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Capítulo III
DA EDUCAÇÃO
SEÇÃO I
DAS DIRETRIZES GERAIS DA EDUCAÇÃO
V - valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da lei, plano de carreira para
o magistério público exclusivamente por concurso público de provas e títulos, e regime jurídico
único;
VIII - a condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica, política
ou religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe, raça ou sexo;
Art. 237 Ao Poder Público caberá providenciar o atendimento escolar nas modalidades
oferecidas, bem como assegurar as condições necessárias ao desenvolvimento das atividades
educacionais.
I - educação infantil;
II - 1º grau;
III - 2º grau;
IV - suplência;
V - especial.
SEÇÃO II
DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Art. 241 O Conselho Municipal de Educação será composto por 1/3 de representantes da
Administração e 2/3 de representantes da sociedade civil, que devem englobar trabalhadores
de Educação, usuários das instituições de ensino, representantes da rede privada, sindicatos
de trabalhadores, sindicatos patronais e SAB`S.
SEÇÃO III
DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Art. 242 A Educação infantil tem como objetivo assegurar o desenvolvimento psicológico, físico
e social das crianças de 0 a 6 anos de idade.
§ 1º A Educação pré-escolar será ministrada:
SEÇÃO IV
DA EDUCAÇÃO SUPLETIVA
Art. 243 A Educação supletiva aos jovens e adultos tem por objetivo assegurar escolarização
da população não atendida oportunamente no ensino regular, promovendo formação básica,
com metodologia adequada.
SEÇÃO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 244 A Educação especial tem por finalidade instrumentar o aluno portador de deficiência
física ou mental com os requisitos necessários à sua integração na sociedade.
SEÇÃO VI
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 245 O ensino fundamental, com oito anos de duração, obrigatório a partir dos 7 anos de
idade, visa propiciar a formação básica.
§ 3º A parte pedagógica deverá ser definida pelo Conselho Municipal de educação, a partir do
Plano Municipal de Educação, servindo como experiência aos Centros Integrados de Educação
Pública - CIESP, adequada à realidade sócio econômica do Município de Taboão da Serra.
SEÇÃO VII
DOS RECURSOS PARA A EDUCAÇÃO
Art. 247 Anualmente, o Município aplicará no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) da receita
resultante de impostos, na manutenção e no desenvolvimento do ensino, nos termos definidos
na Constituição Federal, conforme artigo 212.
§ 3º O Município publicará, até trinta dias após o encerramento cada trimestre, informações
completas sobre receitas arrecadadas e transferências de recursos destinados á Educação
nesse período, discriminando-as por nível de ensino.
§ 4º Parcela dos recursos públicos destinados à Educação deverá ser utilizada em programas
integrados de aperfeiçoamento e atualização para os educadores em exercício no ensino
público.
Art. 248 O Plano Municipal de Educação, elaborado pelo Conselho Municipal da Educação,
será analisado pelo Executivo, que o remeterá à apreciação do Legislativo.
Art. 249 O Plano Municipal de Educação, apresentará estudo sobre as características sociais,
econômicas, culturais e educacionais de ensino e da Educação, bem como as eventuais
soluções a curto, médio e longo prazo.
SEÇÃO IX
DO CONSELHO DE ESCOLA
Art. 251 O conselho de escola, terá composição paritária e de caráter deliberativo, garantindo-
se a participação do corpo de trabalhadores da escola, alunos, pais e entidades
representativas da comunidade local.
§ 1º A idade mínima permitida para participação de alunos será definida de acordo com a
realidade local, garantindo-se que os deficientes e os alunos menor de idade acima referida
tenham sua representatividade assegurada pela participação de familiares.
Capítulo IV
DO ESPORTE E LAZER
Art. 253 Cabe ao Poder Público fomentar todas as práticas esportivas formais e não formais, e
de lazer, como direito de todos.
Art. 255 O Poder Público municipal destinará recursos para construção de equipamentos para
a prática do lazer e do esporte comunitário.
Parágrafo Único - A iniciativa privada, na forma da lei, poderá participar do custeio dos
programas desportivos oficiais.
Art. 256 A formação esportiva se realizará preferencialmente nas escolas da rede municipal de
ensino devendo o Poder Público:
I - dar prioridade para a prática desportiva e de lazer nas escolas, sem prejuízo das atividades
escolares regulares;
Art. 257 O Poder Público apoiará e incentivará o lazer como forma de integração social.
Art. 258 As ações do Poder Público e a destinação dos recursos orçamentários para o setor,
darão prioridade:
II - ao lazer popular;
Capítulo V
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO IDOSO E DOS PORTADORES DE
DEFICIÊNCIA
SEÇÃO I
DA FAMÍLIA, DA SOCIEDADE E DO ESTADO
SEÇÃO II
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Art. 263 Os serviços de atendimento às crianças e aos adolescentes serão realizados com
recursos orçamentários e outros distribuídos regionalmente, segundo proporcionalmente de
densidade populacional e necessidade social.
Art. 264 As ações municipais direcionadas à criança e ao adolescente poderão ser realizadas
com participação subsidiária da sociedade civil, entendendo-se como tal entidade sociais e
empresas.
§ 1º Quando o atendimento for realizado com incentivos governamentais, deverá haver controle
do uso da verba pública.
§ 2º As ações realizadas pela esfera pública e privada deverão estar em consonância com as
diretrizes de atendimento à criança e ao adolescente, estabelecidas por lei, devendo o
Município ser responsável pela supervisão e fiscalização das instituições prestadoras de
serviços.
Art. 265 A criança e o adolescente tem direito à Educação, visando o pleno desenvolvimento
de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, sendo-
lhes assegurado:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso na
idade própria;
Art. 268 No processo educacional serão respeitados os valores próprios do contexto social da
criança e do adolescente.
Art. 269 É dever do Município atender a criança de 0 a 6 anos em creches, com trabalho
educacional que inclui sua proteção, guarda e alimentação, em período integral.
Art. 270 É dever do Município atender aos adolescentes em espaços de convivência que
propiciem:
Art. 271 É dever do Município garantir o acesso ao patrimônio e produção cultural existente,
oferecendo condições para a livre expressão e criação das crianças e dos adolescentes.
Art. 272 É dever do Município garantir o acesso à leitura, pesquisa científica, vocações
literárias e manifestações culturais e artísticas no sistema de ensino e outros serviços e
programas. Da mesma forma, deve ser garantido o acesso da criança e do adolescente e
outras manifestações culturais.
Art. 273 As políticas sociais básicas deverão conter medidas para realização de estudos e
pesquisas, formação permanente de educadores e difusão de programas e conhecimento à
sociedade.
Art. 274 A criação e o adolescente tem direito a proteção, à vida e à saúde, mediante a
efetivação de políticas que compreendam medidas de atenção integral à saúde.
Art. 276 A atenção integral à saúde da criança e do adolescente deve compreender ações
individuais e coletivas que se estendam a comunidade.
SEÇÃO III
DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA
SEÇÃO IV
DO CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA
Art. 280 O Município deverá criar um fundo municipal da criança para desenvolvimento de
programa a ele destinado, na forma da lei.
Art. 281 Será criado o Conselho Municipal de defesa dos Direitos da Criança e do adolescente
com a participação paritária de organismos da sociedade civil e do Estado, que trabalhe e lute
pela melhoria das condições de vida da criança e do adolescente.
Parágrafo Único - Será criada e mantida pelo Poder Público a Casa da Criança, para
atendimento a criança vítima de violência.
Art. 282 O Conselho terá a finalidade de formular políticas, garantir seu cumprimento e articular
ações de defesa da criança e do adolescente.