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Treinamento

GCR

Saldo Negativo /
Pagamento indevido ou
a maior / IRRF

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Agenda

► CRÉDITO TRIBUTÁRIO
► Saldo Negativo de IRPJ e CSLL
► Pagamento Indevido ou a Maior

► UTILIZAÇÃO DO SALDO NEGATIVO


► Decisões jurídicas e administrativas

► IRRF e EXEMPLOS PRÁTICOS

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Legislação e normativos pertinentes

► O Crédito Tributário representa o momento da exigibilidade da relação


jurídico-tributária. O art. 142 do Código Tributário Nacional (CTN)
menciona que ele surge com o lançamento, portanto, o crédito tributário
pode ser definido como a obrigação tributária lançada.

► O conceito de Crédito Tributário disposto no CTN é o sob a perspectiva


da Receita Federal do Brasil - RFB (sujeito ativo), que corresponde à
obrigação tributária principal devida. Todavia, o Crédito Tributário pode
ser constituído em favor do contribuinte, que é o valor a recuperar,
ocorrendo assim, a inversão do sujeito ativo.

► O Lançamento é o instrumento que confere a exigibilidade à obrigação


tributária, quantificando-a e qualificando-a.

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Legislação e normativos pertinentes
► Previsto no art. 142 do CTN, o Lançamento é o ato documental de
cobrança, do qual se declara uma obrigação tributária. Assim, com o
Lançamento a obrigação tributária passa a ser exigível, surgindo assim, o
Crédito Tributário.

Obrigação Crédito
Lançamento
Tributária Tributário

► O Crédito Tributário para o Contribuinte é objeto de pedido de


restituição, ressarcimento e/ou compensação.

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Legislação e normativos pertinentes

► O Crédito Tributário constituído em favor do Contribuinte pode ser


proveniente de diversos tipos e modalidades, estando previstos no
Programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e
Declaração de Compensação (Per-Dcomp), atualmente previsto na
Instrução Normativa RFB n° 1.717/17.

► Neste treinamento iremos abordar apenas destes, dois tipos de crédito:

Saldo Negativo de IRPJ e E


Pagamento Indevido
CSLL ou a Maior

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Questão

O Crédito Tributário quanto a restituição, ressarcimento e/ou


compensação estabelecido pelo Contribuinte, é apropriado dizer que
o Contribuinte é:

Sujeito
A Ativo

Sujeito
B Passivo

Nesta relação, as posições se invertem e o sujeito ativo é o contribuinte,


que exige do Fisco, sujeito passivo, uma quantia em dinheiro.

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Saldo Negativo

 O saldo negativo de IRPJ e CSLL se verifica quando, ao final do ano-


calendário, a pessoa jurídica, contrapondo o IRPJ e a CSLL devidos e os
valores antecipados ao longo do ano, identifica que pagou mais tributo do
que deveria. Esse pagamento a maior configura indébito passível de
compensação, nos termos da Lei nº 9.430/96, após o encerramento do ano-
calendário.

 Na composição do saldo negativo de IRPJ e da CSLL são incluídas todas


as parcelas pagas pelo contribuinte (ou por terceiros em seu nome, no caso
de retenções) por antecipação ao longo do ano-calendário, tais como:

 (a) retenções na fonte de IR e CSLL;


 (b) pagamento de estimativas mensais com DARF;
 (c) pagamento de estimativas mensais via PER/DCOMP.

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NOTA

É de suma importância não confundir os conceitos de


saldo negativo de IRPJ e de CSLL com prejuízo fiscal
(IRPJ) e base negativa de CSLL.

► Prejuízo Fiscal e Base Negativa de CSLL se referem ao


resultado fiscal do período de apuração ou de períodos
de apuração anteriores (estoque).

► Saldos Negativos dizem respeito ao encontro de contas


entre saldo de IRPJ/CSLL devido e os respectivos
valores recolhidos em montante superior ao devido

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Pagamento indevido e a Maior

 Os pagamentos realizados a títulos de estimativa, quando pagos a maior ou


indevidos, devem compor o crédito de IRPJ ou CSLL.

