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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO DOMINGOS DO MARANHÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF

RELATÓRIO TRIMESTRAL DO CENTRO DE REFERÊNCIA DE


ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS GIRASSOL – 2023

São Domingos do Maranhão – MA


2023

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO DOMINGOS DO MARANHÃO
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS
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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO ...................................................................................................
03
2 APRESENTAÇÃO..................................................................................................
04
3 OBJETIVOS............................................................................................................06
3.2 Objetivo Geral.....................................................................................................
06
3.1 Objetivos Específicos .......................................................................................
06
4 METODOLOGIA.....................................................................................................
07
5 SERVIÇOS OFERTADOS NO CRAS GIRASSOL .................................................
08
5.1 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF........................
08
5.1.1 PROGRAMA COMPLEMENTAR AO PAIF: Primeira Infância no
SUAS......................................................................................................................... 17
5.2 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos -
SCFV......................................................................................................................... 17
5.3 Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com
deficiência e idosas – SPSBD.................................................................................
19
6 PALESTRAS, AÇÕES, OFICINAS E OUTRAS ATIVIDADES DE CARÁTER NÃO
CONTINUADO...........................................................................................................21
7 AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO .....................................................................
22
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................
25
9 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 26
ANEXO ..................................................................................................................... 27

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1. IDENTIFICAÇÃO

NOME: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS GIRASSOL


ENDEREÇO: Rua da Paz, nº23 – Centro/CEP: 65790-000
E-mail: crasgirassolsd@gmail.com
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: Elizângela Santos
Sousa Queiroz

 EQUIPE TÉCNICA:

 Bárbara Maximiano Nogueira – Psicóloga


 Eliana Bezerra Rocha – Coordenadora
 Etiene Queiroz Bezerra – Assistente Social
 Taisa dos Santos Pereira – Assistente Social

 TERRITÓRIO DE ABRANGÊNCIA:

ZONA URBANA: Rua Moises Brito, Rua Gomes de Sousa, R. Urbano


Santos, Tv. Joaquim Fernandes, R. da Sombra, Lagoa José Tibúrcio Feio,
R. José Tibúrcio Feio, R. 31 de Janeiro, Praça 1º de Maio, R. 12 de
Outubro, Praça do Mercado, R. Nova, R. Mendes Ferreira, R. Edmilson
Pereira, R. da Paz, Tv. Itaúna, R. Silva Jardim, R. Neemias Queiroz, R.

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Paulo Ramos, R. da Alegria, Praça Getúlio Vargas, R. da Mangueira, R.


1º de Agosto, Tv. Sete de Setembro, R. 15 de novembro, R. Major Delfino
Calvo, R. Santos Dumont, R. Alto da Cruz e travessas, Peniel;

ZONA RURAL: Comprida, Cajueiro, Cruz, Varandado, Assentamento,


Lagoinha, Santa Tereza, Centro dos Mamédios, Sumaúma, Baixão do
Gato, Alto Alegre, Derlange, Mamuí, Maria da Eva, Sabonete, Bacupari,
Olho D’água, Cocal, Bancos, Morada Nova, Lagoa de Baixo.

2. APRESENTAÇÃO

O Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, atua como a principal


porta de entrada do usuário ao Sistema Único de Assistência Social – SUAS, sendo
responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica (PSB)
nas áreas de vulnerabilidade e risco social do seu território de abrangência.
No município de São Domingos do Maranhão atualmente estão abertos e
ativos três CRAS, sendo CRAS Girassol, CRAS “Francisca Lira Sousa” – Dona
Patita e o CRAS Baixão Grande “Antônio Joaquim”. Destes, o mais antigo é o CRAS
Girassol, único remanescente de gestores anteriores.
Com a função de gerir e articular a rede Socioassistencial o CRAS Girassol
promove a garantia de acesso dos usuários aos serviços das demais políticas
públicas dentro do seu território de abrangência, sem, contudo deixar de assegurar
os direitos de prevenção e proteção social através de serviços, programas,
benefícios e trabalho social para: reduzir situações de risco pessoal e social,
proteger pessoas e famílias vulneráveis e vitimizadas; criar medidas e possibilidades
de ressocialização, reinserção e inclusão social; monitorar as exclusões e os riscos
sociais da população.
Além dos dois serviços já executados no CRAS (PAIF e SCFV), tem-se o
Programa Criança Feliz, programa instituído pelo governo federal por meio do
Decreto nº 8.869, de 05 de outubro de 2016, sendo feito o aceite do município em
janeiro de 2017. Tem como objetivo a promoção do desenvolvimento humano a

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partir do apoio e acompanhamento do desenvolvimento infantil integral na primeira


