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MAIO
2022
1
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 3
3. INDICADORES DEMOGRÁFICOS 9
4. INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS 17
8. CONSULTÓRIO NA RUA 36
9. FINANCIAMENTO 50
10.PLANEJAMENTO DE IMPLEMENTAÇÃO 57
11. CRONOGRAMA 57
2
1. APRESENTAÇÃO
Dez anos após sua criação pelo Ministério da Saúde, já existem muitos
documentos que direcionam o trabalho das equipes de Consultório na Rua.
Recentemente, a portaria nº 1.255/ 2021, considerando a necessidade de
adequar o número de eCR, por município e Distrito Federal, em decorrência
das modificações socioeconômicas no país e condizentes com a velocidade da
mudança nos contextos locais, reestabeleceu os critérios de cálculo do número
máximo de equipes por município e Distrito Federal, sendo Jaboatão dos
Guararapes contemplado com o número de uma equipe.
3
Este projeto inclui informações a respeito do território geográfico, da
população e dos serviços ofertados pelo município, trazendo embasamento
para a construção de uma identidade dessas equipes no município,
direcionando seu funcionamento.
2. CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO
4
Fonte: SMS/PMJG - Jaboatão dos Guararapes, 2022.
Gráfico 01- Pirâmide Etária por sexo, Jaboatão dos Guararapes, 2021.
5
população, enquanto a Regional 03 contempla toda a região do Curado, com
uma população de 52.256 habitantes (7,2%) apresentando a menor área
territorial.
6
Mapa 02- Distribuição da População por Bairro, Jaboatão dos Guararapes,
2021.
7
Quadro 01- Estimativa Populacional por bairro, sexo e faixa etária.
Jaboatão dos Guararapes, 2021.
8
serviços passarem a ser oferecidos no próprio território dos usuários e
usuárias, notou-se uma redução, que talvez se deva às migrações, ocupações
de prédios abandonados em assentamentos, e/ ou abordagens dos antigos
serviços itinerantes à pessoas que não estavam em situação de rua, mas
apenas de vulnerabilidade.
3. INDICADORES DEMOGRÁFICOS
3.1 NATALIDADE
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e as expectativas da população, e nos últimos dois anos, devido a pandemia da
COVID-19.
10
* Dados provisórios. Sujeitos à revisão.
11
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza como uma
proporção aceitável de partos cesáreos aquela em torno de 10 a 15%. No
período dos últimos cinco anos, conforme a (Gráfico 4), observa-se uma
inversão dos partos, o aumento dos partos vaginais sobre os partos cesáreos,
resultado dos investimentos de ações educativas e de vinculação ao parto
humanizado no período do pré-natal junto à maternidade conveniada a SMS.
Gráfico 04. Proporção de Nascidos Vivos, segundo tipo de parto. Jaboatão dos
Guararapes, 2010-2020*.
12
Tabela 03. Série Histórica do Peso ao Nascer do RN. Jaboatão dos
Guararapes, 2011 a 2021*.
3.2 MORTALIDADE
13
Fonte: SIM/GVE/SVS/SMS – Jaboatão dos Guararapes. * Dados provisórios.
Sujeitos à revisão.
14
ultrapassando as doenças do aparelho circulatório como segunda causa de
óbito (18,1%).
15
A mortalidade infantil é composta de três subcomponentes: a
mortalidade neonatal precoce (até 06 dias de vida), a mortalidade neonatal
tardia (de 07 a 27 dias de vida) e pós-neonatal (28 dias a menor de 01 ano).
O componente mais elevado da mortalidade infantil é o período neonatal
precoce, ou seja, os recém-nascidos que morrem na primeira semana de vida
(até 06 dias). Analisando a mortalidade infantil no município, observa-se uma
tendência de redução neste indicador.
16
Fonte: SIM/GVE/SVS/SMS – Jaboatão dos Guararapes. * Dados provisórios.
Sujeitos à revisão.
