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DIEGO BISI ALMADA

IMPOSTO DE RENDA
PESSOA FÍSICA
E JURÍDICA
Livro didático

Curitiba
2016

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

ALMADA, Diego Bisi


Curso de Imposto de renda - Pessoa Física e Jurídica: livro
didático / Diego Bisi ALMADA. Curitiba: Escola de Auditoria, 2016.

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SUMÁRIO

IMPOSTO DE RENDA - PESSOA FÍSICA E JURÍDICA PÁGINA


· Introdução 7
· Apropriação indébita
· Dispensa de retenção 8
· Ocorrência de mais de um pagamento no mês
· Fato gerador 9
· Quadro de incidências do IFR nas verbas trabalhistas 10
· Adiantamento de rendimentos a pessoa física 12
· Rendimentos isentos e não tributáveis
· Rendimentos de bens em condomínio 22
· Rendimentos recebidos acumuladamente 23
· Rendimentos do trabalho 25
· Adiantamentos salariais 26
· Participação dos trabalhadores nos resultados 27
· Gratificação de natal (13º salário)
· Férias 28
· Remuneração indireta 29
· Beneficiário não identificado 30
· Não inclusão na base de cálculo
· Rendimentos do trabalhos - ausentes no exterior a
33
serviço do país
· Rendimentos do trabalho sem vínculo empregatício 36
· Resgate de previdência privada e FAPI - Tabela
40
progressiva
· Resgate de previdência privada e FAPI - Tributação
42
exclusiva na fonte
· Aluguéis e royalties pagos à pessoa física 45
· Comissões e corretagens pagas à pessoa jurídica 48
· Serviços de propaganda prestados por pessoa jurídica 50
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· Prestação de serviços a outras pessoas jurídicas que


explorem atividades de prestação de serviços de assessoria cred- 54
itícia
· Remuneração de serviços profissionais prestados por
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pessoas jurídica
· Serviços de limpeza, conservação, segurança e locação
57
de mão-de-obra prestados por pessoa jurídica
IMPOSTO DE RENDA NA FONTE
PESSOA FÍSICA E PESSOA JURÍDICA
INTRODUÇÃO

O sistema de retenção do Imposto de Renda na Fonte tem as seguintes


características:

1. Atribuição à fonte pagadora do rendimento ou encargo de determinar a in-


cidência.
2. Esta mesma fonte pagadora calcula o imposto devido pelo beneficiário do ren-
dimento.
3. Dedução do Imposto do rendimento a ser pago.
4. Recolhimento mediante documento específico.

A atual legislação que rege a matéria do IRF é o regulamento do imposto de ren-


da (Decreto 3.000/99, artigos 620 a 661).
Como a legislação é muito dinâmica, recomenda-se ao leitor que mantenha sua
obra atualizada, baixando periodicamente a versão atualizada da mesma no seu com-
putador.

APROPRIAÇÃO INDÉBITA

A retenção do imposto de renda na fonte sem o correspondente recolhimento aos


cofres públicos caracteriza crime tributário conforme art. 2º da Lei 8.137/1990, adiante
reproduzido:

Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:


I - ...
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social,
descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria
recolher aos cofres públicos;

Entende-se que, se a fonte pagadora deixar de reter o valor do IRF e não o reco-
lher, não está caracterizado o crime de apropriação indébita, estando o sujeito passivo
apenas sujeito a sanção administrativa (multa e juros sobre o valor não retido).

Imposto de renda
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DISPENSA DE RETENÇÃO - VALOR IGUAL OU INFERIOR A


R$ 10,00
Fica dispensada a retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte de valor igual
ou inferior a R$ 10,00, nos seguintes casos:

a) Imposto incidente na fonte sobre rendimentos pagos à Pessoa Física, que inte-
gram a base de cálculo do Imposto devido na Declaração de Ajuste Anual, tais como:
1.Salários (exceto 13º salário);
2. Férias;
3. Pró-labore;
4. Aluguéis;
5. Rendimentos do trabalho sem vínculo empregatício.

Nota: A dispensa de retenção não abrange os rendimentos sujeitos à tribu-


tação exclusivamente na fonte, como é o caso do 13º salário.

b) Imposto incidente na fonte sobre rendimentos pagos ou creditados à Pessoa


Jurídica, desde que o rendimento integre a base de cálculo do imposto devido pela ben-
eficiária com base no Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, tais como:
1. Remuneração pela prestação de serviços caracterizadamente de nature-
za profissional e pela prestação de serviço de limpeza e conservação de bens imóveis,
segurança, vigilância e locação de mão-de-obra;
2. Comissões e corretagens.

OCORRÊNCIA DE MAIS DE UM PAGAMENTO NO MÊS

BENEFICIÁRIA PESSOA FÍSICA


Se no mês houver mais de um pagamento pela mesma fonte pagadora, aplica-se
a alíquota correspondente à soma dos rendimentos pagos. Para efeito da dispensa da
retenção do imposto, se forem feitos dois pagamentos no mesmo mês ao mesmo ben-
eficiário (Pessoa Física) teremos:

a) Se no primeiro pagamento o valor do Imposto Retido, for igual ou inferior a


R$ 10,00, está dispensada a retenção.
b) Por ocasião do segundo pagamento, deverão ser somados os dois valores
pagos no mês e calculado o IR na Fonte, que, se resultar no valor superior a R$ 10,00,
será integralmente retido

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BENEFICIÁRIA PESSOA JURÍDICA
Não é aplicável o critério de soma dos valores pagos no mês, em se tratando de
rendimentos pagos ou creditados à Pessoa Jurídica.
Nesse caso o limite de R$ 10,00 deve ser levado em conta em relação a cada
pagamento ou crédito isoladamente, ou seja, se ocorrer no mesmo mês, mas em dias
diferentes, mais de um pagamento ou crédito de rendimento à mesma beneficiária, es-
tará dispensada a retenção do imposto de valor não superior a R$ 10,00.
Aplica-se o critério de soma dos valores pagos no mês, desde que sejam efetua-
dos à mesma beneficiária e mesmo dia.

Base: art. 67 da Lei 9.430/1996, artigos 646 e 724 do RIR/99 e Soluções de


Consulta da SRF.

FATO GERADOR

RENDIMENTOS DE PESSOAS FÍSICAS


RENDIMENTOS SUJEITOS À TABELA PROGRESSIVA

Como regra geral, o imposto de renda devido na fonte sobre rendimentos de


pessoas físicas sujeito á tabela progressiva deve ser retido, pela fonte pagadora, por
ocasião do pagamento do rendimento, observando-se que (artigos 38, parágrafo único,
e 620, §§ 1º e 2º, do RIR/1999):

1. Considera-se pagamento a entrega de recursos pela fonte pagadora, inclusive


mediante
depósito do rendimento em instituição financeira em favor do beneficiário;
2. Quando houver mais de um pagamento, no mês, a um mesmo beneficiário, a
fonte pagadora deve proceder ao desconto do imposto por ocasião de cada pagamen-
to, determinando a base de cálculo a partir do somatório dos rendimentos pago no mês,
a qualquer título, e compensando o imposto retido por ocasião do(s) pagamento(s)
efetuado(s) anteriormente, no mês.

RENDIMENTOS SUJEITOS Á ALÍQUOTA ÚNICA

Nos rendimentos auferidos por pessoa física, cujo imposto sujeita-se á alíquota
única (como rendimentos financeiros decorrentes de operações de mútuo, multas e in-
denizações, juros sobre o capital, etc.), a retenção ocorrerá por ocasião do pagamento
ou crédito contábil, o que primeiro ocorrer.

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RENDIMENTOS DE PESSOAS JURÍDICAS


O fato gerador do imposto de renda na fonte ocorre na data em que o rendimento
for pago ou creditado à pessoa jurídica beneficiária, observando-se que:

1. Se considera pagamento do rendimento a entrega de recursos, inclusive


mediante crédito em instituição financeira, a favor do beneficiário (art. 38, parágrafo úni-
co, do RIR/99);
2. Se entende por crédito o registro contábil, efetuado pela fonte pagadora,
pelo qual o rendimento é colocado, incondicionalmente, à disposição do beneficiário (PN
CST 121/73).

QUADRO DE INCIDÊNCIAS DO IRF NAS VERBAS


TRABALHISTAS
VERBAS IR FONTE
Abonos Sim (Lei 7.713/1988 art. 3 e 7)
Não (Parecer PGFN
1.905/2004, Ato Declaratório
Abono Pecuniário de Férias
PGFN 6/2006 e ADI RFB
28/2009)
Adicionais:
• Insalubridade
• Periculosidade
• Noturno Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
• Horas Extras
• Tempo de Serviço
• Transferência
Ajuda de Custo (parcela única para trans-
Não (Lei 7.713/1988, art. 6, XX)
ferência)
Auxílio Acidentário (primeiros 15 dias a cargo
Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
do empregador)
Auxílio Doença (primeiros 15 dias a cargo do
Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
empregador)
Aviso Prévio Indenizado Não (Lei 7.713/1988, art. 6, V)
Aviso Prévio Trabalhado Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
Décimo Terceiro Salário parcela adicional
Sim (Lei 7.713/1988art. 3 e 7 e
de 1/12 paga em rescisão devido ao aviso
Lei 7.959/1989, art. 5, II)
prévio indenizado

