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AUDITORIA 3/13
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1
1.1 EMENTA 1
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 1
1.3 OBJETIVOS 1
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2
1.5 METODOLOGIA 2
1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3
1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 3
CURRICULUM VITAE DO PROFESSOR 4
2. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 5
2.1 INTRODUÇÃO 5
2.2 A INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO E O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 5
ii
4.1.1 A TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS 25
4.2 SISTEMAS DE APURAÇÃO DO LUCRO 27
4.3 LUCRO CONTÁBIL E FISCAL 28
4.3.1 LUCRO CONTÁBIL 28
4.3.2 LUCRO FISCAL 28
4.4 LUCRO REAL 28
4.4.2 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO (CSLL) 34
4.4.3 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 34
4.5 LUCRO PRESUMIDO 36
4.5.1 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CSLL) 38
4.6 LUCRO ARBITRADO 38
4.6.1 ATIVIDADES MISTAS 39
8. EXERCÍCIOS 59
iii
1
1. Programa da disciplina
1.1 Ementa
Noções de Sistema Tributário Nacional. Os principais tributos federais.
Planejamento tributário. Imposto de renda da pessoa jurídica. Lucro contábil e
fiscal. PIS – Programa de Integração Social. COFINS – Contribuição Social para
financiamento da Seguridade Social. Casos Práticos.
1.3 Objetivos
Familiarizar os participantes com os conceitos de Planejamento Tributário.
Compreender a legislação tributária aplicável ao imposto de renda da pessoa
jurídica – IRPJ e às contribuições sociais do PIS e da COFINS;
Transmitir aos participantes a sistemática de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS e
da COFINS;
Preparar os alunos para planejar a melhor opção de carga fiscal envolvendo os
tributos de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.
Conhecer casos específicos de redução da carga tributária por meio de ação
administrativa e operacional.
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1.5 Metodologia
Exposição dialogada dará suporte aos debates, estudos de casos e exercícios.
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ALMEIDA, Necyr de. IRPJ e Omissão de Receitas. São Paulo: Dialética, 2008.
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2. Planejamento Tributário
2.1 Introdução
Hoje em dia com a alta carga tributária incidente sobre as empresas brasileiras, o
Planejamento Tributário, visando à redução lícita dessa carga tributária, é de
preponderante importância para a gestão das empresas.
Os tributos, via de regra, afetam de forma relevante o custo dos produtos das
empresas, as quais, para atingirem seu objetivo de lucro, têm que repassá-los no
preço de venda, o que pode lhes comprometer a competitividade de mercado,
afetando até mesmo a sua continuidade.
Portanto, a fim de atingir seu objetivo social, o empresário moderno tem de estar
atualizado com as oportunidades legais de pagar o menor tributo possível. Daí a
importância desse módulo de Planejamento Tributário.
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FRAUDE
Simulação
Já a definição legal de simulação está prevista nos Arts. 102 a 105, do CC.:
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Pelo exposto, pode-se verificar que o planejamento tributário está vinculado a uma
das questões mais controvertidas em Direito Tributário, que é a da indagação de se
é lícito ao contribuinte adotar determinadas formas jurídicas com objetivos
unicamente tributários. Esse problema pode ser formulado nas seguintes questões
básicas:
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tanto era assim que a lei acabou sendo alterada com o objetivo de desvincular o
período-base do exercício social.
Aqui a forma jurídica adotada é típica, o negócio realizado é válido e eficaz. A única
peculiaridade é que o objetivo econômico visado é a economia de impostos, o que
nos parece perfeitamente legal. É o conceito de negócio jurídico indireto.
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b. Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir => em moeda, não comportando
o pagamento em produto, trabalho, serviço, etc.
c. Que não constitua sanção de ato ilícito =>ato ilícito = contrário à lei. O ato ilícito
gera a penalidade pecuniária ou não.
Por exemplo:
Um médico que mantém uma clínica de aborto, paga IR do valor recebido? Multa
pelo atraso de pagamento é tributo?
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Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude
de lei.
Logo, não haverá tributo, tão pouco a sua exigência, se não existir lei anterior para
tanto.
3.3.1 Impostos
Art. 16 CTN =>Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade específica, relativa ao contribuinte.
3.3.2 Taxas
Art. 77 do CTN =>As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tem como
fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou
posto a sua disposição.
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O art. 79 do Código Tributário Nacional (CTN) assim definiu o que vem a ser
serviço específico e divisível como também a diferença entre utilização efetiva e
potencial:
A Taxa não pode ter base de cálculo idêntica a dos impostos.(§ 2º do art. 145 da
CF/88).
Art. 81 do CTN => A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados,
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições,
é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Tais contribuições são classificadas em três tipos, conforme art. 149 da Constituição
Federal:
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Art. 148 da CF/88 => A União, mediante lei complementar, poderá instituir
empréstimos compulsórios: I – para atender a despesas extraordinárias,
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II – no
caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
Para todo aquele que atua, direta ou indiretamente com a tributação é importante
conhecer os limites impostos ao Estado em seu poder de tributar.
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c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei
que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b (EC 42/03).
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Contribuinte – quando tiver relação pessoal e direta com a situação que constituir o
fato gerador. Denominado sujeito passivo DIRETO, com
responsabilidade ORIGINÁRIA.
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Assim denominado em razão de o lançamento ser efetuado pelo Fisco com base
em declaração do sujeito passivo ou de terceiro. A ocorrência do fato gerador
apenas obriga o contribuinte a fornecer ao Fisco os dados necessários à
efetivação do lançamento (por exemplo: IR - PF).
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3.5.1.2 - Alíquota:
3.5.1.2.1 - Geral: 15%; e
3.5.1.2.2 - Adicional: 10%.
A parcela da base de cálculo, apurada mensalmente, que exceder a
R$ 20.000,00 ficará sujeita a incidência de adicional de imposto de
renda à alíquota de 10% (dez por cento).
3.5.1.3 - Periodicidade de apuração:
3.5.1.3.1. - Trimestral: As pessoas jurídicas tributadas com base no
lucro real, presumido ou arbitrado deverão efetuar apuração
trimestral com períodos encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30
de setembro e 31 de dezembro de cada ano calendário.
3.5.1.3.2 - Estimativa mensal: A pessoa jurídica, tributada com base
no lucro real, poderá optar por efetuar o pagamento e apuração do
imposto com base em estimativa mensal, mediante a aplicação,
sobre a receita bruta auferida mensalmente, dos mesmos percentuais
utilizados para o lucro presumido.
3.5.1.4 - Prazo de recolhimento:
3.5.1.4.1 - Apuração trimestral: será pago em cota única, até o
último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período
de apuração.
o O contribuinte poderá optar pelo pagamento parcelado em até (03)
três cotas mensais, iguais e sucessivas. Nenhuma cota poderá ter
valor inferior a de R$ 1.000,00 (mil reais).
o As cotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa
SELIC, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia
do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de
apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1%
no mês do pagamento.
3.5.1.4.2 - Apuração mensal: até o último dia útil do mês
subsequente àquele a que se referir:
3.5.1.4.3 - Saldo do imposto apurado em 31 de dezembro
(Declaração de Ajuste):
3.5.1.4.3.1 - Pago em cota única, até o último dia útil do mês
de março do ano subsequente, se positivo, corrigido pela taxa
de juros SELIC a partir de 1º de fevereiro até o último dia do
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Com efeito, a renda é mais um fato econômico que jurídico. E, mesmo sob o
primeiro aspecto, a sua conceituação até agora está longe de ser pacífica,
permanecendo no terreno das questões abertas.
Desse conceito decorre que uma determinada riqueza, para constituir renda, deve
reunir simultaneamente os três seguintes elementos:
Desse modo, o dinheiro recebido por herança ou doação não é renda, por não
provir de uma fonte preexistente no patrimônio do indivíduo que a recebe; ao
contrário, o juro de um empréstimo é renda, por derivar de um patrimônio já
pertencente ao credor (o capital emprestado).
