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RETENÇÕES TRIBUTÁRIAS

DESONERAÇÃO NA FOLHA DE
PAGAMENTO

DIEGO BISI ALMADA


RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA
IMPOSTO DE RENDA

 Competência para tributar – União (artigo


153, CF 88)

 Estados, DF e Município – Vedados para


tributar sobre IR
CONCEITO LEGAL DE RENDA – ART. 43 DO
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

 ARTIGO 43 DO CTN

 FATO GERADOR: AQUISIÇÃO DE DISPONIBILIDADE


ECONÔMICA OU JURÍDICA DA RENDA OU PROVENTO

 CONCEITO DE RENDA

 CONCEITO DE PROVENTOS
CONTRIBUINTE E
RESPONSÁVEL

 CONTRIBUINTE NO IMPOSTO DE RENDA

 RESPONSÁVEL NO IMPOSTO DE RENDA


IMPOSTO DE RENDA – PESSOA
FÍSICA
IRPF – TRABALHO
ASSALARIADO

 Beneficiário do rendimento

 Fato gerador

 Base de Cálculo
IRPF – DEDUÇÕES

1-) Limite mensal por dependente

2-) Pensão Alimentícia.

3-) Contribuições para Previdência Social.

4-) Contribuições para entidade de


previdência complementar e para o
FAPI.
TABELA PROGRESSIVA

Parcela a Deduzir
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%)
do IR (R$)
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até
7,5 142,80
2.826,65
De 2826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até
22,5 636,13
4.664,68
Acima de 4.664.68 27,5 869,36
IRPF – Trabalho Assalariado

 Momento do desconto

 Responsável pelo Recolhimento

 Prazo para recolhimento

 Documento de Arrecadação (DARF)


IRPF – Trabalho Assalariado

 Recolhimento a maior, a menor e indevido

 Recolhimento fora do prazo


IRPF – Trabalho não assalariado
(Autônomo)

 Tipo de rendimento

 Beneficiário

 Base de cálculo

 Deduções e Tabela Progressiva


IRPF – Trabalho Não
Assalariado

 Documento de Arrecadação (DARF)

 Responsabilidade pelo recolhimento

 Prazo de recolhimento

 Mais de um pagamento a pessoa física


IRPF – Participação nos
lucros ou resultados

 Fato Gerador

 Beneficiário

 Base de Cálculo

 Tabela Progressiva Específica


IRPF – Participação nos
lucros ou resultados

 Responsável pelo recolhimento

 Prazo de Recolhimento
IRPF - RESGATE DE PREVIDÊNCIA
PRIVADA

 Rendimento

 Beneficiário

 Base de cálculo

 Alíquota

 Momento do desconto
IRPF - PRÊMIO – AVALIAÇÃO DE
PRODUTIVIDADE
 Rendimento

 Beneficiário

 Base de Cálculo

 Permite deduções em lei.

 Tabela Progressiva

 Documento de Arrecadação
IRPF – TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
OU CARGAS
 Rendimentos

 Beneficiário do rendimento

 Base de cálculo: 10% do rendimento bruto para


transporte de cargas / 60% do rendimento bruto
para transporte de passageiros.

 Admite deduções previstas em lei

 Aplica-se a tabela progressiva


IRPF – Carnê Leão – Recolhimento
Mensal Obrigatório (Artigo 106 do RIR)

 Contribuintes

 Base de cálculo

 Prazo para recolhimento


IMPOSTO DE RENDA – PESSOA
JURÍDICA
IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA
JURÍDICA

 Tipo de Rendimento

 Serviços tributáveis na fonte: Artigo


674 do RIR/99
REGIME DE RETENÇÃO NA FONTE -
IRPJ

 BASE DE CÁLCULO

 ALÍQUOTA

 FORMA DE CÁLCULO

 PRAZO DE RECOLHIMENTO
IRPJ – REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS
PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS

 Recolhimento a maior, indevido e a


menor.