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Décimo Terceiro Salário – 1a. parcela Não (IN SRF 25/1996, art. 14, III)
Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7,
Décimo Terceiro Salário – 2a. parcela ou
Lei 7.959/1989, art. 5, II e IN SRF
por rescisão do contrato de trabalho
101/97, art. 4)
Diárias para Viagem até 50% do salário Não (Lei 7.713/1988, art. 6, II)
Diárias para Viagem acima de 50% do
Sim (PN CST 10/92)
salário
Estágio (Lei 6494/77) Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7, IN
Férias Gozadas e Adicional 1/3
SRF 25/1996, art. 15)
Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7 e
Férias dobradas – parcela paga em dobro
IN SRF 25/1996, art. 15)
Férias indenizadas + 1/3 por ocasião de Não (Solução Divergência RFB
rescisão, aposentadoria ou exoneração 1/2009)
Gorjetas Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
Gratificações Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
Indenização por despedida nos 30 dias
que antecede a data base (Lei 6708/79, Não (Lei 7.713/1988, art. 6, V)
art. 9)
Indenização por rescisão antecipada de
trabalho com termo estipulado (ex- Não (Lei 7.713/1988, art. 6, V)
emplo: contrato de experiência)
Sim (Lei 10.101/2000, art. 3, par.
Participação dos empregados nos lucros
5)
Quebra de Caixa Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
Salário Maternidade Sim (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
Salário Família Não (Lei 8.218/1991, art. 25)
Vale Transporte Não (Lei 7.713/1988, art. 3 e 7)
Valor da Alimentação – PAT Não (Lei 7.713/1988, art. 6, I)

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ADIANTAMENTO DE RENDIMENTOS A PESSOA FÍSICA

Como regra geral, o imposto de renda devido na fonte sobre rendimentos de pes-
soas físicas deve ser retido, pela fonte pagadora, por ocasião do pagamento do rendi-
mento, observando-se que:

a) considera-se pagamento a entrega de recursos pela fonte pagadora, inclusive


mediante depósito do rendimento em instituição financeira em favor do beneficiário;
b) quando houver mais de um pagamento, no mês, a um mesmo beneficiário, a
fonte pagadora deve proceder ao desconto do imposto por ocasião de cada pagamento,
determinando a base de cálculo a partir do somatório dos rendimentos pago no mês, a
qualquer título, e compensando o imposto retido por ocasião do(s) pagamento(s) efetu-
ado(s) anteriormente, no mês.

Bases: artigos 38, parágrafo único, e 620, §§ 1º e 2º, do RIR/99

RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO TRIBUTÁVEIS

Os seguintes rendimentos, quando pagos de acordo com a legislação, não sofrem


retenção do Imposto de Renda:
AJUDA DE CUSTO
Ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e loco-
moção do beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para
outro, sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso
XX).
ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E UNIFORMES
A alimentação, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho,
fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferença entre o
preço cobrado e o valor de mercado (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso I).

AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO E AUXÍLIO-TRANSPORTE EM PECÚNIA A SER-


VIDOR PÚBLICO FEDERAL CIVIL
O auxílio-alimentação e o auxílio transporte pago em pecúnia aos servidores pú-
blicos federais ativos da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional
(Lei 8.460/1992, art. 22 e §§ 1º e 3º, alínea b, e Lei 9.527/1997, art. 3º, e MP 1.783/1998,
art. 1º, § 2º).

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BENEFÍCIOS PERCEBIDOS POR DEFICIENTES MENTAIS
Os valores recebidos por deficiente mental a título de pensão, pecúlio, montepio
e auxílio, quando decorrentes de prestações do regime de previdência social ou de
entidades de previdência privada (Lei 8.687/1993, art. 1º).
Considera-se deficiente mental a pessoa que, independentemente da idade, apre-
senta funcionamento intelectual subnormal com origem durante o período de desen-
volvimento e associado à deterioração do comportamento adaptativo (Lei 8.687/1993,
art. 1º, parágrafo único).
A isenção não se comunica aos rendimentos de deficientes mentais originários
de outras fontes de receita, ainda que sob a mesma denominação dos benefícios referi-
dos (Lei 8.687/1993, art. 2º).
BOLSAS DE ESTUDO
As bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas como doação, quando recebi-
das exclusivamente para proceder a estudos ou pesquisas e desde que os resultados
dessas atividades não representem vantagem para o doador, nem importem contra-
prestação de serviços (Lei 9.250/1995, art. 26).

BOLSA DE ESTUDO PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR, SECUNDÁRIA E


OUTROS TIPOS DE EDUDAÇÃO
O art. 2º da Lei 10243/2001, que alterou o parágrafo 2º, do art. 458, da Conso-
lidação das Leis do Trabalho dispõe que não serão consideradas como salário a
utilidade concedida pelo empregador a título de educação, em estabelecimento de en-
sino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensali-
dade, anuidade, livros e material didático.
Isto significa que sobre essas verbas não haverá a incidência de IRF, bem como
FGTS, INSS e outras verbas trabalhistas.
UTILIDADES TRABALHISTAS NÃO TRIBUTADAS
O Art. 2º da Lei 10.243/2001, que alterou o parágrafo 2º, do art. 458 da Conso-
lidação das Leis do Trabalho dispõe que não serão consideradas como salário as se-
guintes utilidades concedidas pelo empregador:

I – Vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e


utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;
II – Educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreen-
dendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didáti-
co;
III – Transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percur-
so servido ou não por transporte público;

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IV – Assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou me-


diante seguro-saúde;
V – Seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI – Previdência privada;

Isto significa que sobre essas verbas não haverá a incidência de IRF, bem como
FGTS, INSS e outras verbas trabalhistas.
CADERNETAS DE POUPANÇA
Os rendimentos auferidos em contas de depósitos de poupança (Lei 8.981/1995,
art. 68, inciso III).
CONTRIBUIÇÕES EMPRESARIAIS PARA O PAIT
As contribuições empresariais ao Plano de Poupança e Investimento – PAIT (De-
creto-Lei 2.292/1986, art. 12, inciso III, e Lei 7.713/1988 art. 6º, inciso X).
CONTRIBUIÇÕES PATRONAIS PARA PROGRAMA DE PREVIDÊNCIA
PRIVADA
As contribuições pagas pelos empregadores relativas a programas de previdência
privada em favor de seus empregados e dirigentes (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso VIII).
CONTRIBUIÇÕES PATRONAIS PARA O PLANO DE INCENTIVO À APO-
SENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL
As contribuições pagas pelos empregadores relativas ao Plano de Incentivo à
Aposentadoria Programada Individual – FAPI, destinadas aos seus empregados e
administradores, a que se refere a Lei 9.477/1997.
DIÁRIAS
As diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimen-
tação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de
trabalho, inclusive no exterior (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso II).
Conceituam-se diárias, para esse efeito, os valores pagos em caráter acidental
e transitório, embora possam estender-se por um mês ou mais, bem como ocorrer em
vários meses do ano, destinados a cobrir, exclusivamente, despesas de alimentação e
pousada, em virtude de deslocamento de empregado, funcionário ou diretor, para mu-
nicípio diferente de sua sede profissional, no desempenho de seu emprego, cargo ou
função, para efetuar serviço eventual por conta do empregador.
Como as diárias não estão sujeitas a qualquer tipo de acerto quando do retorno
do deslocamento, e para prevenir a hipótese de tornarem-se um instrumento de com-
plementação salarial, desviando-se do seu conceito legal de reembolso de despesas
de alimentação e pousada, exclusivamente, além das regras acima mencionadas, é
necessário que:

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a) Os valores pagos a esse título guardem critérios de razoabilidade, não só em
relação aos preços vigentes na localidade para a qual se deslocará o servidor, como
também em razão da importância que este ocupar na hierarquia da empresa ou órgão
concedente;
b) As diárias não visem indenizar gastos com pessoas sem vínculo com o empre-
gador, como é o caso de esposa e filhos do empregado, funcionário ou diretor;
c) Correspondam a despesas de alimentação, pousada e correlatas no local da
prestação do serviço eventual e temporário;
d) A qualquer momento, possam ser comprovadas – mediante apresentação do
bilhete de passagem ou nota fiscal de serviço e do recibo do estabelecimento hoteleiro,
quando a viagem não incluir qualquer pernoite, no qual conste o nome do servidor – o
efetivo deslocamento deste, bem como os valores desembolsados pelo empregador;
e) Que sejam observadas as disposições contidas na IN-SRF 74/89, no que cou-
ber. (PN CST 10/92).

Os adiantamentos de recursos para atender às despesas de viagens e estadas,


quando sujeitos a posterior prestação de contas, não se enquadram como diárias; en-
tretanto, não comporão o rendimento bruto desde que devidamente comprovados, o
deslocamento e as despesas efetuadas, conforme acima exposto.
DIVIDENDOS DO FND
O dividendo anual mínimo decorrente de quotas do Fundo Nacional de Desen-
volvimento (Decreto-Lei 2.288/1986, art. 5º, e Decreto-Lei 2.383/1987, art. 1º).
DOAÇÕES E HERANÇAS
O valor dos bens adquiridos por doação ou herança, quando efetuadas pelo
valor constante na declaração de bens do doador ou do de cujus (Lei 7.713/1988, art.
6º, inciso XVI, e Lei 9.532/1997, art. 23 e parágrafos).
Se a transferência for efetuada a valor de mercado, a diferença a maior entre
esse e o valor pelo qual constavam da declaração de bens do de cujus ou do doador
sujeitar-se-á à incidência de imposto.
INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE ACIDENTE
A indenização reparatória por danos físicos, invalidez ou morte, ou por bem ma-
terial danificado ou destruído, em decorrência de acidente, até o limite fixado em con-
denação judicial, exceto no caso de pagamento de prestações continuadas.
INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO
A indenização por acidente de trabalho (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso IV).