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Daí porque o Código Tributário Nacional considerou como fato gerador do tributo:
Vê-se que para a tributação não é necessário que os ganhos sejam efetivamente
percebidos pelo respectivo titular (disponibilidade econômica), bastando, isso sim,
que este haja adquirido o direito de crédito sobre os mesmos (disponibilidade
jurídica).
São entidades abstratas, porque ficções do Direito, mas nem por isso deixam de ser
capazes de exercer direitos e contrair obrigações.
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Qualquer que seja, porém, a forma que a pessoa jurídica revista, estará ela
representada a ideia de uma entidade coletiva.
É o que ocorre com as empresas individuais, que para efeito de tributação pelo
Imposto sobre a Renda, são consideradas como pessoas jurídicas.
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A pessoa natural, pelo fato de ser comerciante, não deixa de ser tratada
individualmente, não perde a sua natureza original de pessoa física. Se a lei
silenciasse a respeito, o titular de empresa individual – de direito ou de fato –
automaticamente ficaria sujeito às formas de cumprimento das obrigações do
Imposto de Renda específicas das pessoas físicas, daí o sentido das equiparações
feitas pelo legislador tributário.
São consideradas legalmente como empresas individuais:
as firmas individuais;
Com isso, quis o Legislador impedir ou limitar a concorrência desleal que se verifica
entre certas atividades econômicas e outras semelhantes por firmas regulares a
maior gravame, ao mesmo tempo em que desencoraja a especulação imobiliária
que avultou com a inflação.
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Formas de Apuração
Trimestral (definitiva);
Anual; apuração mensal do imposto em bases estimadas (segundo os critérios
do lucro presumido), com ajuste ao final do período-base ou em bases reais
mensais. Todos os pagamentos efetuados mês a mês são considerados como
antecipação do imposto devido.
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Alíquotas
Assim como as despesas devem atender certas condições e limites para que
sejam consideradas dedutíveis, existem certas regras que atribuem tratamento
especial para determinados tipos de receitas, conforme explicado anteriormente.
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Dentro desse contexto as adições ao lucro real podem ser de caráter temporário
ou permanente:
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Exemplos:
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O artigo 9º da Lei 9.430/96 fixou critérios rígidos para dedução como despesas,
para determinação do lucro real, em relação as perdas no recebimento de créditos
decorrentes das atividades da pessoa jurídica. É importante observar que a antiga
provisão para devedores duvidosos não é mais, a partir de 1º de janeiro de 1997,
dedutível na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o
lucro.
Contribuições e Doações
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b) Doações efetuadas:
A CSLL é uma contribuição social prevista pela constituição federal tendo base de
cálculo, no caso do lucro real, quase idêntica ao imposto de renda (poucas são as
adições que são efetuadas no cálculo do IR, mas não integram o cálculo da CSLL).
Sobre a base de cálculo deve ser aplicada a alíquota de 9%.
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pelo Banco Central do Brasil. Exclui-se do patrimônio líquido para fins de cálculo
dos juros, a reserva de reavaliação.
O cálculo dos juros sobre o capital próprio é realizado com base na aplicação da
taxa de juros de longo prazo, a TJLP, sobre o valor do patrimônio líquido apurado
no final do período base anterior, não sendo exigido pela legislação qualquer outra
formalidade. No entanto a fiscalização tem requerido que o estatuto ou contrato
social da empresa tenha previsão de tal pagamento. Em resumo:
Limite: 50% do resultado do período antes dos juros ou 50% dos lucros
acumulados + reservas de lucros.
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Somente pode optar pela tributação com base no lucro presumido a empresa que
tenha auferido receita bruta total, acrescida das demais receitas e ganhos de
capital em montante não superior ao valor correspondente a R$78.000.000 no ano
calendário anterior. Essa opção será exercida pelo pagamento da 1° cota trimestral
do imposto e considerada definitiva pela entrega da declaração anual de rendas (Lei
9.430/96 e 12.814/2013).
Estão obrigadas ao regime de tributação com base no Lucro Real (ou Lucro
Arbitrado), não podendo optar, portanto pelo Lucro Presumido as empresas:
a - cuja receita bruta total, acrescida das demais receitas e dos ganhos de capital,
no ano-calendário anterior, tiver ultrapassado o limite correspondente a
R$48.000.000, ou o proporcional ao número de meses do período quando
inferior a doze meses.
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A base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido, no caso de opção pelo
sistema de lucro presumido, é apurada por meio da aplicação do percentual de 12%
sobre a receita bruta para todas as atividades, exceto serviços, cujo percentual é
de 32%, adicionando-se à base de cálculo, as demais receitas. Sobre essa base de
cálculo é aplicada a alíquota da CSLL, que atualmente é de 9%.
R$ Trimestre
Faturamento 900.000
Pis, Cofins e IPI (150.000)
Devoluções (40.000)
Aluguel pago (12.000)
Folha de pagamento (345.000)
Receita bruta de aplicações financeiras 76.000
Juros sobre duplicatas descontadas (34.000)
IRRF sobre as aplicações financeiras (15.200)
Lucro na venda de imobilizado 100.000
Pró-labore dos administradores (430.000)
Compras de mercadorias (560.000)
o contribuinte que optar pela tributação com base no lucro presumido não
cumprir as obrigações acessórias relativas a sua determinação;
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Quando se tratar de empresas com atividade mista, ou seja, empresa que tenha
receitas operacionais provenientes da venda de bens e da prestação de serviços ou
ainda a venda de bens ou prestação de serviços com percentuais diferentes de
arbitramento, serão adotados percentuais específicos para cada uma delas.
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A base de cálculo para o PIS das entidades sem fins lucrativos e das cooperativas, é
a folha de pagamento do mês.
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De acordo com o artigo 10 da Lei 10.833 de 2003, alterado pelo art. 21 da lei
10.865, de 2004, e pelo art. 5º da Lei nº 10.925, de 2004, permanecem no sistema
Cumulativo:
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O art. 1º da Lei nº 10.833/03 diz que a base de cálculo da COFINS não cumulativa
é o valor do faturamento, assim entendido o total das receitas auferidas pela
pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a
classificação contábil adotada para as receitas. Não integram a base de cálculo
estão as receitas de venda de ativo permanente.
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V - referentes a:
a) vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;
b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda
que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação
de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados
de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados
como receita.
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§ 2o Não dará direito a crédito o valor: (Redação dada pela Lei nº 10.865, de
2004);
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§ 10. O valor dos créditos apurados de acordo com esse artigo não constitui
receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor devido da
contribuição.
I - o valor das aquisições que servir de base para cálculo do crédito presumido
não poderá ser superior ao que vier a ser fixado, por espécie de produto, pela
Secretaria da Receita Federal – SRF; e
II - a Secretaria da Receita Federal expedirá os atos necessários para
regulamentá-lo.
§ 13. Deverá ser estornado o crédito da COFINS relativo a bens adquiridos
para revenda ou utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção
ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, que tenham sido furtados
ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda,
empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação. (Incluído
pela Lei nº 10.865, de 2004)
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A utilização do Credito
Ocorrendo a hipótese daquele art. 17, o saldo credor de PIS e COFINS, apurados
em relação a custos, despesas e encargos vinculados à receita das vendas sem
incidência da contribuição, poderá ser compensado com débitos próprios da pessoa
jurídica relativos a outros tributos ou contribuições, na forma do art. 16 da Lei
11.116/05.
Receitas Financeiras
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A redução, a zero, das alíquotas não se aplica para as pessoas jurídicas do sistema
financeiro, para as tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado, para as optantes
pelo SIMPLES, para as imunes a impostos e para as sociedades cooperativas,
exceto as de produção agropecuária.
As pessoas jurídicas sem fins lucrativos, isentas do imposto de renda, tais como
associações, sindicatos dos empregadores, etc., gozam da redução da alíquota de
COFINS porque estão no regime não cumulativo. As entidades imunes a impostos
como instituições de educação estão sujeitas ao pagamento de COFINS à alíquota
de 3% porque estão no regime cumulativo.