 Recolhimento fora do prazo


IRPJ – REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS
PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS

 Dispensa de Retenção na Fonte de


Imposto de Renda:

1-) Serviço prestado por PJ inscrita no


Simples;

2-) Serviço prestado por PJ imune ou isenta;


Serviços de limpeza, conservação,
segurança e locação de mão de obra

 Tipos de rendimento
 Beneficiário
 Alíquota
 Base de Cálculo
 Momento do desconto
 Prazo de Recolhimento
 Documento de Arrecadação
COMISSÕES E CORRETAGENS PAGAS
A PESSOA JURÍDICA

 Tipo de rendimento
 Beneficiário
 Alíquota
 Base de Cálculo
 Momento do desconto
 Responsável pelo recolhimento – Regra e
Exceção
SERVIÇOS DE PROPAGANDA

 Tipos de Rendimento
 Beneficiário do Rendimento
 Alíquota e Base de cálculo
 Momento do desconto
 Responsável pelo recolhimento – Própria
agência
 Prazo de recolhimento
RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES
(COFINS, PIS/PASEP E CSLL)
RETENÇÕES DO PIS, COFINS, CSLL

 A RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES


DEVERÁ OCORRER NOS PAGAMENTOS
EFETUADOS NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS.
RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO
 Também se aplica o desconto em relação:

 A) Associações, entidades sindicais, federações,


confederações, centrais sindicais e serviços sociais
autônomos.
 B) Sociedades cooperativas.
 C) Sociedade simples.
 D) Fundações de Direito Privado.
 E) Condomínios Edilícios.
 E) Entidades sem fins lucrativos; e
 G) Partidos Políticos.
NÃO SE APLICA A RETENÇÃO

 Administração Pública Federal

 Administração Pública Estadual ou Municipal

 Empresa optante pelo Simples Nacional


SERVIÇOS NÃO SUJEITOS AO
DESCONTO

 Comissões, inclusive de representante comercial.


 Transporte de valores por empresas
estrangeiras.
 Pessoas jurídicas optantes pelo Simples.
 Pessoa residente ou domiciliada no exterior.
 Pessoas físicas.
 Propaganda e publicidade.
 Transporte interestadual ou intermunicipal de
cargas ou passageiros.
SERVIÇOS NÃO SUJEITOS AO
DESCONTO

 Cooperativas - não sujeito somente a CSLL

 Transporte internacional de valores efetuado por


empresas nacionais, somente em relação à
COFINS e ao PIS.

 Atividades realizadas por estaleiros navais


brasileiros, somente em relação à COFINS e ao
PIS.

 Serviços de obras de construção.


SERVIÇOS NÃO SUJEITOS AO
DESCONTO

 Serviços prestados por hospitais e pronto-


socorros.

 Aluguel de imóveis ou móveis, em que o locador


e o locatário sejam pessoas jurídicas ou pessoas
físicas.
BASE DE CÁLCULO

 Valor bruto do serviço prestado, não sendo


admitido efetuar dedução dessa base, por falta
de previsão legal.
ALÍQUOTA GERAL DE RETENÇÃO DO
PIS, COFINS e CSLL.

CONTRIBUIÇÃO ALIQUOTA
 PIS ........................... 0,65%
 COFINS..................... 3,00%
 CSLL.......................... 1,00%
TOTAL........................ 4,65%
MOMENTO EM QUE OCORRE O
DESCONTO DAS CONTRIBUIÇÕES

 Quando o serviço for efetivamente pago


(REGIME DE CAIXA).

 Pagamento em parcelas – retenção em


cada pagamento.
ISENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES

 Retenção somente em relação às contribuições


em que não há isenção.
PESSOA JURÍDICA AMPARADA POR
MEDIDA JUDICIAL

 Retenção somente será efetuada sobre as


contribuições não abrangidas pela decisão.

 Apresentação de comprovação (decisão


judicial)
PRAZO E LOCAL DE RECOLHIMENTO

 Até o último dia útil da quinzena


subsequente àquela quinzena em que tive
ocorrido o pagamento à pessoa jurídica
fornecedora dos bens ou prestadora de
serviços (REVOGADO).