17
Fonte: SIM/SINASC/GVE/SVS/SMS – Jaboatão dos Guararapes. * Dados
provisórios. Sujeitos à revisão.
4. INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
4.1 TUBERCULOSE
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Sendo assim, uma das estratégias que garante a redução dos riscos de
abandono do tratamento e, consequentemente, o aumento do percentual de
cura é o Tratamento Diretamente Observado (TDO) uma vez que fortalecerá o
vínculo do indivíduo aos cuidados e ao serviço de saúde permitindo identificar
as dificuldades enfrentadas pelos pacientes e a intervenção oportuna frente às
situações que representem riscos a tomada dos medicamentos. Deve ser
realizado durante todo o tratamento, idealmente, cinco vezes por semana ou
periodicidade mínima três vezes por semana.
19
Fonte: SINAN/GVE/SVS/SMS – Jaboatão dos Guararapes. * Dados provisórios. Sujeitos à
revisão.
20
coorte 2011 a 2021*.
revisão.
4.2 HANSENÍASE
21
susceptibilidade genética, ou às coletividades – por exemplo, condições
socioeconômicas e geográficas (MS, 2018).
22
Fonte: SINAN/GVE/SVS/SMS – Jaboatão dos Guararapes. * Dados provisórios. Sujeitos à
revisão.
23
visando quebrar a cadeia de transmissão e evitar sequelas resultantes do
diagnóstico tardio. Nos anos avaliados, destacamos os anos de 2018 e 2019
que alcançaram a proporção de exame de contato acima de 90% considerado
bom para o MS.
24
4.3 AIDS (Síndrome da imunodeficiência adquirida)
4. 4 SÍFILIS
25
No município de Jaboatão, ainda são observados altos coeficientes de
detecção de sífilis, o que demonstra a necessidade da continuidade da
intensificação de ações que possibilitem a interrupção da transmissão vertical
da sífilis. Em 2021, foram notificados 263 casos de Sífilis congênita (gráfico) e
371 casos de sífilis em gestantes. As ações realizadas para a detecção
precoce de sífilis em gestantes foram intensificadas no presente quadrimestre,
com o objetivo de identificar novos casos e minimizar a transmissão vertical da
doença.
26
Fonte: SINAN/GVE/SVS/ SMS – Jaboatão* Dados provisórios. Sujeitos à
revisão.
4.5 COVID-19
27
Fonte: CIEVS/GVE/SVS/SMS Jaboatão dos Guararapes. *Dados provisórios,
sujeitos a alterações.
Gráfico 22. Casos SRAG Confirmados, segundo bairro e sexo. Jaboatão dos
Guararapes, 2021.
28
Fonte: CIEVS/GVE/SVS/SMS Jaboatão dos Guararapes. *Dados provisórios,
sujeitos a alterações.
4. 6 ACIDENTES E VIOLÊNCIA
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A violência é um problema de saúde pública que vem crescendo
anualmente. O setor saúde, pela proximidade ao usuário, deve ser um ponto de
partida para visibilidade dos casos de violência doméstica e assim trabalhar a
prevenção. Em Jaboatão, o número de casos notificados de violência
doméstica tem aumentado a cada ano desde 2017, demonstrando uma maior
sensibilidade dos profissionais de saúde em relação ao agravo. No entanto,
nos anos de 2020 e 2021, houve uma redução com relação aos últimos quatro
anos, provavelmente, pela rotina alterada nos serviços devido à situação de
pandemia causada pela COVID-19. Caso seja semelhante a 2020, mais
notificações chegarão após o período de elaboração deste relatório.
30
Fonte: SINAN/GVE/SVS/SMS – Jaboatão dos Guararapes, 2022. * Dados provisórios. Sujeitos
à revisão.
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O município conta com uma vasta Rede Municipal de Saúde, conforme
segue abaixo mapa dos equipamentos de saúde e quadros sinalizando a
distribuição dos dispositivos da Rede de Atenção à Saúde por bairros.
