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Direito Tributário

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Sumário

Capítulo 1 — Atividade Financeira do Estado, 9

Capítulo 2 — Atividade Tributária do Estado, 11

Capítulo 3 — Conceito de Tributo – Código Tributário Nacional, 14

Capítulo 4 — Conceito de Tributo, 16


1. Finalidades da Atividade Tributária, 19

Capítulo 5 — Espécies Tributárias (Visão Geral), 21

Capítulo 6 — Competência Tributária, 23

Capítulo 7 — Características da Competência Tributária, 25

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Capítulo 8 — Espécies Tributárias e Competência Tributária, 29
1. Imposto, 29
2. Destino da Receita dos Impostos, 30
3. Imposto – Competência da União, 31
3.1 Competência Extraordinária de Guerra (art. 154; Ii da Cr.), 35
3.2 Competência Múltipla ou Cumulativa – art. 147 da CF, 36
4. Imposto – Competência dos Estados / Distrito Federal, 36
4.1 ITCD – Imposto sobre Transmissão “causa mortis” e Doação de
Quaisquer Bens ou Direitos, 37
4.2 IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor, 37
4.3 ICMS (Imposto sobre Operação de Circulação de Mercadoria e
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicação), 38
4.4 Impostos dos Municípios e do DF, 41
4.5 IPTU, 42
4.6 ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, 43
5. Taxa, 44
5.1 Fato Gerador da Taxa, 47
5.2 Fato Gerador da Taxa: 1. Prestação de Serviço Público Específico
e Divisível, Efetivo ou Potencial, 48
5.3 Taxa x Tarifa (Distinções), 49
5.4 Fato Gerador da Taxa: 2. Exercício Regular do Poder de Polícia, 51
6. Contribuição de Melhoria, 52
7. Empréstimo Compulsório, 54
7.1 Princípio da Anterioridade (art. 150, III, alíneas b e c da CF), 55
8. Contribuições Especiais, 56
8.1 Espécies de Contribuições Especiais, 58
9. Competência Concorrente (art. 24, Cf), 69

Capítulo 9 — Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar, 71


1. Princípio da Legalidade Tributária, 72
1.1 Princípio da Legalidade sob o Aspecto Material, 74
1.2 Exceções, 75
1.3 Medida Provisória em Matéria Tributária, 77
1.4 Concessão de Benefícios Fiscais, 79
2. Princípio da Igualdade, 80
2.1 Critérios para Aplicação do Princípio da Igualdade, 81
3. Princípio da Capacidade Contributiva, 84
3.1 Princípio da Capacidade Contributiva e Princípio da Seletividade, 86
3.2 Princípio da Capacidade Contributiva e Progressividade Fiscal, 87

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4. Princípio da Irretroatividade, 88
5. Princípio da Anterioridade, 90
5.1 Exceções ao Princípio da Anterioridade, 92
6. Princípio do Não Confisco, 95
6.1 Princípio do Não Confisco e Progressividade Extrafiscal, 96
7. Imunidade Tributária, 97
7.1 Imunidade Recíproca, 99
7.2 Imunidade dos Templos de Qualquer Culto, 103
7.3 Imunidade dos Partidos Politicos, Inclusive suas Fundaçoes, das
Entidades Sindicais dos Trabalhadores, das Instituições de
Educação e de Assistencia Social, sem Fins Lucrativos, 105
7.4 Imunidade das Entidades Beneficentes de Assistencia Social, 107
7.5 Imunidade das Entidades de Previdencia Privada Fechada, 109
7.6 Imunidade dos Livros, Jornais, Periódicos e Papel Destinado a sua
Impressão, 110
7.7 Imunidades Especificas, 111

Capítulo 10 — Legislação Tributária, 112


1. Introdução, 112
2. Tratados e Convenções Internacionais, 113
3. Decreto, 114
4. Normas Complementares , 114
5. Vigência da Legislação Tributária, 116
5.1 Vigência no Espaço, 117
5.2 Vigência no Tempo, 118
6. Aplicação da Legislação Tributária, 119
7. Interpretação da Legislação Tributária, 121
7.1 Regras de Interpretação Específicas ao Direito Tributário, 121

Capítulo 11 — Obrigação Tributária, 125


1. Obrigação Tributária Principal e Acessória, 125
2. Fato Gerador, 127
3. Sujeito Ativo da Obrigação Tributária, 128
4. Sujeito Passivo da Obrigação Tributária Principal, 129
5. Sujeito Passivo da Obrigação Tributária Acessória, 130
6. Solidariedade, 131
7. Capacidade Tributária, 133
8. Domicílio Tributário, 134
9. Responsabilidade Tributária, 135

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9.1 Responsabilidade Tributária por Transferência, 136
9.2 Responsabilidade Tributária por Substituição, 147
10. Denúncia Espontânea, 148

