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CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
PIS/PASEP E COFINS

ANA PAULA HASKEL


Ana Paula Haskel
Contadora, registrada no CRC/SC sob o nº 031138/O-6;
Pós graduada em Direito tributário pelo Instituto de Pós Graduação;
Mestra em Contabilidade - UFSC;
Palestrante convidada pelo CRC/SC para o Projeto Educação Continuada
(PEC), promovido em parceria com as demais entidades contábeis de
Santa Catarina, desde 2014, da empresa ITC Cursos e Treinamento,
Fecontesc (...);
Consultora Contábil e Tributária nas áreas de Imposto de Renda PF, PJ e
outros Impostos e Contribuições Federais;
Professora em Faculdades e de Pós Graduações. Pela BSSP, Unicamp e
Fatenp (Grupo Unigranrio)

anaphaskel Ana Paula Haskel Ana Paula Haskel


Ana Paula Haskel
Contadora, registrada no CRC/SC sob o nº 031138/O-6;
Pós graduada em Direito tributário pelo Instituto de Pós Graduação;
Mestra em Contabilidade - UFSC;
Palestrante convidada pelo CRC/SC para o Projeto Educação Continuada
(PEC), promovido em parceria com as demais entidades contábeis de
Santa Catarina, desde 2014, da empresa ITC Cursos e Treinamento,
Fecontesc (...);
Consultora Contábil e Tributária nas áreas de Imposto de Renda PF, PJ e
outros Impostos e Contribuições Federais;
Professora em Faculdades e de Pós Graduações. Pela BSSP, Unicamp e
Fatenp (Grupo Unigranrio)

anaphaskel Ana Paula Haskel Ana Paula Haskel


OBJETIVO
Apresentar e analisar a legislação do PIS e da Cofins, bem como
proporcionar a todos a compreensão sobre a forma de apuração
dessas contribuições no regime cumulativo e
não cumulativo, as suas bases de tributação e alíquotas básicas e diferenciadas.
Como também, será discutido sobre a questão
da exclusão do ICMS da base de cálculo destas contribuições,
trataremos sobre o entendimento de quem pode usufruir desta redução,
a partir de quando ocorre esse efeito e como será aplicada.

Além disso, discutiremos sobre as regras e possibilidade do direito


ao crédito do PIS/Pasep e da Cofins, com alíquota básica
e alíquotas diferenciadas, a incidência sobre a receitas financeiras
e, por fim, debateremos sobre o PIS/PASEP-Importação e Cofins-Importação,
de forma a prepará-los para identificar riscos e benefícios
na apuração desses tributos, construindo uma gestão tributária eficiente.
Ana Paula Haskel
PROGRAMA:
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS DE
PIS/PASEP E COFINS
1.1 Análise histórica
1.2 Definições das contribuições
1.3 Regimes de apuração
1.4 Regime cumulativo X Regime não cumulativo

2. INCIDÊNCIA NO REGIME CUMULATIVO 4. ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS DE PIS/PASEP E COFINS


2.1 Fato Gerador e Periodicidade 4.1 Alíquota zero
2.2 Prazo e Código de Recolhimento 4.2 Incidência monofásica
2.3 Base de Cálculo 4.3 Substituição tributária
2.4 Alíquotas Aplicáveis
4.4 Suspensão
3. INCIDÊNCIA NO REGIME NÃO CUMULATIVO 4.5 Isenção
3.1 Fato Gerador e Periodicidade
3.2 Prazo e Código de Recolhimento
3.3 Base de Cálculo 5. PIS/COFINS – RECEITA FINANCEIRA
3.4 Alíquotas Aplicáveis
3.5 Crédito apurado no Mercado Interno
6. PIS-IMPORTAÇÃO E COFINS-IMPORTAÇÃO
3.5.1 Bens Adquiridos para Revenda
3.5.2 Insumo 6.1 Fato Gerador e Periodicidade
3.5.3 Energia Elétrica 6.2 Prazo e Código de Recolhimento
3.5.4 Alugueis 6.3 Base de Cálculo
3.5.5 Crédito Presumido
3.5.6 Crédito do Ativo Imobilizado 6.4 Alíquotas Aplicáveis
3.5.7 Cálculo Proporcional do Crédito 6.4.1 Alíquotas específicas
3.5.8 Vedações na Apropriação de Crédito
3.5.9 Penalidade pela utilização do Crédito Indevido
Ana Paula Haskel
O sistema tributário brasileiro “cada vez mais se parece com as
populares telenovelas do País”, por ser “enrolado”, “cômico” e
“incrivelmente dificilmente de seguir”.
Financial Times

Problemas são oportunidades disfarçadas!

CONTEXTUALIZAÇÃO
Estão entre os tributos mais onerosos para as empresas
Quase 20% da arrecadação da Receita Federal
Legislação complexa e instabilidade em sua interpretação
Não cumulatividade totalmente diferente do ICMS e do IPI
Ana Paula Haskel
AVALIAÇÃO DO MÓDULO

PRESENÇA PARTICIPAÇÃO EXERCÍCIOS

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
PIS/PASEP E COFINS

Ana Paula Haskel


VAMOS PRATICAR?
Ana Paula Haskel
MÓDULO I
CONSIDERAÇÕES GERAIS
PIS/PASEP E COFINS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

LEIS COMPLEMENTARES

LEIS ORDINÁRIAS E MEDIDAS


PROVISÓRIAS
DECRETOS

INSTRUÇÕES NORMATIVAS

DECISÕES NORMATIVAS

Ana Paula Haskel


CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções
internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte,
sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;


II - a majoração de tributos, ou sua redução;
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal;
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo;
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos,
ou para outras infrações nela definidas;
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa
ou redução de penalidades.
Ana Paula Haskel
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Normas Complementares

Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções
internacionais e dos decretos:

I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;


II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei
atribua eficácia normativa;
III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios.

Ana Paula Haskel


CONSIDERAÇÕES GERAIS
PIS/PASEP X COFINS

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO


(PIS) - LC n° 7/70 DA SEGURIDADE SOCIAL
(COFINS) - LC n° 70/1991
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO
DO SERVIDOR PÚBLICO
Contribuição federal;
(PASEP) – LC n° 8/70
Natureza tributária;
Contribuições sociais de natureza tributária;
Incidente sobre a receita bruta das
Devidas pelas pessoas jurídicas; empresas em geral;
Objetivo de financiar o pagamento do Destinada a financiar a seguridade social.
seguro-desemprego, abono e participação
na receita dos órgãos e entidades para os
trabalhadores públicos e privados.

Ana Paula Haskel


DEFINIÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 149 CF compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais,
de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas.

A Constituição Federal define que as contribuições sociais:

I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;


II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;
III - poderão ter alíquotas:
a) tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e,
no caso de importação, o valor aduaneiro;
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.

Ana Paula Haskel


DEFINIÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES

Art. 195 descreve que a seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a


qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;

Ana Paula Haskel


Diferença entre o tributo direto e
Indireto
Direto Indireto

É o tributo incide diretamente sobre a É o Tributo que incide sobre o


renda da pessoa: quanto maior a produto e serviços e não sobre a
renda, maior o tributo, isto é, a renda. Ele é indireto porque ele não
relação entre a quantidade de tributo leva em conta quanto a pessoa
paga e a renda é direta. ganha, mas apenas o quanto ela
consome.

Ana Paula Haskel


Diferença entre o tributo direto e
Indireto
Direto Indireto

IRPF; PIS/Pasep;
IPVA; Cofins;
IRPJ; ICMS;
CSLL. IPI;
ISS.

Ana Paula Haskel


COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS E DO PREÇO DA MERCADORIA

Custo Custo Preço de


Custo Fixo Margem de
Variável venda
Lucro

Mercado
Tributos

Ana Paula Haskel


COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS TRIBUTO INDIRETO

Imposto por Já esta incluso o


ICMS/ISS
dentro preço

Imposto por Cumulativo 0,65%


PIS/Pasep
dentro Não Cumulativo 1,65%

Imposto por Cumulativo 3%


Cofins
dentro Não Cumulativo 7,6%

Ana Paula Haskel


DEFINIÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES
Tributos Indiretos
Tributos indiretos repassados no preço da mercadoria (receita)
PIS COFINS Regime Não- cumulativo

Preço sem tributos R$ 1.000,00

ICMS 17% 17%

PIS 1,65% 1,65% 1.000,00/(1–(0,17+0,0165+0,076))1.000,00/(1-


0,2625)1.000,00 / 0,7375
COFINS 7,6% 7,6% 26,25%
Coeficiente de =(100-26,25) / 100
inclusão 0,7375 Valor do produto com tributos = 1.355,93

ICMS = 230,51 (1.355,93 x 17%)


Valor da =1.000,00 / 0,7375
Mercadoria R$ 1.355,93 PIS = 22,37 (1.355,93 x 1,65%)
COFINS = 103,05 (1.355,93 x 7,6%)
ICMS 17% R$ 230,51
PIS 1,65% R$ 22,37 Proval real = 1.000,00 + 230,51 + 22,37 + 103,05
= 1.355,93
COFINS 7,6% R$ 103,05

Resultado líquido R$ 1.000,00

Ana Paula Haskel


DEFINIÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES
Tributos Indiretos
Tributos indiretos repassados no preço da mercadoria (receita)
PIS COFINS Regime cumulativo
Preço sem tributos R$ 1.000,00

ICMS 17% 17%

PIS 0,65% 0,65%

COFINS 3% 3% 20,65%
Coeficiente de =(100-20,65) / 100
inclusão 0,7935

=1.000,00 / 0,7935
Valor do Mercadoria R$ 1.260,24

ICMS 17% R$ 214,24

PIS 0,65% R$8,19

COFINS 3% R$ 37,81

Resultado líquido R$ 1.000,00


Ana Paula Haskel
DEFINIÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES
Tributos Indiretos
Tributos indiretos repassados no preço do Serviço (receita)
PIS COFINS Regime cumulativo

Preço sem tributos R$ 1.000,00

ISS 2% 2%

PIS 0,65% 0,65%

COFINS 3% 3% 5,65%
Coeficiente de =(100-5,65) / 100
inclusão 0,9435

=1.000,00 / 0,9435
Valor do serviço R$ 1.059,88

ISS 2% R$ 21,20

PIS 0,65% R$ 6,89

COFINS 3% R$ 31,79

Resultado líquido R$ 1.000,00


Ana Paula Haskel
DEFINIÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES
Tributos Indiretos
Tributos indiretos repassados no preço do Serviço (receita)
PIS COFINS Regime Não-cumulativo

Preço sem tributos R$ 1.000,00

ISS 5% 5%

PIS 1,65% 1,65%

COFINS 7,6% 7,6% 14,25%


Coeficiente de =(100-14,25) / 100
inclusão 0,7275

=1.000,00 / 0,7275
Valor do serviço R$ 1.374,57

ISS 5% R$ 247,42

PIS 1,65% R$ 22,68

COFINS 7,6% R$ 104,47

Resultado líquido R$ 1.000,00


Ana Paula Haskel
DEFINIÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES

RESPEITADO O
PRINCÍPIO DA
NOVENTENA

Ana Paula Haskel


MÓDULO II
REGIMES DE
APURAÇÃO
PIS/PASEP E
COFINS

Regime Regime Não


Cumulativo Cumulativo

Lucro Lucro Real PIS/PASEP COFINS


Presumido Lei art. 10 da Lei Lei n° Lei n°
n°9.718/98 10.833/2003 10.637/02 10.833/03

Ana Paula Haskel


Regime cumulativo
Faturamento =
Receitas da atividade

Regime não cumulativo


Total de Receitas =
Faturamento + Outras
receitas (p. ex. locação
e receitas financeiras)

Ana Paula Haskel


REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA
Critério temporal
Receita ou faturamento auferidos no mês
Possibilidade de tributação por regime de caixa
Exemplos: Lucro Presumido (art. 20 da MP nº 2.158/2001), venda para
órgão público (Art. 7º da Lei nº 9.718/98) e as pessoas jurídicas que
explorem atividades imobiliárias relativa a loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem
como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda (Art. 30
da Lei nº 8.981/95).