infância. Tem caráter intersetorial e a visita domiciliar constitui estratégia
fundamental do Programa Criança Feliz.
Esta Unidade é composta atualmente por uma equipe de 2 Assistentes
Sociais, 1 Psicóloga, 1 Coordenadora, 2 Técnicos de Nível Médio, 2 Orientadoras
Sociais, 2 O.S.D, motorista, bem como 4 visitadoras do Programa Criança Feliz
referenciadas a esse CRAS e encontra-se atuando no território de abrangência com
uma equipe fixa, como também realizando atividades itinerantes.
O presente relatório tem como objetivo apresentar todas as atividades
desenvolvidas no primeiro trimestre de 2023, bem como os serviços ofertados pela
coordenação e equipe técnica de referência do CRAS Girassol, atividades estas de
grande relevância para o município de São Domingos do Maranhão, e ainda avaliar
se as ações estão sendo executadas dentro do que foi planejado pela equipe.
É de grande importância mencionar sobre a construção deste documento,
pois além de ser demonstrativo e prova dos trabalhos realizados ele ainda funciona
como um auxílio à esta equipe para refletir e reformular as atividades conforme a
real demanda da comunidade, como também será um ponto de partida enquanto
pesquisa para trabalhadores da área se prepararem para planejar suas ações
futuras.
Este relatório inicialmente abordará sobre os objetivos gerais e específicos e
em seguida a respeito da metodologia aplicada às atividades e como os serviços,
programas e projetos foram desenvolvidos no decorrer do trimestre. Nesse
contexto, detalharemos quantitativa e qualitativamente todas as ações referentes a
cada mês, almejando assim melhor análise dos dados relatados.

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3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Apresentar as atividades realizadas no CRAS Girassol, durante o primeiro


trimestre de 2023.

3.2 Objetivos Específicos

 Explanar mês a mês sobre os trabalhos realizados no primeiro trimestre de 2023;


 Analisar dados extraídos de tabelas;
 Expor os serviços ofertados através da compreensão dos dados apresentados
em tabelas;
 Avaliar as atividades planejadas.

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4. METODOLOGIA

Para a construção do presente relatório a metodologia utilizada foi de


natureza exploratória, sendo que, primeiramente a equipe se reuniu para fazer
análise de dados com base nos RMA’s, relatórios semanais e os demais
instrumentais utilizados no dia a dia da unidade, e ainda contabilizar dados da
recepção. Destaca-se que toda a equipe técnica participa da construção do relatório,
desde o RMA até a finalização deste documento.
Neste trimestre procurou-se pontuar os dados numéricos e refletir sobre eles,
bem como refletir sobre as transformações que o trabalho vem sofrendo no decorrer
destes três primeiros meses. Informações e avaliações dos relatórios semanais
também contribuem maciçamente para analisar o período que está referenciado este
relatório.
Assim, a metodologia apresentada conduziu a equipe para pensar sobre os
anseios demandados pelo próprio trabalho e pela comunidade na qual se interveio
neste espaço temporal, visto que, todo relatório possui a característica de
demonstrar situações vivenciadas e repensar as ações desenvolvidas.
Conta-se ainda neste documento, com o aproveitamento da estrutura de
outros relatórios trimestrais já construídos e de alguns conceitos neles existentes
que não sofreram alterações no decorrer do tempo, como os conceitos dos serviços
ofertados no CRAS e as tabelas que são extraídas do modelo de RMA da SEMAS.

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5. SERVIÇOS OFERTADOS NO CRAS GIRASSOL


 PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
 SCFV - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
 SPSBD – Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio

5.1 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF

O PAIF reinsere no cenário das Políticas Públicas a centralidade do Estado


no atendimento e no acompanhamento das famílias, pois não só as protege, mas as
direciona para agir e pensar preventiva e proativamente, inserindo-as nas atividades
socioeducativas e atendimento psicossocial, as quais têm como escopo assegurar o
acesso a direitos e a melhoria na qualidade de vida.
Antes de qualquer situação o PAIF ratifica a proteção social, previstas
constitucionalmente, quando a Constituição Federal vigente no seu capitulo 2,
sessão 4, descreve tudo que a Política de Assistência Social deve ofertar à
sociedade, com ênfase no art. 203, e no art. 226 § 8º da CF/88, que descrevem a
quem a assistência social deve ser prestada e estabelece a família como base da
sociedade e com especial proteção do Estado.
No âmbito da Política de Assistência Social, a equipe de referência do CRAS
é reconhecida como aquela que oportuniza o acesso aos direitos e do exercício da
cidadania dos usuários ainda invisíveis para vários outros setores do poder público.
O PAIF é o principal serviço de proteção social básica, aos quais todos os
outros serviços desse nível de proteção devem articular-se, pois confere a primazia
da ação do poder público na garantia do direito a convivência familiar e assegura a
matricialidade sócio familiar no atendimento socioassistencial.
Este serviço destina-se ao seguinte público: Famílias territorialmente
referenciadas ao CRAS Girassol; Famílias beneficiárias de programa de
transferência de renda e dos benefícios assistenciais; Famílias em situação de
vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas por alguns de seus
membros; Famílias identificadas pelo Programa Criança Feliz;Famílias com pessoas
com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade e
risco social.