Mapa 03. Distribuição dos equipamentos de saúde por bairro, Jaboatão dos Guararapes, 2021.
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REGIONAIS TOTAL
SERVIÇOS 1 2 3 4 5 6 7
Atenção Básica
33
Centro de Tratamento e 0 0 0 0 1 0 0 1
Abordagem ao Fumante
Policlínica da Criança e do 0 0 0 0 0 1 0 1
Adolescente
Central de Abastecimento 0 0 0 1 0 0 0 1
Farmacêutico (CAF)
Laboratório Municipal 0 0 0 0 1 0 0 1
Serviço de Atendimento Móvel 1 0 0 0 0 1 0 2
de Urgência – SAMU**** (01
base do SAMU e 01 base
descentralizada)
Unidade de Pronto Atendimento 1 0 1 0 1 1 0 4
– UPA
Fonte: GPLAN/SMS Jaboatão dos Guararapes, 2022.
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6. ORGANOGRAMA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Gerência de Regionais
Assessoria Jurídica
Henrique fREIRE
Gerência de Políticas
Estratégicas
Juliemary Berlarmino
Gerência do SAMU
Fabio Marinho
Gerência de
Abastecimento
Farmacêutico
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7. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
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responsabilidade das equipes da ESF nos quais o NASF está inserido.
(BRASIL, 2017).
Atualmente há 08 equipes NASF distribuídas em todas as regionais de
saúde do município, cobrindo cerca de 70% das equipes de saúde da família.
8. CONSULTÓRIO NA RUA
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São formados por equipes multiprofissionais e prestam atenção integral à
saúde de uma referida população em situação de rua in loco. As atividades são
realizadas de forma itinerante desenvolvendo ações compartilhadas e
integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Os Consultórios na Rua lidam com os diferentes problemas e
necessidades de saúde da população em situação de rua, desenvolvendo
ações compartilhadas e integradas também com as equipes dos Centros de
Atenção Psicossocial (CAPS), dos serviços de Urgência e Emergência e de
outros pontos de atenção, de acordo com a necessidade do usuário.
Segundo a Portaria de Consolidação GM/MS nº 2, de 28 de setembro de
2017, as equipes dos Consultórios na Rua possuem as seguintes modalidades:
I - Modalidade I: equipe formada, minimamente, por 4 (quatro)
profissionais, dentre os quais 2 (dois) destes, obrigatoriamente, deverão estar
entre aqueles descritos na alínea "a" abaixo e os demais dentre aqueles
relacionados nas alíneas "a" e "b" a seguir: (Origem: PRT MS/GM 122/2012,
Art. 3º, I, alterada pela portaria MS nº 1.029, de 20 de maio de 2014)
a) enfermeiro, psicólogo, assistente social, cirurgião dentista e
terapeuta ocupacional;
b) agente social, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico ou
auxiliar em saúde bucal e profissional/professor de educação física; (Portaria nº
1.255, de 18 de junho de 2021)
II - Modalidade II: equipe formada, minimamente, por 6 (seis)
profissionais, dentre os quais 3 (três) destes, obrigatoriamente, deverão estar
aqueles descritos na alínea "a" abaixo e os demais dentre aqueles
relacionados nas alíneas "a" e "b" a seguir: (Origem: PRT MS/GM 122/2012,
Art. 3º, I, alterada pela portaria MS nº 1.029, de 20 de maio de 2014)
a) enfermeiro, psicólogo, assistente social, cirurgião dentista e
terapeuta ocupacional;
b) agente social, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico ou
auxiliar em saúde bucal e profissional/professor de educação física; (Portaria nº
1.255, de 18 de junho de 2021).
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Art. 5º As eCR poderão ser compostas pelos seguintes profissionais de saúde:
(Origem: PRT MS/GM 122/2012, Art. 4º)
III - assistente social; (Origem: PRT MS/GM 122/2012, Art. 4º, III)
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de rua, podendo ocorrer em período diurno e/ou noturno em todos os dias da
semana;
c. As eCR poderão ser compostas pelas categorias profissionais especificadas
em portaria específica.
