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Plano Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
JUNHO / 2017
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Plano Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
PREFEITO MUNICIPAL
Sebastião de Barros Quintão
• Cleoneide Oliveira
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Plano Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
Conselho Tutelar
• Àlida Santos
• Fabiana Valadares Oliveira
• Meirilene Oliveira Silva
• Giselle Couto Cheibub
Realização:
EPTOM – Núcleo de Atendimento e Aprendizagem de Adolescentes e Jovens
www.eptom.webnode.com.br/ eptom.adm@hotmail.com
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Plano Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
Sumário
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ................................................................................................ 5
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 7
1- Introdução ............................................................................................................................. 9
2- Objetivo ..................................................................................................................................... 9
3- Metodologia ............................................................................................................................ 10
4- Marco Situacional: Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes.................................... 11
4.1 – Conceituando Violência .................................................................................................. 11
4.2 – Violência sexual .............................................................................................................. 11
4.2.1 – Abuso sexual................................................................................................................ 11
4.2.2 - Exploração Sexual Comercial ....................................................................................... 12
5 – Análise da Situação................................................................................................................ 13
5.1- CREAS – Centro de Referência Especializada em Assitência Social ................................. 15
5.2 – Conselho Tutelar ............................................................................................................ 16
5.3 – Projeto Conhecer para Transformar – Diagnóstico da situação da criança e do
adolescente – 2017 ................................................................................................................. 16
5.4 – Secretaria Municipal de Saúde ....................................................................................... 16
5.5 – 14° BPM - Seção de Planejamento e Operações/Núcleo de Prevenção Ativa/ ............. 18
6 – Rede de Atendimento ........................................................................................................... 20
7- Enfrentamento e prevenção das violências sexuais ............................................................... 22
8 – Eixos Estratégicos .................................................................................................................. 23
Eixo 1: Análise da situação ...................................................................................................... 24
Eixo 2: Mobilização e articulação ............................................................................................ 24
Eixo 3: Defesa e responsabilização.......................................................................................... 24
Eixo 4: Atendimento ................................................................................................................ 24
Eixo 5: Prevenção .................................................................................................................... 24
Eixo 6: Protagonismo Infanto-Juvenil...................................................................................... 24
Eixo 7: Avaliação e Monitoramento ........................................................................................ 24
Eixo 8: Orçamento ................................................................................................................... 25
9- Fluxos sistêmicos: um aliado na promoção e garantia dos direitos de crianças e adolescentes
..................................................................................................................................................... 50
10- Recomendações .................................................................................................................... 50
11- Considerações Finais ............................................................................................................. 53
12- Referências Bibliográficas ..................................................................................................... 54
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Plano Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
APRESENTAÇÃO
A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes é uma das
mais graves violações de direitos humanos e está presente em todas as
realidades, em todos os países. Segundo o Ministério da Saúde, em 2012
estima-se que cerca de 12 milhões de crianças e adolescentes sofreram
alguma forma de violência sexual, seja na forma de abuso ou de exploração
comercial, em todo o mundo. No Brasil, a violência sexual é reconhecida como
um problema de saúde pública segundo o Ministério da Saúde, o qual indica
que menos de 10% dos casos ocorridos no país chegam a ser registrados.
O Brasil tem um Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual
contra Crianças e Adolescentes, que foi atualizado em 2013, estabelecendo as
estratégias a serem implementadas pelo poder público e pela sociedade civil
até 2020. As ações estão divididas nos eixos de prevenção; atenção à criança
e ao adolescente, suas famílias e à pessoa que comete violência sexual;
defesa e responsabilização; participação e protagonismo; estudos e pesquisas;
e comunicação e mobilização social.
Como se trata de um tema invisibilizado e cercado de tabus, o sucesso
do enfrentamento à violência sexual depende também do esclarecimento e da
mobilização de pessoas. Por isso, diversas campanhas são realizadas ao longo
do ano, especialmente em torno do 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao
Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Instituída por lei
federal, a data marca a luta da sociedade brasileira contra essa problemática e,
a cada ano, identifica-se um número maior de atividades sendo realizadas para
lembrar a responsabilidade de todos na proteção das meninas e dos meninos.