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Incorporação
Aspectos Societários/Contábeis
Documentos Societários
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Sociedades Ligadas
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Cisão
Aspectos Societários/Contábeis
Documentos Societários
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Fusão
É a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (art. 228 da Lei nº
6.404).
Aspectos fiscais
Imposto de Renda
Fato Gerador
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Imposto de Renda
Responsabilidade Sucessória
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Reservas de Reavaliação
Lucro Inflacionário
Prejuízo Fiscal
Formalidades
Responsabilidade Sucessória
Planejamento Tributário
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ICMS
Por outro lado, naquelas situações em que a cisão incida sobre um único
estabelecimento, dividindo-o em dois, entende o fisco, na mencionada
manifestação, ser devido o imposto, na medida em que os dois
estabelecimentos seriam distintos, havendo necessidade da transferência de
mercadorias de um para o outro.
IPI
Da mesma forma como com relação ao ICMS, também para o IPI temos de a
saída física dos produtos industrializados do estabelecimento industrial ou
equiparado é condição indispensável à incidência do imposto. Isso tanto para
a incorporação como para a cisão.
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8. Exercícios
I - Companhia XYZ
LUCRO PRESUMIDO - CIA. XYZ – EXERCÍCIO
Com base na Demonstração do Resultado de cada um dos trimestres abaixo da Cia. XYZ, calcule:
1) O valor da despesa de Imposto de Renda e de Contribuição Social Sobre o Lucro;
2) O valor do Imposto de Renda a pagar.
Dados Adicionais:
- A Cia. XYZ é uma Indústria de Alumínio;
- Imposto de Renda Retido na Fonte sobre:
-Receita Financeira 10.000 10.000
-Receita de Aluguel 1.050
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60
= Base de Cálculo
Imposto de Renda – 15%
Adicional de I. Renda - 10%
= Despesa de Imposto de Renda
(-) Imposto de renda retido na fonte
(=) Imposto de renda a pagar:
= Base de Cálculo
(x) Alíquota da Contribuição social
(=) Despesa de Contribuição social
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PEDE-SE:
1. o menor valor de imposto de renda que o banco pode pagar durante o semestre –
informe o total para os 6 meses;
2. o total da despesa de imposto de renda que deveria constar da declaração de
imposto de renda do banco, relativa ao semestre findo em 30 de junho de 20x1;
3. o sistema de tributação adotado pelo banco das finanças, de forma que seja
atendida a legislação fiscal em vigor;
4. informar se há saldo de imposto de renda a pagar ou a receber em 30 de junho de
20x1. Se sim, informar qual o valor.
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III) A Empresa Maravilha S.A. comercializa artigos de cama e mesa e tem seu
faturamento e lucro bem distribuídos durante o exercício.
Demonstração do Resultado
Exercício Findo em 31 de Dezembro de 20X1
R$
Despesas Operacionais:
- Administrativas 180.000
- de Vendas 220.000
- Financeiras 620.000
- Impostos e Taxas 130.000
(1.150.000)
Receita financeira 250.000
Lucro Operacional 500.000
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RESPOSTA RESUMIDA
LUCRO LUCRO
REAL PRESUMIDO
Lucro Real 500.000
Lucro Presumido:
- Base de cálculo para IR 490.000
- Base de cálculo para CSL 610.000
Imposto de Renda (+ Adicional) 101.000 98.500
Contribuição Social 45.000 54.900
TOTAL IR + CLS 146.000 153.400
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IV - A empresa ABC S.A. é uma indústria de plásticos. Com base nos dados a seguir,
proceda à apuração do Imposto de Renda, pela sistemática do Lucro Real e do
Lucro Presumido. Informe também o valor do lucro contábil passível de
distribuição aos sócios.
Demonstração do Resultado
Exercício Findo em 31 de Dezembro de 19X1
(em reais)
R$ Lucro Real L.Presumido
Integra a Base
Adição Exclusão de Cálculo??
Despesas operacionais
Administrativas (inclui 5.000 de conta (670.000)
telefônica do sítio do diretor)
Vendas (311.190)
Financeiras (40.000)
Depreciação
Veículos (40.000)
Máquinas e equipamentos (80.000)
Mobília da residência do diretor (45.000)
(1.186.190)
Outras Receitas Operacionais
Receitas financeiras 60.000
Receita de dividendos 55.000
115.000
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DADOS ADICIONAIS
Lucro Real – Marque um X
R$ Adição Exclusão Compensação
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Adições:
Exclusões:
RESPOSTA RESUMIDA
LUCRO LUCRO
REAL PRESUMIDO
Adições 750.000
Exclusões 375.000
Lucro Real 2.500.000
Lucro Presumido
- Base de cálculo para IR 540.000
- Base de cálculo para CSL 780.000
Imposto de Renda (+ Adicional) 601.000 111.000
Contribuição Social 225.000 70.200
TOTAL IR + CLS 826.000 181.200
Lucro a distribuir (c/ contabilidade) 2.524.000 3.168.800
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Planejamento Tributário
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Planejamento Tributário
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Adições:
Exclusões:
RESPOSTA RESUMIDA
LUCRO LUCRO
REAL PRESUMIDO
Adições 1.269.846
Exclusões 0
Lucro Real 1.709.400
Lucro Presumido
- Base de cálculo para IR 1.810.000
- Base de cálculo para CSL 2.590.000
Imposto de Renda (+ Adicional) 403.350 428.500
Contribuição Social 153.846 233.100
TOTAL IR + CLS 557.196 661.600
Lucro a distribuir (c/ contabilidade) 768.804 664.400
Lucro a distribuir (s/ contabilidade) - 418.400
Planejamento Tributário
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Pede-se:
1) Assinale abaixo o valor do imposto de renda (IR) e da contribuição social (CS) pelo
sistema de lucro presumido.
IR CS
a( ) 400.000 268.840
B( ) 519.000 189.000
c( ) 436.000 188.280
D( ) 400.000 189.000
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Com base nas informações abaixo, informe qual a forma de tributação menos onerosa
para a empresa Armação Ltda. no exercício de 19x2. A Armação é uma fábrica de
esquadrias de alumínio sediada em Brasília, e o seu faturamento é bem distribuído
durante o exercício.
19x1
Receita bruta 12.000.000
LAIR 1.000.000
Matérias primas adquiridas com crédito de PIS e COFINS 6.000.000
Valor da conta de energia elétrica 2.800.000
Aluguel do prédio da fábrica pago a Empresa dos Imóveis Ltda. 400.000
Depreciação das máquinas da indústria 240.000
Sistema
Cumulativo Não cumulativo
Alíquota do PIS 0,65% 1,65%
Alíquota da COFINS 3,0% 7,6%
RESPOSTA RESUMIDA
LUCRO LUCRO
REAL PRESUMIDO
Adições
Exclusões
Lucro Real 1.000.000
Lucro Presumido
- Base de cálculo para IR 960.000
- Base de cálculo para CSL 1.440.000
Imposto de Renda (+ Adicional) 226.000 216.000
Contribuição Social 90.000 129.600
TOTAL IR + CLS 316.000 345.600
PIS e COFINS – Base de Cálculo 2.560.000 12.000.000
PIS – Valor da contribuição 42.240 78.000
COFINS – Valor da contribuição 194.560 360.000
TOTAL PIS + COFINS 236.800 438.000
CARGA TRIBUTÁRIA TOTAL 552.800 783.600
Planejamento Tributário
72
Planejamento Tributário
73
Informações adicionais:
d) Alíquotas: Sistema
Cumulativo Não cumulativo
PIS 0,65% 1,65%
COFINS 3,0% 7,6%
Planejamento Tributário
74
RESPOSTA RESUMIDA
LUCRO LUCRO
REAL PRESUMIDO
Adições 1.390.000
Exclusões 404.286
Lucro Real 1.530.000
Lucro Presumido
- Base de cálculo para IR 1.400.000
- Base de cálculo para CSL 1.880.000
Imposto de Renda (+ adicional) 358.500 326.000
Contribuição Social 137.700 169.200
TOTAL IR + CLS 496.200 495.200
PIS e COFINS – Base de Cálculo 5.770.000 12.000.000
PIS – Valor da contribuição 95.205 78.000
COFINS – Valor da contribuição 438.520 360.000
TOTAL PIS + COFINS 533.725 438.000
CARGA TRIBUTÁRIA TOTAL 1.029.925 933.200
Planejamento Tributário
75
Planejamento Tributário
76
Resposta: R$.........................