Na composição de cada eCR deve haver, preferencialmente, o máximo
de dois profissionais da mesma profissão de saúde, seja de nível médio ou
superior. Todas as modalidades de eCR poderão agregar agentes
comunitários de saúde.
O agente social, quando houver, será considerado equivalente ao
profissional de nível médio. Entende-se por agente social o profissional que
desempenha atividades que visam garantir a atenção, a defesa e a proteção às
pessoas em situação de risco pessoal e social, assim como aproximar as
equipes dos valores, modos de vida e cultura das pessoas em situação de rua.
Para vigência enquanto equipe, deverá cumprir os seguintes requisitos:
I - demonstração do cadastramento da eCR no Sistema de Cadastro Nacional
de Estabelecimentos de Saúde (SCNES); e
II - alimentação de dados no Sistema de Informação da Atenção Básica
vigente, conforme norma específica.
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de prevenção de certos agravos transmissíveis (como DST, dengue,
leptospirose, tuberculose, dermatoses) e agravos em saúde mental e a ruptura
de vínculos na relação familiar são exemplos de que a equipe deve buscar
envolver outros atores para conseguir realizar atenção integral à saúde dessas
pessoas.
Os profissionais de saúde devem buscar parcerias para o enfrentamento
dos determinantes sociais do adoecimento, tais como problemas na limpeza
urbana, falta de recursos para a economia solidária e escassez de
equipamentos sociais direcionados ao apoio da população em situação de rua,
de modo a oferecer melhores respostas a essas pessoas, contribuindo de
forma mais efetiva para o desempenho clínico-assistencial.
Neste diagnóstico deve constar principalmente a:
• Perfil socioambiental [condições de vida (saneamento básico, local de
abrigo, topografia do bairro etc.); presença de áreas de maior vulnerabilidade
social (exs.: bolsões de pobreza, áreas com maior violência); presença de
equipamentos comunitários para promoção de cidadania e de organização
social (exs.: hortas comunitárias, associações de bairro, cursos
profissionalizantes, entre outros); presença de instituições para promoção de
suporte social (exs.: igrejas, clube de mães, entre outras); espaços e atividades
públicas e privadas de lazer e prática de atividade física; possíveis parceiros
intra e intersetoriais].
• Perfil das necessidades e demandas a partir de diagnósticos de saúde
singulares e diálogos para apreender a percepção das equipes de AB,
representantes da população e dos gestores de saúde.
• Perfil demográfico, epidemiológico e assistencial (número de
pessoas em situação de rua; características demográficas e epidemiológicas
dessa população; perfil de atendimento e de encaminhamentos para a rede de
atenção à saúde em um dado período; serviços ou programas de saúde
acessíveis à população nas redes pública e privada; serviços ou programas de
outros setores acessíveis à população na rede pública.
• Caracterização de equipe(s) de saúde à(s) qual(is) os usuários tem
vínculos (quem é a equipe? Como promover interconsultas? Qual a frequência
de acompanhamento/atendimento pela equipe? Há algum profissional com
quem tem mais vínculo?)
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Para além do âmbito individual, verificamos que pela convivência grupal –
que é necessidade fundamental do ser humano – na rua essa população
ressignifica suas relações sociais, constituindo novos grupos que se
caracterizam por identidades definidoras de comportamento e da necessidade
da sobrevivência. Assim, é comum encontrarmos os indivíduos em situação de
rua acompanhados ou próximos das mesmas pessoas, dormindo nos mesmos
lugares, reconstruindo vínculos afetivos, que em muitas das vezes reproduzem
o contexto familiar, até com denominações peculiares, tais como: família da
rua, irmão da rua, mãe/pai da rua, filho da rua. Dessa forma, citamos abaixo
alguns pontos importantes relacionados ao grupo social que devem ser
observados pela equipe na realização do diagnóstico:
• Necessidade de identificar se o indivíduo está ou não vinculado a outra
pessoa ou a algum grupo social na rua;
• Faixa etária do grupo ao qual o indivíduo encontra-se inserido;
• Relações de gênero estabelecidas nos grupos;
• Uso de álcool e outras drogas;
• Atividades econômicas;
• Possíveis envolvimentos com ações ilícitas;
• Condições de risco e vulnerabilidade;
• Potencialidades do grupo social;
• Fluxos de circulação dos grupos no território;
• Prostituição masculina e feminina;
• Relações com o comércio e a comunidade local.