As violências sexuais se configuram simultaneamente como violações
do direito à vida e a saúde, do direito à convivência familiar e comunitária
saudáveis, e do direito à liberdade, respeito e dignidade. O enfrentamento
dessas transgressões depende da existência de ações integradas e
colaborativas entre os órgãos e instituições locais que integram o Sistema de
Garantia de Direitos: Conselho Tutelar, Segurança Pública, Ministério Público,
órgãos governamentais e não governamentais das áreas de Assistência Social,
Saúde e Educação.
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1- Introdução
A Violência Sexual contra crianças e adolescentes constitui um grave
problema mundial que atinge milhares de vítimas de forma velada e muitas
vezes dissimulada. A problemática acomete ambos os sexos e normalmente
não obedece nenhuma regra como nível socioeconômico, religioso ou cultural.
Configura-se por qualquer ato sexual para com uma criança ou
adolescente, com a finalidade de obtenção de prazer sexual. Nesse contexto,
há uma relação de poder entre o adulto que vitima e o adolescente e a criança
que é vitimizada. Assim, o abuso consiste numa situação de dominação e
ainda é associado à noção de poderio. Dessa maneira, desrespeita os direitos
e as garantias individuais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente
(Lei nº 8.069/90), tais como: a liberdade, o respeito e a dignidade.
A violência sexual é reconhecida como um problema de saúde pública,
segundo o Ministério da Saúde. Esse tipo de agressão pode afetar o
desenvolvimento de crianças e adolescentes de diferentes formas; em alguns
casos, podendo culminar no desenvolvimento de graves problemas
emocionais, sociais ou psiquiátricos. Além de comprometer o pleno
desenvolvimento da sexualidade do indivíduo. Dada à complexidade da
questão, faz-se necessário o combate de tal fenômeno por meio de políticas
públicas direcionadas à proteção das crianças e adolescentes.
2- Objetivo
Este Plano objetiva, através de políticas públicas, a promoção de um
atendimento com maior eficiência e eficácia para os programas sociais.
Estabelecendo um conjunto de ações governamentais e não governamentais
que permitam a intervenção técnico-política e financeira para o enfrentamento
da violência sexual com a colaboração de diversos atores da área.
Em conformidade com a Resolução nº 28, de 14 de setembro de 2015,
que “dispõe sobre as diretrizes para a aplicação de recursos, apresentação,
análise e aprovação de projetos e celebração de convênios com recursos do
Fundo Municipal dos Dirfeitos da Criança e Adolescente, através do Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA para os anos de
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3- Metodologia
Para elaboração do Plano Municipal foi formada uma comissão com
representantes de todos os órgãos e instituições de políticas públicas da
criança e do adolescente e com o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança
e Adolescente (SGDCA). Esta Comissão Intersetorial reuniu-se mensalmente
durante os dez meses de execução do Projeto Fique de Olho – Disque 100
para a discussão das demandas do município em relação à violência sexual
contra este público.
Antes de cada reunião, foram realizadas reuniões com a equipe do
Projeto Fique de Olho – Disque 100 e os técnicos da Proteção Social Básica e
Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social e a
Polícia Militar para troca de informações acerca do assunto e a construção do
plano. Ao final do período citado, foram elaboradas propostas para o
enfrentamento, organizadas por eixos.
Paralelamente a construção do plano, foram realizadas ações de
mobilização na comunidade em relação ao tema referido como blitz educativas,
audiências públicas, I Encontro de Adolescentes Protagonistas, Corrida: Entra
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http://prattein.com.br/home/images/stories/GUIA_FLUXOS-VS.pdf
5 – Análise da Situação
Ipatinga é uma cidade no interior do estado de Minas Gerais pertencente
à mesorregião do Vale do Rio Doce e à microrregião de mesmo nome e
encontra-se a nordeste da capital do estado, distando desta, cerca de 209
quilômetros.
Sua população foi contada em 2010 pelo IBGE em 239 177 habitantes,
sendo assim a décima cidade mais populosa do estado de Minas Gerais e a
primeira de sua microrregião. Está a 947 quilômetros de Brasília, a capital
federal. A cidade encontra-se exatamente no local em que as águas do rio
Piracicaba se encontram com o rio Doce. Sua área é de 165,509km², sendo
que 22,9245km² estão em perímetro urbano.
O desenvolvimento da região deve-se às grandes empresas locais,
como a Aperam Services & Solutions, em Timóteo, e, principalmente, a
Usiminas, localizada no próprio município. Até 1964 estas duas cidades
ficavam em território da cidade vizinha, Coronel Fabriciano, mas com a
emancipação política de Timóteo e Ipatinga, o município deixou de sediá-las.