Capítulo 12 — Crédito Tributário, 150


1. Conceito e Constituição do Crédito Tributário – Lançamento, 150
1.1 Lei Aplicável ao Lançamento, 153
1.2 Alteração do Lançamento, 154
1.3 Modalidades de Lançamento, 156
1.4 Lançamento por Declaração ou Misto – art. 147 do CTN, 156
1.5 Lançamento Direto ou de Ofício – art. 149 do CTN, 157
1.6 Lançamento por Homologação – art. 150 do CTN, 158
2. Suspensão da Exigibilidade, 160
2.1 Moratória, 161
2.2 Parcelamento, 162
2.3 A Concessão de Medida Liminar em Mandado de Segurança, 164
2.4 A Concessão de Medida Liminar ou de Tutela Antecipada, em
outras Espécies de Ação Judicial, 165
2.5 Depósito do Montante Integral, 166
3. Extinção, 167
3.1 Pagamento, 168
3.2 Compensação, 171
3.3 Transação, 173
3.4 Remissão, 173
3.5 Decadência, 174
3.6 Prescrição, 179
3.7 Conversão do Depósito em Renda, 181
3.8 Pagamento Antecipado e Homologação do Lançamento, 181
3.9 Ação de Consignação em Pagamento Julgada Procedente, 181
3.10 Decisão Administrativa Irreformável, 182
3.11 Decisão Judicial Transitada em Julgado, 182
3.12 Dação em Pagamento em bem Imóvel, 182
4. Exclusão, 183
4.1 Isenção, 183
4.2 Anistia, 187
5. Restituição do Pagamento Indevido, 188
5.1 Restituição de Tributos Indiretos, 189
5.2 Restituição dos Acréscimos, 189

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5.3 Prazo para o Sujeito Passivo Pleitear a Restituição , 190
5.4 Prazo para Anular Decisão Administrativa que Recusa Restituição, 191
6. Garantias e Privilégios, 191
6.1 Impenhorabilidade Decorrente de Lei, 192
6.2 Fraude à Execução, 192
7. Preferências, 194
7.1 Da Classificação dos Créditos na Falência, 195
7.2 Habilitação e Concurso de Credores, 197
7.3 Prova de Liquidação de Tributos, 198

Capítulo 13 — Administração Tributária, 199


1. Fiscalização, 200
1.1 Pessoas Obrigadas a Prestar Informações, 201
1.2 Sigilo das Informações Obtidas pela Fiscalização, 202
2. Dívida Ativa, 204
3. Certidões Negativas, 205

Gabarito, 209

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Capítulo 1

Atividade Financeira do Estado

Os entes políticos componentes da Federação Brasileira – União, Estados


Membros, Distrito Federal e Municípios –, para o desempenho de seus
objetivos delineados no artigo 3º da Constituição Federal, necessitam de
recursos pecuniários e de disciplina na aplicação deles, exercendo, assim,
atividade financeira.

Atividade financeira do Estado: atividade de captação, gestão e aplicação das


receitas na satisfação de necessidades públicas (educação, saúde, segurança pública,
etc.). Assim, a atividade financeira do Estado se desdobra nestas três atividades:

» Captação da receita;
» Gestão dos recursos obtidos e
» Despesa (utilização dos recursos).

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A receita pública, entendida como a entrada a título provisório ou definitivo de


valores, pode ser classificada em:

» Originária: é aquela advinda da exploração do patrimônio público, quando o


Estado atua em relação de coordenação com a outra parte (relação horizonta-
lizada), regida pelo Direito Administrativo. Exemplo: locação de bem público
(receita originária patrimonial) e exploração de atividade econômica (receita
originária empresarial).
» Derivada: aquela que decorre da imposição de prestação pelo Estado, nos
termos da lei, à parte contrária (relação verticalizada). Aqui se situa o tributo,
já que o Estado impõe à parte contrária a prestação tributária (não há acordo
de vontades), englobando também as multas.

Exercício
1. (CESPE/AGU – 2010 – Contador) Receitas públicas derivadas são as obtidas
pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva, sendo exigidas do cidadão
como tributos ou multas, de forma compulsória.
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Capítulo 2

Atividade Tributária do Estado

Dada a importância do tributo dentro das receitas públicas (por ser a principal
fonte de receita), especializou-se um ramo jurídico para disciplina desta
atividade de cobrança e arrecadação do tributo que é o Direito Tributário.

A atividade tributária do Estado, desempenhada pela União, Estados, Distrito


Federal e Municípios, envolve a instituição, cobrança, arrecadação e fiscalização
dos tributos, bem como o destino da receita/arrecadação. O Direito Tributário
se ocupa do destino da receita nos “tributos finalísticos”, quando a Constituição
Federal de 1988 dá a competência ao ente, mas também determina a finalidade da
arrecadação. Assim, tais tributos têm a receita afetada a um fim (como é o caso dos
empréstimos compulsórios, contribuições especiais e contribuição de iluminação
pública, consoante arts. 148, 149 e 149-A da Constituição Federal).

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Pela visão tradicional (ainda válida para grande parte dos tributos- imposto, taxa
e contribuição de melhoria), o destino da receita não era um problema do Direito
Tributário, mas apenas do Direito Financeiro. Nesse sentido, o artigo 4º, inciso II,
do CTN:

Art. 4º. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato


gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

(...)

II – a destinação legal do produto da sua arrecadação

Porém, para os tributos acima citados, o destino da receita é relevante, pois defi-
nido na Constituição Federal/ 88.
O Direito Tributário é um dos ramos do Direito Público porque o Estado, nas
relações jurídicas que disciplina e no exercício do chamado poder de império que
lhe é característico, constrange o particular ao cumprimento de uma obrigação
tributária que lhe é imposta por lei. A classificação do Direito Tributário como
ramo do Direito Público se deve à predominância do interesse coletivo na atividade
tributária, daí derivando o caráter cogente de suas normas, inderrogáveis pela von-
tade das partes.
Por conseguinte, pode-se afirmar que, se o Direito Financeiro é o conjunto de
normas que disciplina todas as receitas públicas, o Direito Tributário trata especifi-
camente de parte das receitas públicas referente aos tributos e também às multas
impostas pelo descumprimento das obrigações tributárias.
Claro está que o Direito Tributário possui autonomia apenas didática, na me-
dida em que pode ser estudado de forma destacada dos demais ramos do Direito.
Contudo, sob o aspecto científico, mantém dependência com os vários ramos do
Direito que colaboram na definição de institutos utilizados nas normas de Direito
Tributário. Pode-se citar como exemplo o estudo da norma tributária relativa ao
Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU –, de competên-
cia dos Municípios e do Distrito Federal, que depende de conceitos extraídos do
Direito Civil para a sua exata compreensão, como os conceitos de bem imóvel e de
propriedade.
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Exercício
2. (INSS/2000) Em relação ao Direito como um todo, o Direito Tributárioé
totalmente independente dos demais ramos, possuindo metodologia própria
de interpretação e estruturação.
a. vincula-se apenas ao Direito Administrativo, não se relacionando com os
demais ramos.
b. vincula-se apenas ao Direito Constitucional, não se relacionando com
os demais ramos.
c. é considerado autônomo apenas do ponto de vista didático, relacionando-
-se com todos os demais ramos, dada a unicidade do Direito.
d. relaciona-se apenas com os demais ramos do Direito Público, prescin-
dindo totalmente dos diversos ramos do Direito Privado.

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Capítulo 3

Conceito de Tributo – Código


Tributário Nacional

Claro está que o conceito nuclear do Direito Tributário é o conceito de


tributo, que irá diferenciá-lo de outras prestações devidas ao Poder Público.
A Constituição Federal traz um conceito implícito de tributo, pois dedica
vários dispositivos à atividade tributária: elenca as espécies tributárias,
atribui competência, trata das limitações constitucionais ao poder de tributar
(princípios e imunidades) e dispõe sobre a repartição de receitas. Por sua vez,
o Código Tributário Nacional – CTN, em seu art. 3º, sintetiza o conceito de
tributo, sendo que tal definição legal é adequada à disciplina constitucional-
tributária.

O CTN é a Lei nº 5.172/66, elaborada sob o aspecto formal, à época, como


lei ordinária, aprovada com o escopo de trazer normas gerais de Direito Tributário
(lei nacional, aplicável a todos os entes da Federação) e ganhou o status de “código”
com o ato complementar nº 36/67. As Constituições Federais posteriores ao CTN

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reservaram o conteúdo tratado no código à lei complementar e, por isso, sob o as-
pecto material, tem o mesmo força normativa de lei complementar, obviamente
naquilo que não for incompatível com o sistema constitucional, de acordo com a
teoria da recepção exposta no artigo 34, §5°, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (ADCT). O CTN é entendido como lei complementar, pois prevalece
o status de sua força normativa, consoante art. 146, III, da Constituição Federal, em
relação à forma de sua elaboração em 1966 como uma lei ordinária.

Art. 146. Cabe à lei complementar:


III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especial-
mente sobre: a) definição de tributos (...)

Finalizando, visualizamos que o CTN é uma lei nacional que traz os concei-
tos basilares, fundamentais ao exercício da atividade tributária. Portanto, o CTN
deve ser obrigatoriamente observado pela União, Estados, Distrito Federal e pelos
Municípios no exercício da sua competência tributária.

Exercício
3. (ESAF/AFRF/2001 – AUDITOR) O Código Tributário Nacional, editado
como uma lei ordinária (Lei n.º 5.172, de 1966), foi recebido pelo regime
inaugurado pela Constituição de 1988 como:
a. lei ordinária, do modo como se encontra, mas podendo ser revogado ou
alterado por lei, lei delegada ou medida provisória, pois têm a mesma
hierarquia.
b. lei complementar, porque essa Constituição exigiu tal espécie de lei para
dispor sobre as normas de que trata, inclusive normas gerais em matéria
de legislação tributária.
c. lei complementar, porque foi alterado por atos complementares, nos
anos de 1966 e 1967, como permitiam os Atos Institucionais então em
vigor.
d. lei complementar, por ser um Código e, pelas normas constitucionais
em vigor à data de sua edição, os projetos de Código tinham tramitação
especial.
e. lei ordinária, apesar de ter sido alterada sua ementa e denominação, que
Direito Tributário

passou a ser Código Tributário Nacional.

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