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O PAIF deve ser obrigatoriamente ofertado no CRAS. Não existe CRAS sem
a oferta do PAIF. O CRAS é a estrutura física onde o serviço PAIF é executado.
A seguir serão explanados os dados referentes a cada mês do primeiro
trimestre no que diz a respeito ao serviço do PAIF.
A Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais destaca que o Serviço
de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF tem como principal foco
prevenir situações de vulnerabilidade e agravos da situação de risco social, por meio
do desenvolvimento da autonomia, de potencialidades e aquisições e do
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Ou seja, trabalha de forma
preventiva, protetiva e proativa, reconhecendo a importância de acompanhar as
famílias de formas integral e continuada, para além de situações emergenciais. O
PAIF tem como função oferecer suporte as famílias no desempenho de sua função
protetiva familiar, caso as mesmas demonstrem esse interesse (BRASIL, 2014).
Em consonância com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais,
o PAIF é baseado no respeito à heterogeneidade dos arranjos familiares, aos
valores, crenças e identidades das famílias. Fundamenta-se no fortalecimento da
cultura e do diálogo, no combate a todas as formas de violência, preconceito, de
discriminação seja ela de etnia, raça e de estigmatização nas relações familiares.
Assim, nessa perspectiva, realiza ações com famílias que possuem pessoas que
precisam de cuidado, com foco na troca de informações sobre questões relativas à
primeira infância, a adolescência, à juventude, o envelhecimento e deficiências,
objetivando promover espaços para troca de vivencias, inquietações, expressão de
dificuldades e reconhecimento de possibilidades.
Assim, no CRAS Girassol o PAIF é ofertado através da inclusão de famílias
e/ou indivíduos no acompanhamento familiar, visitas domiciliares, atendimentos
individuais, encaminhamentos, palestras, entre outros.

Tabela 1 – Famílias em Acompanhamento pelo PAIF


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ATIVIDADES Janeiro Fevereir Março
o
Total de famílias em Acompanhamento pelo PAIF 128 144 160

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Total de novas famílias inseridas em 16 16 16


Acompanhamento pelo PAIF
Total de Famílias desligadas 00 00 00
INCLUSÃO DE NOVAS FAMÍLIAS DEU-SE POR:
Demanda espontânea 07 11 00
Busca Ativa 04 02 00
Encaminhamento da rede 05 03 16

Mediante tabela acima é possível observar que iniciamos o ano de 2023 com
o total de 128 famílias acompanhadas pelo Serviço de Proteção e Atendimento
Integral à Família – PAIF. De acordo com as orientações da coordenadora da PSB
Aline Teles do Nascimento, continuamos realizando a inclusão de 16 famílias ao
mês. Assim, em fevereiro fechamos o mês com 144.
No que tange as formas de acesso durante o presente trimestre as principais
formas de acesso foram: Janeiro a forma de acesso deu-se por 07 demanda
espontânea, 04 por busca ativa da equipe técnica, 02 encaminhados do conselho
tutelar e 01 do setor judiciário para construção de estudo social. Em continuidade
aos trabalhos, o mês de fevereiro se destacou com 11 famílias inseridas através de
demanda espontânea, 02 por busca ativa, 01 encaminhada do conselho tutelar, 01
do setor judiciário e 01 encaminhado da política de saúde. Por fim, mas não menos
interessante, tivemos o mês de março com 16 famílias inseridas em decorrência de
encaminhamento da rede socioassistencial de proteção básica. Ressalta-se que
durante o presente trimestre não houve desligamento de famílias do serviço.
Percebe-se que no presente trimestre há uma permanência quanto ao
número inclusão de famílias por demanda espontânea o que consideramos
relevante visto que, a unidade vem sendo referência para as famílias que
necessitam de acesso a bens e serviços públicos do seu território de abrangência.

Tabela 2 - O perfil das famílias inseridas em acompanhamento


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ATIVIDADES Janeir Fevereir Março Total
o o

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PERFIL DE NOVAS FAMÍLIAS INSERIDAS NO ACOMPANHAMENTO FAMILIAR


Extrema pobreza 14 15 06 35
Beneficiárias do PBF 03 07 16 26
Em Descumprimento de Condicionalidade 00 00 00 00
Beneficiários do BPC 00 01 00 01
Em situação de Trabalho Infantil 00 00 00 00
Em Situação de Acolhimento 00 00 00 00

Como já mencionado em linhas anteriores, atualmente o CRAS Girassol


acompanha 160 famílias/usuários inseridos no acompanhamento pelo PAIF e
encontram-se com seus prontuários abertos e atualizados total ou parcialmente.
Vale ressaltar que no início do presente ano muitos prontuários já estavam
parcialmente abertos apenas com fichas e dossiês, porém precisavam ser
atualizados. Ao todo já foram abertos 48 prontuários esse ano.
Este exercício possibilitou à equipe momentos de reflexão sobre sua atuação,
estudo sobre as famílias e mapeamento de estratégias para desenvolver as ações
do acompanhamento familiar, principalmente no que tange à elaboração do PAF, o
que ainda se constitui um desafio para a equipe e que será considerado como
prioridade no próximo trimestre enquanto meta a ser alcançada.
Para este ano, a equipe pretende, conforme estabelecido no Plano de Ação,
manter atualizados os prontuários das famílias/usuários, construir todos os planos
de acompanhamento e análise técnica pendente, com o objetivo que o
acompanhamento seja ofertado de forma sistematizada e periódica. Para tal, um
ponto que está facilitando este processo é o dia especifico estabelecido pela
coordenação da PSB para estudos de casos em equipe e registro de atendimentos
realizados, pois toda a equipe técnica e coordenação, nesse dia, buscam
compartilhar conhecimentos, criar estratégias e direcionar seus esforços com um
objetivo o de executar um trabalho social que de fato venha melhorar a qualidade de
vida das famílias acompanhadas.
Frise-se ainda no PAIF um dado que não é registrado no RMA do Governo
Federal, mas faz parte do relatório semanal da SEMAS, se refere a notificação da
ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social. Por meio deste indicador a

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equipe técnica tem se atentado para o registro formal em seus instrumentais das
famílias e/ou usuários em situação de risco e vulnerabilidade. Assim, mediante esse
registro está sendo possível mapear quais os territórios atendidos por este órgão de
proteção em que essas notificações se tornam mais evidentes.