Atualmente o município é formado pela Sede e pelo distrito de Barra Alegre. A
cidade faz parte da Região Metropolitana do Vale do Aço, que ultrapassa os
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Naturezas contra a dignidade sexual 2013 2014 2015 2016 TOTAL PERCENTUAL
TOTAL 8 28 14 8 58 100,00%
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6 – Rede de Atendimento
Para compreender o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do
Adolescente (SGDCA) em Ipatinga, MG, especialmente a rede de atendimento,
foram realizadas as seguintes visitas:
Vara da infância;
Promotoria;
Polívia Civil;
Polícia Militar;
Conselho Tutelar;
Entidades sociais, serviços e progamas de fortalecimento de vínculos;
Centro sócio educativo;
IML;
Centro Obstétrico HMC;
Escolas Municipais e Privadas.
As visitas tiveram como objetivo conhecer o trabalho que vem sendo
executado no município e compreender como é feita a abordagem do tema
com as crianças, adolescentes e seus familiares.
Para que seja possível alcançar resultados significativos nas ações de
enfrentamento e prevenção do abuso e da exploração sexual, as instituições e
programas que integram o Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e
Adolescentes (SGDCA) devem atuar de forma articulada e desenvolver
capacidades de trabalho em rede.
O conceito de Sistema de Garantia de Direitos das Crianças e
Adolescentes (SGDCA) é essencial para a efetivação das políticas
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8 – Eixos Estratégicos
Diante dos dados levantados com o diagnóstico da situação da criança e do
adolescente no município, foram trabalhadas as demandas através dos oito
eixos estratégicos a seguir:
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Eixo 4: Atendimento
Objetivo Geral: Garantir o acolhimento e o atendimento de qualidade por
profissionais sensibilizados e capacitados que devem atuar de forma articulada
e em rede para prestar atendimento às crianças, aos adolescentes e suas
famílias, em situação de violência sexual.
Eixo 5: Prevenção
Objetivo Geral: Assegurar ações preventivas contra a violência sexual,
promover a autodefesa de todas as crianças e adolescentes por meio da
educação.
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Eixo 8: Orçamento
Objetivo Geral: Incluir ações orçamentárias com o objetivo de executar o Plano
Municipal.
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EIXOS ESTRATÉGICOS
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2. Mapear a rede 2.1. Levantamento da - Potencializar os espaços já A cada 04 anos - Rede de Ensino Superior -SMAS
municipal de estrutura física e dos existentes de Enfrentamento (preferencialmente no 1º -OSCs -CMDCA
enfrentamento à recursos técnicos e a Violência Sexual Contra ano da gestão municipal). -PC
violência sexual contra materiais existentes Crianças e Adolescentes -PM
crianças e para a implementação e -SMS
adolescentes. manutenção do sistema - Melhorar a infraestrutura e a -CT
de garantia de direitos e legislação municipal necessária
da rede de serviços para o enfrentamento à
envolvidos no violência sexual contra crianças
enfrentamento a e adolescentes.
violência, abuso e
exploração sexual de
crianças e adolescentes.
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3. Informar a sociedade civil para o 3.1. Realizar campanhas municipais - Despertar na sociedade a Permanente - ASSCOM - SMAS
risco da pornografia, aliciamento alertando a sociedade para o risco necessidade de proteger - Mídia Local - CMDCA
e exploração sexual de crianças e de pornografia, aliciamento e crianças e adolescentes sobre o - Rede de Ensino - SME
adolescentes via internet. exploração sexual de crianças e risco da pornografia, Superior - SMCEL
adolescentes nas redes sociais. aliciamento e exploração - SMS
sexual via internet.
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2. Criar o Sistema de 2.1 Capacitar continuamente - Promover melhorias Permanente - DataServ - SMAS
Informações para a através de seminários e contínuas nos atendimentos - CT - CMDCA
Infância e Adolescentes outros eventos os e serviços de notificação e
junto ao Conselho operadores do sistema de manutenção do sistema
Tutelar. garantias para a atuação operacional.
proativa e comprometida,
- Proporcionar visibilidade de
para o uso intensivo dos
indicadores territoriais
instrumentos de
comunicação, informação referente à criança e
e alimentação de dados adolescente.
do sistema.