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INDENIZAÇÃO POR DANOS PATRIMONIAIS


A indenização destinada a reparar danos patrimoniais em virtude de rescisão de
contrato (Lei 9.430/1996, art. 70, § 5º).
INDENIZAÇÃO POR PROGRAMAS DE DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO
O pagamento efetuado por pessoas jurídicas de direito público a servidores pú-
blicos civis, a título de incentivo à adesão a programas de desligamento voluntário (Lei
9.468/1997, art. 14).
O disposto é extensivo às verbas indenizatórias, pagas por pessoas jurídicas,
referentes a programas de demissão voluntária.
INDENIZAÇÃO POR RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO E FGTS
A indenização e o aviso prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de
trabalho, até o limite garantido pela lei trabalhista ou por dissídio coletivo e convenções
trabalhistas homologados pela Justiça do Trabalho, bem como o montante recebido pe-
los empregados e diretores e seus dependentes ou sucessores, referente aos depósitos,
juros e correção monetária creditados em contas vinculadas, nos termos da legislação
do FGTS (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso V, e Lei 8.036/1990, art. 28).
INDENIZAÇÃO – REFORMA AGRÁRIA
A indenização em virtude de desapropriação para fins de reforma agrária, quando
auferida pelo desapropriado (Lei 7.713/1988, art. 22, parágrafo único).
INDENIZAÇÃO RELATIVA AO OBJETO SEGURADO
A indenização recebida por liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto
segurado (Lei 7.713/1988, art. 22, parágrafo único).
INDENIZAÇÃO RELATIVA AO OBJETO SEGURADO
A indenização recebida por liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto
segurado (Lei 7.713/1988, art. 22, parágrafo único).
INDENIZAÇÃO REPARATÓRIA A DESAPARECIDOS POLÍTICOS
A indenização a título reparatório, de que trata o art. 11 da Lei 9.140/1995, paga a
seus beneficiários diretos.
INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE A SERVIDOR PÚBLICO DA UNIÃO
A indenização de transporte a servidor público da União que realizar despesas
com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos
por força das atribuições próprias do cargo (Lei 8.112/1990, art. 60, Lei 8.852/1994, art.
1º, inciso III, alínea b, e Lei 9.003/1995, art. 7º).

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LETRAS HIPOTECÁRIAS
Os juros produzidos pelas letras hipotecárias (Lei 8.981/1995, art. 68, inciso III).
LUCROS E DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados no ano-
calendário de 1993, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base
no lucro real, a pessoas físicas residentes ou domiciliadas no País (Lei 8.383/1991, art.
75).
Os lucros efetivamente recebidos pelos sócios, ou pelo titular de empresa indi-
vidual, até o montante do lucro presumido, diminuído do imposto de renda da pessoa
jurídica sobre ele incidente, proporcional à sua participação no capital social, ou no re-
sultado, se houver previsão contratual, apurados nos anos-calendário de 1993 e 1994
(Lei 8.541/1992, art. 20).
Os lucros e dividendos efetivamente pagos a sócios, acionistas ou titular de em-
presa individual, que não ultrapassem o valor que serviu de base de cálculo do imposto
de renda da pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, deduzido do im-
posto correspondente (Lei 8.981/1995, art. 46).
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir
do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com
base no lucro real, presumido ou arbitrado (Lei 9.249/1995, art. 10).

Empresas Optantes pelo Simples Nacional

Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste


do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da
microempresa ou empresa de pequeno optantes pelo Simples Nacional, salvo os que
corresponderem a pro labore, aluguéis ou serviços prestados.
A isenção fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de que
trata o art. 15 da Lei 9.249/1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação
de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído
do valor devido na forma do Simples Nacional no período, relativo ao IRPJ.

Base: § 1° do artigo 6º da Resolução CGSN 4/2007 (na redação dada pela


Resolução CGSN 14/2007).

PECÚLIO DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS


O pecúlio recebido pelos aposentados que tenham voltado a trabalhar até 15
de abril de 1994, em atividade sujeita ao regime previdenciário, pago pelo Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS ao segurado ou a seus dependentes, após a sua
morte, nos termos do art. 1º da Lei 6.243/1975 (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso XI, Lei
8.213/1991, art. 81, inciso II, e Lei 8.870/1994, art. 29).

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PENSIONISTAS COM DOENÇA GRAVE


Os valores recebidos a título de pensão, quando o beneficiário desse rendimen-
to for portador de doença relacionada no tópico PROVENTOS DE APOSENTADORIA
POR DOENÇA GRAVE, exceto a decorrente de moléstia profissional, com base em
conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após
a concessão da pensão (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso XXI, e Lei 8.541/1992, art. 47).
A isenção também se aplica à complementação de aposentadoria, reforma ou
pensão.
Para o reconhecimento de novas isenções a partir de 1º de janeiro de 1996, a
moléstia deverá ser comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico
oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, devendo ser fixado
o prazo de validade do laudo pericial, no caso de moléstias passíveis de controle (Lei
9.250/1995, art. 30 e § 1º).
As isenções aplicam-se aos rendimentos recebidos a partir:

I – Do mês da concessão da aposentadoria, reforma ou pensão;


II – Do mês da emissão do laudo ou parecer que reconhecer a moléstia, se esta
for contraída após a aposentadoria, reforma ou pensão;
III – Da data em que a doença foi contraída, quando identificada no laudo pericial.
PIS E PASEP
Os valores recebidos a título de pensão, quando o beneficiário desse rendimen-
to for portador de doença relacionada no tópico PROVENTOS DE APOSENTADORIA
POR DOENÇA GRAVE, exceto a decorrente de moléstia profissional, com base em
conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após
a concessão da pensão (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso XXI, e Lei 8.541/1992, art. 47).
A isenção também se aplica à complementação de aposentadoria, reforma ou
pensão.
Para o reconhecimento de novas isenções a partir de 1º de janeiro de 1996, a
moléstia deverá ser comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico
oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, devendo ser fixado
o prazo de validade do laudo pericial, no caso de moléstias passíveis de controle (Lei
9.250/1995, art. 30 e § 1º).
As isenções aplicam-se aos rendimentos recebidos a partir:

I – Do mês da concessão da aposentadoria, reforma ou pensão;


II – Do mês da emissão do laudo ou parecer que reconhecer a moléstia, se esta
for contraída após a aposentadoria, reforma ou pensão;
III – Da data em que a doença foi contraída, quando identificada no laudo pericial.

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PROVENTOS DE APOSENTADORIA POR DOENÇA GRAVE
Os proventos de aposentadoria ou reforma, desde que motivadas por acidente
em serviço e os percebidos pelos portadores de:

• Moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla,


neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, car-
diopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
estados avançados de doença de PAGET (osteíte, deformante), contaminação por ra-
diação, síndrome de imunodeficiência adquirida, e fibrose cística (mucoviscidose).

Com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha


sido contraída depois da aposentadoria ou reforma (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso XIV,
Lei 8.541/1992, art. 47, e Lei 9.250/1995, art. 30, § 2º).
A isenção também se aplica à complementação de aposentadoria, reforma ou
pensão.
Para o reconhecimento de novas isenções a partir de 1º de janeiro de 1996, a
moléstia deverá ser comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico
oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, devendo ser fixado
o prazo de validade do laudo pericial, no caso de moléstias passíveis de controle (Lei
9.250/1995, art. 30 e § 1º).
PROVENTOS E PENSÕES DE MAIORES DE 65 ANOS
Os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a
reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público
interno, ou por entidade de previdência privada, até o valor de novecentos reais por
mês, a partir do mês em que o contribuinte completar sessenta e cinco anos de idade,
sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto (Lei
7.713/1988, art. 6º, inciso XV, e Lei 9.250/1995, art. 28).
Quando o contribuinte auferir rendimentos de mais de uma fonte, o limite de is-
enção será considerado em relação à soma desses rendimentos para fins de apuração
do imposto na declaração (Lei 9.250/1995, artigos 8º, § 1º, e 28).
PROVENTOS E PENSÕES DA FEB
As pensões e os proventos concedidos de acordo com o Decreto-Lei nº 8.794 e o
Decreto-Lei nº 8.795, ambos de 23 de janeiro de 1946, e Lei nº 2.579, de 23 de agosto
de 1955, Lei nº 4.242, de 17 de julho de 1963, art. 30, e Lei nº 8.059, de 4 de julho de
1990, art. 17, em decorrência de reforma ou falecimento de ex-combatente da Força
Expedicionária Brasileira (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso XII).

Imposto de renda
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RENDIMENTOS DISTRIBUÍDOS AO TITULAR OU A SÓCIOS DE MICRO-


EMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE, OPTANTES PELO SIM-
PLES FEDERAL (Até 30.06.2007)
Os valores pagos ao titular ou a sócio da microempresa ou empresa de pequeno
porte, que optarem pelo Simples Federal (até 30.06.2007), salvo os que corresponde-
rem a pro labore, aluguéis ou serviços prestados (Lei 9.317/1996, art. 25).

RESGATE DE CONTRIBUIÇÕES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA


O valor de resgate de contribuições de previdência privada, cujo ônus tenha sido
da pessoa física, recebido por ocasião de seu desligamento do plano de benefício da
entidade, que corresponder às parcelas de contribuições efetuadas no período de 1º de
janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995 (MP 1.749/1998, art. 6º).

RESGATE DO FUNDO DE APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL


– FAPI
Os valores dos resgates na carteira dos Fundos de Aposentadoria Programa-
da Individual – FAPI, para mudança das aplicações entre Fundos instituídos pela Lei
9.477/1997, ou para a aquisição de renda junto às instituições privadas de previdência
e seguradoras que operam com esse produto (Lei 9.477/1997, art. 12).

RESGATE DO PAIT
Os valores resgatados dos Planos de Poupança e Investimento – PAIT, relativa-
mente à parcela correspondente às contribuições efetuadas pelo participante (Decre-
to-Lei nº 2.292, de 1986, art. 12, inciso IV, e Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso IX).

SALÁRIO-FAMÍLIA
O valor do salário-família (Lei 8.212/1991, art. 200, e Lei 8.218/1991, art. 25).
SEGURO-DESEMPREGO E AUXÍLIOS DIVERSOS
Os rendimentos percebidos pelas pessoas físicas decorrentes de seguro-desem-
prego, auxílio-natalidade, auxílio-doença, auxílio-funeral e auxílio-acidente, pagos pela
previdência oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas
entidades de previdência privada (Lei 8.541/1992, art. 48, e Lei 9.250/1995, art. 27).
SEGURO E PECÚLIO
O capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado, bem
como os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso, inclusive no de renúncia do
contrato (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso XIII).