Ana Paula Haskel


REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA

Solução de Consulta COSIT 111/2014


“A receita é considerada realizada e, portanto, passível de
registro pela Contabilidade, quando produtos ou serviços
produzidos ou prestados pela entidade são transferidos para
outra entidade ou pessoa física com a anuência destas e
mediante pagamento ou compromisso de pagamento
especificado perante a entidade produtora.”

Ana Paula Haskel


REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA

Uma definição de receita no STF – RE 606.107 RS de 2013

O conceito de receita, acolhido pelo art. 195, I, “b”, da Constituição Federal, não se confunde
com o conceito contábil. Entendimento, aliás, expresso nas Leis 10.637/02 (art. 1º) e Lei
10.833/03 (art. 1º), que determinam a incidência da contribuição ao PIS/PASEP e da COFINS
não cumulativas sobre o total das receitas, “independentemente de sua denominação ou
classificação contábil”. Ainda que a contabilidade elaborada para fins de informação ao
mercado, gestão e planejamento das empresas possa ser tomada pela lei como ponto de
partida para a determinação das bases de cálculo de diversos tributos, de modo algum
subordina a tributação. A contabilidade constitui ferramenta utilizada também para fins
tributários, mas moldada nesta seara pelos princípios e regras próprios do Direito Tributário.
Sob o específico prisma constitucional, receita bruta pode ser definida como o ingresso
financeiro que se integra no patrimônio na condição de elemento novo e positivo, sem
reservas ou condições.
Ana Paula Haskel
EXCLUSÃO DO ICMS
Decreto-Lei nº 1.598/77 alterado pela Lei nº 12.973/14

Art. 12. [...]


A receita bruta compreende:
I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;
II - o preço da prestação de serviços em geral;
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos incisos I a III.

A receita líquida de vendas e serviços será a receita bruta diminuída das vendas canceladas, dos descontos concedidos
incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre vendas.

A receita líquida será a receita bruta diminuída de:


I - devoluções e vendas canceladas;
II - descontos concedidos incondicionalmente;
III - tributos sobre ela incidentes; e
IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404, de 15
de dezembro de 1976, das operações vinculadas à receita bruta.
Ana Paula Haskel
EXCLUSÃO DO ICMS
Decreto-Lei nº 1.598/77 alterado pela Lei nº 12.973/14

Art. 12. [...]


§ 4º Na receita bruta, não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, do
comprador ou contratante, pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de
mero depositário.

Posição fiscal e legal: não inclui o IPI e o ICMS/ST.

Posição do STF: Recurso Extraordinário nº 574.706, com repercussão geral reconhecida


TESE: “O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS”

RFB: SC 6.012/2017 – Ainda não é possível efetuar a exclusão do ICMS

CARF - Acórdão nº 3302-004.500 de 11/07/2017 - O ICMS compõe a base


de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS, integrante, portanto,
o conceito de receita bruta.

Ana Paula Haskel


EXCLUSÃO DO ICMS

13/12/2007 05/07/2017 02/10/2017

RE protocolado no STF PGFN pede suspensão Publicação do Acórdão


de todos os processos no DJE

03/01/2008 17/03/2017 19/10/2017 ?


RE distribuído para Publicação da Ata de Embargos de Edição de Nota
Min. Carmen Lúcia Julgamento no DJE Declaração pela PGFN Explicativa pela PGFN

25/04/2008
15/03/2017 01/04/2020
STF reconhece a Julgamento dos
repercussão geral Julgamento finalizado Embargos de
(tema 69) Declaração

Professor: Fábio Rodrigues Ana Paula Haskel


EXCLUSÃO DO ICMS

Qual ICMS poderá ser excluído?

Recurso Extraordinário nº 574.706 - Acórdão publicado pelo STF


(em 29/09/17)

1. Inviável a apuração do ICMS tomando-se cada mercadoria ou serviço e


a correspondente cadeia, adota-se o sistema de apuração contábil. O
montante de ICMS a recolher e apurado mês a mês, considerando-se o
total de créditos decorrentes de aquisições e o total de débitos gerados
nas saídas de mercadorias ou serviços: analise contábil ou escritural do
ICMS.

Ana Paula Haskel


PIS/PASEP E COFINS
EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO

Foi publicada no site da Receita Federal a Solução de


Consulta Interna Cosit nº 13, de 18 de outubro de 2018,
que dispõe sobre os critérios e procedimentos a serem
observados para fins de exclusão do ICMS na base de
cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(Cofins), no regime cumulativo ou não cumulativo, à luz
do julgamento do Recurso Extraordinário nº 574.706/PR
pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ana Paula Haskel


PIS/PASEP E COFINS
EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO
A SCI Cosit nº 13/2018 estabelece que:

o montante a ser excluído da base de cálculo mensal da contribuição é o valor mensal do ICMS a recolher
apurado da pessoa jurídica, referente ao mesmo período de apuração das Contribuições;
o valor mensal do ICMS a recolher, deverá ser segregado entre as diversas bases de cálculo mensal das
contribuições, uma vez que na escrituração das contribuições a pessoa jurídica apura diversas bases de cálculo,
conforme o código de situação tributária (CST) atribuído às receitas auferidas;
a referida segregação do ICMS mensal a recolher, para fins de apropriação da parcela a excluir em cada uma
das bases de cálculos das contribuições, será determinada com base na relação percentual existente entre a
receita bruta referente a cada um dos tratamentos tributários (CST) correspondentes às contribuições e a
receita bruta total, auferidas em cada mês;

para fins de proceder ao levantamento dos valores de ICMS a recolher, apurados e escriturados pela pessoa
jurídica, devem-se preferencialmente considerar os valores apurados na escrituração fiscal digital do ICMS e do
IPI (EFD-ICMS/IPI).
Ana Paula Haskel
PIS/PASEP E COFINS
EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO
IN EFB nº 1911/19 Artigo 27 Parágrafo Único

Exclusão do ICMS próprio na hipótese de ações judiciais


transitadas em julgado – A IN 1.911/2019 determina a
exclusão apenas do valor mensal do ICMS a recolher –
Correlação à SC INTERNA n. 13/18)

...
Modulação de Efeitos

Ana Paula Haskel


EXCLUSÃO DO ICMS

LEGISLAÇÃO CENÁRIO 1 CENÁRIO 2 ACÓRDÃO DO STF


FATO GERADOR (Receitas) 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00
ICMS VENDAS 18.000,00 18.000,00 18.000,00 18.000,00
BASE DE CÁLCULO 100.000,00 82.000,00 82.000,00 94.600,00
ALÍQUOTA 7,60% 7,60% 7,60% 7,60%
1. CONTRIBUIÇÃO 7.600,00 6.232,00 6.232,00 7.189,60

FATO GERADOR (Aquisições) 70.000,00 70.000,00 70.000,00 70.000,00


ICMS COMPRAS 12.600,00 12.600,00 12.600,00 12.600,00
BASE DE CÁLCULO 70.000,00 70.000,00 57.400,00 70.000,00
ALÍQUOTA 7,60% 7,60% 7,60% 7,60%
2. CRÉDITO 5.320,00 5.320,00 4.362,40 5.320,00

VALOR A RECOLHER (1-2) 2.280,00 912,00 1.869,60 1.869,60

JONATHAN JOSÉ FORMIGA DE OLIVEIRA (RFB)


Ana Paula Haskel
EXCLUSÃO DO ICMS

Exemplo

ICMS débito: R$ 25.000,00


ICMS crédito: R$ 15.000,00
ICMS a recolher: R$ 10.000,00

Distribuição da receita de PIS/Cofins


CST 01 (Tributável alíquota básica) – 60%
Proporção de ICMS: R$ 6.000,00
CST 06 (Tributável alíquota zero) – 40%
Proporção de ICMS: R$ 4.000,00

Valor de ICMS a ser excluído: R$ 6.000,00

Ana Paula Haskel


PIS/PASEP E COFINS
EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO

Informação na EFD - Contribuições

É importante salientar que conforme entendimento da


Receita Federal, o ICMS devido pela pessoa jurídica na
condição de contribuinte do imposto compõe o seu
faturamento, não havendo previsão legal que possibilite a
sua exclusão da base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS
devida nas operações realizadas no mercado interno.
EFD CONTRIBUIÇÕES

Ana Paula Haskel


PIS/PASEP E COFINS
EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO
Informação na EFD - Contribuições

Após a decisão do STF sobre o respectivo assunto, alguns contribuintes


estão conseguindo judicialmente a autorização para excluir o ICMS da base
de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS.

Para os contribuintes que possuem autorização judicial


para excluir o ICMS da base de cálculo do PIS/PASEP e da
COFINS, o detalhamento destas exclusão será realizado
nos registros M615, M215, 1010 e 1050.

Base Legal: Solução de Consulta Interna COSIT n° 13/2018


e Solução de Consulta COSIT n° 137/2017
EFD CONTRIBUIÇÕES
Ana Paula Haskel
EXCLUSÃO DO ICMS
Discussões decorrentes
Modulação dos Efeitos?
Qual ICMS deve ser excluído? O destacado ou recolhido?
É possível a exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da
COFINS?
É possível excluir o ICMS ou o ISS da base de cálculo da CPRB, do
IR e da CSLL?
E do Simples Nacional?
É possível a exclusão do PIS e da COFINS de suas próprias bases
de cálculo?
Reconhecimento da receita (ADI 25/2003, SC COSIT 19/2003 SC
Disit 106/2010)?
Como habilitar o crédito (IN RFB Nº 1717/2017, arts. 98 e ss)?
Ana Paula Haskel
QUADRO COMPARATIVO
Diferenças Básicas Regime Cumulativo Regime Não Cumulativo
Abrangência Presumido e Arbitrado Real (com exceções)
Base de Cálculo Faturamento Receita Total
1,65%; 0,65%; 7,6%; 4%
Alíquotas Básicas 0,65%; 3%; 4% (diferenciadas)
(diferenciadas)
Créditos Não* Sim
Aspecto Temporal Caixa ou Competência Competência*

Ana Paula Haskel


REGIMES ESPECIAIS

ALÍQUOTAS
TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA ISENÇÃO
DIFERENCIADAS

SUBSTITUIÇÃO
SEM INCIDÊNCIA SUSPENSÃO
TRIBUTÁRIA

ALÍQUOTA ZERO EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO

Ana Paula Haskel


Ana Paula Haskel
Para todo problema
complexo, existe uma
solução clara, elegante e
errada

Henry Louis Mencken


MÓDULO III
REGIMES
CUMULATIVO
REGIME CUMULATIVO

Receita Bruta é composta pelo


RECEITA faturamento e demais receitas.

O faturamento esta restrito à venda de


bens e serviços objeto social da empresa.
FATURAMENTO

No regime cumulativo as contribuições


para o PIS/PASEP e a COFINS, serão
calculadas com base no seu faturamento.

Ana Paula Haskel


REGIME CUMULATIVO

Considerando que o faturamento compreende a receita bruta de que trata o artigo


12 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977.

Onde o Decreto-Lei nº 1.598/77 define que a receita bruta compreende:

I - o produto da venda de bens nas operações de conta


própria;
II - o preço da prestação de serviços em geral;
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa
jurídica, não compreendidas nos incisos I a III.

Ana Paula Haskel


REGIME CUMULATIVO

Para fins de determinação da base de cálculo das contribuições, excluem-se da receita bruta:

I - devoluções e vendas canceladas;


II - descontos concedidos incondicionalmente;
III - tributos sobre ela incidentes;
IV - as reversões de provisões e recuperações de créditos
baixados como perda, que não representem ingresso de novas
receitas, o resultado positivo da avaliação de investimento
pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos
derivados de participações societárias, que tenham sido
computados como receita bruta;

Ana Paula Haskel


REGIME CUMULATIVO

Para fins de determinação da base de cálculo das contribuições, excluem-se da receita bruta:

V - as receitas do lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas


e as outras despesas decorrente da venda de bens classificados
no ativo não circulante, classificados como investimento,
imobilizado ou intangível; e

VI - a receita reconhecida pela construção, recuperação,


ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida
seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no
caso de contratos de concessão de serviços públicos.

