS/RS


SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E CULTURA
CENTRO DE REFERENCIA DE ASSISTENCIA SOCIAL - CRAS

PLANO MUNICIPAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO

DOM PEDRO DE ALCÂNTARA


2023

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS FORQUILHAS/RS
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E CULTURA
CENTRO DE REFERENCIA DE ASSISTENCIA SOCIAL - CRAS

SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................2
1.1 Plano Municipal De Atendimento Socioeducativo...........................................................2
1.2 Prefeitura Municipal..........................................................................................................2
1.3 Secretaria Municipal de Assistencia Social .....................................................................2
2. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
3. DIAGNÓSTICO....................................................................................................................4
4. MARCOS CONCEITUAIS..................................................................................................5
4.1 O Adolescente e o Ato Infracional.....................................................................................6
4.2 Das Medidas Socioeducativas............................................................................................9
5. DIRETRIZES......................................................................................................................11
6. PÚBLICO ALVO................................................................................................................13
7. OBJETIVOS........................................................................................................................13
7.1 Objetivo geral....................................................................................................................13
7.2 Objetivos específicos.........................................................................................................13
8. AÇÕES PROPOSTAS........................................................................................................14
9. REDE INTERSETORIAL.................................................................................................15
9.1 Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social......................................15
9.2 Secretaria Municipal da Cultura, Turismo e Esporte...................................................15
9.3 Secretaria Municipal da Educação..................................................................................16
9.4 Secretaria Municipal da Saúde........................................................................................16
10. FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE QUE COMETE ATO
INFRACIONAL......................................................................................................................18
11. IMPACTOS SOCIAIS ESPERADOS.............................................................................19
12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.........................................................................19
13. FINANCIAMENTO.........................................................................................................20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................21

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo

Período de elaboração maio a setembro de 2023


Responsável pela elaboração

NOME REPRESENTAÇÃO
Valéria da Rosa Cardoso Assistente Social CRESS 11484 10ª região

1.2 Prefeitura Municipal

Município de Dom Pedro de Alcâtara


CNPJ: 01.640.339/0001-15
Prefeita: Alexandre Model Evaldet
Gestão Plena
Pequeno Porte I
Lei SUAS 7.390 de 06 de maio de 2015
Endereço: Avenida Central 89
Telefone: (51)36640011
E-mail: ?????

1.3 Secretaria Municipal de Assistência Social

Secretaria Municipal de Assistência Social


Secretária Roberta Cardoso Webber
Endereço Av. Central, 89– Centro
Telefone (51)36640011
E-mail: cras@dompedrodealcantara.rs.gov.br

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2. INTRODUÇÃO

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, quando o


adolescente comete algum ato infracional, ele deve ser responsabilizado por sua
prática. Tal responsabilidade não lhes é imputada frente à legislação penal comum,
mas com base nas normas do Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, ele é
submetido a medidas socioeducativas de caráter especial.

As medidas socioeducativas devem ser aplicadas para que o adolescente


reafirme ou elabore seu projeto de vida e para que, nesse processo, tenha
oportunidades criadas tecnicamente para a revisão do ato cometido.

Partindo disso, em janeiro de 2012, foi aprovada a Lei nº 12.594/2012, que


institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE e regulamenta
a execução das medidas destinadas à adolescente que pratique ato infracional,
sendo um o conjunto ordenado de princípios, regras e critérios, de caráter jurídico,
político, pedagógico, financeiro e administrativo que envolve desde o processo de
apuração do ato infracional até a execução de medida socioeducativa. Esse Sistema
inclui os sistemas estaduais e municipais.

Diante de toda problemática que envolve o país, o SINASE visa não somente
uma discussão sobre o tema, mas uma política que contemple os direitos humanos,
buscando uma oportunidade de mudança social de cada indivíduo. Constitui-se
como uma política pública destinada à inclusão do adolescente em conflito com a lei
que se relaciona com diversos campos das políticas sociais, realizando um trabalho
em rede.

Este Plano tem por objetivos aprimorar as intervenções já realizadas,


propondo direções para o fortalecimento e a garantia do princípio da proteção
integral em todas as medidas socioeducativas contribuindo para a diminuição da
entrada de adolescentes ao sistema socioeducativo.

