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SUMÁRIO
1. PROGRAMA DO CURSO 2
2. INTRODUÇÃO 5
8. RIO+20 27
1. Programa do Curso
1.1 Ementa
Conceitos Norteadores do ISAE. Iniciativas da ONU – Organização das Nações Unidas.
The Global Compact. O Pacto Global e seus princípios. Valores fundamentais nas áreas
de direitos humanos, relações de trabalho e meio ambiente. Declaração Universal de
Direitos Humanos. Declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos Fundamentais do
Trabalho. Princípios da Rio 92 sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio. PRI - Principles for Responsible Investment. Princípios
para o Investimento Responsável. PRME - Principles for Responsible Management
Education. Princípios para Educação Gerencial Responsável. Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20. Principais Eventos da Rio+20.
Eventos Paralelos da Rio+20. O Parque dos Atletas. O Pavilhão Brasil.
Desenvolvimento Sustentável.
1.3 Objetivos
Apresentar algumas das principais iniciativas da ONU – Organização das Nações
Unidas, com ênfase no PRME – Principles for Responsible Management Education e
nos Conceitos norteadores do ISAE/FGV, contextualizando a importância desses
conhecimentos na formação dos alunos de MBA e preparando-os para uma atuação
como verdadeiros líderes globalmente responsáveis.
1.5 Metodologia
• Aula expositiva para apresentação e contextualização dos temas.
• www.unglobalcompact.org
• www.pactoglobal.org.br
• www.unprme.org
• www.unpri.org
• www.objetivosdomilenio.org.br
• www.rio20.gov.br
• www.unprme.org/global-forum/index.php
• http://csf.compact4rio.org/events/rio-20-corporate-sustainability-forum/custom-
121-251b87a2deaa4e56a3e00ca1d66e5bfd.aspx
Experiência Profissional
2. Introdução
A Oficina de Princípios e Conceitos é uma oficina de sensibilização, com ênfase no
envolvimento dos alunos para a prática de atividades sustentáveis.
Vale ressaltar que um dos principais papéis reservados à educação consiste em dotar a
humanidade da capacidade de dominar o seu próprio desenvolvimento responsável. Ela
deve, de fato, fazer com que cada um tome o seu destino nas mãos e contribua para o
progresso da sociedade em que vive, baseando o desenvolvimento na participação
responsável dos indivíduos e das comunidades (Cunha e Werthein, 2005).
Profissionais do futuro precisam estar prontos para lidar e liderar adversidades, seja
banindo práticas que envolvam corrupção ou agridam a natureza, os direitos humanos e
as relações de trabalho, ou até mesmo como lidar com a necessidade de um mercado de
baixo carbono.
Num universo de especialização cada vez maior, nada mais importante que se ter a
visão do todo, ou seja, poder enxergar a floresta além das árvores. Ser capaz de
desenvolver princípios e critérios comuns para o julgamento de nossas ações. E, no
mundo dos negócios, é cada vez mais importante encontrarmos alguém que não
necessariamente tenha a resposta para todas as perguntas, mas que seja capaz de saber
onde olhar para buscá-las. Longo e Tavares (2009).
A inserção dos conceitos norteadores nos programas do ISAE/FGV se deu após sua
participação no Pacto Global, quando foi percebida a importância de transformar ideias
em ações.
O Global Compact (Pacto Global) é uma iniciativa desenvolvida pelo então secretário-
geral da ONU, Kofi Annan, lançada em 1999, no Fórum Mundial de Davos, propondo
um grande desafio à comunidade empresarial global.
O ISAE/FGV foi uma das primeiras escolas de negócios a assinar a carta de adesão ao
Pacto Global no Brasil, assumindo um importante papel de liderança, desde a criação da
Rede Brasileira do Pacto Global em 2004.
O ISAE/FGV, como instituição signatária do Pacto Global, utiliza a logo “We Support”:
O Brasil foi o país que mais aderiu ao Pacto Global no lançamento da iniciativa e este
fato trouxe um reconhecimento das Nações Unidas à participação brasileira. Isto
colaborou para que alguns dos principais eventos internacionais do Global Compact
fossem realizados no Brasil.
No evento, Kofi Annan clamou os presentes para que “não descansemos até que
tenhamos tido sucesso verdadeiro em trazer mudanças positivas para a vida das pessoas,
colocando fundações para sociedades sustentáveis, pacíficas e de bom funcionamento
através do mundo”.
O Pacto Global da Organização das Nações Unidas pede às empresas que abracem,
apoiem e disseminem, dentro de seu raio de influência, uma lista de medidas centrais
nas áreas de direitos humanos, relações do trabalho, meio ambiente e combate à
corrupção.