 Até o último dia útil do segundo decêndio


do mês seguinte ao pagamento.
DISPENSA

 Pagamento de rendimentos de valor igual ou


inferior a R$ 5000,00 no mês. (REVOGADO)
 Mais de um pagamento no mês deve ocorrer o
acúmulo. (REVOGADO)

 Dispensa – R$ 10,00
 Não há mais acúmulo.
DESTAQUE OBRIGATÓRIO

 A informação em nota fiscal é obrigatória.

 Caso não seja realizado o destaque, a retenção


será realizada no teto (4.65%).
RETENÇÃO DE INSS
LEGISLAÇÃO

 Constituição Federal – Artigo 194 e


seguintes.
 Lei nº 8212 de 24 de julho de 1991
 Lei nº 8213 de 24 de julho de 1991
 Instrução Normativa RFB nº 971 de 13 de
novembro de 2009.
SUJEITO PASSIVO

- Poderá ser o contribuinte ou responsável.

- Contribuinte – ligação direta com o fato


gerador (empregado)

- Responsável – decorre de lei (empresa)


BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

- Base de cálculo – salário de contribuição dos


segurados.

- Até R$ 1.693,72 – 8%
- De R$ 1.693,73 a R$ 2.822,90 – 9%
- De R$ 2.822,91 até R$ 5.645,80 – 11%
ASPECTOS IMPORTANTES

- Momento da Retenção do INSS

- Responsável pelo recolhimento

- Prazo para recolhimento


INSS RETIDO – CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL

- Base de Cálculo - Salário de contribuição

- Alíquota de 11%

- Entidade Beneficente – 20%

- Transportador rodoviário/operador de máquinas –


20%.

- Fato gerador

- Prazo de recolhimento
CONCEITO DE CESSÃO DE MÃO–DE-
OBRA/EMPREITADA

 CONCEITO DE CESSÃO DE MÃO DE OBRA

 CONCEITO DE EMPREITADA
Serviços Sujeitos à Retenção
 Na cessão de mão-de-obra :
I- limpeza, conservação ou zeladoria;
II - vigilância ou segurança;
III - construção civil;
IV – serviços rurais;
V – digitação e preparação de dados para processamento;
VI – acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos;
VII – cobrança;
VIII – coleta e reciclagem de lixo e resíduos;
IX – copa e hotelaria;
X- corte e ligação de serviços públicos;
XI – distribuição;
XII – treinamento e ensino;
XIII – entrega de contas;
XIV – ligação e leitura de medidores;
XV – manutenção de instalações, de máquinas e equipamentos
Serviços Sujeitos à Retenção
XVI – montagem
XVII – operação de máquinas, equipamentos e veículos;
XVIII – operação de pedágios e terminais de transporte;
XIX – operação de transporte de passageiros;
XX – portaria, recepção e ascensorista;
XXI- recepção, triagem e movimentação de materiais;
XXII – promoção de vendas e eventos;
XXIII – secretaria e expediente;
XXIV – saúde
XXV – telefonia, inclusive telemarketing
Serviços Sujeitos à Retenção

 Na empreitada:
I- limpeza, conservação e zeladoria;
II- vigilância e segurança;
III- construção civil;
IV – serviços rurais; e
V- digitação e preparação de dados para
processamento
ASPECTOS GERAIS
- Retenção sobre o valor bruto da nota fiscal, da
fatura ou do recibo de prestação de serviços.

- 11% (onze por cento) – NOS CASOS DE


PRESTADOR DE SERVIÇO QUE NÃO SEJA
DESONERADO.

- 3,5% – NOS CASOS DE PRESTADOR DE SERVIÇOS


QUE SE ENCONTRE NA DESONERAÇÃO.
DISPENSA DE RETENÇÃO

 I - o valor for inferior ao limite mínimo (R$ 10,00)

 II - Não possuir empregados/ Prestado


pessoalmente / Faturamento do mês anterior for
igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do
salário-de-contribuição, cumulativamente;

