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ALTO JACUÍ
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1 INTRODUÇÃO
O presente artigo busca fazer uma reflexão acerca da atuação dos Corede’s, em que são
abordadas as características das regiões que compõem o Corede do Alto Jacuí no estado do Rio
Grande do Sul. Também é descrito um diagnóstico físico-territorial dos municípios
participantes com o auxílio de esquemas e gráficos de representação.
Desse modo, o artigo possibilita a discussão a partir do conteúdo da pesquisa que,
fazendo um panorama geral acerca do tema, auxilia na compreensão dos fatos, também
acrescentando a importância de que todos os cidadãos exerçam o direito de acesso às
informações de cunho público divulgadas pelos órgãos de gestão de cada município.
Ainda sim, para esclarecer os propósitos deste trabalho, os resultados e as discussões se
dividem no estudo da criação dos Corede’s, a partir da Lei 10.283, de 17 de outubro de 1994,
descrição da evolução histórica dos municípios que compõem o Corede Alto Jacuí, com auxilio
de mapas e esquemas, e uma análise de resultados físico-territoriais da área municipal.
Portanto o objetivo dos Corede’s é atuar em suas regiões diante aos desafios referentes
ao desenvolvimento dos municípios que os integram, realizando levantamentos das
características presentes como, por exemplo, os orçamentos anuais dos municípios
participantes, dados populacionais, percentuais quanto à ocupação urbana e rural, além de
fornecer resoluções para melhorar o desenvolvimento regional de forma coletiva.
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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Desse modo, a pesquisa possui grande relevância social, pois seu impacto gera a
divulgação das estatísticas ao público, auxilia na conscientização da comunidade sobre os temas
de maior relevância das cidades, como taxas de desemprego, segurança e saúde, que se tornam
consequências dos investimentos e das prioridades adotadas em cada município.
3 DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS
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Figura 1 - Divisões regionais dos Corede’s
A área territorial do município é de 701.221 km² e conta com uma população estimada
de 2.466 pessoas, com um crescimento de 0,61% em relação ao número estimado em 2010. O
processo de ocupação do então distrito de Boa Vista do Cadeado começou em 1876, em 1886,
os Gabrielenses João Raimundo Silva e Cândida Prates da Silva adquiriram a sede da fazenda
de Maria Tereza Barbosa de Jesus, a mesma usava um enorme cadeado em sua porteira,
tornando a fazenda do cadeado bússola aos colonizadores de Dr. Pestana e Ijuí. Boa Vista, o
povoado, cresceu em uma colina que, do alto, enxergava-se quilômetros de distância da
paisagem, digna de uma "boa vista". Nasce, em 1920, Boa Vista do Cadeado.
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3.1.2 Boa Vista do Incra
A área territorial do município é de 504,114 km², com uma população estimada de 2.628
habitantes, havendo um crescimento de 8,37% em relação a 2010. Por volta de 1839, a área de
Boa Vista do Incra foi adquirida pelo coronel José Lopes da Silva, cinco anos após a criação do
município de Cruz Alta. A área foi dividida várias vezes e, em 1969, a Fazenda Boa Vista foi
adquirida pelo Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA), para reassentamento de parte
das famílias que tiveram suas propriedades atingidas pela construção da Barragem do Passo
Real. Em 1979 foi designada uma comissão com a finalidade de receber do instituto as áreas de
reserva e as áreas destinadas à urbanização, escolas e outros usos. A partir desse ato realizou-
se a urbanização da Vila Boa Vista que a partir da sua emancipação, foi chamada de Boa Vista
do Incra.
3.1.3 Colorado
O município possui uma área territorial de 286.295 km², em relação a 2010, o município
teve sua população reduzida em 13% e, atualmente, conta com uma população estimada de 3.088
habitantes. Por volta de 1890, chegaram os primeiros colonizadores à terra de Boa Esperança,
cuja área pertencia ao município de Passo Fundo. Seus primeiros habitantes foram os italianos,
posteriormente os alemães. Mudou-se o nome para Colorado, devido às águas turvas de um rio
que serve de divisa, com esse nome. O município de Colorado está localizado em área que
pertenceu ao município original de Rio Pardo, e seu povoamento da sede teve seu início em 1906,
quando ainda pertencia ao município de Passo Fundo.
3.1.4 Cruz Alta
A área territorial do município é de 1.360,548 km², sendo sua população estimada em 2021
é de 59.561 habitantes, havendo uma redução de 2% em relação ao estimado em 2010. A história
de Cruz Alta remonta ao final do século XVII, quando uma grande cruz de madeira foi construída
a mando do padre jesuíta Anton Sepp Von Rechegg, em 1698. Mais tarde, com a demarcação do
Tratado de Santo Ildefonso (em 1777), a linha divisória que separava as terras de Espanha das de
Portugal, cortava o território rio-grandense neste exato local. A partir de então, este imenso
“corredor” recebeu um fluxo de pessoas das mais variadas atividades e Cruz alta tornou-se ponto
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de invernada e um grande pouso para milhares de tropeiros das fronteiras com a Argentina e o
Uruguai, que se dirigiam até a Feira de Sorocaba para comercialização de animais. Cruz Alta foi
um dos maiores e mais importantes municípios do Estado do Rio Grande do Sul.
3.1.5 Fortaleza dos Valos
A área territorial de 650.512 km² comporta uma população estimada de 4.252 habitantes.
Em relação ao número de habitantes em 2010, houve uma queda de 7%. A origem de seu nome é
relacionada a enormes valos abertos pelos índios em torno de uma Fortaleza Jesuítica. Outra versão
assegura ter a Fazenda Fortaleza abrigado revolucionários em 1893, com escaramuças entre
republicanos e federalistas, que abriam valos para lhes servirem de trincheiras. Outra versão ainda
é que, na construção da Fazenda Fortaleza, os valos eram feitos para separar as invernadas de gado.