Direitos Humanos
Relações do Trabalho
Meio Ambiente
Combate à Corrupção
O Pacto Global foi lançado inicialmente com nove princípios. Todavia, com a adoção
da “Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção” e a crescente força política
alcançada, o assunto ganhou nova relevância. No ano de 2004, a ONU realizou um
processo transparente e abrangente para a inclusão de um décimo princípio contra a
corrupção, com o seguinte texto:
10. Empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão
e suborno.
O Global Compact é uma iniciativa baseada em rede. No centro, está o Global Compact
Office, na sede da ONU em Nova Iorque, o seu conselho, e cinco agências da ONU.
Dando suporte mundial, estão todos os atores relevantes: governos, empresas, entidades
de classe, trabalhadores e a sociedade civil.
Para dar uma ideia de seu alcance, atualmente mais de 7000 empresas estão
participando do Global Compact no mundo. Este número está crescendo cada vez mais,
através dos programas de adesão realizados pelas redes locais, presentes em mais de 50
países. O Brasil vem apoiando amplamente o programa, sendo atualmente um dos
países com o maior número de empresas participantes, conquistando o reconhecimento
e agradecimento da ONU.
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• Um processo de certificação.
• Um instrumento regulatório.
• Um substituto para códigos, leis e padrões existentes.
• Uma oportunidade de marketing e RP para as empresas.
• Um incentivo à filantropia.
O Global Compact é:
A frequência das reuniões pode variar conforme haja necessidade imposta pelo
desenvolvimento de atividades, mas nunca poderá ser inferior a quatro no ano.
A pauta das reuniões do CBPG deverá ser comunicada, por escrito, aos Participantes,
com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, pela Secretaria Executiva.
Após a realização de cada reunião, será elaborada Ata, por um dos Conselheiro, com as
deliberações, decisões e ações definidas pelo CBPG, que será enviada a Secretaria
Executiva para repasse aos demais Participantes possibilitando o acompanhamento dos
resultados concretos obtidos pelo CBPG.
d) Zelar pelo bom funcionamento do CBPG, sua imagem e suas diretrizes, com a
seguinte conduta:
Mais informações:
Histórico do PRME
A partir deste evento, sob a coordenação do escritório do Pacto Global em Nova Iorque,
50 líderes de instituições acadêmicas reconhecidas globalmente, foram convidados pela
ONU a compor uma força tarefa capaz de conceber os Princípios para Educação
Gerencial Responsável (PRME). Estas diretrizes tiveram seu lançamento oficial em
julho de 2007, e são divididas em: propósito, valores, método, pesquisa, parcerias e
diálogo.
Hoje elas são adotadas por mais de 300 Escolas de Negócios e outras instituições
educacionais, presentes em 62 países. Para 2015, a intenção da ONU é que mais de
1000 instituições se engajem neste movimento de amplitude global.
Contextualização
Elas necessitam de líderes talentosos que possam não somente avançar em objetivos
organizacionais e realizar obrigações legais e fiduciárias com os acionistas
(shareholders), mas que também estejam preparados para lidar com o amplo impacto e
potencial dos negócios como uma força global positiva na sociedade.
Princípio 3. Método: Nós vamos criar moldes, materiais, processos e ambientes que
possibilitem experiências eficazes de aprendizado para liderança responsável.
Nós entendemos que nossas próprias práticas organizacionais devem servir como
exemplo dos valores e atitudes que passamos aos nossos alunos.
Para uma organização aderir ao PRME, é necessário enviar uma carta de adesão à ONU.
O processo de adesão é similar ao do Pacto Global. Reproduzimos abaixo, um exemplo
de carta de adesão, enviada pela EBAPE – Escola Brasileira de Administração Pública e
de Empresas, da Fundação Getulio Vargas.
(logo da organização)
To:
PRME Steering Committee
c/o Jonas Haertle, Head PRME Secretariat at United Nations Global Compact Office
801 2nd Avenue, 2nd Floor
New York, New York 10017
Curitiba, (data)
We understand that our own organizational practices should serve as example of the
values and attitudes we convey to our students.
We encourage other academic institutions, and associations to adopt and support these
Principles.