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SEGUROS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA
Os seguros recebidos de entidades de previdência privada decorrentes de morte
ou invalidez permanente do participante (Lei 7.713/1988, art. 6º, inciso VII, e art. 32).
SERVIÇOS MÉDICOS PAGOS, RESSARCIDOS OU MANTIDOS PELO EM-
PREGADOR
O valor dos serviços médicos, hospitalares e dentários mantidos, ressarcidos ou
pagos pelo empregador em benefício de seus empregados.
VALOR DE BENS OU DIREITOS RECEBIDOS EM DEVOLUÇÃO DO
CAPITAL
A diferença a maior entre o valor de mercado de bens e direitos, recebidos em
devolução do capital social e o valor destes constantes da declaração de bens do
titular, sócio ou acionista, quando a devolução for realizada pelo valor de mercado (Lei
9.249/1995, art. 22, § 4º).

AMORTIZAÇÃO DE AÇÕES
Não estão sujeitas à incidência do imposto as quantias atribuídas às ações amor-
tizadas mediante a utilização de lucros ou reservas de lucros já tributados na fonte, ou
quando houver isenção do imposto na fonte para lucros ou reservas atribuídos a sócios
ou acionistas (Lei 2.862/1956, art. 26, parágrafo único, Lei 7.713/1988, art. 35, Lei
8.383/1991, art. 75, Lei 8.849/1994, art. 2º, e Lei 9.249/1995, art. 10).

Nota: Os valores que já tenham sido tributados na fonte, ou cuja distribuição


seja isenta, não devem sofrer tributação quando entregues aos sócios ou incor-
poradas ao capital. Em qualquer dos casos, não haverá acréscimo patrimonial
tributável.

Se o valor é entregue ao sócio, em moeda corrente, passa a integrar o seu


patrimônio, e somente poderia ser novamente tributada se houvesse novo acréscimo
patrimonial, ou seja, se esse valor viesse a produzir riqueza nova, está potencialmente
tributável.
O valor passa a integrar o patrimônio no momento do crédito na conta do sócio.
Portanto, se houver débito nessa conta e crédito em Capital Social (ações ou quotas),
haverá somente mutação patrimonial sem geração de riqueza nova.
PAT – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR
Nos Programas de Alimentação do Trabalhador – PAT, previamente aprovados
pelo Ministério do Trabalho, a parcela paga in natura pela empresa não se configura
como rendimento tributável do trabalhador.

Imposto de renda
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RENDIMENTOS
RENDIMENTOSISENTOS
DE BENS
E EM
NÃOCONDOMÍNIO
TRIBUTÁVEIS

Quando há condomínio, ou seja, mais de um proprietário de um mesmo bem,


cada condômino deverá tratar a sua parte ideal separadamente das demais, que perten-
cem aos seus consortes, como se fosse um bem distinto das demais frações ideais que
integram o condomínio.
Em consequência, os rendimentos decorrentes de cada fração serão tributados
na pessoa do seu titular.

• Exemplo
Imóvel que tenha 2 proprietários, cada um com 50% do imóvel. Os rendimentos
de contrato de aluguel do imóvel foram de R$ 1.000,00 no mês. Portanto, cada um terá
que oferecer a tributação R$ 500,00.

Não existe responsabilidade solidária pelo pagamento do imposto, pois cada


condômino só é responsável pelo pagamento do imposto relativo ao seu rendimento.
Por isso, é irrelevante para cada condômino se os demais ofereceram ou não à tribu-
tação os seus rendimentos.
TRIBUTAÇÃO QUANDO O IMÓVEL LOCADO PERTENCER A MAIS DE
UMA PESSOA FÍSICA
Quando o imóvel locado pertencer a mais de uma pessoa física, em condomínio
ou em comunhão, o contrato de locação deverá discriminar a percentagem do aluguel
que cabe a cada proprietário. Caso não conste no contrato essa cláusula, recomenda-se
fazer um aditivo ao mesmo.
Quando o locatário for pessoa jurídica, esta deverá efetuar a retenção na fonte
aplicando a tabela mensal em relação ao valor pago individualmente a cada proprietário.
Anualmente, a pessoa jurídica locatária deverá fornecer comprovante do rendimento
que couber a cada um, com indicação do respectivo valor retido na fonte.
Em se tratando de bens comuns, em decorrência do regime de casamento, os
rendimentos poderão, opcionalmente, ser tributados pelo total em nome de um dos côn-
juges.

RECOLHIMENTO DO IMPOSTO EM NOME DE UM ÚNICO PROPRIETÁRIO

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No caso de propriedade em condomínio, cada condômino tributa a parcela de
rendimento que lhe cabe, mas somente aquele em cujo nome foi efetuado o recolhi-
mento poderá compensar o imposto em sua declaração, a não ser que seja retificado o
DARF (carnê-leão) ou a DIRF (no caso de fonte).
No caso de propriedade em comum em decorrência da sociedade conjugal, o
imposto pago por um dos cônjuges ou retido na fonte poderá ser compensado meio
a meio, independentemente de quem os tenha pago ou sofrido a retenção; opcional-
mente, poderá ser compensado pelo total na declaração de um deles, desde que tribute
a totalidade dos rendimentos comuns.

Base: Art. 15 do RIR/99. IN SRF 15/2001: Artigo 4º

RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE

Os rendimentos recebidos acumuladamente são tributáveis no mês de seu rece-


bimento.
RENDIMENTOS DECORRENTES DE SENTENÇA JUDICIAL
No caso de rendimentos recebidos acumuladamente, o imposto incide, no mês
do recebimento, sobre o total dos rendimentos, abrangendo quaisquer acréscimos e ju-
ros, diminuído do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimen-
to, inclusive com advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização.
DIFERENÇAS SALARIAIS RECEBIDAS ACUMULADAMENTE
As diferenças salariais são tributadas de acordo com a natureza do rendimento:

a) Os rendimentos tributáveis, inclusive juros e correção monetária, sujeitam-se à


incidência do imposto de renda na fonte no mês do efetivo recebimento e na Declaração
de Ajuste Anual;
b) As férias são tributadas em separado quando do seu recebimento e somadas
aos demais rendimentos na declaração;
c) O 13º salário é tributado em separado, exclusivamente na fonte.

Os rendimentos isentos ou não-tributáveis não integram a base de cálculo para


efeito de incidência do imposto de renda na fonte e na declaração de rendimentos.

Base: PN COSIT 5/1995.


DIFERENÇAS SALARIAIS DE PESSOA FALECIDA

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

1. Se recebidas no curso do inventário:


As diferenças salariais são tributadas na declaração do espólio, conforme a na-
tureza dos rendimentos, sejam tributáveis na fonte e na declaração anual de rendimen-
tos, tributáveis exclusivamente na fonte, isentos ou não tributáveis.

2. Se recebidos após encerrado o inventário:


Serão tributados segundo a natureza dos rendimentos, na pessoa física do(s)
beneficiário(s) dos mesmos.

Não se beneficiam da isenção os valores relativos a proventos de aposentadoria,


pagos acumuladamente ao espólio ou diretamente aos herdeiros (mediante alvará judi-
cial), ainda que a pessoa falecida fosse portador de moléstia grave no período a que se
referem os rendimentos.

Bases: CTN, art. 144; RIR/1999, art. 38, § único; IN SRF 15/2001, art. 5º, § 3º,
e 15; IN SRF 81/2001, art. 14.

NÃO APLICAÇÃO DE DEDUÇÕES CUMULATIVAS

Mesmo que os rendimentos se referiam a vários períodos, se recebidos acumula-


damente não ensejam direito de deduzir acumuladamente os valores previstos na legis-
lação (como por exemplo, dedução de dependentes).
Neste sentido, o Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda se mani-
festou, como se observa na Ementa do Acórdão nº 104-17968, da Quarta Câmara do
Primeiro Conselho, transcrita a seguir:

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RENDIMENTOS DO TRABALHO

TRABALHO ASSALARIADO NO PAÍS

FATO GERADOR

O fato gerador do IRF são os rendimentos decorrentes de:

1. Pagamento de salário, inclusive adiantamento de salário a qualquer


título;
2. Indenização sujeita à tributação;
3. Ordenado;
4. Vencimento;
5. Provento de aposentadoria;
6. Reserva ou reforma;
7. Pensão civil ou militar;
8. saldo;
9. pró- labore;
10. remuneração indireta;
11. retirada;
12. vantagem;
13. subsídio;
14. comissão;
15. corretagem;
16. benefício (remuneração mensal ou prestação única) da
previdência social, privada, do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e de Fundo de
Aposentadoria Programada Individual (FAPI);
17. remuneração de conselheiro fiscal e de administração, de diretor e
de administrador de pessoa jurídica, de titular de empresa individual;
18. gratificação e participação dos dirigentes no lucro;
19. demais remunerações decorrentes de vínculo empregatício,
recebidos por pessoa física residente no Brasil.
20. Participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da
empresa.
21. Rendimento efetivamente pago ao sócio ou titular de pessoa jurídica
optante pelo Simples, a título de pro labore, aluguel e serviço prestado.

Imposto de renda
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Bases:

RIR/99: Artigos 43,620, 624, 633, 637 e 717


RIR/99: Art. 626
RIR/99: Art. 636

CÓDIGO DARF

O código DARF para o trabalhador assalariado no país é: 0561

BENEFICIÁRIO

Pessoa física residente no Brasil, remunerada em virtude de trabalhos ou serviços


prestados no exercício de empregos, cargos e funções.

ALÍQUOTA

O imposto será calculado mediante a utilização da tabela progressiva mensal.