De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais


(Resolução CNAS nº 109/2009), o PAIF consiste no trabalho social com
famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função
protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu
acesso a direitos e o usufruto deles e contribuir na melhoria de sua
qualidade de vida. O trabalho social continuado do PAIF deve utilizar ações
nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a
ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias
usuárias do serviço.
Nesse entendimento os termos “fortalecer”, “prevenir” e “promover”,
presentes na descrição do PAIF, apontam para seu caráter antecipador à
ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social, de modo a ofertar
às famílias uma forma de atendimento que, como a própria denominação
traz, proteja as famílias. Proteção que, além do enfrentamento das
vulnerabilidades e riscos sociais, atua também no “desenvolvimento de
potencialidades”, a partir do reconhecimento de que ninguém está
desprovido de tudo: uma família que está sobrevivendo na vulnerabilidade
detém ativos importantes. Nessa direção, é preciso identificar e fortalecer os
recursos disponíveis das famílias, suas formas de organização, participação
social, sociabilidade e redes sociais de apoio, entre outros, bem como dos
territórios onde vivem (BRASÍLIA, 2015, Pag,12).

Esse indicador se constitui de grande relevância para o trabalho social com as


famílias uma vez que o mesmo sinaliza as áreas com demandas mais emergentes
de atuação a fim de que a situação não se agrave e avancem para níveis mais
complexos de proteção.
No que se refere ao perfil das famílias inseridas no PAIF neste trimestre é
possível observar uma predominância no que se refere a situação de extrema
pobreza, com o montante de 03 em janeiro, 14 em fevereiro e 15 em março. A
equipe identificou que este perfil vem se mantendo em outras famílias já inseridas
em trimestres anteriores.
Outro perfil que se mantém em destaque é o de famílias beneficiárias do PBF,
sendo elas 03 inseridas no mês de janeiro, 07 no mês de fevereiro e 16 no mês de
março visto que todas as famílias inseridas são beneficiárias.

Tabela 3 - Ações desenvolvidas pelo PAIF


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AÇÕES DESENVOLVIDAS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO TOTAL
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ACOLHIDA EM GRUPO 00 00 03 03
ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO 09 24 22 55
VISITAS DOMICILIARES 59 58 50 167
VISITAS INTITUCIONAIS 04 01 06 11
ESTUDO SOCIAL COM EMISSÃO DE PARECER 00 01 02 03
ENCAMINHAMENTOS ENVIADOS 14 44 24 82
ENCAMINHAMENTOS RECEBIDOS 10 08 49 67
DESENVOLVIMENTO DO CONVIVIO FAMÍLIAR 00 18 27 45
E COMUNITÁRIO
SOLICITAÇÃO DE COMPARECIMENTO 00 17 08 25
ESTUDO DE CASO EM EQUIPE 10 45 14 69
ESTUDO DE CASO COM A REDE 00 05 42 47
AÇÕES INSTITUCIONAIS 03 01 02 06

Esta tabela vem discorrendo os dados de ações que foram desenvolvidas no


PAIF no decorrer do primeiro trimestre do ano de 2023. Nela se destaca o número
de visitas domiciliares com um montante de 167 visitas realizadas.
Ressalta-se que as visitas domiciliares se deram majoritariamente através de
demandas do acompanhamento familiar, para captação de dados para construção
de estudos sociais do setor judiciário, para inclusões no PBF e no PCF.
A visita domiciliar é um dos instrumentos mais ricos no trabalho social com
famílias, contudo, exige tempo e planejamento para sua execução a fim de que não
se torne um instrumento de caráter coercitivo, policialesco e fiscalizador, mas que
proporcione a quebra de alguns paradigmas (IAMAMOTO, 2007).
A visita domiciliar potencializa as condições de conhecimento do cotidiano
dos sujeitos, no seu ambiente familiar e comunitário. Tem como objetivo conhecer as
condições em que vivem os sujeitos e apreender os aspectos do cotidiano das
relações, aspectos esses que não são possíveis de captar numa entrevista em
ambiente profissional (MIOTO, 2001).
Os atendimentos individualizados compreendem todos os atendimentos
realizados por técnicos de nível superior do CRAS ao executar ações do PAIF. Nos

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dados da tabela acima é possível observar como esses atendimentos se deram no


período em tela e como os dados estão aquém do necessário dada a resistência das
famílias em comparecer para atendimento na unidade, soma-se a isto a dificuldade
de locomoção dos mesmos que logram em territórios distantes.
A equipe técnica de referência do CRAS Girassol tem como foco nos
atendimentos realizar informação, comunicação e defesa dos direitos, a fim de que a
população referenciada possa ter acesso a bens e serviços públicos e aos
programas e benefícios disponíveis na política de Assistência Social e, assim, dar
respostas positivas as famílias que sofrem com os agravos das expressões da
questão social.
É importante elucidar que uma das dificuldades da equipe técnica no presente
trimestre é sensibilizar as famílias a comparecer a unidade para atendimento PAIF.
Fragilidade esta que já vem se notificando desde o ano de 2022. Porém, a equipe
vem se reunindo com intuito de criar novas estratégias para sanar essa
problemática, onde a mesma estabeleceu como meta realizar oficinas, reuniões e
palestras temáticas na própria unidade do CRAS.
Nota-se também um grande número de encaminhamentos enviados somando
82 ao todo, bem como 67 encaminhamentos recebidos, dentre eles
encaminhamentos para inclusão, para acompanhamento PAIF, bem como para
acolhidas particularizadas.
O caderno de orientações técnicas do PAIF II (2012. pag. 45) enfatiza que:

“Os encaminhamentos consistem em grande parte das ações do PAIF e que


as famílias, ao serem direcionadas aos serviços setoriais pelo PAIF,
sentem-se imponderadas, pois quando tentaram acessar tais serviços por
demanda própria não conseguiram atendimento. Tal fato evidencia a
importância dos encaminhamentos no rol de ações do Serviço e da sua
normatização”.