Entende-se que a colonização tenha sido iniciada principalmente por colonos italianos procedentes
de Nova Palma, por volta de 1922, e alemães vindos do Alto Uruguai e da Europa.
3.1.6 Ibirubá
O município possui uma área territorial de 138.602 km² com população estimada de 1.604
habitantes. Por volta de 1890 iniciou-se a colonização denominada Colônia do Alto Jacuí. No ano
de 1910 chegou neste local o Senhor Otto Radtke. Algum tempo depois, a parte alta passou a
denominar-se Lagoa dos Três Cantos. Recebeu este nome por causa de uma lagoa existente neste
local, em formato triangular, e que servia de ponto de referência aos primeiros tropeiros e viajantes
da época. A lagoa ainda existe, encontra-se totalmente restaurada e fica junto ao Parque do Centro
Administrativo Municipal, constituindo-se num dos pontos turísticos do município.
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3.1.8 Não-Me-Toque
O município possui área territorial de 221.554 km². Com uma queda de 9,5% no número
de habitantes em relação a 2010, a população atual é de 2.596. Por volta de 1890 os tropeiros
vindos do Paraguai com destino a São Paulo passavam pela localidade e alguns ali fixaram
residência. A ocupação de Saldanha Marinho ocorreu em 1895, com a vinda de migrantes das
colônias velhas, as terras da localidade foram compradas pela colonizadora Castro Silva e Cia
Ltda, que dividiu os lotes urbanos e rurais. As atuais estradas do interior, o traçado urbano, bem
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como a denominação da sede e das ruas, ainda hoje são os mesmos designados pela empresa.
No município predominam os descendentes de alemães (50% da população), italianos (30%) e
o restante (20%) por brasileiros, índios e paraguaios.
3.1.11 Salto do Jacuí
Com área territorial de 507.698 km² o município abriga 12.512 habitantes, um aumento
de 3% em relação à população estimada em 2010. Por volta de 1951, teve uma nova fase na
história, com as construções das Barragens Engenheiro José Maia Filho, Passo Real e Itaúba,
dando impulso ao desenvolvimento socioeconômico da cidade, bem como o povoamento da
região. Antes de sua emancipação o local era chamado de Salto Grande do Jacuí. A origem do
nome do município também é indígena: ‘Jacuí’ (Rio dos Jacús e Rio das Canoas) e por haver
um grande ‘Salto’ (Queda d’água), devido a uma cascata circundada por floresta nativa
nominada de Quedas do Salto Grande.
3.1.12 Santa Bárbara do Sul
O município tem área territorial de 975,799 km² e abriga cerca de 7.813 pessoas, 11,5%
a menos do que a população estimada em 2010. A região de Santa Bárbara do Sul pertencia à
grande estância missioneira do Povo de São Lourenço. Cada estância se subdividia em postos
de criação de gado e vigilância, nos quais construíam-se pequenas capelas. Na década de 1820,
foram concedidas as primeiras “concessões de posse” nesta região. Um dos agraciados foi
Atanagildo Pinto Martins que, em 1826, formou a “Fazenda Santa Bárbara”, origem do atual
município.
3.1.13 Selbach
A área territorial do município é de 176.471 km² e sua população atual conta com cerca
de 5.114 habitantes, um aumento de 3,75% em relação a 2010. Na época em que o regime
republicano se instalou a agricultura de Carazinho foi relegada a plano secundário. A Revolução
Federalista de 1893 agravou a situação. Os latifúndios se tornaram improdutivos e foram vendidos
pelos estancieiros a companhias colonizadoras ou particulares. Em 1897 o Coronel Jacob Selbach
Junior adquiriu, do Governo Federal, parte dessas terras improdutivas. Desta maneira, formou-se
o núcleo inicial de colonização, quando se instalaram os primeiros colonos, todos de descendência
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germânica, em 1905. Porém, o maior fluxo de colonização e povoamento se deu nos anos de 1912
e 1914, que aconteceram em sistema de minifúndios, com venda de pequenas porções de terras,
ainda cobertas por matas, aos descendentes de imigrantes alemães que, em pequenos lotes,
produziam: milho, feijão, trigo, fumo, mandioca e batatas.
3.1.14 Tapera
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Figura 2 - Mapa de equipamentos urbanos na área urbana
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Figura 4 – Localidades do entorno urbano
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apartir dos dados, o papel dos Corede’s no estado do Rio Grande do Sul é de grande
importancia para o desenvolvimento consciente dos municípios e sua população, com base
nos critérios de avaliação das características sociais , economicas e culturais, a região de
Ibirubá possui grande relevancia para a contribuição dos índices de desenvolvimento do
estado e do país.
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Contudo, o município de Ibirubá pode adequar ao uso do seu território a qualidade uso
do espaço urbano a todas as localidades, ampliar o acesso aos equipamentos urbanos e os
recursos que se encontram na área central dá aos habitantes maior engajamento nas atividades,
e participação no movimento de rescursos da região.
Dessa forma, é proposto o debate e a divulgação junto a comunidade das decisões que
diferem na estérica e qualidade da cidade, junto dos órgão públicos, empresas que prestam
serviços ao município e a população devem estar cientes dos acontecimentos que impactam a
vida e provocam mudanças na estrutura urbana e rural, ainda que pouco divulgado os canais
de transmissão dos eventos locais permancem a disposição do público, conhecendo as
necessidades pela participação da comunidade os setor do poder municipal podem gerar
resultado e se fazerem mais úteis de forma ampla a todos os habitantes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Cidades e Estados.
[s.d.]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados.html?. Acesso em: 25 set.
2022.
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