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3. DIAGNÓSTICO

Dom Pedro de Alcantâra é um município que pertence a Região Litorânea do


Estado do Rio Grande do Sul. Em 20 de março de 1991 foi instalado o Município, o
qual se limita ao norte com Três Cachoeiras, ao sul com Terra de Areia, a Leste
Lagoa Itapeva e, a oeste com Itati.

Atualmente conta com uma população de 2.914 habitantes, segundo


estimativa do censo 2010, destes 100 se encontram em situação de extrema
pobreza, elevado índice nas faixas etárias de pessoas com idade entre:

• 0 a 9 anos de idade – 20 casos;


• 18 a 24 anos de idade – 45 casos;
• Com mais de 60 anos de idade – 35 casos.

O município apresenta densidade demográfica de 13,41hab/km², IDH 0,662,


não há registros de mortalidade infantil e PIB
21.672,52 (2020) conforme censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) de 2010.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010,


possuímos a seguinte realidade educacional:

Taxa de Matriculados Matriculados Número de Número de


escolarização no ensino no ensino escolas com escolas
Fundamental Médio ensino com ensino
fundamental médio
06 – 14 anos 380 118 05 01
(96%)

Sendo que o maior índice apresentado se dá nos adolescentes de 15 e 17


anos de idade, pois acabam abandonando os estudos para trabalharem na área
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rural. Realidade que vem sendo acompanhada pela assistente social da Valéria da
Rosa Cardoso. Vale ressaltar que segundo o Mapa Social do Ministério Público do
Rio Grande do Sul, foi investido o valor de R$ 5.481.805,53 no ano de 2022.
No Mapa Social do Ministério Público do Rio Grande do Sul, encontra-se a
informação que, no ano de 2022, no município foram registradas 32 ocorrências
criminais, revelando incidência de 0,76% por cada mil habitantes.

No que diz respeito à violência de gênero, foram apontadas 04 ocorrências de


violência contra a mulher, revelando incidência de 1,51% por cada mil habitantes.
Sabe-se que esse número vem aumentando ao passar dos anos, contudo o
Município conta com o Centro de Referência da Mulher - CRM na cidade de Torres,
onde é realizado o encaminhamento das mulheres que procuram o Centro de
Referência da Assistência Social – CRAS e também quando se

4. MARCOS CONCEITUAIS

Os marcos conceituais relativos ao ato infracional, expõem concepções de


diversos autores que problematizam o assunto, bem como algumas definições
teóricas sobre as medidas socioeducativas.

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê a garantia dos Direitos


fundamentais da pessoa humana. Assegura-lhe a oportunidade, lhe faculta o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social. Responsabiliza a família, a
comunidade, a sociedade e o poder público pela garantia da efetivação desses
direitos.

O grande desafio é nosso. Crianças para se desenvolverem


necessitam-se sentir amadas desde o nascimento (ou até mais), necessitam
de apoio de incentivo, de reconhecimento, de carinho, de autoridade sem
autoritarismo, de limites bem estabelecidos, de pais seguros e firmes nas
suas decisões, mas afetuosos até onde seus próprios limites permitem. De
toda forma crianças sempre terão problemas (e ainda precisarão de leis
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para garantir até seus direitos de serem diferentes). E os adultos? De


repente os pais e a sociedade se dão conta que seus filhos cresceram e têm
problemas sérios e diferentes daqueles que eles conheciam. Mas será que
imaginamos que a vida de um adolescente é fruto de toda uma infância,
bem cuidado ou descuidada? Quase sempre falhamos no trato dos grandes
problemas da juventude como toxicomanias, violência contra a sociedade e
contra si próprios problemas psicológicos e psiquiátricos sérios (tão pouco
enfocados nas políticas públicas), porque perdeu-se o trem da história.
Perdeu-se o momento certo de atuar, deixou-se de prevenir e de repente
nos vemos diante de situações complexas para as quais não temos
soluções. (MONTEIRO FILHO,2000, P.1)

4.1 O ADOLESCENTE E O ATO INFRACIONAL

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990), são


definidas como crianças e adolescentes as pessoas na faixa etária compreendida
entre zero e doze anos de idade incompletos, no caso das crianças, e entre doze e
os dezoito anos de idade, no caso de adolescentes. Em situações expressas, no que
se refere ao cumprimento de medidas socioeducativas, aplica-se a respectiva Lei a
pessoas entre 18 e 21 anos, quando o ato infracional foi cometido antes dos dezoito
anos.