IMPOSTO DE RENDA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
PIS
COFINS
TOTAL
f) Com base na única resposta certa incluída na letra “e”, indique qual o
Sistema de Tributação sobre o Lucro, que resulta em menor carga tributária
total (PIS/COFINS/IRPJ/CSLL) ?
a( )– Lucro Real;
b( ) – Lucro Presumido;
c( ) – Lucro Arbitrado;
d( )– Lucro Contábil;
e( ) – Lucro Distribuível
Planejamento Tributário
77
( ) Imposto é a espécie de tributo que tem como fato gerador dentre outros, o
exercício regular do poder de polícia.
( ) Taxa é a espécie de tributo que tem como fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte.
(a) Assinale o valor máximo que os sócios da Tenesse podem retirar, sem
tributação de Imposto de Renda, nas suas pessoas físicas, considerando que a
Empresa NÃO mantém Contabilidade:
a. ( ) 18.000.
b. ( ) 6.000.
c. ( ) 9.000.
d. ( ) 10.350.
e. ( ) 5.400.
Planejamento Tributário
78
a. ( ) 10.350.
b. ( ) 6.000.
c. ( ) 75.000.
d. ( ) 119.000.
e. ( ) 18.000.
a. ( )
pode ser compensado contra até 30% do Lucro Real futuro.
b. ( )
pode ser compensado para reduzir o Lucro presumido.
c. ( )
prescreve a cada 4 anos.
d. ( )
o prejuízo final de um exercício social pode ser usado integralmente contra a
Lucro Real do próximo exercício.
e. ( ) reduz os Lucros Acumulados incluídos no Patrimônio Líquido da Empresa.
Planejamento Tributário
79
IRenda C.
Social
a ( ) 794.000 288.000
b ( ) 300.000 480.000
c ( ) 476.000 180.000
d ( ) 176.000 296.000
e ( ) 760.000 300.000
PIS COFINS
a ( ) 180.000 288.000
b ( ) 165.000 760.000
c ( ) 476.000 776.000
d ( ) 65.000 300.000
e ( ) 760.000 65.000
Planejamento Tributário
80
X- Testes de Fixação
a) 75.000,00.
b) 45.000,00.
c) 69.000,00.
d) 24.000,00.
e) 99.000,00.
-
- R$
- Lucro líquido de exercício
(antes do imposto de 1.500,00
renda).....................
- Dividendos recebidos, já tributados, de
Investimentos avaliados pelo custo de
Aquisição 210,00
.................................................
- Despesas indedutíveis 1.050,00
.............................
Com base nos dados apresentados, a opção que contém o Lucro Real do período é,
em R$:
Planejamento Tributário
81
R$
a) 406.500.
b) 315.000.
c) 800.000.
d) 360.000.
e) 525.000.
5. Dados:
Planejamento Tributário
82
c) A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real deve manter
escrituração completa e comprovada com observância das leis comerciais o dos
Princípios Contábeis.
d) O imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre
Serviços (ISS) não fazem parte da receita bruta da pessoa jurídica para fins de
cálculo do limite para opção pelo lucro presumido.
7. Calcule o Lucro Presumido da Cia. Comercial Kafa, relativo à sua receita bruta,
sabendo-se que, no trimestre:
a) R$ 20.960,00.
b) R$ 6.560,00.
c) R$ 26.240,00.
d) R$ 11.840,00.
e) R$ 8.200,00.
8. Dados:
Planejamento Tributário
83
9. Uma pessoa jurídica cujo objeto social é a revenda de mercadorias teve seu
lucro arbitrado em um determinado trimestre do ano-calendário. Sabendo-se
que a receita bruta da atividade no período foi de R$50.000,00, o imposto
devido com base no lucro arbitrado, supondo-se que não haja qualquer outro
valor a ser acrescido à base de cálculo, é de (em R$):
a) 720,00.
b) 2.400,00.
c) 4.800,00.
d) 1.200,00.
e) 1.440,00.
a) os gastos com aquisição de bens do Ativo Permanente, cujo valor unitário seja
inferior a R$ 1.200,00;
b) Os salários e encargos sociais do pessoal da administração.
c) as importâncias destinadas a constituir provisão para pagamento de
remuneração correspondente ao 13º salário de sues empregados.
d) os tributos, exceto o imposto de renda e a contribuição social, no período de
apuração em que forem contabilizados pelo regime de competência.
e) as multas por infrações fiscais, exceto as de natureza compensatória e as
impostas por infrações de que não resultem falta ou insuficiência de pagamento
de tributo.
Planejamento Tributário
84
Alternativa de Distribuição
Alternativa Como Dividendos Como JSCP Como Honorários
Planejamento Tributário
85
Incorporação 1
antes da incorporação
Empresa A Empresa B
após incorporação
ativos:
passivos:
capital: % de
% de
% de
% de
Incorporação 2
antes da incorporação
Empresa A Empresa B
após incorporação
Empresa A
Investimentos em B:
Ativos:
Passivos:
Capital % de
% de
% de
Planejamento Tributário
86
Incorporação 3
antes da incorporação
Empresa A Empresa B
após incorporação
Empresa A
Investimentos em B:
Ativos:
Passivos:
Capital: % de
% de
% de
Incorporação 4
antes da incorporação
Empresa A Empresa B
após incorporação
Empresa A
ativos:
"good will:
passivos:
capital:
Planejamento Tributário
87
Incorporação 5
antes da incorporação
Empresa A Empresa B
após incorporação
Empresa B
Investimentos em B:
Ativos:
Passivos:
Capital: % de
% de
% de
Incorporação 6
antes da incorporação
Empresa A Empresa B
Dados adicionais:
Descrição A B
1. Valor da marca 150.000 400.000
2. Quadro do Picasso - 200.000
3. Processos trabalhistas praticamente perdidos 250.000 30.000
Planejamento Tributário
88
(b) A incorporação será feita a valores contábeis. Os dados adicionais de (a) tem como
objetivo apurar a participação % de cada acionista no capital após a reorganização
após incorporação
Empresa A
estoques
outros ativos
passivos
Patrimônio líq: capital % de
Lucros acumulados. % de
% de
% de
Incorporação 7
A B C A B C
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
RLP ELP
PL
Permanente
Capital 300.000 500.000 350.000
Outros investimentos 120.000 - 200.000 Reservas 100.000 100.000 20.000
Imobilizado 680.000 1500.000 800.000 L. Acumulados 600.000 700.000 130.000
Planejamento Tributário
89
Dados adicionais:
Para qualquer cálculo de mais valia considere 25% a título de Imposto de Renda.
Planejamento Tributário
90
Planejamento Tributário
91
S OLUÇÕES
PROPOSTAS
Planejamento Tributário
92
Trimestre findo em
31/03/X0 30/06/X0 30/09X0 31/12/X0
IMPOSTO DE RENDA (IRPJ):
Receita Bruta de Vendas 1.500.000 1.500.000 1.500.000 1.500.000
(-) Ajustes:
- IPI - - - -150.000
- Devoluções - -70.000 -70.000 -70.000
- Descontos incondicionais concedidos - -50.000 -50.000 -50.000
Receita Bruta Ajustada 1.500.000 1.380.000 1.380.000 1.230.000
% da atividade (Indústria) (x) 8% (x) 8% (x) 8% (x) 8%
Lucro Presumido s/ a atividade principal 120000 110400 110400 98400
Demais receitas:
- Receita Financeira - - 50000 50000
- Receita de Aluguel - - - 70000
- Resultado na Venda de Imobilizado - - - 20000
Planejamento Tributário
93
Planejamento Tributário
94
Resumo
Lucro Lucro
Real Presumido
IR 101.000 98.500
CSL 45.000 54.900
146.000 153.400
Recomendação:
Conforme demonstrado, a Empresa Maravilha deve adotar como sistema
de tributação para o Imposto de Renda, o Lucro Real.