Tabela 3.1 - Ações desenvolvidas pelo PAIF II


SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL A FAMÍLIA – PAIF
AÇÕES DESENVOLVIDAS Janeiro Fevereir Março Total
o
Prontuários Abertos 16 16 16 48
Construção de Plano de Acompanhamento 00 02 08 10

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Familiar
Análise técnica 00 12 11 23
Busca Ativa 41 118 97 256
Famílias encaminhadas para inclusão no 07 00 00 07
cadastro único
Famílias encaminhadas para atualização no 01 05 09 15
cadastro único
Famílias encaminhadas para acesso ao BPC 00 03 04 07
Famílias encaminhadas para SCFV 00 00 00 00
Famílias Encaminhadas para PCF 05 11 06 22
Famílias encaminhadas para CREAS 00 00 01 01
Concessão de Benefícios Eventuais 13 11 15 39
Orientações e encaminhamentos para 04 06 09 19
Carteira do Idoso
Orientações e encaminhamentos para Passe 01 00 00 01
livre
Reuniões Administrativas 01 00 01 02

Na segunda tabela sobre ações desenvolvidas no PAIF é possível observar


que o número de prontuários abertos está condizente com o total de famílias
inseridas a cada mês, visto que a equipe técnica vem mantendo a rotina de
inclusões e abertura de prontuários em tempo hábil. Assim, é possível afirmar que
todas as novas famílias inseridas em acompanhamento já se encontram com
prontuários abertos.
Destacamos ainda nessa tabela que nesse trimestre foi possível realizar a
construção de 10 planos de acompanhamento e 23 análises técnica. É notório que
estamos aquém do que estabelecemos no planejamento anual. A equipe reconhece
a necessidade de intensificar a elaboração destes documentos haja vista os
mesmos serem de suma importância para o diagnóstico da realidade de famílias
acompanhadas pelos serviços de proteção social básica, no que refere aos vários
aspectos da vida em sociedade: moradia, emprego/renda, saúde, educação,
convivência familiar/comunitária, riscos/vulnerabilidades e assim possamos elaborar

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esses documentos e atingir a qualificação no acompanhamento familiar, bem como


na elaboração de ações e atividades de acordo com as necessidades e vivencia de
cada usuário ou família.
No que se refere as ações voltadas para o Cadastro Único, durante o
presente trimestre foi possível realizar 07 encaminhamentos para SEMAS para
inclusão, 15 encaminhamentos para atualização cadastral, 07 encaminhamentos
para acesso ao BPC e 22 encaminhamentos para inclusão no PCF. Ressalta-se que
a técnica de referência conseguiu realizar um considerável número de visitas
domiciliar para inclusão no Cadastro Único, com o montante de 82, dados estes
inclusos na tabela 3 das ações do PAIF.

Tabela 3.2 – Ações realizadas na recepção.


AÇÕES REALIZADAS Janeiro Fevereiro Março TOTAL
Preenchimento de CadÚnico 03 15 09 27
Atendimento para agendar PBF 28 18 26 72
Solicitação de carteira do Idoso 04 06 09 19
Inscrição no SCFV brinquedoteca -- -- -- --
Inscrição no SCFV intergeracional -- -- -- --
Entrega de carteira do Idoso 08 06 10 24
TOTAL 142

As principais demandas realizadas na recepção nesse trimestre foram: (72)


atendimentos para agendar inclusão no cadastro único, um considerável montante
de preenchimento de cadastro único, objetivando usufruir da carteira da pessoa
idosa e para inclusão no programa criança feliz. Outro dado que vem se mantendo
relevante refere-se as solicitações de carteira da pessoa com 19 no trimestre e as
entregas de carteira com o total de (24). Assim, encerramos o trimestre com o
montante de (142) atendimentos na recepção.
Ao realizarmos a análise comparativa desses dados de solicitações e entrega
de carteiras da pessoa idosa com os dados dos relatórios anteriores é perceptível
que ouve uma súbita diminuição. Isso deu-se em virtude que a unidade já possui
seus próprios materiais para impressão de tais documentos, não sendo mais
necessário um acúmulo de demanda para realizarmos a impressão no prédio da

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SEMAS. Ressalta-se que a demanda predominante de atendimento se deu por


agendamento para inclusão no PAB com (72).