Bases:

RIR/99: Artigos 620 a 626, 633 e 636


Lei 9.887/1999
Lei 10.451/2002: Artigos 1º, 2º e 15
Lei 10.637/2002: Artigos 62 e 63
ADN COSIT 9/1999

ADIANTAMENTOS SALARIAIS

O adiantamento de rendimentos correspondentes a determinado mês não estará


sujeito à retenção, desde que os rendimentos sejam integralmente pagos no próprio
mês a que se referirem, momento em que serão efetuados o cálculo e a retenção do
imposto sobre o total dos rendimentos pagos no mesmo mês.
Se o adiantamento se referir a rendimentos que não sejam integralmente pagos
no próprio mês, o imposto será calculado de imediato sobre esse adiantamento. Para
efeito da incidência do imposto serão considerados adiantamentos quaisquer valores
fornecidos ao beneficiário, pessoa física, a título de empréstimos, que não preveja
cumulativamente a cobrança de encargos financeiros, forma e prazo de pagamento.
Base: IN SRF 15/2001 - artigo 18.
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PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS
RESULTADOS
As importâncias recebidas pelos trabalhadores a título de participação nos lucros
ou resultados das empresas, na forma da Lei 10.101/2000, serão tributadas na fonte,
em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, como antecipação do impos-
to devido na declaração de rendimentos.

GRATIFICAÇÃO DE NATAL (13º SALÁRIO)

O imposto de renda na fonte incidente sobre o 13º salário será calculado de


acordo com as seguintes regras:
1) o valor da gratificação de natal (13º salário) será totalmente tributado por
ocasião da sua quitação, com base na tabela progressiva mensal vigente no mês da
quitação;
2) considera-se mês de quitação o mês de dezembro ou o mês da rescisão
de contrato de trabalho;
3) não haverá retenção na fonte pelo pagamento de antecipações do 13º
salário;
d) o cálculo do imposto, sem prejuízo das isenções previstas na legislação
vigente (art. 39 e 42 do RIR/99), será efetuado em separado dos demais rendimen-
tos mediante a utilização da tabela progressiva mensal vigente no mês de quitação. A
tributação ocorrerá exclusivamente na fonte;
4) na determinação da base de cálculo do imposto incidente sobre o 13º
salário serão admitidas as seguintes deduções:
a) a quantia fixada de dedução por dependente;
b) a importância paga a título de pensão alimentícia em face das nor-
mas do Direito de Família e em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado
judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais correspondente ao 13º
salário;
c) a quantia fixada para dedução, correspondente à parcela isenta
dos rendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada
ou reforma, correspondente ao 13º salário, pagos pela previdência social da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou por qualquer pessoa jurídica de direito
público interno, ou por entidade de previdência privada, no caso de contribuinte com
idade igual ou superior a 65 anos.
d) a contribuição para a previdência social da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, incidente sobre o 13º salário;
e) as contribuições para as entidades de previdência privada
domiciliadas no Brasil e as contribuições para os Fundos de Aposentadoria Programada
Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios
Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja


trabalhador com vínculo empregatício ou administrador, e seja também contribuinte do
regime geral de previdência social ou, quando for o caso, para regime próprio de pre-
vidência, salvo se beneficiário de aposentadoria ou pensão, concedido por um desses
regimes;
f) o valor do acréscimo de remuneração proporcional ao valor da
CPMF devida, dos benefícios de prestação continuada e os de prestação única e dos
proventos dos inativos, pensionistas e demais benefícios, limitados a dez salários míni-
mos, constantes dos Planos de Benefício da Previdência Social, de que tratam a Lei nº
8.213, de 24 de julho de 1991, e a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
5) cabe ao sindicato de cada categoria profissional de trabalhador avulso
a responsabilidade pela retenção e o recolhimento do imposto incidente sobre o 13º
salário, no mês de quitação. A base de cálculo do imposto será o valor total do 13º
salário pago pelo sindicato ao trabalhador avulso, no ano;
6) os valores relativos a pensão judicial e contribuição previdenciária (oficial
e privada), computados como deduções do 13º salário, não poderão ser utilizados para
determinação da base de cálculo de quaisquer outros rendimentos; e
7) no caso de pagamento de complementação do 13º salário
posteriormente ao mês de quitação, o imposto deverá ser recalculado sobre o valor total
desta gratificação, utilizando-se a tabela do mês da quitação. Do imposto assim apurado
será deduzido o valor do imposto retido anteriormente.

Base: IN SRF 15/2001: Artigo 7º.

FÉRIAS

O cálculo do IRF incidente sobre as férias de empregados deve ser efetuado


separadamente dos demais rendimentos pagos ao beneficiário no mês, utilizando-se a
tabela progressiva vigente na data do pagamento.

O Imposto de Renda na Fonte incidirá sobre o total pago a título de férias,


compreendidos nessas a remuneração do gozo e o adicional de 1/3 constitucional.

Desta forma, para fins de incidência do IR Fonte, o valor pago ao empregado a


título de férias não deve ser somado ao valor de outros rendimentos pagos a ele no mês,
constituindo-se uma base de cálculo separada

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RESCISÃO DE CONTRATO - APOSENTADORIA OU EXONERAÇÃO

No caso de pagamentos efetuados por ocasião da rescisão do contrato de


trabalho, aposentadoria, ou exoneração, não haverá retenção sob as rubricas de férias
não-gozadas - integrais, proporcionais ou em dobro - convertidas em pecúnia, de
abono pecuniário, e de adicional de um terço constitucional quando agregado a paga-
mento de férias, conforme Solução de Divergência RFB 1/2009.

ABONO PECUNIÁRIO DE FÉRIAS

Não há retenção do IRF no pagamento do abono pecuniário de férias, de que


trata o art. 143 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), conforme Parecer PGFN
1.905/2004, Ato Declaratório PGFN 6/2006 e ADI RFB 28/2009.
Base: Art. 625 do RIR/1999 e os citados no texto.

REMUNERAÇÃO INDIRETA

No pagamento de remuneração indireta o rendimento será considerado


líquido, cabendo o reajustamento do respectivo rendimento bruto, inclusive quando o
beneficiário for identificado.

RR = RP – D
1-A
Onde:
RR = rendimento reajustado
RP = rendimento pago (correspondente à base de cálculo antes do
reajustamento)
D = dedução (em R$) da classe de rendimentos a que pertence o
rendimento pago
A = alíquota (%) da classe de rendimentos a que pertence o rendimento
pago.

Base: IN SRF 15/2001, art. 20.

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

BENEFICIÁRIO NÃO IDENTIFICADO

No caso de remuneração indireta, a não identificação dos beneficiários das


despesas implicará a tributação exclusiva na fonte, mediante a aplicação da alíquota de
35% (trinta e cinco por cento) sobre o rendimento reajustado, utilizando para efeito de
recolhimento o código 2063.

Exemplo:

Pagamento a beneficiário não identificado no valor de R$ 1.000,00.


Valor reajustado = R$ 1.000,00 / (1 - 35 %) = R$ 1.538,46
Valor do IR Fonte a ser recolhido é = R$ 1.538,46 – R$ 1.000,00 = R$ 538,46
(Prova real = R$ 1.538,46 x 35% = R$ 538,46)

Bases: RIR/99: Art. 626, Lei 10.101/2000, Art.3o, §5o, RIR/99: Art. 622, parágrafo
único e
ADN COSIT nº 9/99

NÃO INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO

A legislação prevê diversas hipóteses de rendimentos cuja parcela não precisa


ser computada na base de cálculo do IRF:

ACRÉSCIMO DA CPMF

O acréscimo de remuneração proporcional ao valor da CPMF devida, dos


benefícios de prestação continuada e os de prestação única e dos proventos dos ina-
tivos, pensionistas e demais benefícios, limitados a dez salários mínimos, constantes
dos Planos de Benefício da Previdência Social, de que tratam a Lei 8.213/1991 e a Lei
8.112/1990, não integra a base de cálculo do imposto de renda da pessoa física, sendo
considerado rendimento não-tributável.

Base: RIR/99: Art. 42

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BENEFICIÁRIO PORTADOR DE DOENÇA GRAVE

Não integram a base de cálculo os valores recebidos a título de pensão ou


aposentadoria quando o beneficiário for portador de doença grave com base em
conclusão de medicina especializada mesmo que a doença tenha sido contraída após
a concessão da pensão ou aposentadoria.

OUTROS RENDIMENTOS

Não integram a base de cálculo do Imposto de Renda na Fonte, os


rendimentos recebidos pelas pessoas físicas decorrentes de seguro-desemprego,
auxílio-natalidade, auxílio-doença, auxílio-funeral e auxílio-acidente, pagos pela
previdência oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas
entidades de previdência privada.

LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS

A partir de 01/01/1996 não estão sujeitos ao imposto de renda os lucros e div-


idendos, apurados contabilmente pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real,
presumido ou arbitrado, pagos ou creditados a sócios, acionistas ou titular de empresa
individual. A parcela dos rendimentos pagos ou creditados que exceder ao valor apu-
rado com base na escrituração, será imputada aos lucros acumulados ou reservas de
lucros de exercícios anteriores, ficando sujeita à incidência do imposto de renda calcu-
lado segundo o disposto na legislação específica, com acréscimos legais. Inexistindo
lucros acumulados ou reservas de lucros em montante suficiente, a parcela excedente
será tributada com base na tabela progressiva.

Bases: RIR/99: Art. 39, XIX, §9º, RIR/99: Art. 39, XXIX.

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

O imposto retido será considerado redução do devido na declaração de


rendimentos da pessoa física, isto é, será compensável o imposto apurado na declaração.

A exceção é o rendimento relativo ao décimo terceiro salário (que será exclusivo


na fonte).

Base: RIR/99: - Art. 620, § 3º

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Compete à fonte pagadora.

Bases: RIR/99: Art. 717 e ADE CORAT nº 9/02.

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até o


último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos
geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2007, para os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.

2) no mês de dezembro de 2007, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do segundo decêndio, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro decêndio; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2008, para os fatos geradores ocorridos no segundo e no terceiro decêndio.