 III - Serviços profissionais / Prestados pessoalmente


pelos sócios
BASE DE CÁLCULO

 Regra – Materiais e equipamentos não integram a


base de cálculo

 Devem ser comprovados

 Documentos devem ser guardados – Prazo


decadencial

 Dedução integral – Discriminação em contrato e nota


fiscal
BASE DE CÁLCULO

 Previsão em contrato e sem discriminação /


discriminação em nota fiscal – NÃO INTEGRAM A
BASE DE CÁLCULO

 BASE DE CÁLCULO: 50%, 30%, 65% ou 80% sobre


o valor da nota.
DEDUÇÕES DA BASE DE
CÁLCULO

 I - ao custo da alimentação in natura

 II - ao fornecimento de vale-transporte
DESONERAÇÃO NA FOLHA DE
PAGAMENTOS
DESONERAÇÃO DA FOLHA
DE PAGAMENTO

 Entre as diversas medidas instituídas pelo


Plano Brasil Maior, encontra-se a chamada
“Desoneração da Folha de Pagamentos”,
que eliminou a contribuição patronal de
20% sobre a folha das empresas que
exerçam atividades relacionadas aos
setores que especifica, substituindo este
tributo pela contribuição incidente sobre a
receita bruta, com alíquotas variáveis.
LEGISLAÇÃO

 Constituição Federal – Art. 195, §§


12 e 13
 Lei nº 8.212, de 24 de julho de
1991 – Art. 22, inciso I e III
 Lei nº 12.546/2011 e suas
posteriores alterações (Recente
alteração – Lei nº 13.161./2015).
 IN RFB nº1436/2013 e seus
Anexos.
OBRIGATORIEDADE DA DESONERAÇÃO –
LEI 12.546/11

 É OBRIGATÓRIO PARA AS EMPRESAS ABRANGIDAS POR


ESSAS DISPOSIÇÕES LEGAIS, E OS RECOLHIMENTOS DOS
VALORES REFERENTES À CPRB DEVEM SER EFETUADOS DE
FORMA CENTRALIZADA PELO ESTABELECIMENTO MATRIZ,
NOS MESMOS MOLDES DAS DEMAIS CONTRIBUIÇÕES
SOCIAIS INCIDENTES SOBRE A RECEITA BRUTA, DE MODO
QUE A RESPECTIVA BASE DE CÁLCULO ALCANÇA,
INCLUSIVE, PORTANTO, A RECEITA BRUTA AUFERIDA POR
FILIAIS, AINDA QUE, NA HIPÓTESE, ESTAS ÚLTIMAS
EXERÇAM, EXCLUSIVAMENTE, ATIVIDADE COMERCIAL.
FACULDADE DE OPÇÃO – LEI
Nº13.161/2015

 A PARTIR DA LEI CITADA ACIMA A DESONERAÇÃO PASSA A


SER FACULTATIVA.

 A OPÇÃO SERÁ MANIFESTADA MEDIANTE O


RECOLHIMENTO DA CPP RELATVA A JANEIRO DE CADA
ANO, SENDO IRRETRATÁVEL PARA TODO O ANO
CALENDÁRIO.

 DE ACORDO COM A NOVA LEI, A OPÇÃO PARA O ANO DE


2015 SERÁ REALIZADA MEDIANTE DO PAGAMENTO DA CPP
RELATIVO À RECEITA DE NOVEMBRO DE 2015, SENDO
IRRETRATÁVEL PARA O RESTO DO ANO.
FACULDADE DE OPÇÃO – LEI
Nº13.161/2015

 NO CASO DE EMPRESAS QUE CONTRIBUEM


SIMULTANEAMENTE COM CPP RELATIVO A PRODUTOS E
SERVIÇOS, VALERÁ PARA AMBAS AS CONTRIBUIÇÕES, NÃO
SENDO PERMITIDA A OPÇÃO APENAS COM RELAÇÃO A UMA
DELAS.

 PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL, A OPÇÃO OCORRERÁ POR


OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL E SERÁ MANIFESTADA
MEDIANTE O PAGAMENTO DE CPP RELATIVO À
COMPETÊNCIA DE CADASTRO NO CEI, SENDO
IRRETRATÁVEL ATÉ O SEU TÉRMINO OU ENCERRAMENTO.
FACULDADE DE OPÇÃO – LEI
Nº13.161/2015

 NO CASO DE EMPRESAS QUE SE DEDIQUEM A ATIVIDADES


OU FABRIQUEM PRODUTOS SUJEITOS A ALÍQUOTAS SOBRE
A RECEITA BRUTA DIFERENTES, O VALOR DO CPP SERÁ
CALCULADO MEDIANTE APLICAÇÃO DA ALÍQUOTA DE CADA
ATIVIDADE OU PRODUTO.