Já em âmbito individual, o profissional de saúde que trabalha com
população em situação de rua não pode deixar de considerar todos os
aspectos subjetivos que contribuem para construir a identidade do sujeito e o
lugar que hoje ocupa na sociedade e em seu contexto de vida (BRASIL, 2012).
Reconhecer que o indivíduo em situação de rua tem uma história que em
algum momento o levou para a rua, é fator primordial para a realização do
diagnóstico por parte do profissional de saúde. Vale ressaltar que nos dias de
hoje encontramos nos contextos urbanos os chamados “filhos” e “netos” da rua,
pessoas que já nasceram e se criaram em situação de rua, tendo menores
oportunidades de inclusão social. Dessa forma, há alguns pontos importantes
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relacionados à singularidade do sujeito que devem ser observados pela equipe
na realização do diagnóstico:
– História de vida do sujeito;
– Vínculos familiares;
– Queixas e demandas principais de saúde;
– Potencialidades do indivíduo;
– Grau de instrução;
– Origem do sujeito;
– Faixa etária;
– Tempo em situação de rua;
– Uso de álcool e outras drogas;
– Condição de saúde (sofrimentos emocionais, doenças crônicas,
dermatoses, tuberculose etc.);
– Uso de medicamentos;
– Forma de geração de renda;
– Riscos e vulnerabilidades.
43
PROCESSO DE TRABALHO DO CONSULTÓRIO NA RUA NO
MUNICÍPIO
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atenção psicossocial e até intersetorial.
- A agenda semanal deve atender a todas as regionais que apresentem
usuários em situação de rua. Desse modo, deve-se estabelecer dias fixos (mas
com flexibilidade em situações necessárias ao usuário) de atuação em cada
regional.
45
O objetivo do serviço é atender ao público infantojuvenil (até 17 anos e 11
meses) que apresente intenso sofrimento psíquico ou transtorno mental grave
e persistente. Como potencialidades, o serviço de “portas abertas” para
acolhimento; o acolhimento através de encaminhamentos e/ou demanda
espontânea; a contratação de profissionais capacitados para composição da
equipe; parcerias intersetoriais; construção de PTS (Projeto Terapêutico
Singular); apoio Matricial; visitas Domiciliares.
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· Regional 01 (Policlínica Mariinha Melo; Centro de Reabilitação Antonio
de Sá Barreto);
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tratamento para outros quadros clínicos. No Jaboatão Prazeres, uma equipe
multiprofissional – formada por médicos psiquiatras, clínicos, enfermeiros,
técnicos de enfermagem, psicólogas, terapeutas ocupacionais e assistente
social – é responsável por acolher a demanda. Um dos principais objetivos é
qualificar o atendimento integral da pessoa com sofrimento psíquico,
diminuindo a demanda nos hospitais psiquiátricos, que são especializados em
atendimentos nos momentos de crise associadas ao transtorno mental.
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O Programa INTEGRA atua de forma preventiva e interventiva sobre os
problemas relacionados ao consumo de álcool e outras drogas voltado à
população de grande vulnerabilidade social, visando fortalecer ou resgatar os
vínculos familiares e afetivos e garantir direitos socioassistenciais.
● um(1) motorista.
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também se relaciona diretamente ao trabalho da equipe de CnaR, pois muitos
usuários em situação de rua necessitam do seu atendimento.