5.1.1 PROGRAMA COMPLEMENTAR AO PAIF: Primeira infância no SUAS


O Programa Criança Feliz foi instituído pelo Governo Federal por meio do
Decreto nº 8.869, de 05 de outubro de 2016 sendo feito o aceite do município em
janeiro de 2017. Este programa surge como uma importante ferramenta para que
famílias com crianças de zero a seis anos sejam instruídas e estimuladas a terem
maior aproximação com seus filhos construindo ferramentas para promover seu
desenvolvimento integral saudável. Tendo como objetivo a promoção do
desenvolvimento humano a partir do apoio e acompanhamento do desenvolvimento
infantil integral na primeira infância.
Apesar de o programa ter uma supervisão específica, e seu lugar devido no
quadro da SEMAS, é papel da coordenação de cada CRAS manter-se informado
das atividades realizadas pelas visitadoras no território da unidade e ainda manter
articulação constante entre a equipe técnica e visitadoras. A coordenação do CRAS
Girassol reunir-se semanalmente com as visitadoras e recebe os dados da produção
semanal.
Destacamos que a uma ação de sucesso entre a equipe técnica do CRAS e
as visitadoras do PCF, que é o estudo de caso mensais, pois este proporciona além
de aproximação entre as profissionais, também o enriquecimento de informações
dos casos tanto do PAIF quanto do PCF.
Atualmente o PCF conta com 04 visitadoras sendo elas Taís Silva, Rita de
Kássia, Franciane Emanuela e Helen Gabrielly que acompanham crianças e
gestantes, no território de abrangência deste CRAS.

5.2 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é um serviço


realizado com grupos, organizado de modo a prevenir as situações de risco social,
ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de

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identidade, fortalecer vínculos e incentivar a socialização e a convivência


comunitária. Possui caráter preventivo, pautado na defesa dos direitos e
desenvolvimento das capacidades e potencialidades de cada indivíduo, prevenindo
situações de vulnerabilidade social. Trata-se de um Serviço da Proteção Social
Básica do Sistema Único de Assistência Social, regulamentado pela Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109/2009). O SCFV é
ofertado no CRAS ou em espaço a ele vinculado. Os usuários podem chegar ao
CRAS por demanda espontânea, busca ativa, encaminhamento da rede
socioassistencial ou encaminhamento das demais políticas públicas e de órgãos do
Sistema de Garantia de Direitos. Com o objetivo de acompanhar e monitorar o
serviço executado pelos municípios e apurar os atendimentos realizados para fins de
cálculo de recursos, o Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento
Social, criou o SISC – Sistema de Informações do Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, onde é registrado trimestralmente a frequência dos
participantes cadastrados. O serviço é ofertado em grupos que se dividem em:
 Crianças de 0 a 06 anos
 Crianças e Adolescentes de 07 a 14 anos
 Adolescentes de 15 a 17 anos
 Adultos entre 18 e 59 anos
 Para a pessoa idosa.
Destes grupos, o CRAS Girassol oferta SCFV apenas para: crianças de 03 a
06 anos e para a pessoa idosa. O SCFV conta com o grupo intergeracional “Raio de
Luz”.
Reconhecendo o perfil do público prioritário do SCFV infere-se que a maioria
das crianças usuários do serviço se enquadram no perfil prioritário dentro das
seguintes situações: situação de isolamento; indícios de negligência; fora da escola
ou com defasagem escolar superior a 2 anos; vulnerabilidade que diz respeito às
pessoas com deficiência.
Em 2022 o referenciamento do SCFV em relação às Técnicas passou por
mudanças que perduram até hoje, sendo que cada Assistente social e Psicóloga
acompanham grupos divididos por ciclos de idade: 3-6 anos, sede, referenciado pela
Psicóloga e o grupo intergeracional referenciado pela Assistente Social. A equipe

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conseguiu desempenhar com êxito os planejamentos desse serviço no ano de 2022


e vem acompanhando o planejamento para o ano de 2023 para que sejam exercidas
todas as intervenções planejadas.

5.3 Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com


deficiência e idosas - SPSBD

O Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com


deficiência e idosas - SPSBD tem sido um enorme desafio, pela complexidade das
ações envolvidas nesse serviço. Seu objetivo é a garantia de direitos e a prevenção
de agravos sociais a um público exposto a negligencia e isolamento.
O público alvo são: Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que
vivenciam situação de vulnerabilidade social pela fragilização de vínculos familiares
e sociais e/ou pela ausência de acesso a possibilidades de inserção, habilitação
social e comunitária, em especial: Beneficiários do Benefício de Prestação
Continuada; Membros de famílias beneficiárias de programas de transferência de
renda. (TIPIFICAÇÃO, 2014).
O SPSBD deve contribuir com a promoção do acesso de pessoas com
deficiência e pessoas idosas aos serviços de convivência e fortalecimento de
vínculos e a toda a rede socioassistencial, aos serviços de outras políticas públicas,
entre elas educação, trabalho, saúde, transporte especial e programas de
desenvolvimento de acessibilidade, serviços setoriais e de defesa de direitos e
programas especializados de habilitação e reabilitação. Desenvolve ações
extensivas aos familiares, de apoio, informação, orientação e encaminhamento, com
foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vida social, sempre
ressaltando o caráter preventivo do serviço. De acordo com a Tipificação Nacional
de Serviços Socioassistenciais, os objetivos do serviço são:
 Prevenir agravos que possam desencadear rompimento de vínculos
familiares e sociais;
 Prevenir confinamento de idosos e/ou pessoas com deficiência;
 Identificar situações de dependência; - Colaborar com redes
inclusivas no território;
 Prevenir o abrigamento institucional de pessoas com deficiência e/ou
pessoas idosas com vistas a promover a sua inclusão social;

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 Sensibilizar grupos comunitários sobre direitos e necessidades de


inclusão de pessoas com deficiência e pessoas idosas buscando a
desconstrução de mitos e preconceitos;
 Desenvolver estratégias para estimular e potencializar recursos das
pessoas com deficiência e pessoas idosas, de suas famílias e da
comunidade no processo de habilitação, reabilitação e inclusão social;
 Oferecer possibilidades de desenvolvimento de habilidades e
potencialidades, a defesa de direitos e o estímulo a participação cidadã;
 Incluir usuários e familiares no sistema de proteção social e serviços
públicos, conforme necessidades, inclusive pela indicação de acesso a
benefícios e programas de transferência de renda;
 Contribuir para resgatar e preservar a integridade e a melhoria de
qualidade de vida dos usuários;
 Contribuir para a construção de contextos inclusivos. (BRASIL, 2014,
pg. 24-25)

Assim, o presente serviço esteve inativo em 2022, porém após o


planejamento anual e reunião com a secretária de assistência social Elizangela
Queiroz e a Coordenadora da PSB Aline Teles Nascimento ficou acordado que a
equipe iria dar início a oferta do mesmo em 2023.
Diante disso, a equipe deu início aos estudos de casos objetivando conhecer
melhor as famílias usuárias do referido serviço. Em continuidade aos estudos de
casos e analises de prontuários foi possível migrar 11 usuários do PAIF para o
SPSBD. Dentre estes, 08 idosos e 03 pessoas com deficiência. Ressalta-se, que no
mês de janeiro a equipe estava voltada a estudos sobre o serviço, contudo, o serviço
começou a ser executado em fevereiro de 2023, onde foi realizado visitas
domiciliares para conhecer a realidade das famílias, análises técnicas,
encaminhamentos para demais serviços públicos e relatórios de cesta básica de
acordo com a necessidade dos usuários.
Com isso, ressalta-se que no próximo trimestre a equipe irar traçar estratégias
e metas para melhorar a execução do serviço.

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6. PALESTRAS, AÇÕES, OFICINAS E OUTRAS ATIVIDADES COLETIVAS DE


CARÁTER NÃO CONTINUADO.

 Capacitação Municipal do serviço de Conivência e Fortalecimento


de Vínculos. - 18/01
 Ação Intersetorial ‘janeiro Branco’ - 25/01
 Apresentação do Planejamento Anual 30/01
 Capacitação do Cadastro Único – 31/01
 Capacitação da Segurança Alimentar para Auxiliares de Serviços
Gerais 01/03
 Palestra CRAS + Perto de Você - (Povoado Sabonete) 08/03
 Encontro dos Idosos - 09/03
 Informativo SEMAS - 20/03
 Conferência SAN - 23/03
 Palestra ‘Lidando com o Estresse no Ambiente de Trabalho’ - 24/03

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7. AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO

O monitoramento e a avaliação são ferramentas de gestão distintas que


operacionalmente relacionam-se entre si e têm como objetivo, respectivamente,
acompanhar o desenvolvimento das ações e avaliar seus resultados, incluindo o
impacto das ações na vida das famílias/indivíduos acompanhados pelo CRAS.
(caderno de orientações técnica).
A avaliação e monitoramento foi possível mediante a análise dos dados
colhidos através de relatórios semanais, RMA’s e instrumentais de atendimentos o
que possibilitou uma visão ampliada da equipe para o quantitativo de ações e
também para os percalços que a mesma ainda encontra na oferta dos serviços. A
construção deste documento se faz de grande valia visto que possibilita a equipe
avaliar as práticas realizadas, bem como traçar metas para que o trabalho seja
oferecido de forma qualitativa.
Logo no inicio do trimestre após alinhamento e orientação da coordenadora
da PSB Aline Teles, o SPSBD que era um serviço antes inativo, voltou a ser ofertado
neste CRAS o que a equipe considerou um avanço no acompanhamento visto que
usuários com dificuldades de locomoção agora podem ser atendidos no domicilio.
Através disso, a equipe realizou estudos de caso de 11 famílias que migraram para
o serviço, e posteriormente foram realizadas visitas domiciliares afim de conhecer a
realidade das mesmas possibilitando então a construção de análises e planos de
acompanhamento.
A equipe ressalta ainda que ao avaliar tabelas e números já citados á cima, é
possível observar os esforços da equipe através de solicitação de comparecimento
de trazer a família acompanhada até a unidade para atendimento e possíveis
orientações, entretanto, o número de visitas domiciliares é superior ao número de
atendimentos individualizados. A equipe reconhece que essa fragilidade já vem
perdurando desde trimestres anteriores e que para o próximo trimestre iremos
realizar reuniões administrativas para juntas traçarmos estratégias e formas de