Base: artigo 70 da Lei 11.196/2005, alterado pelo art. 5º da MP 447/2008.

Até 31.12.2005, no terceiro dia útil da semana subseqüente à de ocorrência dos


fatos geradores.

RIR/99: Art. 865, II.

www.portaldeauditoria.com.br 32
RENDIMENTOS DO TRABALHO - AUSENTES NO
EXTERIOR A SERVIÇO DO PAÍS

FATO GERADOR

Os pagamentos de rendimentos de trabalho assalariado, em moeda estrangeira,


à pessoa física residente no Brasil, ausente no exterior a serviço do País, por autarquias
ou repartições do governo brasileiro situadas no exterior, tem tratamento tributário
diferenciado, conforme explanado a seguir.

Base: RIR/99: Artigos 44 e 627

CÓDIGO DARF

O código DARF para os rendimentos do trabalho ausente no exterior a serviço do


país é: 0561.

BENEFICIÁRIO

Pessoa física residente no Brasil e ausente no exterior.

ALÍQUOTA

O imposto será calculado mediante utilização da tabela progressiva mensal.

DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO

Na determinação da base de cálculo mensal e na declaração, o rendimento


tributável corresponde a 25% do total dos rendimentos do trabalho assalariado recebi-
dos do governo brasileiro.

Para efeito de determinação da base de cálculo sujeita à incidência do imposto


na fonte, poderão ser deduzidas do rendimento bruto:

a) as importâncias pagas a título de pensão alimentícia, quando em


cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a
prestação de alimentos provisionais;
Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

b) A quantia fixada de dedução por dependente.


c) as contribuições para a previdência social da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios; e
d) as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas
no Brasil e as contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual
(FAPI), cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios comple-
mentares assemelhados aos da Previdência Social no caso de trabalhador com vínculo
empregatício ou de administradores.

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Os rendimentos em moeda estrangeira serão convertidos em reais, mediante a


utilização do dólar dos Estados Unidos da América divulgado para compra pelo Banco
Central do Brasil, para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do pag-
amento do rendimento.

As deduções especificadas em “a”, “c” e “d” serão convertidas em reais, medi-


ante a utilização do dólar do Estados Unidos da América fixado para venda pelo Banco
Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do pa-
gamento do rendimento.

Exemplo:

Pessoa física que trabalha no exterior, a serviço do Brasil, recebe rendimentos de


autarquia governamental a que está vinculado de US$ 2.500,00 em 11.08.2003.

A conversão será efetuada com base do dólar do último dia útil da primeira
quinzena do mês anterior, ou seja, o dólar do dia 15.07.2003. Tais taxas são divulgadas
no site da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br. Neste exemplo, o dólar fixado
pelo ADE COSIT 021 para os rendimentos do mês de agosto de 2003 é de R$ 2,8546.

Portanto, o rendimento em reais será US$ 2.500,00 x 2,8546 = R$ 7.136,50.

A base de cálculo será 25% do valor em reais, ou seja, R$ 7.136,50 x 25% = R$


1.784,12.

Supondo-se que tal beneficiário tenha 2 dependentes e que a contribuição á


previdência social da União seja de US$ 275,00, teremos:

Dedução de dependentes: R$ 106,00 x 2 = R$ 212,00


Dedução de INSS: US$ 275,00 x 2,8554 = R$ 785,23
Total das Deduções: R$ 212,00 + R$ 785,23 = R$ 997,23

www.portaldeauditoria.com.br 34
Base de cálculo do IRF = R$ 1.784,12 – R$ 997,23 = R$ 786,89. Portanto, não
haverá retenção de imposto, neste exemplo.

BASES:

RIR/99: Artigos 44, 620 e 627


Lei 9.887/1999
Lei 10.451/02: Artigos 1º, 2º e 15
Lei 10.637/02:Artigos 62 e 63
ADN COSIT 9/99
RIR/99: Art. 627, § 1º
RIR/99: Art. 627, § 4º

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

O imposto retido será considerado redução do devido na declaração de


rendimentos da pessoa física, exceto o relativo ao décimo terceiro salário.

Base: RIR/99: Art. 620, § 3º

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Compete à fonte pagadora.

Bases: RIR/99: Art. 717 e ADE CORAT 9/2002

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até


o último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos
fatos geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de 2007, para
os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.

2) no mês de dezembro de 2007, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do segundo decêndio, para os fatos geradores ocor-
ridos no primeiro decêndio; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de 2008, para
os fatos geradores ocorridos no segundo e no terceiro decêndio.

Base: artigo 70 da Lei 11.196/2005, alterado pelo art. 5º da MP 447/2008.

RENDIMENTOS DO TRABALHO - SEM VÍNCULO


EMPREGATÍCIO

FATO GERADOR

O fato gerador do IRF são os rendimentos decorrentes de:

1. Importâncias pagas por pessoa jurídica à pessoa física, a título de


comissões;
2. Corretagens;
3. Gratificações;
4. Honorários;
5. Direitos autorais;
6. Remunerações por quaisquer outros serviços prestados, sem vínculo
empregatício, inclusive as relativas a empreitadas de obras exclusivamente de trabalho,
as decorrentes de fretes e carretos em geral e as pagas pelo órgão gestor de mão-de-
obra do trabalho portuário aos trabalhadores portuários avulsos.

Bases: RIR/99: Art. 628 e MP 2.158-35/2001 - Art. 65.

CÓDIGO DARF

O código DARF para os rendimentos do trabalho sem vínculo empregatício é:


0588

BENEFICIÁRIO

Pessoa física prestadora de serviços.


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ALÍQUOTA

O imposto será calculado mediante a utilização da tabela progressiva mensal.

DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO

Para efeito de determinação da base de cálculo sujeita à incidência do imposto


na fonte, poderão ser deduzidas do rendimento bruto:

a) as importâncias pagas a título de pensão alimentícia, quando em


cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a
prestação de alimentos provisionais;

b) a quantia fixada de dedução por dependente;

c) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios.

SERVIÇO AUTÔNOMO DE TRANSPORTE

No caso de prestação de serviços de transportes, em veículo próprio,


locado ou adquirido com reserva de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento bruto
corresponderá a, no mínimo:
- 10% do rendimento decorrente do transporte de carga; e
- 60% do rendimento quando relativo a transporte de passageiros.

BENEFICIÁRIO NÃO IDENTIFICADO

No caso de pagamento a beneficiário não identificado, a tributação será exclu-


siva na fonte, mediante a aplicação da alíquota de 35% (trinta e cinco por cento) sobre
o rendimento reajustado, utilizando para efeito de recolhimento o código 2063 ou 5217,
conforme o caso.

Exemplo:

Pagamento a beneficiário não identificado no valor de R$ 2.000,00.

Valor reajustado = R$ 2.000,00 / (1 - 35 %) = R$ 3.076,92

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

Valor do IR Fonte a ser recolhido é = R$ 3.076,92 – R$ 2.000,00 = R$ 1.076,92

(Prova real = R$ 3.076,92 x 35% = R$ 1.076,92)

SERVIÇOS PRESTADOS NO CURSO DE PROCESSO JUDICIAL

O imposto de renda incidente sobre honorários advocatícios e serviços prestados


no curso de processo judicial, tais como serviços de engenheiro, contador, leiloeiro,
perito, assistente técnico, avaliador, médico, testamenteiro, liquidante, síndico etc., deve
ser recolhido utilizando o código de receita próprio do rendimento.

Desta forma os valores pagos em cumprimento de Decisões Judiciais, exceto


quando se referir a Juros e Indenizações por Lucros Cessantes (código 5204), deverão
ser recolhidos observados os códigos de receita conforme a natureza dos rendimentos.

Bases:

RIR/99: Artigos 620 e 641


Lei 9.887/1999
Lei 10.451/2002: Artigos 1º, 2º e 15
Lei 10.637/2002:Artigos 62 e 63
Portaria MF/MPAS 16/97: Art. 5º
RIR/99: Art. 629
IN SRF 15/2001 – art. 9º, IV
RIR/99: Artigos 674 e 675
IN SRF 15/2001 –art. 19

ASSOCIADOS DE COOPERATIVA DE TRABALHO

Os pagamentos efetuados por cooperativas de trabalho a associados pessoas


físicas estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, com base na tabela
progressiva mensal.

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

O imposto retido será considerado redução do devido na declaração de


rendimentos da pessoa física, isto é, será compensável o imposto apurado na declaração.

Base: RIR/99: Art. 620, § 3º

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RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Compete à fonte pagadora.

Bases: RIR/99: Art. 717

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até


o último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos
fatos geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2007, para os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.

2) no mês de dezembro de 2007, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do segundo decêndio, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro decêndio; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2008, para os fatos geradores ocorridos no segundo e no terceiro decêndio.

Base: artigo 70 da Lei 11.196/2005, alterado pelo art. 5º da MP 447/2008.

Até 31.12.2005, no terceiro dia útil da semana subseqüente à de ocorrência dos


fatos geradores.

RIR/99: Art. 865, II.

Imposto de renda
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RESGATE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA E FAPI – TABELA


PROGRESSIVA

FATO GERADOR

Resgate de contribuições de entidade de previdência privada, de Plano Gerador


de Benefício Livre (PGBL) e de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi)
em decorrência de desligamento dos respectivos planos, pagos a pessoa física residen-
te no Brasil, quando não optante pela tributação exclusiva de que trata o art. 1º, da Lei nº
11.053/20004. (Ver tópico Resgate de Previdência privada e FAPI - tributação exclusiva)

CÓDIGO DARF

O código DARF para o Resgate de previdência privada e FAPI é: 3223

BENEFICIÁRIO

Pessoa física.