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3. Promover debate com 3.1 Realizar seminários - Sensibilizar os agentes de Permanente - PM - SMAS
os segmentos abordando o tema da atendimento à vítima a - PC - CMDCA
envolvidos sobre a violência sexual contra respeito da necessidade de - CT - SMS
penalização e apuração crianças e adolescentes e um olhar humanizado, - SMAS,
de crimes sexuais a configuração atual da levando em consideração a - SME
contra Crianças e legislação penal sobre condição do adolescente de - SMS
Adolescentes. crimes sexuais. - MP
indivíduo em formação.
- Judiciário
3.2 Fomentar a necessidade - Rede de Ensino Superior
de criação de Delegacia
Especializada na proteção,
investigação e repressão
dos crimes sexuais
praticados contra crianças
e adolescentes, com
estrutura
multiprofissional de
atendimento,
considerando o histórico
da criança e do
adolescente e sua família
na rede.
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4. Acionar os órgãos de 4.1. Realizar ações com vista - Proteger as crianças e Semestral - CONSEP’s - PMI
fiscalização para em coibir entrada de adolescentes de crimes - PM - SMAS
atuação efetiva e crianças e adolescentes sexuais nos motéis e - PC - CMDCA
permanente nos nos motéis. trenzinhos da alegria. - CT
motéis e trenzinhos da - MP
alegria. 4.2. Identificar os - Judiciário
proprietários dos veículos
(trenzinhos da alegria),
bem como,
documentação dos - Responsabilizar e punir
prestadores de serviço, autores e/ou aliciadores de
horário de crianças e adolescentes.
funcionamento, e rota.
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2. Promover atendimento 2.1. Fortalecer os programas e serviços - Humanizar o atendimento prestado à Permanente - Rede de Ensino - SMAS
integral às famílias das que acompanham as famílias de crianças e adolescentes vítimas de Superior - CMDCA
Crianças e dos crianças e adolescentes em situação violência sexual, bem como as famílias - SEDESE - SMS
Adolescentes vítimas de de abuso e/ou exploração sexual. envolvidas. - PM - SME
violência sexual por meio - PC
de ações articuladas na - CT
rede de atendimento. - MP
- Judiciário
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Eixo V: Prevenção
Objetivo Geral: Assegurar ações preventivas contra a violência sexual, promover a autodefesa de todas as crianças e adolescentes por meio da educação.
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2. Mobilizar a comunidade 2.1. Promover a discussão dos temas: - Incluir no âmbito escolar, a discussão e Permanente. - SME - SMAS
escolar como agente de Sexualidade, Violência Sexual e o estudo sobre o tema da violência - CT - CMDCA
prevenção, identificação e Estatuto da Criança e Adolescente sexual e o ECA. - SMS - SME
encaminhamento de casos nas escolas e na comunidade em
de violência sexual de geral, fomentando a abertura do - Oportunizar aos adolescentes espaços
crianças e adolescentes. espaço escolar para atividades de comunicação e ações preventivas
culturais que levem o tema da
contra a violência sexual.
prevenção à violência sexual contra
crianças e adolescentes.
- Difundir informações acerca da
2.2. Promover espaços de orientação e prevenção e defesa da violência sexual
sensibilização às crianças e contra crianças e adolescentes.
adolescentes sobre seus direitos a
uma sexualidade saudável e
responsável, visando
fundamentalmente o
fortalecimento da autoestima
através da educação e autodefesa.
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Eixo VII: Avaliação e Monitoramento
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1. Analisar 1.1. Criar instrumentos de - Acompanhar por meio de indicadores a Anual - Rede de Ensino - SMAS
periodicamente a acompanhamento e avaliação de execução do Plano Municipal. Superior - CMDCA
efetividade das ações resultados e na execução do Plano - OSCs
contidas no Plano Municipal.
Municipal.
2. Monitorar a aplicação 2.1 Verificar os valores destinados à - Acompanhar a efetivação da aplicação Anual - SEPLAN - SMAS
dos recursos execução das ações previstas no dos recursos financeiros destinados à - CMDCA
financeiros destinados plano municipal. execução do Plano.
à execução das
políticas públicas de
enfrentamento à
violência, abuso e
exploração sexual.
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3. Mobilizar recursos a 3.1 Ampliar as ações de mobilização - Aumentar o recurso destinado ao FIA. Anual - OSCs - CMDCA
partir da dedução do para o aumento da captação de - SECOM
imposto de renda para recursos. - Sociedade em geral
fortalecimento do FIA.
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10- Recomendações
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