Planejamento Tributário
95
Exclusões:
Planejamento Tributário
96
Planejamento Tributário
97
$
DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL (Parte “A” do LALUR)
Lucro antes do Imposto de Renda – LAIR (3.350.000 – 225.000) =.......... 3.125.000
Adições:
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 225.000
Despesas do diretor (o diretor não exerce qq. função na ABC)
- Conta telefônica 5.000
- Depreciação do veículo 40.000
- Depreciação da mobília 45.000
- Despesa de leasing do IATE 142.000
- Despesa de viagem com a família em férias 70.000
Multa de trânsito 23.000
Curso de teatro no exterior para 1 dos gerentes 80.000
Despesa com PIS em questionamento judicial 120.000
Total das adições 750.000
Exclusões:
Receita de dividendos 55.000
Resultado de Equivalência Patrimonial – Receita 320.000
Total das Exclusões 375.000
SUB-TOTAL 3.500.000
Compensação de Prejuízos Fiscais (30% limitado ao valor do P. Fiscal) (1.000.000)
LUCRO REAL 2.500.000
IMPOSTO DE RENDA:
- Alíquota normal: 2.500.000 (x) 15% 375.000
- Adicional : (2.500.000 (-) 240.000) (x) 10% 226.000
TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA 601.000
Planejamento Tributário
98
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Venda líquida 6.000.000
% da atividade (x) 12%
720.000
Demais resultados: Receita financeira 60.000
Base presumida total 780.000
Contribuição social : 780.000 (x) 9% 70.200
Lucro a distribuir (3.350.000-111.000-70.200) 3.168.800
RESUMO
Lucro Real Lucro Presumido
PIS
COFINS
TOTAL
Planejamento Tributário
99
Lucro Presumido
Imposto Contrib.
de Renda Social
Lucro Real
Imposto Contrib.
de Renda Social
Planejamento Tributário
100
Resumo
Lucro Lucro
Real Presumido
IR 519.000 436.000
CS 189.000 188.280
708.000 624.280
Lucro Lucro
presumido
real
IMPOSTO DE RENDA Imposto de Renda
1.000.000 x 15% 150.000 12.000.000 x 8%
(240.000) 960.000 x 15% = 144.000
760.000 x 10% 76.000 (240.000)
226.000 720.000 x 10% = 72.000
Contribuição social 216.000
1.000.000 x 9% 90.000 Contribuição social
IR + CSLL 316.000 12.000.000 x 12%
1.440.000 x 9% = 129.600
IR + CSLL 345.600
PIS/COFINS:
Receita Bruta Ajustada 12.000.000
(-) Créditos: Matérias primas (6.000.000)
Energia elétrica (2.800.000)
Aluguel do prédio (400.000)
Deprec. das máquinas (240.000)
= Base de cálculo 2.560.000
Planejamento Tributário
101
Lucro Presumido
Imposto Contrib.
de Renda Social
Receita bruta vendas 12.690.000
Ajustes:
- IPI 280.000
- ICMS Sub Tributária 150.000
- Desc. Incondicionais 120.000
- Devoluções 140.000
Receita bruta ajustada (*)12.000.000 12.000.000
Margem de lucro 8% 12%
960.000 1.440.000
Receita Financeira 70.000 70.000
Lucro na venda de
imobilizado 370.000 370.000
Base de cálculo 1.400.000 1.880.000
9%
169.200
Imposto de renda:
1.400.000 x 15% = 210.000
-240.000
1.160.000 (x) 10% = 116.000
326.000
Lucro Real
Imposto Contrib.
De Renda Social
LAIR 1.200.000
Adições:
-Res. Eq. Patrimonial 980.000
-Desp. sem comprov 250.000
-Multas de transito 40.000
-PIS/COFINS - pro-
cesso judicial 120.000
1.390.000
Exclusões:
-Dividendos recebidos 230.000
-Cofins transitado em
Julgado 174.286
404.286
Planejamento Tributário
102
Imposto de renda:
1.530.000 (x) 15% = 229.500
-240.000
1.290.000 (x) 10% = 129.000
358.500
Resumo
Lucro Lucro
Real Presumido
IR 358.500 326.000
CSLL 137.700 169.200
PIS 95.205 78.000
COFINS 438.520 360.000
1.029.925 933.200
Planejamento Tributário
103
QUESTÕES COMPLEMENTARES
SOLUÇÃO PROPOSTA
2. (a) letra “d” - 10.350 . Lucro presumido (-) PIS (-) COFINS (-) IRPJ (-) CSLL
= 40.000-3.250-15.000-6.000-5.400;
(b)letra “e” - 18.000 = Lucro líquido;
3. letra “c”
4. letra “a”
Planejamento Tributário
104
Informações adicionais:
SOLUCAO PROPOSTA
Planejamento Tributário
105
Alternativa de Distribuição
Alternativa Como Dividendos Como JSCP Como Honorários
Planejamento Tributário
106
Planejamento Tributário
107
Circulante
RLP
Permanente
Saldos
A B C Soma Ajustes Consolidados
PASSIVO D C
Circulante
ELP
PL
Planejamento Tributário
108
Planejamento Tributário
109
C O M PA N H IA FIB R A S .A .
2002
C álculo d o IR e C S L:
A d içõ es:
REP 4 .6 4 9 .7 4 6
G ratificaçõ es d e ad minstrad o res 2 9 9 .2 3 8
Planejamento Tributário
110
C O N EC TO R ES S .A .
2002
Planejamento Tributário
111
6. Informações Consolidadas
A DRE consolidada apresenta o resultado das duas companhias com eliminação das
transações que não representam negócios com terceiros (vendas intercompanhias)
e eliminação do resultado de equivalência patrimonial. O CPV consolidado é obtido
somando-se os CPV’s de cada empresa e eliminando-se as vendas da Conectores
para a Fibra que já estão no CPV da Fibra.
7. Objetivo do Trabalho:
Planejamento Tributário
112
INCORPORAÇÃO/FUSÃO/CISÃO
S.A LTDA.
INCORPORAÇÃO
CONCEITO
UMA SOCIEDADE ABSORVE
OUTRA OU OUTRAS E LHES
SUCEDE EM TODOS OS
DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Planejamento Tributário
113
A
DEPOIS
B
C
FUSÃO
CONCEITO
DUAS OU + SOCIEDADES SÃO FUSIONADAS E
EXTINTAS, DANDO ORIGEM A UMA TERCEIRA
SOCIEDADE, QUE LHES
SUCEDE EM TODOS OS
DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Planejamento Tributário
114
DEPOIS
AB
A B
CISÃO
ART. 229 ‐
A Cisão é a operação pela qual a companhia
transfere parcelas do seu patrimônio para
uma ou mais sociedades, constituídas para
esse fim ou já existentes, extinguindo‐se a
companhia cindida, se houver versão de todo
seu patrimônio, ou dividindo‐se o seu
capital, se parcial a versão.
Planejamento Tributário
115
CISÃO
CARACTERÍSTICAS
Não acarreta obrigatoriedade a extinção da
companhia cindida.
Divisão do capital social.
Sucessão nos direitos e obrigações
A cisão com versão de parcela do patrimônio em
sociedade já existente obedece as disposições
sobre incorporação.