A adolescência é uma fase com características bastante peculiares é um


período de contradições, confuso, ambivalente, caracterizado por atritos com meio
familiar e social é quando o adolescente se depara com diversas mudanças quando
inicia seu processo de individualização.

Segundo ABERASTURY (1980), a adolescência é uma fase de transição, em


que há um constante questionamento dos jovens, estes apresentam muitas
incertezas sobre o que escutam e acabam se rebelando. Neste período da vida,
diversos fatores intrínsecos – biológicos, emocionais e genéticos e também os
extrínsecos – a família, escola, os amigos e a comunidade onde vivem, tornam-se
determinantes na sua formação, e caso haja falhas neste processo de
amadurecimento, as consequências tornam complexas e podem produzir danos
individuais e para a sociedade.
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A autora ressalta que no processo de construção de sua identidade o jovem,


busca referências naqueles de seu convívio, os seus pares. Por isso, o adolescente
tem necessidade de um intenso convívio em grupos, que se aproximam por motivos
diferentes, em diversos espaços sociais, devido a diferentes temas e propósitos.
Normalmente o adolescente é contrário à maioria dos dogmas do mundo adulto, ele
expressa sua crítica às regras, crenças e atitudes dos adultos. Há sempre uma
rebeldia com relação às atitudes dos adultos, é no período da adolescência que o
comportamento desafia a todo o momento os mais velhos.

Para ABERASTURY (1980) outra característica do mundo dos adolescentes é


o imediatismo, pois acaba sendo estimulado pelo consumismo exacerbado, que
incentiva deve haver um acúmulo de bens materiais e culturais no menor prazo
possível. Esta ideia acaba criando nos adolescentes uma sensação de ansiedade e
frustração, o que gera um processo de exclusão social da maioria dos jovens.

A exigência de uma mudança de postura, com a imposição de assumir


repentinamente uma posição responsável para assumir um trabalho, tornando-se
responsável por si mesmo é fato gerador dos conflitos e tensões atribuídos a esta
fase de desenvolvimento. ABERASTURY (1980) expõe que o momento mais difícil
da vida do homem é a adolescência, pois necessita de liberdade adequada, mas
sempre com a segurança das normas ajudando-o adaptar-se as mudanças sem
gerar conflitos graves com seu ambiente e a sociedade.

Sabe-se que os atos infracionais praticados por adolescentes resultam de um


processo complexo. Nesse sentido, sua prática não conta com causas mensuráveis
isoladamente, ou isoladas do contexto em que os fatos ocorrem.

De outra parte, de forma diferenciada do tratamento jurídico previsto na


legislação infanto-juvenil para as situações em que as crianças e os adolescentes
têm seus direitos violados, nas quais cabe responsabilizar a família, o Estado e a

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sociedade por tal violação, quando um(a) adolescente viola direitos de outros deverá
ser responsabilizado pessoalmente por sua conduta (NICODEMOS, 2006).

Os motivos que levam o adolescente a cometer ato infracional vão desde a


influência dos amigos, ao uso de drogas, e até mesmo a pobreza. Segundo PAULA
(1989, pg. 146):

A família foi colocada como a grande orquestradora da


marginalidade, eis que os pais ou responsáveis são considerados como
causadores da ‘situação irregular’ de seus filhos ou pupilos, seja ela
concebida como carência de meios indispensáveis à subsistência,
abandono material e até mesmo a prática de infração penal.

Podemos enfatizar que além dessas situações, existem outros problemas que
podem ser averiguados, sendo claro que grande porcentagem dos adolescentes em
conflito com a lei possui um histórico de vida semelhante, ou seja, encontram-se em
núcleos familiares disfuncionais, com pais alcoólatras, desempregados, vítimas das
injustiças sociais.