Ana Paula Haskel


INADIMPLÊNCIA
REGIME CUMULATIVO
Solução de Consulta Cosit 134/18

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP


EMENTA: REGIME CUMULATIVO. BASE DE CÁLCULO, JUROS POR INADIMPLEMENTO.
VARIAÇÕES MONETÁRIAS. DESCONTOS CONDICIONAIS OBTIDOS.

Cuidando-se de pessoa jurídica que se dedica ao comércio varejista de automóveis, no regime


de apuração cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep:
a) estão sujeitas à incidência da contribuição as receitas auferidas em razão da cobrança contra seus
clientes de juros por atraso no adimplemento de obrigação;
b) não se sujeitam à incidência da contribuição as receitas financeiras decorrentes de:
b.1) rendimentos de aplicações de disponibilidades financeiras em investimentos com rentabilidade fixa
ou variável;
b.2) "variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa
de câmbio ou de índices ou coeficientes" (art. 9º da Lei nº 9.718, de 1998);
b.3) obtenção de descontos pela pessoa jurídica adquirente junto a seus fornecedores.
Dispositivos Legais: Lei nº 9.718, de 1998, arts. 2º, 3º e 9; Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12; Decreto
nº 3.000, de 1999, art. 373.
Ana Paula Haskel
REGIME CUMULATIVO
IN RFB 1911/19
REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA

Art. 738. As pessoas jurídicas de que tratam os arts. 118 e 119 devem apurar a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações
realizadas para fins de hedge, mediante a aplicação das alíquotas gerais do regime de apuração
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

§ 1º O disposto somente se aplica quando a receita financeira constituir-se em receita oriunda do


exercício das atividades empresariais.

§ 2º Na hipótese de a receita financeira não se constituir em receita oriunda do exercício das atividades
empresariais, ela não comporá a base de cálculo das contribuições.

§ 3º O disposto no caput não se aplica às pessoas jurídicas de que trata o art. 662, as quais deverão
apurar a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre receitas financeiras nos termos
dispostos no Livro XX da Parte V.

Ana Paula Haskel


REGIME CUMULATIVO
Sem qualquer dedução em
ALÍQUOTAS relação aos custos, despesas e
PIS/PASEP – 0,65% encargos
COFINS – 3%

CÓDIGOS DE
RECOLHIMENTO
PIS/PASEP – 8109
COFINS – 2172
Ana Paula Haskel
REGIME CUMULATIVO

A apuração das contribuições no regime


cumulativo serão efetuadas de forma mensal.
Centralizada pela matriz da pessoa jurídica.

Prazo - vigésimo quinto dia do mês


subsequente ao da ocorrência do fato gerador
- Antecipa.

Ana Paula Haskel


REGIME CUMULATIVO

REGIME DE
Os efeitos das transações COMPETÊNCIA Os efeitos das transações
e outros eventos são e outros eventos são
reconhecidos quando reconhecidos quando
ocorrem ocorrem
REGIME DE
CAIXA

Ana Paula Haskel


REGIME CUMULATIVO
Incidência das contribuições em todas as fase

Ana Paula Haskel


VAMOS PRATICAR?
Ana Paula Haskel
REGIME CUMULATIVO
Exercícios
3. A empresa “Produz Plásticos Ltda” possui como atividade, em seu objeto social, a produção de
artigos plásticos. A empresa não possui nenhuma outra atividade em seu contrato social, e é
optante pelo Lucro Presumido. Sabendo-se que a alíquota na cumulatividade é de 0,65% e 3%,
para o PIS/Pasep e para Cofins, respectivamente. Analise os dados abaixo e calcule o valor do
PIS/Pasep e da cofins devidos no mês de novembro e 2020:
Novembro /2020
Receita Bruta de Venda de Produtos Industrializados 450.000,00

IPI 45.000,00
ICMS ST 60.000,00
Descontos Incondicionais 20.000,00
Desconto Condicionais (concedidos) 12.000,00
Aluguel eventual recebido de um espaço 15.000,00
Ganhos de Capital 50.000,00
Ana Paula Haskel
REGIME CUMULATIVO
Exercícios
4. A empresa de consultoria “Sabe Tudo Ltda” foi constituída em 10/02/2020, e optou pela tributação na forma
do lucro presumido. A empresa apresentou as seguintes informações no mês de outubro de 2020:

Receita Bruta Serviços 500.000,00

Descontos Incondicionais 25.000,00

Receitas Financeiras 3.000,00

IRRF s/ Aplicação Financeira (20%) 600,00

Sabendo-se que a atividade de consultoria no lucro presumido sujeita-se a cumulatividade na


apuração do PIS/Pasep e na Cofins, assinale a opção correta:

Ana Paula Haskel


MÓDULO IV
REGIME NÃO CUMULATIVO
REGIME NÃO CUMULATIVO

RECEITA PIS/PASEP e COFINS - não cumulativa


incide sobre o TOTAL DAS RECEITAS

Faturamento + Outras Receitas


FATURAMENTO

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO

O total das receitas compreende a receita bruta de que


trata o art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de
dezembro de 1977, e todas as demais receitas
auferidas pela pessoa jurídica com os respectivos
valores decorrentes do ajuste a valor presente de que
trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no
6.404/1976.

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO

Onde o Decreto-Lei nº 1.598/77, no seu artigo n° 12 define que a receita bruta


compreende:

I - o produto da venda de bens nas operações de conta


própria;

II - o preço da prestação de serviços em geral;


III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa
jurídica, não compreendidas nos incisos I a III.

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO

Não integram a base de calculo as receitas:

I - isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição


ou sujeitas à alíquota 0 (zero);

II - venda de bens do ativo não circulante, classificado como


investimento, imobilizado ou intangível

III - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda


de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida
da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO

Não integram a base de calculo as receitas:

IV - referentes a:

vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;

reversões de provisões e recuperações de créditos baixados


como perda que não representem ingresso de novas receitas;

o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor


do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de
participações societárias, que tenham sido computados como
receita.

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO

Não integram a base de calculo as receitas:

V - decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do Imposto sobre


Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS de créditos de ICMS
originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso II do § 1o do art. 25
da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996.

VI - financeiras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput
do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, referentes a receitas excluídas da
base de cálculo ;

VII - relativas aos ganhos decorrentes de avaliação do ativo e passivo com base no valor
justo;

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO

Não integram a base de calculo as receitas:

VIII - de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de


impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos
econômicos e de doações feitas pelo poder público

IX - reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da


infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de
exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos

X - relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e
reduções de que tratam as alíneas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o do art. 19 do Decreto-Lei no
1.598, de 26 de dezembro de 1977; e

XI - relativas ao prêmio na emissão de debêntures.


Ana Paula Haskel
TRIBUTAÇÃO
Na receita bruta se inclui o ICMS e deverão ser excluídas: as
vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e
os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do
comprador, dos quais o vendedor ou prestador é mero
depositário, como é o caso do IPI e do ICMS ST.

O ICMS ST e o IPI continuará a ser deduzido da base de cálculo dos tributos federais, mesmo
após o advento da Lei 12.973/14.

Artigo 12, § 4 ° do Decreto-Lei n° 1.598/77 alterado pelo artigo 2° da Lei 12.973/14

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO

ALÍQUOTAS Considerando os créditos


possíveis conforme a legislação
PIS/PASEP – 1,65%
COFINS – 7,6%

CÓDIGOS DE
RECOLHIMENTO
PIS/PASEP – 6912
COFINS – 5856
Ana Paula Haskel
REGIME NÃO CUMULATIVO
Apuração será pelo
regime de competência

EXCETO!!

Contrato de concessão de serviços públicos, a


As pessoas jurídicas que explorem atividades
receita decorrente da construção, recuperação,
imobiliárias relativas a loteamento de terrenos,
reforma, ampliação ou melhoramento da
incorporação imobiliária, construção de prédios
infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo
destinados à venda, venda de imóveis
financeiro representativo de direito contratual
construídos ou adquiridos para revenda.
incondicional de receber caixa ou outro ativo
Lei 8.981/95, art. 30.
financeiro.
MP nº 2.158-35, de 2001, art. 20; Lei nº 12.973, de
2014, art. 56.

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO

As pessoas jurídicas que apurem o IRPJ


com base no Lucro Real estão sujeitas à
incidência não cumulativa

Exceto As PJ elencadas no artigo 10 da Lei


10.833/03 e no artigo 8° da Lei 10.637/02.

Ana Paula Haskel


LUCRO REAL
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?

Instituições A compra e venda de


Financeiras veículos automotores

Sociedades cooperativas, exceto as de


produção agropecuária e as de consumo

Cigarros e
cigarrilhas

Venda de jornais e periódicos e de


prestação de serviços das empresas Prestação de serviços de
jornalísticas e de radiodifusão sonora telecomunicações
e de sons e imagens Ana Paula Haskel
LUCRO REAL
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?
IN RFB 1911/19

Art. 119. São também contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no


regime de apuração cumulativa:

I - bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas


econômicas e as agências de fomento referidas no art. 1º da Medida Provisória nº 2.192-70,
de 24 de agosto de 2001;
II - sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário
e as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
III - empresas de arrendamento mercantil;
IV - cooperativas de crédito;
Parágrafo único. O disposto no inciso II do caput não inclui as sociedades corretoras de seguros
(Decreto nº 6.306, de 2007, art. 66).

Ana Paula Haskel


LUCRO REAL
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?
IN RFB 1911/19
Art. 119. São também contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no
regime de apuração cumulativa:

V - empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de


crédito;
VI - entidades de previdência complementar privada, abertas e fechadas, sendo irrelevante a forma de
sua constituição;
VII - associações de poupança e empréstimo;
VIII - pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos:
a) imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997;
b) financeiros, nos termos da regulamentação do Conselho Monetário Nacional; ou
c) agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional;

Ana Paula Haskel


LUCRO REAL
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?
IN RFB 1911/19

Art. 119. São também contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no


regime de apuração cumulativa:

IX - operadoras de planos de assistência à saúde;


X - empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores,
referidas na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; e
XI - sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo.

Ana Paula Haskel


LUCRO REAL
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?

Prestação de serviços de
transporte coletivo rodoviário,
metroviário, ferroviário e Prestação de serviços de educação
aquaviário de passageiros infantil, ensinos fundamental e médio
e educação superior

Receitas auferidas por parques Prestação de serviço de


temáticos, e as decorrentes de transporte coletivo de
serviços de hotelaria e de passageiros, efetuado por
empresas regulares de linhas
organização de feiras e eventos, aéreas domésticas, e as
conforme definido em ato decorrentes da prestação de
conjunto dos Ministérios da serviço de transporte de pessoas
Fazenda e do Turismo. por empresas de táxi aéreo

Ana Paula Haskel


LUCRO REAL
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?

Call center, telemarketing, tele


cobrança e de tele atendimento

Serviços das agências de viagem e de viagens e turismo

Prestados por hospital, pronto- Receitas decorrentes da execução por


socorro, clínica médica, administração, empreitada ou sub
odontológica, de fisioterapia e empreitada, de obras de construção civil
de fonoaudiologia, e
laboratório de anatomia As receitas decorrentes de operações de
patológica, citológica ou de comercialização de pedra britada, de areia
análises clínicas; e de diálise, para construção civil e de areia de brita
raios X, radiodiagnóstico e
radioterapia, quimioterapia e
de banco de sangue;
Ana Paula Haskel
LUCRO REAL
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1.911/2019


SERVIÇOS DE INFORMÁTICA – REGIME CUMULATIVO OBRIGATÓRIO

DAS RECEITAS SUBMETIDAS AO REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA


Art. 122. Sem prejuízo ao disposto no art. 153, integram a base de cálculo da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de apuração
cumulativa as receitas:

XXI - auferidas por empresas de serviços de informática,


Desenvolvimento de software decorrentes das atividades de desenvolvimento de software e o
e o seu licenciamento ou seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de
cessão de direito de uso análise, programação, instalação, configuração, assessoria,
consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de
software, compreendidas ainda como softwares as páginas
eletrônicas;
Ana Paula Haskel
LUCRO REAL
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?

