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NOSSA HISTÓRIA
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SUMÁRIO
Erro! Indicador não definido.
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4
2. O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL CONCEITOS PRELIMINARES ................. 6
2.1 FINALIDADE DO TRIBUTO ................................................................................. 9
2.1.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS DO SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO .......... 11
2.1.3 REFORMA TRIBUTÁRIA ............................................................................ 12
3. A POLÍTICA DA DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO ...................... 14
3.1 QUANTO CUSTA UM FUNCIONÁRIO ............................................................... 20
3.1.2 O CUSTO DE UM FUNCIONÁRIO NOS DIFERENTES REGIMES
TRIBUTÁRIOS .......................................................................................................... 22
3.1.3 CALCULANDO O CUSTO FINAL DE UM FUNCIONÁRIO .......................... 23
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 25
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 27
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1. INTRODUÇÃO
Determinadas empresas, para não correr esse risco, optam por pagar horas
extras aos funcionários fixos. De acordo com o art.58 da CLT, (BRASIL, 1988), a
duração normal de trabalho para os empregados, em qualquer atividade privada, não
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excederá oito horas diárias, desde que não seja expressamente fixado outro limite.
Quando esse período contratual é ultrapassado vem a ser compreendido como horas
extras. Porém, conforme Marteninghi (2016, p. 17), deve-se levar em conta o desgaste
físico dos funcionários, pois se torna exaustivo trabalhar no horário normal e ainda
fazer horas extras, principalmente se isso é frequente.
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2. O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL CONCEITOS PRELIMINARES
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De acordo com a Escola de Governo, “O sistema tributário foi criado buscando
harmonizar as relações da sociedade de forma a se atender aos seus princípios
fundamentais, como também de forma a se respeitar o pacto federativo sob o qual
vivemos.” Na analise de Edson, “O sistema tributário é um conjunto de regras
jurídicas que disciplina o exercício do poder impositivo pelos diversos órgãos públicos
aos quais a Constituição federal atribui competência tributária.”
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custear atividade estatal especifica que não são inerentes ao estado, tem como
destino, a intervenção no domínio econômico, o interesse das categorias econômicas
ou profissionais ao sistema da seguridade social.
Também de acordo com a Consolidação das Leis trabalhistas (CLT). Art. 458
encargos sociais são taxas e contribuições pagas pelo empregador para
financiamento das politicas publicas que beneficiam de forma indireta o trabalhador
incluem: Seguridade e Previdência Social – INSS (Instituto Nacional da seguridade
Social) ou Plano de Seguridade Social do Servidor Publico, FGTS (Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço), PIS/PASEP, Salario Educação (emprego no setor privado
empresarial), Sistema S (emprego no setor privado empresarial).
Segundo descrito na CLT ainda no art. 458, Encargos Trabalhistas são valores
pagos diretamente ao empregado mensalmente ou no final de seu contrato incluem
benefícios não expressos em valores, Segundo DIEESE (2011, p,6) recentemente
volta ao debate a proposta de se adotar mediadas para desonerar a folha de
pagamento dos encargos sociais que incidem sobre ela, como forma de redução do
custo de concentração de mão de obra e estimulo á competitividade das empresas
diante da chamada guerra cambial.
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nacional. Ademais, tendo em vista que a política é direcionada a atividades
especificas, é preciso conhecer seus impactos sobre os setores beneficiados,
bem como sobre os restantes da economia, considerando que os setores e
mercados são interligados e o efeito entre eles é sistêmico.”
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As finalidades do tributo são denominadas fiscal e extrafiscal, aqui, verificam-
se quais as finalidades especificas de um determinado tributo, ou seja qual o seu
objetivo particular. Existem, portanto, tributos fiscais e extrafiscais, e exta constatação
aponta para a existência de uma função para cada tributo. Trata-se, portanto, do
estudo daquilo que se quer de cada tributo existente.
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pela finalidade que motivou a sua instituição, sendo decorrência disto a consequência
que o valor arrecadado deve ser destinado apenas para a finalidade que o justificou.
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não tem qualquer relação com o salário dos trabalhadores, como as ações do Sistema
“S” e a educação básica (financiada pela contribuição para o salário educação) Esta
elevada tributação da folha de pagamento traz uma serie de impactos negativos para
a economia brasileira:
Quadro 1
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REFORMA TRIBUTARIA
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Considerações gerais sobre os tributos A alta carga tributária no Brasil coloca no
ranking da14º maior do planeta. Portanto tem-se notado que esse e um cárcere
mundial, porém o sistema brasileiro atual é um prodígio nesse sentido, sem
proporcionar uma boa contrapartida social.
Atualmente muitas empresas têm buscado formas legais para pagar menos impostos,
o chamado planejamento tributário “pague mens dentro da lei.”, em contrapartida
permeia uma grande discursão no congresso nacional sobre a reforma tributária no
pais, no entanto essa revisão tem se tornado complexa. Sendo concretizada a reforma
tributária eliminaria os obstáculos para uma produção mais eficiente e menos custosa,
reduziria a carga fiscal que incide sobre produtores e consumidores, estimulará a
formalização e permitira o desenvolvimento mais equilibrados dos Estados e
Municípios, e promoveria a finalização da guerra fiscal entre Estados e Municípios.
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As empresas de setores estratégicos para a economia e a manutenção do emprego no
Brasil, nos termos da Lei 12.546, de 14 de dezembro de 2011, podem optar pelo
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recolhimento da contribuição previdenciária sobre a receita bruta (CPRB) em alíquotas
que variam conforme sua atividade, em substituição à contribuição incidente sobre a folha
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de pagamentos, exigida à alíquota de 20% sobre a remuneração paga aos empregados.