FUSÃO, CISÃO E
INCORPORAÇÃO
• DOCUMENTOS
PROTOCOLO‐JUSTIFICAÇÃO
LAUDO DE AVALIAÇÃO
AGE
Planejamento Tributário
116
Redução de custos administrativos
Política distribuição de dividendos
Garantia de fornecimento de matérias‐primas
(verticalização)
Know‐how
Utilização de capacidade ociosa
Fatores mercadológicos (rede de distribuição,
equipe de venda, nome, etc.)
IMPOSTO DE RENDA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
COFINS
PIS
ICMS
Planejamento Tributário
117
REORGANIZAÇÃO
SOCIETÁRIA F-C-I-
A B = A I
EXTINTA
A B = C F
EXTINTA EXTINTA
A A C
CP CT
REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
A Holding
B C
Planejamento Tributário
118
REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
• IR e CSLL:
Incorporada
Fusionada
Cindida
Planejamento Tributário
119
REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
• Poderes do CADE -
Conselho Administrativo de
Defesa Econômica
REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
Delícia
Tropical S.A. - Manaus
PF = R$10bi
Coca - Cola
Inc.
Proposta?
Planejamento Tributário
120
REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
E os caminhões da Coca-Cola
continuam passeando
Coca-Cola
E o Público tomou
conhecimento?
Planejamento Tributário
121
INCORPORAÇÃO
Art. 227 ‐ A incorporação é a operação pela qual
uma ou mais sociedades são absorvidas por outra,
que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.
INCORPORAÇÃO
• Lei 11.638 de 28/12/2007: Transformação,
Incorporação, Fusão e Cisão ‐
Art.226....................................... § 3º Nas
operações referidas no caput deste artigo,
realizadas entre partes independentes e
vinculadas à efetiva transferência de controle,
os ativos e passivos da sociedade a ser
incorporada ou decorrente de fusão ou cisão
serão contabilizados pelo seu valor de mercado.
(NR)
Planejamento Tributário
122
INCORPORAÇÃO
ASPECTOS FISCAIS
P. Líquido
Capital 50.000 16.000 70.000
Reservas 15.000 3.000 15.000
5.000
Lucros Acumulados 5.000 1.000 90.000
70.000 20.000 105.000
80.000 25.000 EXTINTA
Planejamento Tributário
123
Ativo A B A
Bancos 13.000 8.000 21.000
Contas a receber 15.000 7.000 22.000
16.000
Estoques 10.000 6.000 34.000
Imobilizado 30.000 4.000 -
93.000
Investimento em “B” - 60% 12.000 -
Passivo 80.000 25.000
Fornecedores 10.000 5.000 15.000
P. Líquido
Capital 50.000 16.000 58.000
Reservas 15.000 3.000 15.000
5.000
Lucros Acumulados 5.000 1.000 78.000
70.000 20.000 93.000
80.000 25.000
Planejamento Tributário
124
P L A N E J A M E N T O
T R I B U T Á R I O
Planejamento Tributário
• Atividade empresarial estritamente preventiva
Planejamento Tributário
125
Definição Legal de Tributos
Tributo é toda a prestação pecuniária
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de
ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
Espécies de Tributos
• Taxas
• Impostos
• Contribuição de melhoria
• Contribuições Parafiscais
• Empréstimos Compulsórios
Planejamento Tributário
126
Taxas ‐ Definição
• A taxa é a espécie de tributo que tem
como fato gerador o exercício regular do
poder de polícia ou a utilização efetiva
ou potencial de serviço público
específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição
IMPOSTO
• O CTN define como imposto o tributo cuja
obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer
atividade específica, relativa ao
contribuinte.
Planejamento Tributário
127
Contribuição de Melhoria
CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS
• São tributos que não visam a obtenção de receitas,
mas sim regular ou modificar a distribuição da riqueza
nacional bem como outras finalidades econômicas ou
sociais.
• Tais contribuições, são classificadas em três tipos,
conforme art. 149 da Constituição Federal:
Sociais: INSS, PIS, PASEP, COFINS,CSL, etc.
De Intervenção no Domínio Econômico: Contribuições para
controle da produção de açúcar, laranja ...
De Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas:
Contribuições Sindicais, CREA, OAB ...
Planejamento Tributário
128
Princípio da Legalidade Tributária (Art. 150, I)
Princípio da Capacidade Contributiva
• Decorrente do Princípio da Isonomia, ou Princípio da
Igualdade Tributária, esse princípio define a ideia de
que o contribuinte do IMPOSTO deve contribuir para
o Estado na proporção de suas rendas, não podendo
nunca a carga tributária atingir a parte da renda
necessária a sua manutenção básica.
Planejamento Tributário
129
Princípio da Igualdade Tributária (Art. 150, II
– Decorrente do princípio genérico de que todos são iguais
perante a lei.
– Importantíssimo esclarecer que esse princípio, para ter
validade, não pode pressupor uma igualdade absoluta.
Antes, refere‐se a uma igualdade relativa, em que
situações iguais sejam tratadas igualmente, com
igualdade.
Princípio da Irretroatividade da Lei (Art. 150, III, “a”)
• Segundo tal princípio, é vedado aos entes tributantes
cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos
antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado.
Planejamento Tributário
130
Princípio da Anterioridade da lei (Art. 150, III, "b“ e “c”)
• Princípio em razão do qual veda‐se a qualquer dos entes políticos
cobrar tributo
a) no mesmo exercício financeiro em que haja sido
publicada a lei que o instituiu ou aumentou.
b) antes de decorridos noventa dias da data em que haja
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou,
observado o disposto na alínea b.
Princípio da Anterioridade da lei (Art. 150, III, "b“ e “c”)
• São exceções expressas na Constituição ao Princípio da
Anterioridade o II, IE, IPI e IOF. São também exceções o
empréstimo compulsório para atender a despesas
extraordinárias e as contribuições sociais da seguridade
social, que poderão ser exigidas após noventa dias da
publicação da lei que as houver instituído ou modificado
(art. 149 combinado com art. 195, § 6º, CF)
Planejamento Tributário
131
Princípio da Imunidade Tributária (Art. 150, VI
VIII ‐ A TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
Planejamento Tributário
132
Elementos da Obrigação Tributária
• Fato Gerador: é concretização da hipótese de incidência
tributária prevista em lei. Pode fazer nascer uma obrigação
(pecuniária) principal ou acessória
• Contribuinte ou Responsável: É o sujeito passivo da
obrigação tributária
• Base de Cálculo: É o valor, definido em lei complementar,
sobre o qual é aplicada a alíquota
• Alíquota: É o percentual aplicado sobre a base de cálculo
para determinar o montante do tributo
Imposto de Renda
Conceito e Fato Gerador
A aquisição da disponibilidade econômica ou
jurídica:
• I - de renda, assim entendido o produto do
capital, do trabalho ou da combinação de
ambos;
• II - de proventos de qualquer natureza, assim
entendidos o acréscimo patrimonial não
compreendido no inciso anterior ;
Planejamento Tributário
133
Lucro Contábil
Lucro Fiscal
• Constitui‐se na base de cálculo para o pagamento do imposto de
renda das empresas.
Planejamento Tributário
134
ALÍQUOTA DE IMPOSTO DE RENDA
(PARA QUALQUER SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO S/ O LUCRO)
IMPOSTO DE RENDA
Planejamento Tributário
135
ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(PARA QUALQUER SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO S/ O LUCRO)
Sistemas de Apuração do Lucro das Empresas
Planejamento Tributário
136
LUCRO
PRESUMIDO
● SISTEMA SIMPLIFICADO DE TRIBUTAÇÃO
LUCRO
PRESUMIDO
● IRRF – 27,5%
Planejamento Tributário
137
LUCRO
PRESUMIDO
EMPRESAS QUE NÃO PODEM OPTAR
PELO LUCRO PRESUMIDO
‐ RECEITA BRUTA TOTAL > QUE R$ 78 MILHÕES NO
EXERCÍCIO ANTERIOR;
‐ INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, SEGURADORAS,...