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conhecer as reais dificuldades e desafios vivenciados pelos usuários, que estão


dificultando seu deslocamento até a unidade.
É importante elucidar, que a equipe tem como avanço em seus dados de
instrumentais a notificação de ocorrência de vulnerabilidade e risco social. Esses
dados se constituem de grande relevância para estabelecermos metas e prioridades
de acompanhamentos, visto que, através deles a equipe consegue identificar
famílias que estão necessitantes de um acompanhamento mais apurado e periódico,
a fim de prevenir que a problemática se agrave. Concomitante a isto, também
tivemos nesse trimestre, a possibilidade de trabalharmos com as famílias
acompanhadas o desenvolvimento do convívio familiar e comunitário. Nessa ação a
equipe consegue ainda trabalhar o desenvolvimento do fator protetivo familiar e com
isso realizar um trabalho social com maior qualidade e eficácia.
Nota-se também, a partir da avaliação das tabelas que a equipe consegue
manter um bom montante de ações no que se refere a acolhidas através de
demanda espontânea, o que é significativo, pois demonstra que a comunidade do
território de abrangência da unidade identifica o CRAS como sendo a porta de
entrada para que busquem informações e esclarecimentos com respeito aos seus
direitos o que se reflete também no bom número de encaminhamentos enviados,
mostrando assim uma melhoria no que refere o trabalho em rede a boa
comunicação da equipe com as demais políticas públicas e socioassistenciais
oferecidas no município.
É importante frisar que, embora a equipe tenha conseguido bater a meta de
inserir 16 famílias em acompanhamento familiar ao mês, de acordo com o que foi
estabelecido pela coordenadora da PSB Aline Teles, ainda perdura uma dificuldade
identificada, que se refere ao fluxo de desligamento das famílias que superaram
suas vulnerabilidades. Contudo, a equipe já realizou momentos de monitoramento e
orientação entre a coordenadora da PSB, para discutir e planejar estratégia para
sanar tal problemática.
A equipe reconhece a importância do momento de avaliação do presente
relatório, haja vista, o mesmo nos dar a possibilidade de termos uma ampla visão
dos avanços e desafios encontrados, soma-se a isso, a importância da análise dos

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dados comparativos com os relatórios anteriores para que possamos identificar o


que foi possível realizarmos e o que não foi possível.
Após a equipe técnica deste órgão de proteção realizar a avaliação do plano
de ações para 2023, foi possível identificar algumas ações que por motivos externos
e por necessidade de organizar melhor o tempo de trabalho da equipe técnica não
foram possíveis de realizarmos, a saber: A reunião com famílias do PCF para
inclusão no PAIF; estudo dirigido; reunião da coordenadora do SCFV com famílias
que migraram do PCF para o SCFV; alinhamento CRAS e CREAS. Posto isto, ficam
como desafios para o trimestre seguinte a execução de todas as ações pendentes e
adiadas previstas no plano de ações.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relatório propiciou uma demonstração da execução dos serviços


ofertados por esse órgão de proteção, bem como uma análise crítica das atividades
desenvolvidas. Além disso nos possibilitou, identificar o quantitativo de caso com
notificação de vulnerabilidade e risco social, o quantitativo de casos recebidos, o
perfil das famílias inseridas no acompanhamento familiar, soma-se a isto, o trabalho
do desenvolvimento do convívio familiar e comunitário. Indicativos estes que nos
relatórios anteriores a equipe estava com dificuldade de identificar e executar.
Para elaboração deste relatório alguns fatores facilitaram sua confecção:
instrumentais internos e registro de informações; e construção dos relatórios
mensais que dá embasamento para conclusão de tal documento. Do ponto de vista
qualitativo, foi possível avaliar os serviços ofertados, as dificuldades e
potencialidades destes.
A equipe também se auto avaliou tendo como ponto forte a interação entre os
membros da unidade, parceria com a rede de demais políticas públicas, rede
socioassistenciais, apoio total do gestor municipal e da SEMAS, da coordenação do
PCF e do SCFV. Foi possível elencar de forma semanal e mensal a rotina da
unidade, fazendo uma análise em cada mês, e avaliação das atividades
desenvolvidas na unidade durante o trimestre.
Ademais, o levantamento de anseios se elevou para futuras metas a serem
alcançadas no próximo trimestre, como: a construção e avaliação de análises
técnicas, construção e avaliação de planos de acompanhamento, criação de fluxo de
atendimento das famílias acompanhadas, realizarmos desligamentos semanal e
mensal de famílias do PAIF.
Isto posto, para o trimestre seguinte ficam os desafios, dentre os quais a
construção de um relatório mais qualitativo e analítico. De maneira geral a
sistematização dos serviços se deu de forma satisfatória e para os próximos

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relatórios pretende-se aprimorar a exposição das atividades realizadas na


instituição.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações


técnicas: Centros de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília, 2005a.

______, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Secretaria


Nacional de Assistência Social. Tipificação Nacional dos Serviços
Socioassistenciais, 2014.

______. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Tificação


Nacional dos Serviços Socioassistenciais. Brasília, 2009

______, Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações


técnicas sobre o PAIF. Vol. 2. Brasília, DF: MDS, 2012b.

______. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Caderno de


Orientações técnicas: serviço de proteção integral à familia e serviço de convivencia
e fortalecimento de vínculos. Brasília, 2015.

______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria


Nacional de Assistência Social - SNAS. CADERNO DE ORIENTAÇÕES. Serviço de
Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos. Articulação necessária na Proteção Social Básica.
Brasília, 2016

MIOTO, Regina Célia. Perícia social: proposta de um percurso operativo. In: Revista
Serviço Social e Sociedade, nº67, ano XXII. São Paulo: Cortez, 2001

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ANEXO

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Conferência SAN

Estudo de caso com a equipe do PCF

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Palestra ‘Lidando com o Estresse no Ambiente de Trabalho’

Palestra CRAS + Perto de Você - (Povoado Sabonete)

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Estudo de Caso entre equipes com o CREAS

Visita Institucional

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