Pessoas Jurídicas enquadradas no Lucro Real


Mas não Abrangidas pela Não Cumulatividade

ALÍQUOTAS
PIS/PASEP – 0,65%
COFINS – 4%
Instituições
Financeiras

Ana Paula Haskel


LUCRO REAL
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?

Pessoas Jurídicas enquadradas no Lucro Real


Mas não Abrangidas pela Não Cumulatividade

ALÍQUOTAS
PIS/PASEP – 0,65%
COFINS – 3%

Ana Paula Haskel


MÓDULO V
CRÉDITOS APURADOS
NO MERCADO INTERNO
CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

O direito ao crédito nasce com a aquisição, em cada mês, de bens e serviços que, na fase
anterior da cadeia de produção ou de comercialização, se sujeitaram às contribuições.

As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência do PIS/PASEP
e da COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas
operações.

O direito ao crédito será sobre as alíquotas básicas

PIS/PASEP – 1,65% COFINS – 7,6%


Ana Paula Haskel
APURAÇÃO REGIME NÃO CUMULATIVO

Ana Paula Haskel


APURAÇÃO REGIME
NÃO CUMULATIVO
COMPLEXIDADE DE
APURAÇÃO DAS
CONTRIBUIÇÕES

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

Bens adquiridos para revenda, exceto em relação às


mercadorias e aos produtos referidos:

a) produtos com substituição tributária das


contribuições;

b) produtos com incidência monofásica das


contribuições.

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO
INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1.911/2019
REDAÇÃO ANTERIOR IN 247/02 e 404/04 REDAÇÃO ATUAL
Art. 8º Do valor apurado na forma do art. 7º, a pessoa Art. 167. Para efeitos de cálculo dos créditos decorrentes da
jurídica pode descontar créditos, determinados aquisição de insumos, bens para revenda ou bens
mediante a aplicação da mesma alíquota, sobre os destinados ao ativo imobilizado, integram o valor de
valores: aquisição.

I - das aquisições efetuadas no mês: I - o seguro e o frete pagos na aquisição, quando


§ 3º Para efeitos do disposto no inciso I, deve ser suportados pelo comprador; e
observado que:
II - o IPI incidente na aquisição, quando não recuperável.
I. o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
incidente na aquisição, quando recuperável, não
Art. 184 (ESTOQUE DE ABERTURA) § 2º Os valores do ICMS
integra o valor do custo dos bens; e
e do IPI, quando recuperáveis, não integram o valor do
estoque a ser utilizado como base de cálculo do crédito a
II. o (...) (ICMS) integra o valor do custo de
que se refere o caput (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 1º;
aquisição de bens e serviços.
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 1º).

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO
IN 1.911/2019
Art. 172. Para efeitos do disposto nesta Subseção, consideram-se insumos os bens ou
serviços considerados essenciais ou relevantes, que integram o processo de produção ou
fabricação de bens destinados à venda ou de prestação de serviços.

Consideram-se insumos, inclusive:


I - bens ou serviços que, mesmo utilizados após a finalização do processo de produção, de fabricação
ou de prestação de serviços, tenham sua utilização decorrente de imposição legal;
II - bens ou serviços considerados essenciais ou relevantes, que integram o processo de produção ou
fabricação de bens ou de prestação de serviços e que sejam considerados insumos na produção ou
fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços;
III - combustíveis e lubrificantes consumidos em máquinas, equipamentos ou veículos responsáveis
por qualquer etapa do processo de produção ou fabricação de bens ou de prestação de serviços;
IV - bens ou serviços aplicados no desenvolvimento interno de ativos imobilizados sujeitos à
exaustão e utilizados no processo de produção, de fabricação ou de prestação de serviços;

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO
IN 1.911/2019
Consideram-se insumos, inclusive:

V - bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que resulte em:
a) insumo utilizado no processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou de
prestação de serviços; ou
b) bem destinado à venda ou em serviço prestado a terceiros;
VI - embalagens de apresentação utilizadas nos bens destinados à venda;
VII - serviços de manutenção necessários ao funcionamento de máquinas e equipamentos utilizados
no processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou de prestação de serviços;
VIII - bens de reposição necessários ao funcionamento de máquinas e equipamentos utilizados no
processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou de prestação de serviços;
IX - serviços de transporte de produtos em elaboração realizados em ou entre estabelecimentos da
pessoa jurídica; e
X - bens ou serviços especificamente exigidos pela legislação para viabilizar a atividade de produção
de bens ou de prestação de serviços por parte da mão de obra empregada nessas atividades, como
no caso dos equipamentos de proteção individual (EPI).
Ana Paula Haskel
CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO
IN 1.911/2019
Não são considerados insumos, entre outros:

I - bens incluídos no ativo imobilizado;


II - embalagens utilizadas no transporte do produto acabado;
III - bens e serviços utilizados na pesquisa e prospecção de
minas, jazidas e poços de recursos minerais e energéticos;
IV - bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de
ativo intangível que não chegue a ser concluído ou que seja
concluído e explorado em áreas diversas da produção ou
fabricação de bens e da prestação de serviços;

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO
IN RFB nº 1.911/2019
Não são considerados insumos, entre outros:

V - serviços de transporte de produtos acabados realizados


em ou entre estabelecimentos da pessoa jurídica;
VI - despesas destinadas a viabilizar a atividade da mão-de-
obra empregada no processo de produção ou fabricação de
bens ou de prestação de serviços, tais como alimentação,
vestimenta, transporte, cursos, plano de seguro e seguro de
vida;
VII - bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos em
operações comerciais; e
VIII - bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos nas
atividades administrativas, contábeis e jurídicas da pessoa
jurídica.
Ana Paula Haskel
CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO
IN RFB nº 1.911/2019
INSUMOS
§ 1º Consideram-se insumos, inclusive:
I - bens ou serviços que, mesmo utilizados após a finalização do processo de produção, de
fabricação ou de prestação de serviços, tenham sua utilização decorrente de imposição legal;

§ 2º Não são considerados insumos, entre outros:


V - serviços de transporte de produtos acabados realizados
ATENÇÃO!!
em ou entre estabelecimentos da pessoa jurídica;
Existe entendimentos do CARF favoráveis
aos créditos sobre frete na transferência de
produtos acabados – no crédito de Frete na
Operação de Venda, não como insumos

Ana Paula Haskel


RECEITA FEDERAL PUBLICA PARECER SOBRE CONCEITO
DE INSUMOS PARA FINS DE CRÉDITO DE PIS E COFINS

Com o Parecer Normativo COSIT/RBF nº 05/2018, que dispõe sobre a definição do conceito
de insumos na legislação da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não cumulativos
estabelecida pela Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça no julgamento do Recurso
Especial 1.221.170/PR.

O conceito de insumo para fins de apuração de


créditos da não cumulatividade da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins deve ser aferido à luz
dos critérios da essencialidade ou da relevância
do bem ou serviço para a produção de bens
destinados à venda ou para a prestação de
serviços pela pessoa jurídica.

Ana Paula Haskel


RECEITA FEDERAL PUBLICA PARECER SOBRE CONCEITO
DE INSUMOS PARA FINS DE CRÉDITO DE PIS E COFINS

O critério de essencialidade diz respeito ao item do qual dependa


intrínseca e fundamentalmente, o produto ou o serviço que:

I - Constitua elemento estrutural e inseparável do processo


produtivo ou da execução do serviço; ou
II - sua falta lhes prive de qualidade, quantidade e/ou suficiência.

O critério da relevância é identificável no item cuja finalidade,


embora não indispensável à elaboração do próprio produto ou à
prestação do serviço, integre o processo de produção, pela
singularidade de cada cadeia produtiva ou por imposição legal.

Ana Paula Haskel


RECEITA FEDERAL PUBLICA PARECER SOBRE CONCEITO
DE INSUMOS PARA FINS DE CRÉDITO DE PIS E COFINS

O conceito de insumo estabelecido pela Primeira


Seção do Superior Tribunal de Justiça permite o
creditamento para insumos do processo de
produção de bens destinados à venda ou de
prestação de serviços, e não apenas insumos do
próprio produto ou serviço comercializados,
como vinha sendo interpretado pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil.

Ana Paula Haskel


SOLUÇÃO DE CONSULTA

Com base no conceito de insumo estabelecido pelo STJ e disposto no Parecer Normativo COSIT nº
05/2018, a RFB publicou a Solução de Consulta COSIT nº 168/2019.

As pessoas jurídicas prestadoras de serviço de transporte rodoviário de cargas, sujeitas ao regime


não cumulativo, geram direito ao desconto de créditos de PIS/PASEP e de COFINS, na modalidade
aquisição de insumos, os valores despendidos com pagamentos a pessoas jurídicas com seguro de
cargas (RCTR-C e RCF-DC), seguro de veículos para transporte de cargas, com segurança
automotiva de veículos de transporte de cargas (rastreamento/monitoramento) e os valores
relativos à aquisição e alteração de placas, por se coadunarem com os critérios da essencialidade e
relevância trazidos pelo Superior Tribunal de Justiça.

Por outro lado, mesmo com a alteração no conceito de insumos, a Receita Federal entende que os
valores pagos a pessoas jurídicas relativos à contratação de serviços de despachantes não se
conceituam como insumos, haja vista não serem abarcados pelos critérios da relevância e
essencialidade.

Ana Paula Haskel


ACÓRDÃO CARF
Nº Acórdão 3402-006.830
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (COFINS)
Ano-calendário: 2013
COFINS NÃO CUMULATIVA. CONCEITO DE INSUMO. APROPRIAÇÃO DE CRÉDITOS. INDÚSTRIA
FONOGRÁFICA. DIREITOS AUTORAIS.

Os critérios de essencialidade ou de relevância (REsp nº 1.221.170/PR) devem ser avaliados em


relação ao processo produtivo em si, do qual origina o produto final ou atinente à execução do
serviço prestado a terceiros. Os incisos II dos arts. 3º das Leis nos 10.833/2003 e 10.637/2002
contemplam o creditamento sobre bens ou de serviços utilizados na atividade de prestação de
serviços ou na produção ou fabricação de bens.

Pela peculiaridade da atividade econômica que exerce, é imprescindível à indústria fonográfica a


aquisição de direitos autorais para a produção de suas obras, razão pela qual devem ser
reconhecidos como insumos.

Ana Paula Haskel


ACÓRDÃO CARF
Nº Acórdão 3001-001.401
NÃO-CUMULATIVIDADE. IPTU E TAXAS CONDOMINIAIS. CONTRATO DE LOCAÇÃO. DESPESAS DO LOCATÁRIO.

As despesas periféricas relacionadas aos contratos de aluguel, quais sejam, IPTU, Taxas
Condominiais e outras despesas contratualmente estabelecidas, integram o custo de locação nos
termos do art. 22 da Lei no 8245/91 e devem ser consideradas para fins de apropriação de créditos
da sistemática da não-cumulatividade das Contribuições para o PIS e da COFINS.

Ana Paula Haskel


ACÓRDÃO CARF
Nº Acórdão 3401-007.713

Ementa(s)ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (COFINS)


Período de apuração: 01/01/2005 a 31/03/2005INSUMOS.