‐ BENEFICIÁRIAS DE INCENTIVO FISCAL DO IR;
‐ QUE TENHAM LUCROS, RENDIMENTOS OU GANHO
DE CAPITAL PROVENIENTES DO EXTERIOR;
‐ QUE TENHAM SE UTILIZADO DE BALANÇO DE
SUSPENSÃO OU REDUÇÃO NO ANO CALENDÁRIO;
LUCRO
PRESUMIDO
RECEITA BRUTA
• o produto da venda de bens nas operações de
conta própria, o preço dos serviços prestados e o
resultado auferido nas operações de conta alheia,
deduzindo‐se as vendas canceladas, os descontos
incondicionais, as devoluções, e os impostos não
cumulativos.
Planejamento Tributário
138
LUCRO
PRESUMIDO
AJUSTES À RECEITA BRUTA
• Portanto, na receita bruta não se incluem:
• as vendas canceladas;
• os descontos incondicionais concedidos;
• os impostos não cumulativos assim entendidos:
– o IPI
– o ICMS de Substituição Tributária.
LUCRO
PRESUMIDO
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
• Em apenas uma etapa da cadeia produtiva é
necessário se arrecadar o valor das contribuições
totais relativas a todas as etapas do processo
produtivo.
Planejamento Tributário
139
LUCRO PRESUMIDO
IMPOSTO DE RENDA
MARGEM DE LUCRO POR ATIVIDADE:
• 1,6% ‐ Revenda de Combustíveis
• 8,0% ‐ Serviços Hospitalares / Transp. Carga
• 16,0% ‐ Serviços com faturamento anual de até
(1)
$120.000, no ano anterior
• 32,0% ‐ Demais serviços
• 32,0% ‐ Intermediação de negócios, Adm. de
imóveis, locação e adm. bens móveis
(1) – exceto para serviços hospitalares e de transporte e socied. de profissão
legalmente regulamentadas
LUCRO PRESUMIDO
IMPOSTO DE RENDA
MARGEM DE LUCRO POR ATIVIDADE
(continuação):
• 8,0% ‐ Comércio e Indústria e demais casos
• 8,0% ‐ Loteamentos de terrenos, incorporação
imobiliária e venda de imóveis
• 16,0% ‐ Empresas da área financeira,
seguradoras e previdência privada
→ ATIVIDADES DIVERSIFICADAS: APLICA‐SE O %
CORRESPONDENTE A CADA ATIVIDADE
Planejamento Tributário
140
LUCRO PRESUMIDO
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
MARGEM DE LUCRO POR ATIVIDADE :
• 32,0% ‐ SERVIÇOS
• 12% ‐ DEMAIS ATIVIDADES
LUCRO
PRESUMIDO
• ESTÁ DISPENSADA DA MANUTENÇÃO DE ESCRITURAÇÃO
COMERCIAL, DEVENDO, PORÉM, MANTER LIVRO CAIXA
E REGISTRO DE INVENTÁRIO DE SEUS ESTOQUES.
Planejamento Tributário
141
LUCRO
PRESUMIDO
INTEGRAM A BASE DE CÁLCULO:
• Receita Bruta Ajustada (x) Margem de presunção
• (+) Demais receitas
• (+) Ganhos de Capital
Não integram a BC: receitas não tributadas no Lucro Real
LUCRO
PRESUMIDO
BASE DE CÁLCULO Comércio: IRPJ e CSLL
IRPJ CSLL
• Receita Bruta Ajustada 1.000 1.000
• (x) % de presunção 8% 12%
80 120
(+) Demais resultados 140 140
(+) Ganhos de capital 50 50
(=) Base de Cálculo 270 310
Planejamento Tributário
142
LUCRO
PRESUMIDO
APURAÇÃO: IRPJ e CSLL – Ilustração Trimestre
IRPJ CSLL
• Base de cálculo 270 310
• (x) Alíquota 15% 9%
40,50 27,90
Adicional de IR ‐ 10% 21,00 ‐
TOTAL IR e CSLL 61,50 27,90
Comércio e Posto de
Indústria Serviços Gasolina
Imposto de Renda
Receita Bruta Ajustada $800.000 $800.000 $800.000
% da atividade (x) 8% 32% 1,6%
$64.000 $256.000 $12.800
Ganho na venda de Imobilizado $ 6.000 $6.000 $6.000
Rendimento Financeiro Bruto $13.000 $13.000 $13.000
Lucro Tributável $83.000 $275.000 $31.800
Planejamento Tributário
143
Comércio e Posto de
Indústria Serviços Gasolina
Comércio e Posto de
Indústria Serviços Gasolina
Contribuição Social
Receita Bruta Ajustada $800.000 $800.000 $800.000
% de presunção (x) 12% (x) 32% (x) 12%
$96.000 $256.000 $96.000
Planejamento Tributário
144
LUCRO PRESUMIDO
LUCRO PRESUMIDO
LUCRO DISTRIBUÍVEL - EXEMPLO
Lucro Presumido
Sem Com
Escrituração Escrituração Lucro
Contábil Contábil Real
Receita Bruta do trimestre 1.000,00 1.000,00 1.000,00
Custos e despesas - (600,00) (600,00) *
Lucro Presumido 320,00 - -
PIS (6,50) (6,50) (9,08)
COFINS (30,00) (30,00) (41,80)
LP (LR) antes da CSLL/IR 283,50 363,50 349,12
CSLL (28,80) (28,80) (31.42)
Imposto de Renda (74,00) (74,00) (81,28)
Planejamento Tributário
145
LUCRO PRESUMIDO
Base de Cálculo - Passo a passo
• Receita Bruta de vendas (Faturamento)
• Ajustes: (-) Devoluções
(-) Descontos Incondicionais Concedidos
(-) IPI
(-) ICMS de Substituição Tributária (Só o de Substituição Tributária!!!)
= Receita Bruta Ajustada (RBA) x Margem presumida = LP s/ faturamento
• (+) Demais Resultados: (+) Ganhos de Capital:
- Receita Financeira Bruta - Lucro na Venda de Imóveis
- Receita de Aluguel - Lucro na Venda de Investimentos
- Ganho em Ação Judicial - etc.........................................
- etc............................
LUCRO PRESUMIDO
Base de Cálculo - Passo a passo
• Base de Cálculo
•(x) Alíquotas do Imposto de Renda (15% + 10% do Adicional)
•=Imposto de Renda
•Base de Cálculo
•(x) Alíquota da Contribuição sociaL (9%)
•= Contribuição Social
Planejamento Tributário
146
Sistemas de Apuração do Lucro das Empresas
SISTEMAS DE TRIBUTAÇÃO
IMPOSTO DE RENDA
PESSOA JURÍDICA
TRIMESTRAL TRIMESTRAL
ANUAL
Lucro Real ‐ Conceito
• Lucro Real é o lucro líquido do exercício apurado na
escrituração comercial ajustado pelas adições,
exclusões e compensações prescritas ou autorizadas
pela legislação tributária.
Planejamento Tributário
147
LALUR
Formas de Apuração
Trimestral (definitiva);
Planejamento Tributário
148
Condições de Dedutibilidade dos Custos e Despesas
• Para que um custo ou uma despesa, possa ser considerado dedutível, é necessário o
atendimento das seguintes condições (art 299 – RIR 99):
Condições de Dedutibilidade dos Custos e Despesas
• Benefícios a empregados
‐ Plano de saúde
‐ Confraternização
‐ Viagens
‐ Propaganda
Planejamento Tributário
149
Condições de Dedutibilidade dos Custos e Despesas
• E Propinas pagas?
Condições de Dedutibilidade dos Custos e Despesas (Continuação)
EXEMPLOS:
O fato gerador da despesa de propaganda ocorre no momento da sua veiculação e não no ato
do pagamento;
O fato gerador da despesa de salários ocorre por ocasião da prestação de serviço pelos
empregados e não no momento do pagamento dos salários.