 A OPÇÃO SERÁ FAVORÁVEL, POIS PERMITIRÁ A


REALIZAÇÃO DE UM PLANEJAMENTO PRÉVIO, QUE
SUBSIDIE A TOMADA DE DECISÕES.
DESONERAÇÃO NA FOLHA DE
PAGAMENTOS

 ORIGINALMENTE, A DESONERAÇÃO SERIA APLICADA ATÉ O


DIA 31 DE DEZEMBRO DO ANO DE 2014.

 NO ENTANTO, EM RAZÃO DE ALTERAÇÃO ADVINDA DE LEI


PUBLICADA NO ANO DE 2014, A DESONERAÇÃO PASSOU A
SER APLICADA POR PRAZO INDETERMINADO.
ALÍQUOTAS EXISTENTES

 NO INÍCIO DA DESONERAÇÃO A CONTRIBUIÇÃO SOBRE A


FOLHA (20% SOBRE A FP) FOI SUBSTITUÍDA PELAS
ALÍQUOTAS DE 1% OU 2% SOBRE A RB OU FATURAMENTO.

 COM A VINDA DA LEI Nº13.161/2015, HOUVE MUDANÇA DE


PANORAMA EM RELAÇÃO ÀS ALÍQUOTAS INCIDENTES
(ARTIGO 7ºE 8º DA LEI Nº 12546/11).
ALÍQUOTAS EXISTENTES

 AS ALÍQUOTAS APLICÁVEIS SOBRE A RECEITA BRUTA SÃO:

 A) 1%, 1,5% E 2,5% (DESONERAÇÃO APLICÁVEL SOBRE


OS PRODUTOS DESONERADOS) – ARTIGO 8º DA LEI.

 B) 3% e 4,5% (DESONERAÇÃO APLICÁVEL SOBRE AS


ATIVIDADES DESONERADAS) – ARTIGO 7º DA LEI.
ALÍQUOTAS EXISTENTES

 AS ALÍQUOTAS APLICÁVEIS SOBRE A RECEITA BRUTA SÃO:

 4,5% - TODAS AS ATIVIDADES, EXCETO:

 3,% - EMPRESAS DE CALL CENTER, EMPRESAS DE


TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS,
EMPRESAS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE
PASSAGEIROS, EMPRESAS DE TRANSPORTE METROVIÁRIO
DE PASSAGEIROS (ARTIGO 7º, INCISOS I, III, V E VI DA
LEI Nº 12546/11).
ALÍQUOTAS EXISTENTES

 AS ALÍQUOTAS APLICÁVEIS SOBRE A RECEITA BRUTA SÃO:

 2,5% - TODAS AS EMPRESAS, EXCETO:


 1,5% - ANÁLISE DO ARTIGO 8º-A DA LEI;
 1,0% - ANÁLISE DO ARTIGO 8º-A DA LEI.
CONSTRUÇÃO CIVIL

 A DESONERAÇÃO DEVE SER ANALISADA NOS TERMOS DO


ARTIGO 7º DA LEI Nº 12.546/11.

 PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL, A DESONERAÇÃO DEVE SER


VINCULADA À DATA DA ABERTURA DA MATRÍCULA CEI.
CONSTRUÇÃO CIVIL

 NOS TERMOS DA LEI Nº 12.546/11, A DESONERAÇÃO NA


CONSTRUÇÃO CIVIL DEVE OBEDECER OS SEGUINTES
DITAMES:

 A) PARA OBRAS MATRICULADAS NO CEI ATÉ O DIA 31 DE


MARÇO DE 2013 – RECOLHIMENTO DE 20% SOBRE A FP
ATÉ O TÉRMINO.

 B) PARA AS OBRAS MATRICULADAS NO CEI NO PERÍODO


COMPREENDIDO ENTRE 1º DE ABRIL E 31 DE MAIO DE
2013, RECOLHIMENTO DE 2% SOBRE A RB ATÉ O
TÉRMINO.
CONSTRUÇÃO CIVIL

 C) PARA AS OBRAS MATRICULADAS NO CEI, NO PERÍODO


COMPREENDIDO ENTRE 1º DE JUNHO DE 2013 ATÉ 31 DE
OUTUBRO DE 2013, RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO
QUE, À ÉPOCA PODE TER SIDO REALIZADA DE MANEIRAS
DIVERSAS (2% SOBRE A RB OU 20% SOBRE A FP), ATÉ O
SEU TÉRMINO.

 D) PARA OBRAS MATRICULADAS NO CEI APÓS O DIA 1º DE


NOVEMBRO DE 2013, RECOLHIMENTO DO CPP DE 2%
SOBRE A RECEITA BRUTA.
CONSTRUÇÃO CIVIL – NOVA LEI
13.161/2015

 A CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA CONTINUARÁ COM A


ALÍQUOTA DE 2% ATÉ O ENCERRAMENTO DAS OBRAS
REFERIDAS:

 A) PARA AS OBRAS MATRICULADAS NO CEI NO PERÍODO


COMPREENDIDO ENTRE 1º DE ABRIL E 31 DE MAIO DE 2013.

 B) PARA AS OBRAS MATRICULADAS NO CEI, NO PERÍODO


COMPREENDIDO ENTRE 1º DE JUNHO DE 2013 ATÉ 31 DE
OUTUBRO DE 2013, QUANDO HOUVE OPÇÃO PELO
RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA
CONSTRUÇÃO CIVIL – NOVA LEI
13.161/2015

 C) PARA OBRAS MATRICULADAS NO CEI APÓS O DIA 1ºDE


NOVEMBRO DE 2013 ATÉ O ÚLTIMO DIA ANTERIOR À DATA
DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.161/2015.

 APÓS A DATA CITADA ACIMA, A ALÍQUOTA PASSA A SER DE


4,5% SOBRE A RECEITA BRUTA (REGRA DO ARTIGO 7º DA
LEI).
CONSTRUÇÃO CIVIL

 A DESONERAÇÃO SOMENTE SE APLICA AOS SEGURADOS


VINCULADOS ESPECIFICAMENTE ÀS OBRAS
MATRICULADAS NO CEI DE RESPONSABILIDADE DA
EMPRESA CONSTRUTORA.

 A CONTRIBUIÇÃO PATRONAL RELATIVA AOS SEGURADOS


ADMINISTRATIVOS DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
SEGUIRÁ A MESMA SISTEMÁTICA PARA RECOLHIMENTO DA
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA EFETUADA NO CNPJ.
CONSTRUÇÃO CIVIL

 NO CASO DE EMPRESA CONSTRUTORA QUE NÃO SEJA


RESPONSÁVEL PELA MATRÍCULA CEI, O RECOLHIMENTO DA
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RELATIVA AOS
SEGURADOS DA ADMINISTRAÇÃO E DA OBRA SERÁ
CONSOLIDADO EM UM ÚNICO DOCUMENTO DE
ARRECADAÇÃO VINCULADO AO CNPJ DA EMPRESA.
REGRAS DE ENQUADRAMENTO NA
DESONERAÇÃO

 DESONERAÇÃO EM DECORRÊNCIA DA ATIVIDADE


DESENVOLVIDA;

 DESONERAÇÃO EM DECORRÊNCIA DO CNAE PRINCIPAL OU


PREPONDERANTE;

 DESONERAÇÃO EM DECORRÊNCIA DO NCM (CÓDIGO DO


PRODUTO NA TIPI).
ATIVIDADES E PRODUTOS DESONERADOS

 DESONERAÇÃO EM DECORRÊNCIA DA ATIVIDADE


DESENVOLVIDA (ANÁLISE DO ANEXO I DA IN RFB
1436/13);

 DESONERAÇÃO EM DECORRÊNCIA DO CNAE PRINCIPAL OU


PREPONDERANTE (ANÁLISE DO ANEXO I DA IN RFB
1436/13);

 DESONERAÇÃO EM DECORRÊNCIA DO NCM (CÓDIGO DO


PRODUTO NA TIPI) (ANÁLISE DO ANEXO II DA IN RFB
1436/13).
DESONERAÇÃO EM RAZÃO DO CNAE

 AS EMPRESAS PARA AS QUAIS A SUBSTITUIÇÃO DA


CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA ESTIVER VINCULADA AO
SEU ENQUADRAMENTO NO CNAE DEVE SER CONSIDERADO
SOMENTE O CNAE PRINCIPAL.

 O ENQUANDRAMENTO NO CNAE PRINCIPAL SERÁ


EFETUADO PELA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL DA
EMPRESA, ASSIM CONSIDERADA, DENTRE AS ATIVIDADES
CONSTANTES NO ATO CONSTITUTIVO OU ALTERADOR,
AQUELA DE MAIOR RECEITA BRUTA AUFERIDA OU
ESPERADA.
DESONERAÇÃO EM RAZÃO DO CNAE

 A RECEITA BRUTA AUFERIDA SERÁ APURADA COM BASE NO


ANO CALENDÁRIO ANTERIOR, QUE PODERÁ SER INFERIOR
A 12 MESES, QUANDO SE REFERIR AO ANO DE INÍCIO DE
ATIVIDADES DA EMPRESA.

 A RECEITA ESPERADA É UMA PREVISÃO DA RECEITA DO


PERÍODO CONSIDERADO E SERÁ UTILIZADA NO ANO
CALENDÁRIO DE INÍCIO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA.
IMPACTOS DA DESONERAÇÃO

 EMPRESAS EXCLUSIVAMENTE DESONERADAS;

 EMPRESAS EXCLUSIVAMENTE NÃO DESONERADAS;

 EMPRESAS QUE EXERCEM ATIVIDADES CONCOMITANTES


(DESONERADAS E NÃO DESONERADAS).
RETENÇÃO NA FONTE

 ANÁLISE DA INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971/09;

 ANÁLISE DO CONCEITO DE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E


EMPREITADA, APRESENTADA PELA IN RFB 971/09.

 ANÁLISE DA LISTA DE RETENÇÕES NA FONTE DE INSS.

 ANÁLISE DA ALÍQUOTA APLICÁVEL


RETENÇÃO NA FONTE

 A ALÍQUOTA APLICÁVEL, EM REGRA, É DE 11%.

 NO ENTANTO, CASO A EMPRESA CONTRATADA SEJA


DESONERADA A RETENÇÃO SERÁ DE 3,5%.

 PARA TANTO, A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO


DEVERÁ COMPROVAR A SITUAÇÃO ATRAVÉS DO
FORNECIMENTO DE DECLARAÇÃO QUE COMPROVE O
RECOLHIMENTO SOBRE A RECEITA BRUTA (ANEXO III DA
IN RFB Nº1436/13).
RETENÇÃO NA FONTE

 NO CASO DE RETENÇÃO PARA FINS DE ELISÃO DE


RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA A RETENÇÃO SERÁ DE
11% ATÉ 19 DE JUNHO DE 2014 E DE 3,5% A PARTIR DE 20
DE JUNHO DE 2014.

 A EMPRESA CONTRATADA DEVERÁ DESTACAR NA NOTA


FISCAL OU NO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS O
VALOR DA RETENÇÃO NO PERCENTUAL DE 3,5%
RESPONSABILIZANDO-SE PELA INFORMAÇÃO PRESTADA À
CONTRATANTE.
RETENÇÃO DE IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS (ISS)
HISTÓRICO DO IMPOSTO

- BASE CONSTITUCIONAL – ARTIGO 156

-LEI COMPLEMENTAR 116/2003.

-COMPETÊNCIA MUNICIPAL

-CONCEITODE SERVIÇOS – CIRCULAÇÃO


ECONÔMICA
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

-PRESTADOR

- TOMADOR

- FATO GERADOR

-LISTA DE SERVIÇOS

-ALÍQUOTA
LISTA DE SERVIÇOS

-VERTICALIDADE – TAXATIVIDADE

-HORIZONTALIDADE - EXEMPLIFICATIVO
ICMS x ISS x IPI

-PRESTAÇÃO DE SERVIÇO – OBRIGAÇÃO DE


FAZER – ISS

-OPERAÇÃO MERCANTIL – OBRIGAÇÃO DE


DAR – ICMS / IPI
FATO GERADOR DO ISS

- Prestação de serviços constantes da


lista de serviços anexa a lei.

-Lista de serviços da Lei Municipal


NÃO INCIDÊNCIA DO ISS

- Relação de emprego

-Exportação de serviço

-Operações financeiras
BASE DE CÁLCULO DO ISS

A Lei Complementar nº 116/2003, em seu


artigo 7º, estabelece que a base de
cálculo do ISS é o preço do serviço
(REGRA).
EXCEÇÕES À REGRA - BASE DE
CÁLCULO

-Subitens 7.02, 7.05, 14.01, 14.03 e 17.11 da Lista de


Serviços - incidência dos dois impostos.

-ISS sobre o serviço previstos

-ICMS sobre as mercadorias fornecidas conjuntamente


com a prestação do serviço.

-Nos demais subitens da Lista, os materiais empregados


na prestação de serviço comporão a base de cálculo do
ISS
ALÍQUOTAS DO ISS

-A Lei do Município pode estabelecer


qualquer alíquota para o ISS, deste que
obedecido ao limite máximo de 5% e ao
mínimo de 2%.
O LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

-Análise do artigo 3º da Lei Complementar


nº 116/2003 para definir o local de
incidência do imposto.
O LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

-Regra: local do estabelecimento do


prestador ou na sua falta, no
domicílio do prestador.

--Embasamento legal: Artigo 3º da Lei


Complementar nº 116/2003.
LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO -
EXCEÇÕES

-No estabelecimento ou domicílio do


tomador ou intermediário do serviço
– aplica-se a todos os serviços da Lista,
quando o mesmo for proveniente do
exterior do país (importação de serviço);
LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO -
EXCEÇÕES

-No local onde, efetivamente, for


realizada a prestação do serviço –
aplica-se aos serviços dos subitens 3.04,
3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11,
7.12, 7.16, 7.17, 7.18, 7.19, 11.01,
11.02, 11.04, 16.01, 17.05 e 17.10 e dos
itens 12 (exceto subitem 12.13) e 20 da
lista anexa a LC n° 116/2003.
LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO -
EXCEÇÕES

- No caso de contratação mediante cessão


de mão de obra, o pagamento é devido “no
estabelecimento tomador da mão-de-
obra ou, na falta de estabelecimento,
onde ele estiver domiciliado”.
-No caso dos serviços constantes dos
subitens 3.04 e 22.01 da Lista, o imposto
será devido no território onde houver
parcela de estrada, ferrovia, ponte,
duto ou conduto explorado.
SUJEITO PASSIVO DO ISS

-Contribuinte (pessoa que pratica o fato


gerador)

-Responsável (quando tem ligação com


o fato gerador e a lei o obriga a pagar o
imposto).
RESPONSABILIDADE/SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA NA LEI MUNICIPAL

-Existência de lei estabelecendo a


responsabilidade;

-Responsável tenha relação com a prática


do fato gerador.
RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS
DO SIMPLES NACIONAL

-ME’s e EPP’s serão responsáveis pela retenção


do ISS.

-Análise das leis dos municípios.


RESPONSABILIDADE DOS TOMADORES
DAS EMPRESAS DO SIMPLES
NACIONAL

-A Lei Complementar nº 123/2006 prevê


que o tomador dos serviços prestados
pelas microempresas e pelas empresas de
pequeno porte deverá reter o ISS.
RESPONSABILIDADE DOS TOMADORES
DAS EMPRESAS DO SIMPLES
NACIONAL

-Deverá ser as previstas nas tabelas de


alíquotas do Simples Nacional para o imposto,
determinada em função do faturamento da
empresa nos 12 (doze) meses anteriores ao
mês da prestação de serviço.
RESPONSABILIDADE DOS TOMADORES
DAS EMPRESAS DO SIMPLES
NACIONAL

-O destaque é obrigatório.

-Quando não informar no documento fiscal,


a retenção deverá ser realizada no teto (5%)
OBRIGADO!

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