MATERIAL DE EMBALAGEM.É possível a concessão de crédito não cumulativo das contribuições não
cumulativas ao material de embalagem, quando
I) estes constituam embalagem primária do produto final,
II) quando sua supressão implique na perda do produto ou da qualidade do mesmo (contêiner
refrigerado em relação à carne congelada), ou
III) quando exista obrigação legal de transporte em determinada embalagem.
INSUMOS. COMBUSTÍVEIS. LUBRIFICANTES.É possível a concessão de crédito não cumulativo das
contribuições não cumulativas aos combustíveis e lubrificantes desde que demonstrados que estes são
utilizados em maquinas, equipamentos ou veículos essenciais ou relevantes ao processo produtivo
Ana Paula Haskel
ACÓRDÃO CARF
Nº Acórdão 3302-008.506 Nº Acórdão 3401-007.360
Ementa(s)ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO Ementa(s)ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP
DA SEGURIDADE SOCIAL (COFINS)
Período de apuração: 01/10/2010 a 31/12/2010
Período de apuração: 01/04/2008 a 30/06/2008
CRÉDITO. FRETE NA TRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS
APURAÇÃO NÃO-CUMULATIVA. CRÉDITOS. INSUMOS. FRETES DE ACABADOSENTRE ESTABELECIMENTOS DA EMPRESA.
PRODUTOS ACABADOS. POSSIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE.

Os custos/despesas incorridos com transporte de produtos acabados/em Os dispêndios com frete entre estabelecimentos do contribuinte
elaboração entre estabelecimentos próprios da contribuinte e transporte relativo ao transporte de produto já acabado não gera créditos de
de matérias primas/insumos importados, do local do desembaraço até o PIS/Cofins, tendo em vista não se tratar de frete de venda, nem
estabelecimento da contribuinte, enquadram-se na definição de insumos se referir a aquisição de serviço a ser prestado dentro do
dada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no julgamento do REsp nº processo produtivo, uma vez que este já se encontra encerrado.
1.221.170/PR, em sede de recurso repetitivo, e por força do disposto no §
2º do art. 62, do Anexo II, do RICARF, deve ser adotada essa decisão para
reconhecer o direito de o contribuinte aproveitar créditos sobre tais
custos/despesas.

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

O IPI incidente na aquisição integra o custo dos bens, exceto quando recuperável. Assim
se o IPI for recuperável não será possível a sua inclusão na base para calcular o crédito
de PIS e da Cofins. Caso o IPI não seja recuperável irá compor o custo do produto e
consequentemente a base para calcular o crédito de PIS e da Cofins.

O ICMS ST não foi considerado faturamento da


empresa vendedora, portanto, não foi
tributado pelo PIS e Cofins, desta forma, não
poderá ser considerado como custo para efeito
de crédito de PIS e Cofins. ATENÇÃO!!

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

Haverá o direito ao crédito.


ADI RFB nº 15/07

Microempreendedor
Individual

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 303, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2019

NÃO CUMULATIVIDADE. CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE BENS E SERVIÇOS DE MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL


(MEI). POSSIBILIDADE
Observadas as disposições da legislação aplicável, para as pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa da Cofins e PIS, a apropriação de créditos da contribuição:
a) é vedada nas situações em que os bens e os serviços adquiridos de pessoa jurídica enquadrada como
MEI são revendidos (com incidência ou não da contribuição nesta operação), ou utilizados como
insumo na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que sejam vendidos ou prestados em
operações não sujeitas ao pagamento da contribuição; e

b) é permitida nas hipóteses em que os bens e os serviços adquiridos de pessoa


jurídica enquadrada como MEI são utilizados como insumo na elaboração de
produtos ou na prestação de serviços que sejam vendidos ou prestados em
operações sujeitas ao pagamento da contribuição.

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

Aluguéis de prédios, máquinas e


equipamentos, pagos a pessoa
jurídica, utilizados nas atividades da
empresa geram direito ao crédito

Energia elétrica e energia


térmica, inclusive sob a forma
de vapor, Contraprestações de
consumidas operações de arrendamento
mercantil de pessoa jurídica,
exceto de optante simples
nacional.
Ana Paula Haskel
CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO
Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no regime
de apuração não cumulativa, os valores dos encargos de depreciação ou amortização, incorridos no mês,
relativos a:

I - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados a partir
de 1º de maio de 2004, para:
a) utilização na produção de bens destinados à venda;
b) utilização na prestação de serviços; ou
c) locação a terceiros;

II - edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, adquiridas ou construídas a partir de 1º de


maio de 2004, utilizados nas atividades da empresa; e

III - bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda
ou na prestação de serviços.
Base Legal: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, incisos VI, VII e XI, § 1º, inciso III, e § 3º,
inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, incisos VI, VII e XI, § 1º, inciso III, e § 3º,
inciso I e art. 15, inciso II
Ana Paula Haskel
CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

Bens do ativo imobilizado haverá o direto ao crédito sobre o valor das máquinas,
equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para
locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação
de serviços.
Haverá o direito crédito sobre a depreciação das edificações e benfeitorias em imóveis
próprios ou de terceiros desde que utilizados nas atividades da empresa.

Os ativos imobilizados dedicados a produção de bens e prestação


de serviços, dão direito a crédito pela depreciação mensal

PIS/PASEP – 1,65%
COFINS – 7,6%

Ana Paula Haskel


FORMAS DE APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DOS
BENS DO ATIVO IMOBILIZADO
No caso de máquinas e equipamentos a
empresa industrial o crédito poderá ser
aproveitado em:

1/48

Forma imediata

O direito ao crédito se restringe a bens novos,


não alcançando a aquisição bens usados
conforme art 173 IN nº 1.911/19.

Ana Paula Haskel


FORMAS DE APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DOS BENS
DO ATIVO IMOBILIZADO
INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1.911/2019

REDAÇÃO ANTERIOR IN 247/02 e 404/04 REDAÇÃO ATUAL


Art. 8º Do valor apurado na forma do art. 7º, a pessoa Art. 167. Para efeitos de cálculo dos créditos decorrentes da
jurídica pode descontar créditos, determinados aquisição de insumos, bens para revenda ou bens
mediante a aplicação da mesma alíquota, sobre os destinados ao ativo imobilizado, integram o valor de
valores: aquisição.

I - das aquisições efetuadas no mês: I - o seguro e o frete pagos na aquisição, quando


§ 3º Para efeitos do disposto no inciso I, deve ser suportados pelo comprador; e
observado que:
II - o IPI incidente na aquisição, quando não recuperável.
I. o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
incidente na aquisição, quando recuperável, não
Art. 184 (ESTOQUE DE ABERTURA) § 2º Os valores do ICMS
integra o valor do custo dos bens; e
e do IPI, quando recuperáveis, não integram o valor do
estoque a ser utilizado como base de cálculo do crédito a
II. o (...) (ICMS) integra o valor do custo de
que se refere o caput (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 1º;
aquisição de bens e serviços.
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 1º).
Ana Paula Haskel
FORMAS DE APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DOS
BENS DO ATIVO IMOBILIZADO
IN nº 1.911/2019

Ativos imobilizados

Inexistência na IN em relação a possibilidade de crédito em 1/48 parcelas – prevista na Lei n.


10.883/2003

Lei nº 10.833/03 Art. 3º § 14. Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito de que
trata o inciso III do § 1o deste artigo, relativo à aquisição de máquinas e equipamentos
destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada
mês, das alíquotas referidas no caput do art. 2o desta Lei sobre o valor correspondente a 1/48
(um quarenta e oito avos) do valor de aquisição do bem, de acordo com regulamentação da
Secretaria da Receita Federal.

Ana Paula Haskel


FORMAS DE APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DOS
BENS DO ATIVO IMOBILIZADO
IN nº 1.911/2019

As pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no


prazo de 24 meses, dos créditos da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins de edificações e benfeitorias em
imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-
de-obra, tenha sido suportado pela locatária, na hipótese
de edificações incorporadas ao ativo imobilizado,
adquiridas ou construídas para utilização na produção de
bens destinados à venda ou na prestação de serviços.

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

Haverá o direito ao crédito em relação à armazenagem de mercadoria e frete na operação de


venda:

Quando o ônus for suportado pelo vendedor


Na compra e na venda da mercadoria e na compra de insumos.

Haverá o direito ao crédito quando:


Frete vinculado à operação de venda e pago pelo vendedor
Integrante do custo do insumo; ou
Integrante do custo da mercadoria adquirida para revenda.

SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 05, DE 13.06.2016 (DOU DE 17.06.2016)

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

IN nº 1.911/2019
Frete na operação de venda

Lei nº 10.637/02 Artigo 3º Inciso IX:


“(...) armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos dos incisos I e II,
quando o ônus for suportado pelo vendedor”.

Inclusão de “bens ou serviços”:

V - frete na operação de venda de bens ou serviços, nos casos dos arts. 169 e 171,
quando o ônus for suportado pelo vendedor (Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso
IX, § 1º, inciso II, e art. 15, inciso II, com redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004, art.
26);

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

Vale-transporte, vale-refeição ou vale-


alimentação, fardamento ou
uniformes fornecidos aos
empregados, se restringe a pessoa
jurídica que, exclusivamente, explore
as atividades de prestação de serviços
de limpeza, conservação e
manutenção.

Ana Paula Haskel


Novidade!!! SOLUÇÃO DE
CONSULTA DISIT/SRRF07 Nº 7081/2020 - DOU 18/01/2021

Para fins de apuração de crédito da Cofins e PIS/Pasep, o


gasto com vales-transporte fornecidos pela pessoa jurídica
a seus funcionários que trabalham diretamente na
produção de bens ou na prestação de serviços pode ser
considerado insumo, por ser despesa decorrente de
imposição legal.
Os gastos da pessoa jurídica com vale-refeição, vale-
alimentação, fardamento e uniformes fornecidos a seus
funcionários que trabalham no processo de produção de
bens ou de prestação de serviços não são considerados
insumos para fins de creditamento da Cofins, nos termos do
art. 3º, II, da Lei nº 10.833, de 2003.

Ana Paula Haskel


CRÉDITOS APURADOS NO MERCADO INTERNO

IN nº 1.911/2019
Crédito extemporâneo

DOS CRÉDITOS NO REGIME DE APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA

Art. 161. Do valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, apuradas no regime de apuração
não cumulativa, a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados na forma deste Título (Lei
nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput; e Lei nº 10.865, de 2004,
arts. 15 e 17, com redação dada pela Lei nº 13.137, de 2015, art. 1º).

§ 1º O crédito não aproveitado em determinado mês pode ser utilizado nos meses subsequentes
(Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 4º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 4º; e Lei nº 10.865, de
2004, art. 15, § 2º).

Ana Paula Haskel


POLÊMICAS - DIREITO AO CRÉDITO
Indenização Dano Patrimonial - SC COSIT Nº 203/2019 SC COSIT Nº 21/2018
Bonificações - Solução de DISIT/SRRF04 Nº 4007/2020; SC 380/2017 – COSIT
Doações - SC COSIT Nº 380/2017; SC 291/2017 – COSIT
Acórdão nº 3301-006.965 – 3ª Seção de Julgamento / 3ª Câmara / 1ª Turma Ordinária
Subvenções recebidas do poder público – SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 365/2014
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF06 Nº 6022/2017
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF03 Nº 3007/2020 SD 13/2011 e SC 188/2015 – COSIT;
ACÓRDÃOS: 9303002.618 e 9303-008.765 da CSRF; Art. 9º da LC 160/2017; RE 835818 STF

Conceito de Subvenções para custeio e Subvenções para investimento

“Conceitualmente as subvenções para custeio e para investimento são diferentes, porque a primeira é utilizada para fazer
frente aos custos e despesas correntes da pessoa jurídica, e a segunda tem como finalidade estimular o desenvolvimento
regional, por meio de implantação ou expansão de empreendimentos econômicos, com contabilização específica”.