(...)"o desconhecimento do ECA, bem como a resistência de alguns


setores da sociedade brasileira à sua implantação, tem levado a uma visão
distorcida dos avanços dessa lei no que concerne a proteção integral a
criança e adolescentes. Assim, acusa-se o ECA de não prever medidas que
caibam a prática de atos infracionais, estimulando o aumento da
delinquência infanto-juvenil. (VOLPI, 1997, pg. 62 e 63.)

No Brasil, a denominação utilizada na legislação pertinente ao ato infracional


é adolescente em conflito com a lei, enquanto o termo delinquência juvenil tem sido
internacionalmente utilizado para se referir a estes casos. É importante destacar a
inexistência de concordância quanto à nomenclatura mais adequada a ser utilizada.

VOLPI (1997) discute esta questão, salientando que o aspecto principal a ser
considerado é que se trata de adolescentes, ou seja, sujeitos em especial condição
de desenvolvimento, devendo-se evitar expressões como adolescente infrator, ou, o
que seria pior, menor infrator, pois estas são terminologias com forte conotação
ideológica. O termo delinquência juvenil, por sua vez, remete a uma entidade, uma
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síndrome, ou seja, um quadro relativamente estável, o que também contraria o


caráter de provisoriedade da adolescência como um momento peculiar do
desenvolvimento (SILVA, 2002).

4.2 DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

As medidas socioeducativas encontram-se previstas nos artigos 112 a 130 do


Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), e são aplicáveis aos
adolescentes que incidirem na prática de atos infracionais, no qual considera-se a
criança pessoa de 0 a 12 anos incompletos, e adolescentes, de 12 a 18 anos
incompletos (BRASIL, 1990).

No entanto, conforme parágrafo único, do artigo 2º do ECA, nos casos


expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre
dezoito e vinte e um anos de idade.

As medidas socioeducativas são sentenças judiciais, previstas no Estatuto da


Criança e do Adolescente, capítulo IV do Título III (BRASIL, 1990), podendo ser
aplicadas as seguintes penalidades:

I Advertência;
II Obrigação de reparação do dano;
III Prestação de serviço à comunidade;
IV Liberdade assistida;
V Inserção em regime de semiliberdade;
VI Internação em estabelecimento educacional.
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

As medidas previstas no artigo 101, incisos I a VI, estão assim disciplinadas:

Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

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I - Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de


responsabilidade;
II - Orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III - Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino
fundamental;
IV - Inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção,
apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; (Redação dada
pela Lei nº 13.257, de 2016)

A municipalização é tanto para as medidas socioeducativas quanto para o


atendimento integral do adolescente em conflito coma lei, fortalecendo, assim, o
contato e o protagonismo da comunidade e da família dos adolescentes atendidos. A
aplicação da medida – com finalidade pedagógica – objetiva inibir a reincidência.
Assim como é preciso respeitar a capacidade do adolescente em cumpri-la,
deve-se observar as circunstâncias nas quais o ato infracional foi praticado, a
gravidade da infração e, por fim, a história e a trajetória do adolescente inserida no
contexto de seus vínculos familiares.

É importante ressaltar que a violência entre crianças aumenta


significativamente, desde a ocorrência de desvios de conduta e pequenos delitos até
atos de infrações graves.

Pensando em prevenção, pretende-se encaminhar à Rede de Proteção da


Infância e Adolescência os casos que envolvam crianças e adolescentes em desvios
de conduta (envolvimento com álcool, drogas ou violência) detectados nas escolas
ou pelo Conselho Tutelar para evitar que estes jovens cometam atos infracionais
mais graves e sejam levados à esfera judicial. Nesse sentido, é de suma importância
o acompanhamento não somente desde jovem, mas principalmente de sua família,
durante este processo preventivo.

Enfim, pretende-se garantir um resgate da cidadania e do pleno exercício dos


direitos sociais, bem como fortalecer os vínculos sociais, comunitários e
principalmente familiares nos quais este jovem se encontra inserido.