Nome
Cargo
Nome da Organização
Recomendações:
Enfatizar as questões de ESG nas políticas de investimentos;
Apoiar o desenvolvimento de ferramentas, métricas e métodos de análises
relacionados aos fatores de ESG;
Avaliar as capacidades dos gestores de investimentos internos de incorporar os
fatores de ESG;
Avaliar as capacidades dos gestores de investimentos externos de incorporar os
fatores de ESG;
Solicitar aos provedores de serviços em investimentos (como analistas
financeiros, consultores, corretores, firmas de pesquisa ou agências de avaliação)
que integrem os fatores de ESG em suas pesquisas e análises;
Motivar pesquisas acadêmicas entre outras sobre o assunto;
Promover o treinamento em ESG para profissionais da área de investimentos.
Recomendações:
Recomendações:
Solicitar relatórios padronizados sobre as questões de ESG (usando ferramentas
como Relatórios de Responsabilidade Sócio Ambiental, entre eles o Global
Reporting Initiative - GRI);
Solicitar que as questões relacionados a ESG sejam integrados dentro dos
relatórios financeiros anuais;
Solicitar informações a empresas no que se refere a adoção ou aderência às
normas relevantes, padrões, códigos de condutas ou iniciativas internacionais
(tais como o Pacto Global das Nações Unidas);
Apoiar as iniciativas e resoluções dos acionistas que promovem a divulgação de
ESG.
Recomendações:
Incluir requisitos relacionados aos Princípios nas solicitações de propostas (RFPs
– Requests for Proposals);
Alinhar mandatos de investimentos, procedimentos de monitoramento,
indicadores de desempenho e estruturas de remuneração de forma adequada (por
exemplo, garantir que processos de gestão de investimentos considerem
horizontes de longo prazo quando apropriado);
Comunicar as expectativas com relação aos fatores de ESG para prestadores de
serviços de investimentos;
Rever as relações com os prestadores de serviços que não cumpram as
expectativas de fatores de ESG;
Apoiar o desenvolvimento de ferramentas para a avaliação da integração à ESG;
Recomendações:
Apoiar/participar de redes de relacionamento e informação para compartilhar
ferramentas e recursos e fazer uso de relatórios de investidores como fonte de
aprendizagem;
Endereçar coletivamente assuntos emergentes relevantes;
Desenvolver ou apoiar iniciativas de colaboração consideradas adequadas.
Recomendações:
Divulgar como os fatores de ESG estão integrados com as práticas de
investimento;
Divulgar atividades de acompanhamento das empresas (votação, engajamento,
políticas de diálogo);
Divulgar o que é solicitado aos prestadores de serviços em relação aos
Princípios;
Comunicar aos beneficiários sobre as questões de ESG e os Princípios;
Relatar sobre o progresso e/ou realizações relacionadas aos princípios usando
uma abordagem Comply or Explain*;
Buscar determinar o impacto dos Princípios;
Fazer uso dos relatórios para estimular a consciência de um grupo mais amplo de
atores-partes interessadas.
7. Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio (ODM)
Mais informações:
8. Rio+20
Objetivos da Rio+20
O Parque dos Atletas é uma grande área aberta, na Barra da Tijuca, zona oeste, situado
em frente ao Riocentro, principal sede das reuniões da conferência.
O Pavilhão Brasil
O Pavilhão Brasil foi planejado e teve seu espaço executado pela Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Estrategicamente localizado
no centro do Parque dos Atletas, o Pavilhão Brasil apresentou a evolução do
3rd PRME Global Forum for Responsible Management Education: The Future
We Want
O “3rd Global Forum for Responsible Management Education” foi organizado pela
Secretaria do PRME do “UN Global Compact Office”, com suporte das instituições
signatárias, do “PRME Steering Committee” e diversos parceiros estratégicos.
Dada sua importância, a ONU criou uma logomarca especial para esse evento:
Para colaborar com estas premissas, os mais de 500 participantes do evento discutiram
diversas ações concretas e sugestões em torno das perguntas:
9. Atividade Prática
Inspiramos a atividade prática da Oficina de Princípios e Conceitos nas atividades
realizadas no 3rd PRME Global Forum for Responsible Management Education,
adotando a metodologia utilizada pela ONU.
Os alunos deverão formar grupos de trabalho (equipes de alunos) para reflexão e debate
sobre seus papéis, como alunos, profissionais e líderes globalmente responsáveis, e
formular sugestões de ações concretas, para sua(s) empresa(s), ou outras organizações,
no tocante à:
Os grupos terão 60 minutos para completar a atividade (debater, definir, formular suas
sugestões e apresentar). Estimamos em 40 minutos o tempo para debate e formulação
das sugestões, e 3 minutos (no máximo) para o porta voz apresentar oralmente um
resumo das sugestões à turma.
Bom trabalho!