Ana Paula Haskel


POLÊMICAS - DIREITO AO CRÉDITO
Conceito de Subvenções para custeio e Subvenções para investimento

“Conceitualmente as subvenções para custeio e para investimento são diferentes, porque a primeira é utilizada
para fazer frente aos custos e despesas correntes da pessoa jurídica, e a segunda tem como finalidade estimular o
desenvolvimento regional, por meio de implantação ou expansão de empreendimentos econômicos, com
contabilização específica”.
LEI COMPLEMENTAR N° 160, DE 07 DE AGOSTO DE 2017

Art. 9° O art. 30 da Lei n° 12.973, de 13 de maio de 2014, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 4° e 5°

§ 4° Os incentivos e os benefícios fiscais ou financeiro-fiscais relativos ao imposto previsto no inciso II do


caput do art. 155 da Constituição Federal, concedidos pelos Estados e pelo Distrito Federal, são
considerados subvenções para investimento, vedada a exigência de outros requisitos ou condições não
previstos neste artigo.

§ 5° O disposto no § 4° deste artigo aplica-se inclusive aos processos administrativos e judiciais ainda não
definitivamente julgados.'' (NR)
Ana Paula Haskel
Lembrando
REGIME NÃO CUMULATIVO
Não integram a base de calculo as receitas:

VIII - de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção


ou redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação
ou expansão de empreendimentos econômicos e de doações feitas
pelo poder público

Ana Paula Haskel


Tipo de crédito Comércio Indústria Serviço

Bens para revenda sim sim

Insumo sim sim

Energia sim sim sim

Aluguéis de prédios, máquinas sim sim


sim
e equipamentos

Contraprestações de sim sim


sim
arrendamento mercantil

Edificações e benfeitorias em sim


sim sim
imóveis próprios ou de terceiros
Ana Paula Haskel
Tipo de crédito Comércio Indústria Serviço

Bens incorporados ao ativo intangível sim sim

Frete na operação de venda sim sim sim

Vale transporte, vale refeição ou vale


alimentação, fardamento ou uniforme
fornecidos aos empregados Sim
sim
***
*Somente serviços de limpeza,
conservação e manutenção

Ana Paula Haskel


MÓDULO VI
APURAÇÃO PROPORCIONAL
DE CRÉDITOS
APURAÇÃO PROPORCIAL DO CRÉDITO

No caso de custos, despesas e encargos vinculados às receitas não cumulativas e


àquelas submetidas ao regime de incidência cumulativa dessa contribuição, o
crédito será determinado, a critério da pessoa jurídica, pelo método de:

Apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema de


contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração; ou

Rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a


relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não
cumulativa e a receita bruta total, auferidas em cada mês.

Ana Paula Haskel


MÓDULO VII
UTILIZAÇÃO DOS CRÉDITOS
UTILIZAÇÃO E CONTROLE DOS CRÉDITOS

Os créditos do PIS/Pasep e da Cofins O controle dos créditos - EFD-Contribuições nos


serão utilizados para abater o valor das registros 1100 para o PIS/Pasep e 1500 para
contribuições devidas em cada mês. Cofins.

Se o valor exceder às contribuições apuradas em


meses seguintes, haverá possibilidade de
ressarcimento e/ou compensação de tais
créditos.
O valor do excedente de créditos deverá
ser transferido para meses subsequentes. IN RFB nº 1.717/17, através do PER/DCOMP.

Ana Paula Haskel


RESSARCIMENTO DO CRÉDITO

O artigo 45 da IN RFB 1.717/17 prevê que os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e


da Cofins apurados na forma do regime não cumulativo, que não puderem ser utilizados
no desconto de débitos das respectivas Contribuições, poderão ser objeto de
ressarcimento, somente depois do encerramento do trimestre-calendário, se
decorrentes de custos, despesas e encargos vinculados:

I - às receitas resultantes das operações de exportação de mercadorias para o exterior,


prestação de serviços a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo
pagamento represente ingresso de divisas, e vendas a empresa comercial exportadora,
com o fim específico de exportação;
II - às vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não incidência;

Ana Paula Haskel


RESSARCIMENTO DO CRÉDITO

III - às receitas decorrentes da produção e comercialização de álcool, inclusive para fins


carburantes, nos termos do § 7º do art. 1º da Lei nº 12.859, de 10 de setembro de 2013;
ou

IV - às receitas decorrentes da produção e comercialização dos produtos referidos no


caput do art. 3º da Lei nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000, nos termos do seu § 4º.
À empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim específico
de exportação é vedado apurar créditos vinculados a essas aquisições.

Não se aplica o ressarcimento aos custos, despesas e encargos vinculados às receitas de


exportação de produtos ou de prestação de serviços, nas hipóteses previstas no art. 8º da
Lei nº 10.637, de 2002, e no art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003.

Ana Paula Haskel


VAMOS PRATICAR?
Ana Paula Haskel
Exercícios

1. Selecione apenas as situações em que vão gerar o direito ao crédito de Pis/Pasep e da Cofins, considerando que a empresa esteja enquadrada no lucro
real com a atividade comercial e atividade de desenvolvimento de software.

Informações importantes: A atividade de comercial possui 30% da receita global da empresa; enquanto que, receita dos serviços desenvolvimento de
software de 70% da receita global.

( ) R$ 15.000,00 – Máquinas para revendas (não monofásicas);


( ) R$ 25.000,00 – Peças para o desenvolvimento do software (não monofásicas);
( ) R$ 1.250,00 - Uniforme dos funcionários;
( ) R$ 5.000,00 Folha de pagamento dos funcionários da área comercial;
( ) R$ 550,00 - Compra de mercadoria destinada a brinde para os clientes;
( ) R$ 16.000,00 - Aluguel pago a pessoa jurídica onde se desenvolve todas as atividades da empresa;
( ) R$ 11.000,00 - Energia elétrica consumida no estabelecimento de toda a empresa;
( ) R$ 2.300,00 – Despesa com propaganda e publicidade da revenda dos produtos;
( ) R$ 435,00 - Depreciação dos móveis da atividade de desenvolvimento do Software (imobilizado);
( ) R$ 800,00 - Depreciação de expositores usados para expor os produtos para revendas;

A partir destas informações, faça o cálculo do direito ao crédito desta empresa:

Crédito do PIS/PASEP ________________________________________


Crédito da COFINS ___________________________________________

Ana Paula Haskel


Exercícios

2. A partir das informações do exercício anterior calcule o valor a ser pago do PIS/Pasep e da Cofins, considerando
que o faturamento da atividade comercial seja 30.000,00 no mês e o faturamento da atividade de desenvolvimento
de software seja 70.000,00 ao mês.

PIS/PASEP Cumulativo ____________


COFINS Cumulativo ______________

PIS/Pasep Não cumulativo___________________


COFINS Não Cumulativo_____________________

Ana Paula Haskel


MÓDULO VIII
CRÉDITOS PRESUMIDOS
CRÉDITO PRESUMIDO

PAPEL IMUNE

A pessoa jurídica poderá calcular o O crédito será determinado mediante a


direito ao crédito de PIS/Pasep e da aplicação da alíquota:
Cofins na aquisição, para revenda, de
papel imunel, quando destinado à PIS/Pasep: 0,8%
impressão de periódicos. Cofins: 3,2%

Ana Paula Haskel


CRÉDITO PRESUMIDO

Subcontratação de Transporte de Cargas

A empresa de serviços de transporte rodoviário de cargas poderá descontar, em cada período


de apuração, créditos sobre o valor dos pagamentos efetuados pela subcontratação de
serviços de transporte de cargas, quando prestado por:

Pessoa física, transportador autônomo;

Pessoa jurídica transportadora, optante pelo simples nacional.

Ana Paula Haskel


CRÉDITO PRESUMIDO

Subcontratação de Transporte de Cargas

O direito ao crédito será de 75% das alíquotas de 1,65% e 7,6%.

Com alíquota de 5,7% para COFINS, e de 1,23% para o PIS/Pasep.

Ana Paula Haskel


CRÉDITO PRESUMIDO
Estoque de Abertura
Haverá o direito ao crédito presumido na alteração do regime tributário sobre os valores
existes no estoque.
Quando ocorrer o ingresso à sistemática não cumulativa, será possível o desconto de crédito
presumido sobre o estoque de abertura de bens:

adquiridos para revenda (exceto os tributados no


regime de substituição tributário e no regime
monofásico)
utilizado como insumo na fabricação de produtos
destinados à venda ou na prestação de serviços.

Ana Paula Haskel


CRÉDITO PRESUMIDO
Estoque de Abertura

O valor do estoque de bens Alíquotas O crédito sobre o estoque deverá ser utilizado em
12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do
PIS/PASEP – 0,65%
ingresso no regime não cumulativo.
COFINS – 3%

Os bens recebidos em devolução, tributados antes do


inicio da aplicação da sistemática da não cumulatividade,
ou da mudança do regime de tributação, serão
considerados como integrantes do estoques de abertura,
devendo o crédito ser utilizado parceladamente a partir
da data da devolução.

Ana Paula Haskel


CRÉDITO PRESUMIDO
Agroindústria

A aquisição de produtos de produtos de pessoa física não gera o direito ao crédito


do PIS/Pasep e da Cofins, os produtores rurais, pessoas físicas, poderiam ser muito
prejudicadas, uma vez que as industrias passariam a preferir a aquisição de
produtos de outras pessoas jurídicas, para terem direito ao créditos.

A legislação estabeleceu a possibilidade de desconto


de crédito presumidos em relação à aquisição de
determinados produtos de pessoas físicas pelas
agroindústrias.

Ana Paula Haskel


MÓDULO IX
VEDAÇÕES NA APROPRIAÇÃO
DO DIREITO AO CRÉDITO
VEDAÇÃO NA APROPRIAÇÃO DO
DIREITO AO CRÉDITO
Não gera o direito ao desconto do crédito
Aquisição de bens e serviços de pessoas
físicas; (com exceções) Aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao
pagamento do PIS/Pasep e da Cofins
Essa impossibilidade existe em decorrência
do fato de que as pessoas físicas não são É vedado o desconto de crédito do PIS/Pasep e
contribuintes do PIS/Pasep e da Cofins, da Cofins sobre a aquisição de bens ou serviço
quebrando o regime da não não sujeitos ao pagamento dessas
cumulatividade. contribuições, inclusive no caso de isenção,
esse último quando revendido ou utilizado
como insumo em produtos ou serviços sujeitos
à alíquota zero, isentos ou não alcançados pela
contribuição.

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO
Créditos extemporâneos
É necessário retificar obrigações acessórias? É necessário retificar obrigações acessórias?
POSIÇÃO DA RFB: POSIÇÃO DO CARF*:
Sim - Solução de Consulta nº 178, de 21.06.2012, da 8ª Não - ACÓRDÃO 9303-006.247 em 25/01/2018, da 3ª Turma da CSRF
Região Fiscal
CRÉDITOS DA CONTRIBUIÇÃO NÃO CUMULATIVA.
O procedimento correto a ser adotado pelo contribuinte RESSARCIMENTO. CRÉDITOS EXTEMPORÂNEOS. PEDIDO DE
seria a retificação tanto das DCTFs como da DIPJs também RESSARCIMENTO.
quanto aos débitos adicionais (fatos geradores) de IRPJ e
CSLL surgidos (ocorridos) para o período de agosto de 2004
Na forma do art. 3º, § 4o, da Lei nº 10.833/2003, desde que
a julho de 2008 e igualmente oriundos do aproveitamento
respeitado o prazo de cinco anos a contar da aquisição do
extemporâneo dos créditos de PIS e COFINS com fulcro na
insumo, o crédito apurado não-cumulatividade do PIS e
IN SRF nº 594, de 2005, permitido o recolhimento
Cofins pode ser aproveitado nos meses seguintes, sem
espontâneo dos débitos de IRPJ e CSLL apurados a partir do
necessidade prévia retificação do Dacon por parte do
ano-calendário de 2005 até o ano-calendário de 2008
contribuinte ou da apresentação de PER único para cada
mesmo quando da inexistência, impropriedade ou atual
trimestre.
impossibilidade de retificação, desde que no prazo de 30
dias contados da ciência da presente consulta.