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A elaboração das medidas socioeducativas recuperativo/educativas são


entendidas pelo fato de que o jovem ainda é um indivíduo em processo de
construção da personalidade que, por motivos inerentes à faixa etária, pode vir a
cometer transgressões e delitos, mas que ainda pode ser resgatado enquanto
cidadão produtivo e integrado à sociedade. Esta abordagem da problemática nos
mostra que o tratamento dos jovens se torna um desafio muito maior que a simples
repressão aos atos infracionais, mas principalmente de um contexto de reeducação,
autoanálise, pró-atividade, ressignificação de valores e mesmo de vivências
familiares de sua própria história.

Dentro, também, de um contexto de política de caráter assistencial, a


municipalização das medidas de liberdade assistida e prestação de serviços à
comunidade resgatam os vínculos de comunidade, autonomia e protagonismo
desses jovens; o próprio nível de confiança da população na recuperação desses
jovens aumentará quando os assistirem ocupando os equipamentos sociais,
cuidando de sua cidade, de seu bairro, de seu hospital, etc., de modo que surjam
novos vínculos de confiança e de oportunidades – de futuros trabalhos, por exemplo
a partir dessa observação.

Por fim, as medidas buscarão uma política de redução de danos e buscarão


promover a cultura da paz na sociedade.

5. DIRETRIZES

Neste item apresentam-se as diretrizes estratégicas deste Plano Municipal de


Atendimento Socioeducativo.

 Prevalência da ação socioeducativa sobre os aspectos meramente


sancionatórios, garantindo direitos e desenvolvendo ações educativas que visem à
formação da cidadania.

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 Plano de Acompanhamento Individualizado (PIA) como ordenador


de ação e gestão do atendimento socioeducativo: Planejamento de ações a
serem desenvolvidas de modo partilhado com a equipe técnica, família e
adolescente.
 Participação dos adolescentes na construção, monitoramento e
avaliação das ações socioeducativas: As ações devem propiciar a participação
crítica dos adolescentes na elaboração, monitoramento e avaliação das práticas
sociais desenvolvidas, visando a um processo de conscientização do sujeito, através
do ato ação-reflexão.
 Respeito à singularidade do adolescente, presença educativa e
exemplaridade como condições necessárias na ação socioeducativa: A ação
socioeducativa deve respeitar as fases do desenvolvimento integral do adolescente,
considerando suas potencialidades, capacidades e limitações, em prol de uma maior
e melhor qualidade da relação entre educadores e jovens.
 Exigência e compreensão, enquanto elementos primordiais de
reconhecimento e respeito ao adolescente durante o atendimento
socioeducativo; conhecer cada adolescente e compreender seu potencial e seu
estágio de crescimento pessoal e social.
 Família e comunidade participando ativamente da experiência
socioeducativa: As práticas sociais devem oferecer condições reais, por meio de
ações e atividades programáticas, à participação ativa e qualitativa da família no
processo socioeducativo, possibilitando o fortalecimento dos vínculos e a inclusão
dos adolescentes no ambiente socio comunitário do meio em que vivem.
 Formação contínua dos atores sociais como fundamental para a
evolução e aperfeiçoamento das próprias práticas sociais.
 Incentivo ao protagonismo, participação e autonomia dos
adolescentes;
 Possibilitar o acesso à educação de qualidade, atividades
esportivas, de lazer, cultura e profissionalização.

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6. PÚBLICO-ALVO

O público-alvo do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo são


adolescentes (12 a 18 anos) e jovens (até 21 anos) em cumprimento de Medida
Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade e
suas famílias. Em relação aos jovens, só fazem parte deste público os que tenham
praticado ato infracional antes da maioridade e recebido sentença judicial.

7. OBJETIVOS

7.1 Objetivo geral

Instituir o Atendimento Socioeducativo no Município de Santo Antônio da


Patrulha, implantando o serviço de Proteção Social a Adolescentes em cumprimento
de Medida Socioeducativa em meio aberto.

7.2 Objetivos específicos

 Estabelecer o cumprimento das medidas socioeducativas de forma


intersetorial;
 Garantir o atendimento de qualidade aos adolescentes envolvidos com
ato infracional;
 Envolver a família no processo de cumprimento da medida para que
possam se organizar e se responsabilizar pelo cuidado, proteção e
acompanhamento de seus adolescentes, principalmente quando se encontram em
situação de cumprimento de medida.
 Garantir equipe técnica suficiente para o atendimento socioeducativo;
 Efetivar a elaboração do Plano Individual de Atendimento;
 Envolver a participação efetiva do Sistema de Garantia de Direitos, em
especial do Conselho Tutelar;

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 Capacitar os técnicos que atuam nas medidas e o sistema de garantia


de direitos;
 Definir fluxo de atendimento pela rede intersetorial e pelo sistema de
garantia de direitos;
 Garantir a participação direta do adolescente na avaliação do
cumprimento da medida, quando da elaboração dos relatórios técnicos;
 Promover, em parceria com o Conselho Tutelar e Conselho Municipal
da Criança e do Adolescente, campanhas e ações educativo/preventivas sobre ou
relativas ao ato infracional.
 Estabelecer convênios e parcerias público/privadas relativas à
execução das medidas aplicadas, quando necessário.

8. AÇÕES PROPOSTAS

 Entrevista de Acolhimento e Orientações pela direção do órgão gestor


ao adolescente a o familiar sobre as formalidades para o cumprimento da medida
socioeducativa, de que forma se dará, o local, as obrigações com a lei, etc.
 Discussão caso a caso na equipe técnica do órgão gestor e formulação
do Plano Individual de Atendimento (PIA).
 Encaminhamento do adolescente às políticas públicas necessárias e
cabíveis caso a caso – saúde, educação, cultura, turismo e esporte – com critério de
urgência.
 Visitas domiciliares regulares ao adolescente e a seus pais.
 Acompanhamento e revisão mensal dos casos em reunião da equipe
técnica.

9. REDE INTERSETORIAL

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Ao adolescente que estiver em cumprimento de medida socioeducativa, bem


como aos seus familiares serão encaminhados para atendimento na rede
intersetorial, visando à ampliação quanto ao acesso a direitos sociais e o
empoderamento dos usuários.

9.1 Secretaria Municipal de Assistência Social

 Inserir os adolescentes de PSC e LA em atividades nas demais


políticas públicas.
 Inserir os adolescentes e suas famílias nas ações comunitárias
ofertadas pelo Programa de Atendimento Integral à Família (PAIF).

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 Fazer a busca ativa dos adolescentes egressos de medidas


socioeducativas – meio aberto e fechado – para inserção no SCFV e demais
projetos existentes.
 Mapear os equipamentos públicos e entidades da rede
socioassistencial para acolhimento de adolescentes para cumprimento da PSC.
 Encaminhar os adolescentes e famílias sempre que possível no
mercado de trabalho

9.2 Secretaria Municipal da Cultura, Turismo e Esporte

 Inserir os adolescentes em cumprimento de medida


socioeducativa nas atividades de Programas de Esporte, Cultura, Turismo e
Lazer.
 Garantir acesso dos adolescentes a biblioteca pública.

9.3 Secretaria Municipal da Educação

 Garantir o acesso e a permanência do aluno na escola.


 Garantir o transporte escolar.
 Garantir o acesso a oficinas de Letramento, Matemática, Música,
Meditação e Recreação em turno inverso ao da escola.
 Garantir a matrícula e frequência para os adolescentes atendidos
na PSC e LA no Ensino Fundamental.
 Promover ações em parceria com a rede de atendimento do
município que possam oportunizar aos adolescentes a permanência e o
sucesso escolar.
 Proporcionar atendimento de apoio pedagógico individualizado
com qualidade aos alunos com dificuldade de aprendizagem.

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9.4 Secretaria Municipal da Saúde

 Estimular a articulação intersetorial com interface à construção da


política pública de atendimento socioeducativa, estabelecendo um fluxo
específico para o serviço de saúde no atendimento socioeducativo. (consulta
médica, acompanhamento psicológico e outros serviços para, com atenção as
crianças e adolescentes.
 Garantir o acesso ao atendimento odontológico.
 Garantir o acesso ao atendimento Geral de Saúde, sempre que
necessário.
 Atuação do AMENT nas situações de saúde mental e
dependência química.
 Atuação do ESF junto às questões de prevenção.

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10. FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE QUE COMETE ATO


INFRACIONAL

Poder Judiciário

Encaminhamento da
Validação do MSE Validação do
PIA PIA

CRAS
Equipe MSE

Liberdade Assistida Prestação de Serviços à


Atendimento
Comunidade
individualizado
Acolhida e
em
grupos
Construção do PIA Construção do PIA

Adolescente e Família Adolescente e Família


Relatório de
Relatório de
Acompanhamento
Acompanhamento 18
Atendimento
socioassistencial de PSC
e encaminhamento
para as entidades de
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11. IMPACTOS SOCIAIS ESPERADOS

 Ações articuladas das políticas públicas;


 Redução do índice de adolescentes envolvidos com ato infracional;
 Equipe técnica e sistema de garantia de direitos capacitados e
preparados para a atuação socioeducativa;
 Diagnóstico atualizado referente ao ato infracional;
 PIA efetivado enquanto instrumento de trabalho fundamental no
processo de definição de projetos de vida dos adolescentes.
 Adolescentes envolvidos com ato infracional atendidos,
profissionalizados e inseridos na sociedade.
 Fortalecidas as parcerias com organizações governamentais e não
governamentais na efetivação da rede de apoio para atendimento de adolescentes
em cumprimento de medidas socioeducativas de meio aberto.
 Fortalecidas as relações familiares e comunitárias.
 Maior agilidade e qualidade no acompanhamento dos adolescentes
que cumprem medida socioeducativa em meio aberto.

12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

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CENTRO DE REFERENCIA DE ASSISTENCIA SOCIAL - CRAS

O monitoramento e avaliação do Plano Municipal de Atendimento


Socioeducativo do Município de Dom Pedro de Alcântara será realizado pela
Secretaria Municipal de Assistência Social, através da Proteção Social Básica,
contando com a participação fundamental do Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Assistência Social e demais
instâncias de controle social.

Semestralmente será elaborado pelo órgão gestor das medidas um relatório


para avaliação sobre a qualidade do programa de atendimento das medidas
socioeducativas, a quantidade de casos acompanhados e sua resolutividade; este
será encaminhado ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (COMDICA)
e ao Poder Judiciário e Ministério Público.

Ao COMDICA competem o acompanhamento e fiscalização da execução


deste plano. O próprio Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo será
submetido às deliberações do referido conselho.

O COMDICA também definirá anualmente o percentual de recursos do Fundo


Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente a ser aplicado nas ações
previstas no Plano.

13. FINANCIAMENTO

Corresponde aos recursos destinados pela política da Assistência Social no


orçamento do Município, assegurado no Plano Plurianual (PPA), com base nas
normas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária
Anual (LOA) para implantação e implementação das ações deste Plano.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRASIL. Lei Federal n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da


Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, 1990. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L8069.htm>. Acesso em: 19 mar. 2018.

BRASIL. Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012. Institui o Sistema Nacional de


Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas
socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional; e altera as
Leis nos 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
7.560, de 19 de dezembro de 1986, 7.998, de 11 de janeiro de 1990, 5.537, de 21
de novembro de 1968, 8.315, de 23 de dezembro de 1991, 8.706, de 14 de
setembro de 1993, os Decretos-Leis nos 4.048, de 22 de janeiro de 1942, 8.621, de
10 de janeiro de 1946, e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Brasília, 2012.

FILHO, Lauro Monteiro. ECA 10 anos - O desafio do Estatuto da Criança e do


Adolescente, 2000. Disponível em: www.observatoriodainfancia.com.br/ article.php
Acesso em 30 out 2014.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – censo 2010

Mapa Social – Ministério Público Rio Grande do Sul, 2016

NICODEMOS Carlos. A natureza do sistema de responsabilização do Adolescente


autor de ato infracional. In: ILANUD, ABMP, SEDH, UNFPA (org.) Justiça Adolescente e

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Ato infracional: socioeducação e responsabilização. São Paulo: ILANUD, 2006.

PAULA, P. G. Menores, Direito e Justiças: Apontamentos para um novo direito das


crianças e adolescentes. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1989.

VOLPI, M. (Org.) O adolescente e o ato infracional. 3. Ed. São Paulo: Cortez,


1997.

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