ALÍQUOTA

A partir de 1º de janeiro de 2005, os resgates, parciais ou totais, sujeitam-se à


incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de quinze por cento, calculado so-
bre os valores de resgate, no caso de planos de previdência, inclusive Fapi. Para os
beneficiários que não tenham optado pela tributação exclusiva na fonte da Previdência
Privada.
Base: art. 3º, da Lei nº 11.053/20004
Até 31.12.2005, o imposto foi calculado mediante a utilização da tabela
progressiva mensal, admitidas as deduções de dependentes, pensão alimentícia e à
parcela isenta dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão pagos por
entidade de previdência privada a contribuinte com 65 anos de idade ou mais.

www.portaldeauditoria.com.br 40
ISENÇÃO E NÃO-INCIDÊNCIA

Exclui-se da incidência do imposto na fonte e na declaração de rendimentos o


valor do resgate de contribuições de previdência privada, efetuado a partir de 1º de
janeiro de 1996, cujo ônus tenha sido da pessoa física, recebido por ocasião de seu
desligamento do plano de benefícios da entidade, que corresponder às parcelas de
contribuições efetuadas no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de
1995.

Não se configura como fato gerador do imposto de renda a transferência direta


de reserva entre entidades de previdência privada e entre Fundos (FAPI), desde que
não haja mudança de titularidade e que os recursos correspondentes, em nenhuma
hipótese, sejam disponibilizados para o participante ou para o beneficiário do plano ou
fundo.

MP 2.159-70/01: - Art. 7º
ADN Cosit 9/99
Lei 9.477/1997 Art. 12

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

O imposto retido será considerado redução do devido na declaração de


rendimentos da pessoa física, isto é, será compensável o imposto apurado na declaração.

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Compete à fonte pagadora.

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até


o último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos
fatos geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:


Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2007, para os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.

2) no mês de dezembro de 2007, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do segundo decêndio, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro decêndio; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2008, para os fatos geradores ocorridos no segundo e no terceiro decêndio.

Base: artigo 70 da Lei 11.196/2005, alterado pelo art. 5º da MP 447/2008.

Até 31.12.2005, no terceiro dia útil da semana subseqüente à de ocorrência dos


fatos geradores - RIR/99: Art. 865, II.

Bases:
art. 70, inciso I, alínea “b”, da Lei 11.196/2005.
MP 280/2006, que alterou o art.1o da Lei no 11.119, de 25 de maio de 2005. . AMP
280/2006 foi convalidada pela Lei 11.311/2006.
RIR/99: Artigos 620, 633, 634 , 717 e 725
Lei 9.887/1999
Lei 10.451/02: Artigos 1º, 2º e 15
Lei 10.637/2002 Artigos 62 e 63
ADE Corat 9/02

RESGATE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA E FAPI –


TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA NA FONTE

FATO GERADOR

Pagamento de valores a título de benefícios ou resgates de valores acumula-


dos, relativos a planos de caráter previdenciário, estruturados na forma de contribuição
definida ou variável, bem como seguro de vida com c láusula de cobertura por sobre-
vivência e Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), aos participantes ou
assistidos, optantes pelo regime de tributação de que trata o art. 1º da Lei nº 11.053/20004.

CÓDIGO DARF

O código DARF para o Resgate de previdência privada e FAPI é: 5565.


www.portaldeauditoria.com.br 42
BENEFÍCIÁRIO

Pessoa física

ALÍQUOTAS

Alíquotas:

• 35% - trinta e cinco por cento, para recursos com prazo de acumulação inferior
ou igual a dois anos;
• 30% - trinta por cento, para recursos com prazo de acumulação superior a dois
anos e inferior ou igual a quatro anos;
• 25% - vinte e cinco por cento, para recursos com prazo de acumulação superior
a quatro anos e inferior ou igual a seis anos;
• 20% -vinte por cento, para recursos com prazo de acumulação superior a seis
anos e inferior ou igual a oito anos;
• 15% - quinze por cento, para recursos com prazo de acumulação superior a oito
anos e inferior ou igual a dez anos; e
• 10% - dez por cento, para recursos com prazo de acumulação superior a dez
anos.

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Valor pago a título resgate no caso de planos de previdência ou Fapi;

Rendimento representado pela diferença positiva entre o valor recebido e o


somatório dos prêmios pagos, no caso de seguro de vida com cláusula de cobertura
por sobrevivência.

Prazo de acumulação é o tempo decorrido entre o aporte de recursos no


plano de benefícios mantido por entidade de previdência complementar, por sociedade
seguradora ou no Fapi e o pagamento relativo ao resgate ou ao benefício, calculado na
forma regulamentada em ato conjunto da SRF e dos órgãos fiscalizadores de entidade
de previdência complementar, seguradoras e Fapi.

Esse regime de tributação é opção do participante a partir de 1º de janeiro de


2005.

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

Exclusivo na fonte.

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Compete à fonte pagadora.

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até o


último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos
geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2007, para os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.

2) no mês de dezembro de 2007, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do segundo decêndio, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro decêndio; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2008, para os fatos geradores ocorridos no segundo e no terceiro decêndio.

Base: artigo 70 da Lei 11.196/2005, alterado pelo art. 5º da MP 447/2008.

Até 31.12.2005, no terceiro dia útil da semana subseqüente à de ocorrência dos


fatos geradores.

RIR/99: Art. 865, II.

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ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PESSOA FÍSICA

FATOS GERADORES

Rendimentos mensais de aluguéis ou royalties, tais como:

Aforamento; locação ou sublocação; arrendamento ou subarrendamento; di-


reito de uso ou passagem de terrenos, de aproveitamento de águas, de exploração de
películas cinematográficas, de outros bens móveis, de conjuntos industriais, invenções;
direitos autorais; direitos de colher ou extrair recursos vegetais, pesquisar e extrair
recursos minerais; juros de mora e quaisquer outras compensações pelo atraso no
pagamento de royalties; o produto da alienação de marcas de indústria e comércio,
patentes de invenção e processo ou fórmulas de fabricação; importâncias pagas por
terceiros por conta do locador do bem ou do cedente dos direitos (juros, comissões
etc.); importâncias pagas ao locador ou cedente do direito;

Base:

RIR/99: - Artigos 49, 52, 53 e 631

Pelo contrato celebrado (luvas, prêmios etc.); benfeitorias e quaisquer


melhoramentos realizados no bem locado; despesas para conservação dos direitos
cedidos (quando compensadas pelo uso do bem ou direito);

Considera-se pagamento a entrega de recursos, mesmo mediante depósito


em instituição financeira em favor do beneficiário, ou efetuado através de imobiliária,
sendo irrelevante que esta deixe de prestar contas ao locador quando do recebimento
do rendimento.

CÓDIGO DARF

O código DARF para os aluguéis e royalties pagos à pessoa física é: 3208.

BENEFICIÁRIO

Pessoa física.

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

ALÍQUOTA

O imposto será calculado mediante a utilização de tabela progressiva mensal.

Na determinação da base de cálculo, poderão ser deduzidas do rendimento bruto:

a) as importâncias pagas a título de pensão alimentícia, quando em


cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a
prestação de alimentos provisionais;

b) A quantia estipulada de dedução por dependente;

c) a contribuição para a Previdência Social da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios.

DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO

No caso de aluguéis de imóveis, poderão ser deduzidos os seguintes encargos,


desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador:

a) o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o imóvel;


b) o aluguel pago pela locação do imóvel sublocado;
c) as despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;
d) as despesas de condomínio.

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

O imposto retido será considerado redução do devido na declaração de rendimen-


tos da pessoa física.

Base: RIR/1999: Art. 620, § 3º

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Compete à fonte pagadora.

Base: RIR/1999: Art. 717

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PRAZO DE RECOLHIMENTO

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até


o último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos
fatos geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2007, para os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.

2) no mês de dezembro de 2007, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do segundo decêndio, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro decêndio; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2008, para os fatos geradores ocorridos no segundo e no terceiro decêndio.

Base: artigo 70 da Lei 11.196/2005, alterado pelo art. 5º da MP 447/2008.

Até 31.12.2005, no terceiro dia útil da semana subseqüente à de ocorrência dos


fatos geradores - RIR/99: Art. 865, II.

Bases:
RIR/1999: Art. 631
Lei 10.451/2002: Artigos 1º, 2º e 15
Lei 10.637/2002: Artigos 62 e 63
IN SRF 15/2001: Artigos 12 e 13
IN SRF 277/03: Artigos 1º e 2º
RIR/1999: Art. 632

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

COMISSÕES E CORRETAGENS PAGAS À PESSOA


JURÍDICA

FATO GERADOR

Importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídica a outras pessoas jurídicas


a título de comissões, corretagens, ou qualquer outra remuneração pela representação
comercial ou pela mediação na realização de negócios civis e comerciais.

Bases:
RIR/1999: Art. 651, I
RIR/1999 : Art. 192, XIII
Lei 10.637/2002: Art. 26

CÓDIGO DARF

O código DARF para as comissões e corretagens pagas à pessoa jurídica é: 8045.

BENEFICIÁRIO

Pessoa jurídica prestadora do serviço domiciliada no Brasil.

ALÍQUOTA

1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) do valor do rendimento.

Base: RIR/1999: Art. 651, I.

NÃO INCIDÊNCIA

Não incidirá o imposto, quando o beneficiário dos rendimentos for pessoa jurídica imune
ou isenta.

Não incidirá o imposto, quando o beneficiário for microempresa ou empresa de pequeno


porte, optante pelo Simples que se dediquem, exclusivamente, à atividade de agência
de viagem e turismo.

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Bases:

IN SRF 23/1986, II
RIR/1999: - Artigos 187 e 192, XII, “d”
Lei 10.637/2002: Art. 26

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

O imposto retido será deduzido do apurado no encerramento do período de apu-


ração trimestral ou anual.

Base: RIR/1999: Art. 651, §2º

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Compete à fonte pagadora o recolhimento, com exceção, nos casos abaixo, em


que o recolhimento do imposto deverá ser efetuado pela pessoa jurídica que receber de
outras pessoas jurídicas importâncias a título de comissões e corretagens relativas a:

a) colocação ou negociação de títulos de renda fixa;

b) operações realizadas em Bolsas de Valores e em Bolsas de Merca-


dorias;

c) distribuição de emissão de valores mobiliários, quando a pessoa jurídica
atuar como agente da companhia emissora;

d) operações de câmbio;

e) vendas de passagens, excursões ou viagens;

f) administração de cartões de crédito;

g) prestação de serviços de distribuição de refeições pelo sistema de re-


feições-convênio;

h) prestação de serviço de administração de convênios.

O recolhimento do imposto cabe à fonte pagadora, no caso de pagamento de


comissões e corretagens a outro título.

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até o


último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos
geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2007, para os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.

2) no mês de dezembro de 2007, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do segundo decêndio, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro decêndio; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2008, para os fatos geradores ocorridos no segundo e no terceiro decêndio.

Base: artigo 70 da Lei 11.196/2005, alterado pelo art. 5º da MP 447/2008.

Até 31.12.2005, no terceiro dia útil da semana subseqüente à de ocorrência dos


fatos geradores - RIR/99: Art. 865, II.

SERVIÇOS DE PROPAGANDA PRESTADOS POR PESSOA


JURÍDICA

FATO GERADOR

Importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídica a outras pessoas jurídicas pela
prestação de serviços de propaganda e publicidade.

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CÓDIGO DARF

O código DARF para os Serviços de propaganda prestados por pessoa jurídica


é: 8045.

BENEFICIÁRIO

Pessoa jurídica prestadora do serviço.

ALÍQUOTA

1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) do valor do rendimento.

EXCLUSÕES

Estão excluídos na composição da base de cálculo os seguintes valores:


a) os gastos realizados com terceiros em nome da agência, mas
reembolsáveis pelo anunciante nos limites e termos contratuais ou os valores repassa-
dos, gastos feitos com terceiros pelo beneficiário por conta e ordem, do anunciante e
em nome deste; e
b) as importâncias repassadas pelas agências de propaganda a empresas
de rádio e televisão, jornais, publicidade ao ar livre (out door), cinema e revistas e
c) os descontos por antecipação de pagamento.

RIR/99: art. 651, II.

NÃO INCIDÊNCIA

Não incidirá o imposto quando o beneficiário dos rendimentos for pessoa


jurídica iune ou isenta.
Para fins de retenção do imposto de renda na fonte, fica dispensada a retenção
do imposto de renda na fonte sobre as importâncias pagas ou creditadas a pessoa
jurídica inscrita no Simples Nacional, conforme IN RFB 765/2007.
Não incidia o imposto quando o beneficiário fosse microempresa ou empresa
de pequeno porte optantes pelo Simples Federal (Lei 9.317/1996), cuja atividade era
veículo de comunicação.

RIR/99: Arts. 187 e 192, XII, d.


Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

O imposto retido será deduzido do apurado no encerramento do período de apu-


ração trimestral ou anual.

Base: RIR/1999: Art. 651, §2º

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

O imposto deverá ser recolhido pelas agências de propaganda, por ordem e conta
do anunciante.

O anunciante e a agência de propaganda são solidariamente responsáveis pela


comprovação da efetiva realização dos serviços.

A agência de propaganda efetuará o recolhimento do imposto englobando todas


as im portâncias relativas a um mesmo período de apuração, devendo informar, ainda,
o valor do imposto na DCTF.

A agência de propaganda deverá fornecer ao anunciante, até 31 de janeiro de


cada ano, documento comprobatório com indicação do valor do rendimento e do impos-
to de renda recolhido, relativo ao ano-calendário anterior.

As informações prestadas pela agência de propaganda deverão ser discriminadas


na Declaração de Imposto de Renda na Fonte (DIRF) anual do anunciante.

Os rendimentos e o respectivo imposto de renda na fonte devem ser informados


na Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) do anunciante que tenha
pago à agência de propaganda importâncias relativas a prestação de serviços de propa-
ganda e publicidade.

Bases:

IN SRF 123/1992
ADE CORAT 09/2002 e os citados no texto.

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PRAZOS DE RECOLHIMENTO

RETENÇÕES - RESIDENTE E DOMICILIADO NO EXTERIOR

O imposto deverá ser recolhido na data da ocorrência do fato gerador, no caso de


rendimentos atribuídos a residente e domiciliado no exterior.

RETENÇÕES - PAGAMENTOS A PJ NO BRASIL

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até


o último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos
fatos geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2007, para os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.

2) no mês de dezembro de 2007, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do segundo decêndio, para os fatos gera-
dores ocorridos no primeiro decêndio; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2008, para os fatos geradores ocorridos no segundo e no terceiro decêndio.

Base: artigo 70 da Lei 11.196/2005, alterado pelo art. 5º da MP 447/2008.

Até 31.12.2005, no terceiro dia útil da semana subseqüente à de ocorrência dos


fatos geradores - RIR/99: Art. 865, II.

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A OUTRAS PESSOAS JURÍDICAS QUE EXPLOREM AS ATIVI-


DADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSESSORIA CREDITÍCIA, MERCADOLÓGICA,
GESTÃO DE CRÉDITO, SELEÇÃO E RISCOS, ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A PAGAR E A
RECEBER

FATO GERADOR

A partir de 01.02.2004, importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a


título de prestação de serviços a outras pessoas jurídicas que explorem as atividades
de prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito,
seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber (“factoring”).

ALÍQUOTA

1,5% (um e meio por cento).

CÓDIGO DARF

5944.

Base: art. 29 da Lei 10.833/2003 e ADE 82/2003.

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até o


último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos
geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos ger-
adores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2007, para os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.
www.portaldeauditoria.com.br 54
REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS PRESTA-
DOS POR PESSOA JURÍDICA

FATO GERADOR

Importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídi-


cas civis ou mercantis pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza
profissional.

ASPECTOS ESPECÍFICOS

Nos casos de:

a) comissões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela repre-


sentação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis e comerciais, ver
tópico específico;

b) serviços de propaganda e publicidade, ver tópico específico;

c) prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e


por locação de mão-de-obra, ver tópico específico.

Base: RIR/99: Art. 647

CÓDIGO DARF

O código DARF para a Remuneração de serviços profissionais prestados por


pessoa jurídica é: 1708.

BENEFICIÁRIO

Pessoa jurídica prestadora de serviços.

ALÍQUOTA

1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) sobre as importâncias pagas ou
creditadas como remuneração.
Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

APLICAÇÃO DA TABELA PROGRESSIVA MENSAL

Aplicar-se-á a tabela progressiva mensal quando a beneficiária for sociedade civil


prestadora de serviços relativos a profissão legalmente regulamentada, controlada, di-
reta ou indiretamente:

a) por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes ou controladores da


pessoa jurídica que pagar os rendimentos;

b) pelo cônjuge ou parente de primeiro grau das pessoas físicas referidas


no parágrafo acima.

Bases:

RIR/1999: Art. 647


RIR/99: Art. 648

DISPENSA

Está dispensada a retenção do imposto de renda quando o serviço for prestado


por pessoa jurídica imune ou isenta.

Base: IN SRF 23/86, II.

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

O imposto retido será deduzido do apurado no encerramento do período de


apuração trimestral ou anual.

Base: RIR/99: Art. 650.

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Compete à fonte pagadora.

www.portaldeauditoria.com.br 56
HONORÁRIOS JUDICIAIS

O imposto de renda incidente sobre honorários advocatícios e serviços presta-


dos no curso de processo judicial, tais como serviços de engenheiro, contador, leiloe-
iro, perito, assistente técnico, avaliador, médico, testamenteiro, liquidante, síndico etc.,
deve ser recolhido utilizando o código de receita 1708.

Bases:
RIR/99: Art. 717
AD COSAR 20/95
ADE CORAT 9/02

SERVIÇOS DE LIMPEZA, CONSERVAÇÃO, SEGURANÇA E LOCAÇÃO DE MÃO-


DE-OBRA PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA

FATOS GERADORES

Importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídica a outras pessoas


jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza e conservação de
bens imóveis, exceto reformas e obras assemelhadas; segurança e vigilância; e por
locação de mão-de-obra de empregados da locadora colocados a serviço da locatária,
em local por esta determinado.

Aplica-se, também, aos rendimentos pagos ou creditados pela prestação de


serviços de transporte de valores.

Base:
RIR/99: Art. 649
ADN COSIT 09/90
ADN COSIT 06/00

CÓDIGO DARF

O código DARF para os Serviços de limpeza, conservação, segurança e locação


de mão-de-obra prestados por pessoa jurídica é: 1708.

Imposto de renda
PORTAL DE AUDITORIA

BENEFICIÁRIO

Pessoa jurídica prestadora de serviços.

ALÍQUOTA

A alíquota é de 1% (um por cento) sobre as importâncias pagas ou creditadas.

Base: RIR/99: Art. 649

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

O imposto retido será deduzido do apurado no encerramento do período de


apuração trimestral ou anual.

Base: RIR/99: Art. 650

RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO

Compete à fonte pagadora

Base: RIR/99: Art. 717


AD COSAR 20/95

PRAZO DE RECOLHIMENTO

Dos fatos geradores ocorridos a partir de 01.11.2008, o vencimento será até o


último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos
geradores, conforme art. 5º da MP 447/2008.

De 01.01.2006 até 31.10.2008, conforme inciso I, alínea “d”, artigo 70 da Lei


11.196/2005, até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.

Excepcionalmente em relação aos fatos geradores ocorridos:

1) no mês de dezembro de 2006, os recolhimentos eram efetuados:

www.portaldeauditoria.com.br 58
a) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2007, para os fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio.

2) no mês de dezembro de 2007, os recolhimentos eram efetuados:


a) até o terceiro dia útil do segundo decêndio, para os fatos
geradores ocorridos no primeiro decêndio; e
b) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro de
2008, para os fatos geradores ocorridos no segundo e no terceiro decêndio.

Imposto de renda

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