Planejamento Tributário
150
Despesas com Tratamento Fiscal Específico
PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS SEM GARANTIAS
SÃO DEDUTÍVEIS OS CRÉDITOS:
ATÉ R$5 MIL VENCIDOS HÁ MAIS DE 6 MESES;
ATÉ R$30 MIL VENCIDOS Há MAIS DE 1 ANO EM COBRANÇA
ADMINISTRATIVA
ACIMA DE R$ 30 MIL VENCIDOS HÁ MAIS DE 1 ANO COM
COBRANÇA JUDICIAL
CRÉDITOS COM GARANTIA, VENCIDOS HÁ MAIS DE 2 ANOS.
MEP
DOR IDA
ATIVO
A PASSIVO ATIVO PASSIVO
PERMANENTE:
PARTICIPAÇÃO 50%
P. LÍQUIDO
Investimento:
Saldo Inicial - 20.000
SI - 10.000 P. LÍQUIDO
Lucro - 12.000
REP - 6.000 .............. Lucro - 6.000
16.000
32.000
RESULTADO
RESULTADO
50%
RECEITAS - 200.000
REP - 6.000
DESPESAS - (188.000)
LUCRO - 12.000
Planejamento Tributário
151
Despesas com Tratamento Fiscal Específico
• Ajustes por equivalência patrimonial:
– Se receita, não tributável ‐ exclusão ao lucro
– Se despesa, não dedutível ‐ adição ao lucro
Despesas com Tratamento Fiscal Específico
Bens de pequeno valor
Os gastos com aquisição de bens devem ser ativados
(registrados no ativo não circulante), exceto se:
a. Tiver prazo de vida útil inferior a um ano;
b. O valor unitário de aquisição não for superior a
R$ 1.200,00;
Nestes casos podem ser lançados como despesa dedutível.
Planejamento Tributário
152
Despesas com Tratamento Fiscal Específico
Tributos em litígio judicial
Despesas com Tratamento Fiscal Específico
Multas por infrações fiscais
Planejamento Tributário
153
LUCRO REAL
I II III IV
Lucro Real
(Prejuízo Fiscal) 800 (400) 840 1.360
O Prejuízo Fiscal pode ser compensado até 30% do Lucro Real Futuro
Planejamento Tributário
154
Lucro Real
(Prejuízo Fiscal) (700) 600 (1.100) 1.200 0
LRA (PFA) (700) (100) (1.200) 0
Imposto de Renda 0 0 0 0
Planejamento Tributário
155
DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL
(parte A do LALUR)
Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda ‐ LAIR
(+) Adições
(‐ ) Exclusões
(=) Subtotal
(‐ ) Compensação de Prejuízo Fiscal (ou da BNCS) 30%
(=) Lucro Real (Prejuízo Fiscal)
ou Base Positiva de Contribuição Social (Base Negativa
de Contribuição Social – BNCS)
Planejamento Tributário
156
DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL
ADIÇÕES ao LAIR(parte A do LALUR)
• Contribuição Social s/ o Lucro Líquido – CSLL
• Despesas não necessárias às atividades
• Benefícios concedidos/disponibilizados a apenas alguns
funcionários
• Despesas particulares do sócios e funcionários
• Despesas sem documentação suporte
• Ativos contabilizados como despesa
DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL
ADIÇÕES ao LAIR (parte A do LALUR)
• Perdas com devedores duvidosos não enquadradas nos
critérios fiscais
• Ajuste de Equivalência Patrimonial quando Despesa
(REP – DESPESA!!!!)
• Despesa de Depreciação contabilizada fora dos critérios
fiscais
• Despesas contabilizadas antes da ocorrência do fato
gerador
Planejamento Tributário
157
DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL
ADIÇÕES ao LAIR (parte A do LALUR)
• Despesa com tributos em litígio judicial (parte B do
LALAUR)
• Despesas com provisões, exceto férias, salários e 13o.
Salário (parte B do LALUR)
• Multas por infrações fiscais (não compensatórias)
• Outras
DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL
EXCLUSÕES ao LAIR (parte A do LALUR)
• Receita de dividendos
• Ajuste de Equivalência Patrimonial quando Receita (REP
– RECEITA)!!!!!
• Despesas com tributos em litígio judicial “transitados”
em julgado
• Despesas com provisões não dedutíveis em períodos
anteriores, porém pagas ou transformadas em Contas a
pagar no período corrente
• Outras
Planejamento Tributário
158
Lucro Real
BC = Lucro Líquido + Adições - Exclusões - Compensações
Planejamento Tributário
159
PIS e COFINS
PIS – COFINS
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Cumulatividade
Não Cumulatividade
Planejamento Tributário
160
PIS – COFINS
CUMULATIVO (x) NÃO CUMULATIVO
PIS – COFINS
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Cumulatividade
Venda
A B C D Soma
PV 1.000 1.200 1.500
Tributação em Cascata!!!!!!!
Planejamento Tributário
161
PIS – COFINS
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Não Cumulatividade
Venda
A B C D Soma
PV 1.000 1.200 1.500
Insumo ( 750) (1.000) (1.200)
B.Cálculo 250 200 300
Planejamento Tributário
162
a) Das vendas:
PIS – COFINS
NÃO INTEGRAM A BASE DE
CÁLCULO
• Reversão de provisões
• Recuperação de créditos baixados como perda
Ambos não representam entrada de novas receitas
• Resultado de equivalência patrimonial quando positivo
• Lucros e dividendos de investimentos
• Receitas de venda de ativo permanente
Planejamento Tributário
163
R$
Faturamento operacional bruto (IPI incluso) - 5.000.000
(-) IPI incluído no faturamento - (420.000)
(-) Devolução de vendas - (90.000)
(-) Descontos incondicionais concedidos - (50.000)
(+)Receita de aluguel de imóveis - 100.000
Base de cálculo 4.540.000
Planejamento Tributário
164
PIS – COFINS:
REGIME DA NÃO CUMULATIVIDADE
Planejamento Tributário
165
PIS – COFINS
REGIME DE NÃO CUMULATIVIDADE -
CRÉDITOS
Planejamento Tributário
166
Planejamento Tributário
167
R$
Receita bruta de vendas - 300.000
Mercadorias adquiridas - 200.000
Mão de obra paga a pessoa física - 10.000
Aluguel pago a pessoa física - 6.000
Planejamento Tributário
168
22.800
(1) Como já mencionado, pode ser reduzido os descontos incondicionais concedidos, as devoluções e o IPI.
18.975 87.400
Planejamento Tributário
169
PIS e COFINS
RECEITA FINANCEIRA
SISTEMA CUMULATIVO
NÃO INTEGRA A BASE DE CÁLCULO
SISTEMA NÃO CUMULATIVO
NÃO INTEGRA A BASE DE CÁLCULO
PIS – COFINS
CUMULATIVO (x) NÃO CUMULATIVO
Perguntas
1) Aumento de carga tributária? Sim ou Não??
2) Comente!!!!
Planejamento Tributário
170
Capital próprio =
→ Capital total (-) Capital de terceiros
ou
Patrimônio líquido = Ativo - Passivo
Planejamento Tributário
171
- Capital de terceiros -
- Capital total -
- $600 -
- $1.000 -
Patrimônio Líquido
- Capital próprio -
- $400 -
Planejamento Tributário
172
Planejamento Tributário
173
ou
Variação TJLP
em 2009 (*) (x) 18,5%
Planejamento Tributário
174
600.000 704.500
Lopes, Machado
Auditors, Consultants & Business Advisers
www.bkr-lopesmachado.com.br
Telefone: xxx-21-2156-5800
Planejamento Tributário
MBA:
Disciplina:
Docente:
Período de realização da disciplina:
1.2 Registre abaixo as principais ideias (frases curtas) que formam o conteúdo
fundamental desta disciplina:
2.1 O que você pode fazer a partir de amanhã para melhorar seu desempenho
pessoal/ profissional:
2.2 O que você deve deixar de fazer para melhorar seu desempenho pessoal/
profissional:
2.3 O que existe de rotina no seu cotidiano e que pode ser mudado para aperfeiçoar
sua prática profissional: