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crime estabelecido na Lei n• 9610/98 e
punido pelo art. 184 do Código Penal.
Gabarito, 209
» Captação da receita;
» Gestão dos recursos obtidos e
» Despesa (utilização dos recursos).
Exercício
1. (CESPE/AGU – 2010 – Contador) Receitas públicas derivadas são as obtidas
pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva, sendo exigidas do cidadão
como tributos ou multas, de forma compulsória.
Direito Tributário
Dada a importância do tributo dentro das receitas públicas (por ser a principal
fonte de receita), especializou-se um ramo jurídico para disciplina desta
atividade de cobrança e arrecadação do tributo que é o Direito Tributário.
Pela visão tradicional (ainda válida para grande parte dos tributos- imposto, taxa
e contribuição de melhoria), o destino da receita não era um problema do Direito
Tributário, mas apenas do Direito Financeiro. Nesse sentido, o artigo 4º, inciso II,
do CTN:
(...)
Porém, para os tributos acima citados, o destino da receita é relevante, pois defi-
nido na Constituição Federal/ 88.
O Direito Tributário é um dos ramos do Direito Público porque o Estado, nas
relações jurídicas que disciplina e no exercício do chamado poder de império que
lhe é característico, constrange o particular ao cumprimento de uma obrigação
tributária que lhe é imposta por lei. A classificação do Direito Tributário como
ramo do Direito Público se deve à predominância do interesse coletivo na atividade
tributária, daí derivando o caráter cogente de suas normas, inderrogáveis pela von-
tade das partes.
Por conseguinte, pode-se afirmar que, se o Direito Financeiro é o conjunto de
normas que disciplina todas as receitas públicas, o Direito Tributário trata especifi-
camente de parte das receitas públicas referente aos tributos e também às multas
impostas pelo descumprimento das obrigações tributárias.
Claro está que o Direito Tributário possui autonomia apenas didática, na me-
dida em que pode ser estudado de forma destacada dos demais ramos do Direito.
Contudo, sob o aspecto científico, mantém dependência com os vários ramos do
Direito que colaboram na definição de institutos utilizados nas normas de Direito
Tributário. Pode-se citar como exemplo o estudo da norma tributária relativa ao
Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU –, de competên-
cia dos Municípios e do Distrito Federal, que depende de conceitos extraídos do
Direito Civil para a sua exata compreensão, como os conceitos de bem imóvel e de
propriedade.
Direito Tributário
Exercício
2. (INSS/2000) Em relação ao Direito como um todo, o Direito Tributárioé
totalmente independente dos demais ramos, possuindo metodologia própria
de interpretação e estruturação.
a. vincula-se apenas ao Direito Administrativo, não se relacionando com os
demais ramos.
b. vincula-se apenas ao Direito Constitucional, não se relacionando com
os demais ramos.
c. é considerado autônomo apenas do ponto de vista didático, relacionando-
-se com todos os demais ramos, dada a unicidade do Direito.
d. relaciona-se apenas com os demais ramos do Direito Público, prescin-
dindo totalmente dos diversos ramos do Direito Privado.
Direito Tributário
reservaram o conteúdo tratado no código à lei complementar e, por isso, sob o as-
pecto material, tem o mesmo força normativa de lei complementar, obviamente
naquilo que não for incompatível com o sistema constitucional, de acordo com a
teoria da recepção exposta no artigo 34, §5°, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (ADCT). O CTN é entendido como lei complementar, pois prevalece
o status de sua força normativa, consoante art. 146, III, da Constituição Federal, em
relação à forma de sua elaboração em 1966 como uma lei ordinária.
Finalizando, visualizamos que o CTN é uma lei nacional que traz os concei-
tos basilares, fundamentais ao exercício da atividade tributária. Portanto, o CTN
deve ser obrigatoriamente observado pela União, Estados, Distrito Federal e pelos
Municípios no exercício da sua competência tributária.
Exercício
3. (ESAF/AFRF/2001 – AUDITOR) O Código Tributário Nacional, editado
como uma lei ordinária (Lei n.º 5.172, de 1966), foi recebido pelo regime
inaugurado pela Constituição de 1988 como:
a. lei ordinária, do modo como se encontra, mas podendo ser revogado ou
alterado por lei, lei delegada ou medida provisória, pois têm a mesma
hierarquia.
b. lei complementar, porque essa Constituição exigiu tal espécie de lei para
dispor sobre as normas de que trata, inclusive normas gerais em matéria
de legislação tributária.
c. lei complementar, porque foi alterado por atos complementares, nos
anos de 1966 e 1967, como permitiam os Atos Institucionais então em
vigor.
d. lei complementar, por ser um Código e, pelas normas constitucionais
em vigor à data de sua edição, os projetos de Código tinham tramitação
especial.
e. lei ordinária, apesar de ter sido alterada sua ementa e denominação, que
Direito Tributário