9. FINANCIAMENTO
51
Estabelecimentos de Saúde (SCNES) pela gestão municipal, estadual ou do
Distrito Federal;
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III - presença de composição profissional mínima exigida, de acordo
as regras de cada equipe e serviço;
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9.2 Repasse de recurso federal e Impacto financeiro
A Portaria nº 1.238, de 6 de junho de 2014 fixa o valor do incentivo de custeio referente às Equipes de Consultório na
Rua nas diferentes modalidades, sendo estes:
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a) enfermeiro, psicólogo, assistente social,
Modalidade II Equipe formada, minimamente, cirurgião dentista e terapeuta ocupacional; R$ 27.300,00
por 6 (seis) profissionais, dentre (vinte e sete mil e
os quais 3 (três) destes, b) agente social, técnico ou auxiliar de trezentos reais)
obrigatoriamente, deverão estar enfermagem, técnico ou auxiliar em saúde por equipe
aqueles descritos na alínea "a" ao bucal e profissional/professor de educação
lado e os demais dentre aqueles física;
relacionados nas alíneas "a" e "b"
Na composição de cada equipe deve haver,
ao lado. preferencialmente, o máximo de dois profissionais da
mesma profissão de saúde, seja de nível médio ou
superior.
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IMPACTO FINANCEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA CONSULTÓRIO NA RUA Incentivo financeiro
de custeio mensal –
Pagamento de Profissionais Ministério da Saúde
Quat 3 3 1 7 6 profissionais
Gratificação 0 0 - - -
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01/03 de férias 902,06 473,22 - - -
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IMPACTO FINANCEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DO Incentivo financeiro de custeio mensal –
PROGRAMA CONSULTÓRIO NA RUA Ministério da Saúde
Modalidade Equipe / Quat Cargos Total mês Total 12 Total mês Quat. Total mês Total 12
Serviço meses meses
58
caminhonete (tipo
amarok) - Serviço
terceirizado
59
TOTAL R$ - - - 26.714,67 309.576,04 - - 27.300,00 327.600,00
(com veículo
caminhonete)
60
10. PLANEJAMENTO DE IMPLANTAÇÃO
Para realização da implantação da equipe, serão consideradas:
POPULAÇÃ
127.111 123.280 50.934 52.122 99.785 181.266 72.368
O
USF 15 16 07 07 17 17 08
UBT 01 03 - 02 01 03 -
eSF 24 20 10 11 19 18 10
eNASF 1 1 1 1 1 2 1
Fonte: SMS/PMJG, 2022.
11. CRONOGRAMA
Para realização criação e implementação do projeto, foi seguido o
cronograma abaixo:
Data Data Data Data Data
61
12. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E INSUMOS
RECURSOS HUMANOS
62
OBJETO QUANTIDADE
01
BALANÇA PORTÁTIL 01
GLICOSÍMETRO COM FITAS 01
FITA MÉTRICA 01
ESTETOSCÓPIOS ADULTO 01
ESFIGMOMANÔMETRO ADULTO (EM TAMANHO 01
PADRÃO)
SONAR 01
COLETE DE IDENTIFICAÇÃO 06
CRACHÁ DE IDENTIFICAÇÃO 06
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 123, de 25 de janeiro de 2012. Define
os critérios de cálculo do número máximo de equipes de Consultório na Rua
(eCR) por Município.
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ANEXO I - IDENTIDADE VISUAL DO CONSULTÓRIO NA RUA (Baseado no
Manual de Identidade Visual - Versão 1.0 / Abril 2012 - Ministério da Saúde)
1. Assinatura Visual
65
2. Versão positiva
3. Versão negativa
66
4. Cores Padrão
67
5. Área de Proteção
6. Redução da marca
68
7. Tipografia
69
8. Assinatura conjunta
9. Uso indevido
70
10. Usabilidade das marcas
71
11. Identidade visual de veículo
72
14. Identidade visual de camisa azul
73
16. Identidade visual de jaleco
74
17. Identidade visual de mochila
75