A desoneração da folha, anunciada em agosto de 2011, foi introduzida através
da Medida Provisória (MP) 540 convertida em Lei 12.546 em 14 de dezembro de
2011, que teve como objetivo melhorar a competitividade externa e interna da
produção domestica gerar empregos, reduzir a informalidade no mercado de trabalho
e reduzir os preços, sendo incialmente beneficiada a indústria de móveis, de
confecções e de artefatos, as empresas de tecnologia da informação e comunicação.
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Para DIEESE (2015), “O Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional
o Projeto de Lei 863/2015 (PL863) alterando a legislação relativa à politica de
desoneração da folha de pagamento”. A mudança foi incialmente apresentada como
Medida
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Complementarmente à redução da contribuição patronal para a previdência, a
extinção da Contribuição para o Salário Educação, compensada pela criação do IVA-
F, implicará na desoneração da folha em mais 2,5%. Com a desoneração da folha o
Governo procura aumentar a competitividade da indústria nacional por meio da
redução dos custos laborais, estimular as exportações e ampliar a formalização no
mercado de trabalho, uma vez que a contribuição previdenciária dependerá da receita
e não mais da folha de salários.
Quadro 2
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Contudo atualmente a alíquotas definida em 2011 pela lei 12.546, hoje se
encontra alterada pelo PL (Projeto de Lei 863/15), demonstrado no quadro acima .
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A segunda interpretação adotada pela DIEESE, e por pesquisadores da
Universidade de Campinas (UNICAMP), demonstra que o peso dos encargos sócio é
de 25,1% total do trabalhador, Por esse raciocínio, salário e a remuneração total
recebida integral e diretamente pelo trabalhador como contraprestação pelo seu
serviço ao empregado. De acordo com esta introdução, um funcionário contratada por
R$ 2.000,00 custaria a empresa R$ 3.376,00 no ano de 2018, por conta dos encargos
sócias.
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salário. É como se a empresa tivesse que arcar com 8,33% mensalmente para cada
um deles, mais o adicional de ⅓ das férias.
Assim, ao final de 12 meses teria os 100% de contribuição. Com base em um
holerite mensal de R$ 2.000,00, na prática, a empresa do nosso exemplo teria que
guardar R$166,66 para o 13º salário mais R$222,21 para as férias e o adicional todos
os meses.
Dessa forma é importante fazer a provisão desses encargos nesse post: Veja
a relação entre o Orçamento X Provisão X Previsão e entenda também a diferença
entre fundo, reserva e provisionamento.
Dessa forma, é possível ter uma visão geral dos principais gastos chamados
sociais em uma empresa, embora ainda existam custos adicionais não periódicos para
se considerar: custeio de uniformes, afastamentos por licença-maternidade ou
licença-paternidade — que correspondem a 1% do custo — e ausência por doença
ou acidente de trabalho, que dificilmente passam de 2% do custo total.
São valores importantes que, embora não pareçam muito relevantes
isoladamente, somados podem representar mais de 3,5% sobre o valor total de um
funcionário.
Existem ainda alguns custos adicionais, como o vale-transporte, que se
enquadram como extras ao empregador.
O cálculo do vale-transporte funciona assim: considerando que a passagem
individual custa R$ 4,00 e o colaborador precisa de duas por dia, temos um total de
R$ 8,00 diários durante 22 dias úteis de trabalho no mês, totalizando R$ 176,00.
Desse valor, a legislação define que o funcionário deve arcar com 6% do seu salário.
Assim, se ele recebe R$2.000,00, R$120,00 são descontados da folha de pagamento,
restando R$ 56,00 para a empresa assumir.
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O mesmo acontece com o vale-alimentação concedido por algumas
empresas. Supondo que esse valor — que, em algumas categorias, é definido
coletivamente pelo sindicato dos trabalhadores — seja de R$ 15,00 por dia, o custo
total no fim do mês será de R$ 330,00. Assim como no caso do vale-transporte, o
funcionário assume 20% desse valor, restando para a empresa R$ 264,00. Outras
obrigações resultantes de convenções coletivas envolvem seguro de vida, plano de
saúde e contribuições a programas de qualificação.
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FGTS: 8%
FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%
Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%
Total: 68,18%
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E então, está se sentindo mais seguro para contratar um funcionário? Com base no
que foi visto, faça um bom planejamento antes de sair contratando. Avalie o
momento pelo qual sua empresa está passando e a real necessidade de ampliar a
equipe. Depois, coloque na ponta do lápis todos os valores e, então, tome uma
decisão com segurança. Assim, tanto a sua empresa quanto o novo colaborador
ficarão satisfeitos e poderão atuar em conjunto para conquistar melhores
resultados!
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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social, uma vez que menos pessoas associadas à previdência gera uma queda na
arrecadação. Se a base de contribuintes diminui, seja em virtude da informalidade,
queda da natalidade ou qualquer outro, o sistema tenderá a apresentar sucessivos
déficits, afinal cresce-se o gasto da seguridade social e diminui-se a sua receita.
Embora tenha havido uma suposta redução na carga tributária sobre a folha de
pagamentos, para algumas empresas essa redução foi compensada e algumas vezes
até superada pela Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta. Ou seja, a
desoneração foi favorável para as empresas que não tem uma variação constante no
seu faturamento, afinal quanto maior foi o faturamento da empresa, maior será a
contribuição para a previdência social (RIBEIRO, 2013).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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