Ana Paula Haskel


REGIME NÃO CUMULATIVO
Créditos extemporâneos

Retificação
Vantagem:
Selic
Desde que elaborado PER/DCOMP (um para cada pagamento a maior)
É possível evitar o PER/DCOMP, fazendo a transferência do saldo credor mês a mês, mas
com isso perde a Selic
Evita problema fiscal
Risco de multa formal de 3% do valor das transações comerciais ou financeiras
Desvantagens:
Trabalho (Retificação da EFD-Contribuições, DCTF
Reabertura do período prescricional

Ana Paula Haskel


MÓDULO X
ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
DE PIS/PASEP E COFINS
ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

A alíquota zero é um beneficio obtido por


Lei e alcança toda a cadeia tributária, deste
o fabricante, importador ao comerciante
atacadista e varejista, não havendo a
incidência das contribuições em nenhuma
etapa.

Ana Paula Haskel


ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
MONOFÁSICA

AUTO PEÇAS
COSMÉTICOS
PERFUMARIA
COMBUSTÍVEIS
FARMACÊUTICOS
*BEBIDAS FRIAS
Ana Paula Haskel
ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
MONOFÁSICA

AUTO PEÇAS
CPSMÉTICOS
PERFUMARIA
COMBUSTÍVEIS
FARMACÊUTICOS
*BEBIDAS FRIAS
Ana Paula Haskel
ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
Créditos Presumidos de PIS/Pasep e da Cofins

Via de regra, o desconto de créditos de PIS/PASEP e COFINS é permitido apenas para as pessoas
jurídicas inseridas no regime não cumulativo, entretanto, há uma exceção a regra, em relação
às bebidas frias, a partir da publicação da Lei nº 13.097/2015, as pessoas jurídicas inseridas no
regime cumulativo terão o direito ao crédito presumido sobre as bebidas frias.

Crédito sobre as Bebidas Frias


Ocorrendo a aquisição de fornecedor optante pelo
Simples Nacional, os créditos serão calculados mediante
aplicação dos percentuais de:

PIS/PASEP – 0,38%
COFINS – 1,60%
Ana Paula Haskel
ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

A substituição tributária alcança os seguintes produtos:

a) Cigarros e cigarrilhas - Cadeia completa.

b) Motocicletas - Somente venda de fabricante ou


importador para varejista.

c) Zona Franca de Manaus.

Ana Paula Haskel


ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
Cigarros e cigarrilhas
COFINS – 291,69%
Majoração da base de cálculo
(preço de venda ao consumidor final)
PIS – 3,42 (multiplicação)

Considerando que o preço de venda a varejo do cigarro X seja de


R$ 1,00 e tenham sido vendidas 100 unidades, a base de cálculo
será:
PIS/Pasep: 1,00 x 100 x 3,42% = 342;
Cofins: 1,00 x 100 x 291,69% = 291,69.

Para chegar ao valor a ser recolhido, sobre essas bases de


cálculo serão aplicados as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins:
PIS/Pasep: 342 x 0,65% = 2,22.
Cofins: 291,69 x 3% = 8,75.
Ana Paula Haskel
ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

Os comerciantes varejistas de cigarros, em decorrência da substituição a que estão


sujeitos a apuração da base de cálculo das contribuições, podem excluir da receita bruta o
valor das vendas desse produto, desde que a substituição tenha sido efetuada na
aquisição.
Ao relacionar as receitas decorrentes das revendas destes produtos
sujeitos ao regime da substituição tributária na EFD - Contribuições,
devem escriturar:

No campo destinado à receita ou valor dos itens: registrar o valor


da receita ou do item sendo revendido
No campo CST PIS ou CST COFINS: informar o valor 05
No campo de Base de Cálculo: informar o valor zero (0,00)
No campo de Alíquota: 0,65 para o PIS e 3,00 para a COFINS
No campo de Valor PIS ou Valor COFINS: informar o valor zero (0,00)
Ana Paula Haskel
ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
Motocicletas - Somente venda de fabricante ou importador para varejista

Os fabricantes e os importadores dos veículos classificados nos códigos 8432.30 e 87.11, são
responsáveis, na condição de substitutos, pelo recolhimento das contribuições devidas pelos
comerciantes varejistas.

A substituição prevista:

I - não exime o fabricante ou importador da


obrigação do pagamento das contribuições na
condição de contribuinte; e
II - não se aplica às vendas efetuadas a
comerciantes atacadistas de veículos, hipótese em
que as contribuições são devidas em cada uma das
sucessivas operações de venda do produto.

Ana Paula Haskel


ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
Motocicletas - Somente venda de fabricante ou importador para varejista

Há dois recolhimentos (preço “fábrica”)


Direto ao Consumidor pela montadora, ou pelo
importador!!
PIS/PASEP – 0,65%
COFINS – 3%

Ana Paula Haskel


ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
Motocicletas - Somente venda de fabricante ou importador para varejista
O comerciante varejista excluirá da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins devidos na
condição de contribuinte, o valor correspondente às receitas de venda de produtos que estejam
na substituição tributária

A substituição tributária somente se aplica nas operações destinadas


a comerciantes varejistas.

Não estão abrangidos por essa sistemática as vendas


efetuadas a comerciantes atacadistas, hipótese em
que as contribuições são devidas em cada uma das
operações de venda do produto.

Ana Paula Haskel


ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS
Zona Franca de Manaus

VENDAS DE PRODUTOS MONOFÁSICOS À ZFM

Álcool, inclusive para fins carburantes – Vendas por Produtor/Importador


Álcool, inclusive para fins carburantes – Vendas por Distribuidor
Gasolinas, Óleo Dieses e GLP
Veiculos
Autopeças
Pneus
Bebidas Frias
Embalagens para bebidas Frias
Artigos de Perfumaria

Ana Paula Haskel


ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

SUSPENSÃO

ISENÇÃO

SEM INCIDÊNCIA

Ana Paula Haskel


MÓDULO XI
RECEITAS FINANCEIRAS
RECEITAS FINANCEIRAS
PIS/PASEP E COFINS

A partir do dia 01 de julho de 2015, as pessoas jurídicas sujeitas ao regime


não cumulativo deverão apurar PIS e COFINS sobre receitas financeiras.

Pode-se entender como receitas financeiras:

Juros recebidos; Esta regra também se


aplica para as
Descontos condicionais obtidos; entidades Isentas -
Juros de poupança; COFINS
Rendimentos de aplicações financeiras.
Perdão de Dívida
Ana Paula Haskel
RECEITAS FINANCEIRAS
PIS/PASEP E COFINS

Ficando mantidas as alíquotas zero das Contribuições para o PIS/PASEP e da COFINS


incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de variações monetárias, em função
da taxa de câmbio, de:

I - operações de exportação de bens e serviços para o exterior; e

II - obrigações contraídas pela pessoa jurídica, inclusive


empréstimos e financiamentos

Ana Paula Haskel


RECEITAS FINANCEIRAS
PIS/PASEP E COFINS

Ficam também mantidas em zero as alíquotas das contribuições incidentes sobre


receitas financeiras decorrentes de operações de cobertura (hedge) realizadas em
bolsa de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão organizado
destinadas exclusivamente à proteção contra riscos inerentes às oscilações de preço ou
de taxas quando, cumulativamente, o objeto do contrato negociado:

a) estiver relacionado com as atividades operacionais da pessoa jurídica; e

b) destinar-se à proteção de direitos ou obrigações da pessoa jurídica.

Ana Paula Haskel


RECEITAS FINANCEIRAS
PIS/PASEP E COFINS

O pagamento ou o crédito de JSCP tem o objetivo


específico de redução de IRPJ e CSLL, sendo atrativo pelo
fato de ser dedutível na base de cálculo desses tributos
para as empresas tributadas com base no Lucro Real.

PIS/PASEP – 1,65%
COFINS – 7,6%

Ana Paula Haskel


RECEITAS FINANCEIRAS
PIS/PASEP E COFINS

ALÍQUOTAS RECEITAS
FINANCEIRAS CÓDIGO

PIS/PASEP – 0,65% PIS/PASEP – 6912


COFINS – 4% COFINS – 5856

Ana Paula Haskel


Receita financeira
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO?
IN RFB 1911/19
REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA

Art. 738. As pessoas jurídicas de que tratam os arts. 118 e 119 devem apurar a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações
realizadas para fins de hedge, mediante a aplicação das alíquotas gerais do regime de apuração
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

§ 1º O disposto somente se aplica quando a receita financeira constituir-se em receita oriunda do


exercício das atividades empresariais.

§ 2º Na hipótese de a receita financeira não se constituir em receita oriunda do exercício das atividades
empresariais, ela não comporá a base de cálculo das contribuições.

§ 3º O disposto no caput não se aplica às pessoas jurídicas de que trata o art. 662, as quais deverão
apurar a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre receitas financeiras nos termos
dispostos no Livro XX da Parte V.

Ana Paula Haskel


Receita financeira na apuração
cumulativa e não cumulativa

Regime Cumulativo Regime não Cumulativo

Ana Paula Haskel


Receita financeira na apuração
cumulativa e não cumulativa
Apuração no Regime Cumulativo

PIS e Cofins: Receita Financeira


Apuração no Regime Não Cumulativo

Apuração Simultânea

Descontos Financeiros

Juros sobre Inadimplência


Ana Paula Haskel
Receita financeira na apuração
cumulativa e não cumulativa
Variação Monetária

PIS e Cofins: Receita Financeira


Operação hedge

Entidades Sem Fins lucrativos

Operações Imobiliárias

Juros sobre Capital Próprio

Ana Paula Haskel


RECEITAS FINANCEIRAS
PIS/PASEP E COFINS

Lucro Real Lucro Presumido Isenta Imune


Não
IRPJ sim sim não
1.585/15

CSLL sim sim não não

PIS sim não não não

COFINS sim não sim não

Ana Paula Haskel


Resumo
PIS/Pasep e
Cofins

Ana Paula Haskel


RESUMO/REVISÃO
PIS/PASEP E COFINS

Regime Regime Não


Cumulativo Cumulativo

Débito Crédito Débito Crédito

Base Cálculo Não tem, exceto Base de cálculo Base de cálculo


Alíquotas Alíquotas
(Faturamento/receita da Atacadista de (total de receita = (encargos descritos
(1,65% e (1,65% e
atividade) Bebidas Frias. faturamento + no art. 3º das Leis nº
7,6%) 7,6%)
outras receitas 10.637 e 10.833)

Exclui da base de cálculo as Nota fiscal de Existência de


receitas não tributadas Exclui da base de Existência
entra* alíquota zero
cálculo as receitas de créditos
e alíquotas
não tributadas presumidos
diferenciadas
Alíquotas Existência de alíquota
0,65% e zero e alíquotas
3%* diferenciadas
Ana Paula Haskel
MÓDULO XII
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

Importação de Serviço

Os serviços são os provenientes do exterior


prestados por pessoa física ou pessoa jurídica
residente ou domiciliada no exterior, nas
seguintes hipóteses:

I - executados no País; ou

II - executados no exterior, cujo resultado se verifique


no País.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO
Consideram-se também estrangeiros:

I - bens nacionais ou nacionalizados exportados, que retornem ao País, salvo se:


a) enviados em consignação e não vendidos no prazo autorizado;
b) devolvidos por motivo de defeito técnico para reparo ou para substituição;
c) por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país
importador;
d) por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou
e) por outros fatores alheios à vontade do exportador;

II - os equipamentos, as máquinas, os veículos, os aparelhos e os instrumentos, bem como


as partes, as peças, os acessórios e os componentes, de fabricação nacional, adquiridos no
mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia e exportados para a execução de
obras contratadas no exterior, na hipótese de retornarem ao País.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO
Consideram-se também estrangeiros:

I - bens nacionais ou nacionalizados exportados, que retornem ao País, salvo se:


a) enviados em consignação e não vendidos no prazo autorizado;
b) devolvidos por motivo de defeito técnico para reparo ou para substituição;
c) por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país
importador;
d) por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou
e) por outros fatores alheios à vontade do exportador;

II - os equipamentos, as máquinas, os veículos, os aparelhos e os instrumentos, bem como


as partes, as peças, os acessórios e os componentes, de fabricação nacional, adquiridos no
mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia e exportados para a execução de
obras contratadas no exterior, na hipótese de retornarem ao País.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

São contribuintes

I - o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens
estrangeiros no território nacional;

II - a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior;


e

III - o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja residente ou


domiciliado no exterior.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO
São responsáveis solidários

I - o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem,
por intermédio de pessoa jurídica importadora;

II - o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle


aduaneiro, inclusive em percurso interno;
III - o representante, no País, do transportador estrangeiro;

IV - o depositário, assim considerado qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob


controle aduaneiro; e

V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a


realização do transporte multimodal.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO
No processo de importação, haverá a incidência de alíquotas específicas de PIS-Importação e
a Cofins-Importação, estas contribuições serão calculadas mediante aplicação sobre a base de
cálculo de que trata o art. 7º da Lei nº 10.865/04.

Base de Cálculo
A base de cálculo do PIS- importação e Cofins-importação
será sobre:

I - o valor aduaneiro;
II - o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o
exterior, antes da retenção do imposto de renda, acrescido do Imposto
sobre Serviços de qualquer Natureza - ISS e do valor das próprias
contribuições.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

Integram o valor aduaneiro, independentemente do método de valoração utilizado:

I - o custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de


descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de
entrada no território aduaneiro;

II - os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da


mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso I; e

III - o custo do seguro da mercadoria durante as operações referidas nos incisos I e II.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

Em relação à importação serão aplicáveis as seguintes alíquotas:

I - na a entrada de bens estrangeiros no território nacional das alíquotas:


a) 2,1% - PIS/Pasep-Importação; e
b) 9,65% - Cofins-Importação;

II - no pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou


domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado, de:
a) 1,65% - PIS/Pasep-Importação; e
b) 7,6% - Cofins-Importação.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO
As alíquotas, no caso de importação de produtos farmacêuticos, são de:

I - 2,76% para o PIS/Pasep-Importação; e


II - 13,03% para a Cofins-Importação.
As alíquotas, no caso de importação de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoa:

I - 3,52% para a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação; e


II - 16,48% para a Cofins-Importação.
Na importação de máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00,
8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06, as alíquotas
são de:

I - 2,62%, para a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação; e


II - 12,57%, para a Cofins-Importação.
Ana Paula Haskel
PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

Na importação dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos de borracha)
e 40.13 (câmaras-de-ar de borracha), da NCM, as alíquotas são de:

I - 2,68%, para a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação; e


II - 12,35% para a Cofins-Importação.

A importação de gasolinas e suas correntes, exceto de


aviação e óleo diesel e suas correntes, gás liquefeito de
petróleo (GLP) derivado de petróleo e gás natural e
querosene de aviação fica sujeita à incidência da
contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, fixadas por
unidade de volume do produto.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

Ficam reduzidas a zero

materiais e equipamentos, inclusive partes, peças e componentes, destinados ao


emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de
embarcações registradas ou pré-registradas no Registro Especial Brasileiro;

embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de


navegação para subsidiária integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro como
propriedade da mesma empresa nacional de origem;

produtos hortícolas e frutas e ovos;

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

Ficam reduzidas a zero

artigos e aparelhos ortopédicos ou para fraturas;

artigos e aparelhos de próteses ;

almofadas antiescaras ;

lupas eletrônicas do tipo utilizado por pessoas com deficiência visual;

implantes cocleares ;

próteses oculares.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

Prazo e Código de Recolhimento

Na importação de mercadoria os códigos a serem


utilizados serão:

PIS – importação – 5602


COFINS - importação – 5629
Na importação de serviço os códigos a serem utilizados serão:
O recolhimento destas
PIS – importação de serviços– 5434 contribuições ocorrerá de
COFINS - importação de serviços – 5442 forma diária.

Ana Paula Haskel


PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

Até 31 de dezembro de 2020, as alíquotas da Cofins-Importação ficam acrescidas de um


ponto percentual na hipótese de importação dos bens

Ana Paula Haskel


Resumo
PIS/Pasep e
Cofins -
Importação
Ana Paula Haskel
PIS – IMPORTAÇÃO e COFINS - IMPORTAÇÃO

SERVIÇO SIMPLES NACIONAL CUSTO/DESPESA


ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

PIS 1,65%

ADICIONAL DE 1% ATÉ 2020


COFINS 7,6% LUCRO ARBITRADO CUSTO/DESPESA

MERCADORIAS
LUCRO PRESUMIDO CUSTO/DESPESA
PIS 2,1%
COFINS 9,65%
haverá a
LUCRO REAL possibilidade de
ALÍQUOTAS crédito*
MAJORADAS

fazer parte do
NÃO CUMULATIVO processo da
ALÍQUOTAS ZERO atividade

Ana Paula Haskel


MÓDULO XIII
ENTIDADES SEM FINS
LUCRATIVOS
Enquadramento
dos Três Setores

SOCIEDADE

Ana Paula Haskel


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

PIS/PASEP

Cofins

Ana Paula Haskel


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

A COFINS não incide sobre as receitas próprias


das entidades, tais como as receitas auferidas
com contribuições, doações, anuidades ou
mensalidades fixadas por lei, assembleia ou
estatuto, recebidas de associados ou
mantenedores, destinadas ao seu custeio e ao
desenvolvimento de seus objetivos.

Ana Paula Haskel


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS
IN 1.911/2019
Art. 23. São isentas da Cofins as receitas decorrentes das atividades próprias das
entidades relacionadas nos incisos do caput do art. 7º, exceto as receitas das entidades
beneficentes de assistência social, as quais deverão observar o disposto no art. 24
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso X; e Lei nº 12.101, de 27 de
novembro de 2009, art. 29).
§ 1º Consideram-se receitas decorrentes das atividades próprias somente aquelas
provenientes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei,
assembleia ou estatuto, recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter
contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus
objetivos sociais.
§ 2º Consideram-se também receitas derivadas das atividades próprias aquelas
decorrentes do exercício da finalidade precípua da entidade, ainda que auferidas em
caráter contraprestacional.

Ana Paula Haskel


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Imune Cumulativo
Cofins
*Não
Isenta
Cumulativo

Ana Paula Haskel


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 39, DE 30 DE JANEIRO DE 2019


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=98474

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 320, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=98430

SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF08 Nº 196, DE 30 DE AGOSTO DE 2013


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=46262

SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF06 Nº 96, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=64722

SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF08 Nº 342, DE 22 DE SETEMBRO DE 2008


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=77033

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 99011, DE 31 DE AGOSTO DE 2016


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=78046

Ana Paula Haskel


MÓDULO XIV
PIS/PASEP - FOLHA DE
SALÁRIO
PIS/PASEP SOBRE A FOLHA DE SALÁRIO

As seguintes entidades são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep, incidente


sobre a folha de salários:

a) templos de qualquer culto;


b) partidos políticos;
c) instituições de educação e de assistência social que preencham as condições e
requisitos do art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997;
d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações,
que preencham as condições e requisitos do art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;
e) sindicatos, federações e confederações;
f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
Até 31 de dezembro de 2020, as alíquotas da Cofins-Importação ficam acrescidas de um ponto
percentual na hipótese de importação dos bens

Ana Paula Haskel


PIS/PASEP SOBRE A FOLHA DE SALÁRIO

As seguintes entidades são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep, incidente


sobre a folha de salários:

g) conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;


h) fundações de direito privado;
i) fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;
j) condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e
k) a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB);
l) as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº
5.764, de 1971;

Ana Paula Haskel


PIS/PASEP SOBRE A FOLHA DE SALÁRIO

A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários


mensal corresponde ao total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a
qualquer título, durante o mês, aos empregados e trabalhadores avulsos, destinadas
a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial,
quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do
empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de
convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa, inclusive gratificações,
comissões, adicional de função, aviso prévio trabalhado, adicional de férias, quinquênios,
adicional noturno, horas extras, 13º salário, repouso semanal remunerado, e o total das
diárias pagas, quando excedente a cinquenta por cento da remuneração mensal.

Ana Paula Haskel


PIS/PASEP SOBRE A FOLHA DE SALÁRIO
ALÍQUOTAS
O 25º dia do mês PIS/PASEP – 1%
subsequente ao mês de
ocorrência dos fatos
geradores. Se o dia do
vencimento não for dia útil,
será considerado antecipado
o prazo para o primeiro dia
útil que o anteceder

Ana Paula Haskel


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 124, DE 27 DE MARÇO DE 2019


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado
&idAto=101908

SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF04 Nº 4041, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2019


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado
&idAto=105486

SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF04 Nº 4004, DE 28 DE JANEIRO DE 2019


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado
&idAto=98379

Ana Paula Haskel


MÓDULO XV
PENALIDADES
PENALIDADES
A falta de pagamento das contribuições, no prazo estabelecido, acarretara em
penalidades ao contribuinte.

I – Juros de Mora - SELIC, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir
do primeiro dia do mês subsequente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do
pagamento e de 1% no mês do pagamento.
II - Multa: Calculada à taxa de 0,33%, por dia de atraso. A multa será calculada a partir do
primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo
ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento. O percentual de multa a ser
aplicado fica limitado a 20% (vinte por cento).

Ana Paula Haskel


PENALIDADES
Nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as seguintes multas:

I - de 75% sobre a totalidade ou diferença de imposto ou


contribuição nos casos de falta de pagamento ou
recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração
inexata;

II - de 50%, exigida isoladamente, sobre o valor do


pagamento mensal que deixar de ser efetuado, ainda
que tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cálculo
negativa para a contribuição social sobre o lucro líquido,
no ano-calendário correspondente, no caso de pessoa
jurídica.

Ana Paula Haskel


PENALIDADES
O percentual de multa destacada no item I será duplicado nos seguintes casos:
Sonegação é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou
parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária:

I - da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, sua natureza ou


circunstâncias materiais;
II - das condições pessoais de contribuinte, suscetíveis de afetar a obrigação tributária
principal ou o crédito tributário correspondente.

Fraude é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total


ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária
principal.

Ana Paula Haskel


PENALIDADES
IN nº 1.911/2019
MULTA

Art. 760. Verificado pela autoridade tributária, antes do encerramento do período de


apuração, que o contribuinte omitiu registro contábil total ou parcial de receita, ou registrou
custos ou despesas cuja realização não possa comprovar, ou que tenha praticado qualquer ato
tendente a reduzir o tributo correspondente, inclusive na hipótese prevista no art. 759,
ficará sujeito à multa em valor igual à metade da receita omitida ou da dedução indevida,
lançada e exigível ainda que não tenha terminado o período de apuração de incidência do
tributo.

(Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 7º, § 3º; e Lei nº 7.450, de 1985, art. 38).

Ana Paula Haskel


VAMOS PRATICAR?
Ana Paula Haskel
Ana Paula Haskel
Contadora, registrada no CRC/SC sob o nº 031138/O-6;
Pós graduada em Direito tributário pelo Instituto de Pós Graduação;
Mestra em Contabilidade - UFSC;
Palestrante convidada pelo CRC/SC para o Projeto Educação Continuada
(PEC), promovido em parceria com as demais entidades contábeis de
Santa Catarina, desde 2014, da empresa ITC Cursos e Treinamento,
Fecontesc (...);
Consultora Contábil e Tributária nas áreas de Imposto de Renda PF, PJ e
outros Impostos e Contribuições Federais;
Professora em Faculdades e de Pós Graduações. Pela BSSP, Unicamp e
Fatenp (Grupo Unigranrio)

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GRATIDÃO

Ana Paula Haskel

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