 Pagamento a maior ou indevido ocorre quando um contribuinte, por


engano, efetua um recolhimento “além do valor efetivamente devido”

 Os valores pagos indevidamente ou a maior podem incluir multa e juros.


Esses também poderão ser compensados ou restituídos de forma integral,
uma vez que não tinha a obrigação deste recolhimento.

 Importante deixar evidenciado na DCTF a ocorrência do pagamento


indevido ou a maior. (Débito x Pagamento)

“Art. 23. A pessoa jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado que sofrer retenção indevida ou a maior de
IRPJ ou de CSLL sobre rendimentos que integram a base de cálculo do imposto ou da contribuição poderá utilizar o
valor retido somente na dedução do IRPJ ou da CSLL devida ao final do período de apuração em que houve a
retenção ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou de CSLL do período” IN1717/17

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Utilização do Saldo
Negativo após a ECF
com decisões jurídicas e
administrativas

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Legislação e normativos pertinentes
► IN n. 1.765/2017 alterou a IN n.1.717/ 2017 e estabeleceu novas regras de
compensação de créditos decorrentes de saldo negativo de IRPJ e CSLL

► IN RFB 1.717/2017:
“Art. 161-A. No caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL, o pedido de restituição e a
declaração de compensação serão recepcionados pela RFB somente depois da confirmação
da transmissão da ECF, na qual se encontre demonstrado o direito creditório, de acordo com o
período de apuração.
§ 1º O disposto no caput aplica-se, inclusive, aos casos de apuração especial decorrente de
extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação
§ 2º No caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL apurado trimestralmente, a restrição de
que trata o caput será aplicada somente depois do encerramento do respectivo ano-
calendário.

► Para autorizar a compensação dos Saldos Negativos de IRPJ e CSLL, a


Receita Federal passou a exigir que previamente tenha sido entregue a ECF
demonstrando o direito creditório.

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Legislação e normativos pertinentes

► Caso a empresa queira compensar Saldo Negativo de IRPJ e CSLL antes do


prazo final da entrega da ECF (ultimo dia útil do mês de julho do ano seguinte),
deverá antecipar a entrega da obrigação acessória.

► A restrição quanto à compensação do saldo negativo apurado trimestralmente


só deve ser aplicada no FIM DO ANO-CALENDÁRIO RESPECTIVO.

RFB X CONTRIBUINTE

► Os contribuintes argumentam que a vinculação da compensação à entrega da


ECF não é mencionada na Lei n. 9.430/96. Alguns obtiveram êxito com
deferimento de Liminar em Mandado de Segurança autorizando a compensação
anteriormente à entrega da ECF.

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Jurisprudência

► Lei Federal 9.430/1996, in verbis:

“Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativo
a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível de restituição ou
de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos a quaisquer
tributos e contribuições administrados por aquele Órgão
§ 1o A compensação de que trata o caput será efetuada mediante a entrega, pela sujeito passivo,
de declaração na qual constarão informações relativas aos créditos utilizados e aos
respectivos débitos compensados.
(...)
§ 14. A Secretaria da Receita Federal - SRF disciplinará o disposto neste artigo, inclusive
quanto à fixação de critérios de prioridade para apreciação de processos de restituição, de
ressarcimento e de compensação”.

► Com base no § 1º do art. 74 da Lei n. 9.430/1996, em tese, seria necessária


apenas a entrega de uma declaração para que se pudesse fazer a
compensação, sendo a exigência da entrega da ECF uma exigência
ILEGAL.

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Jurisprudência
► AI 0002013-47.2018.4.02.0000, TRF da 2a Região, 3a Turma Especializada,
2018:
Ementa: “TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. LIMINAR. PEDIDOS DE
RESSARCIMENTO/COMPENSAÇÃO. IN RFB N. 1 .765/2017. ILEGALIDADE. 1. Decisão que indeferiu o pedido de liminar,
que objetivava ordem para que a Autoridade Impetrada recepcionasse e desse regular processamento aos Pedidos
Eletrônicos de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP) que seriam
transmitidos pela Impetrante no curso do mandado de segurança com a utilização de créditos decorrentes de saldos
negativos de IRPJ e de CSLL, sem a exigência prévia da transmissão da ECF relativa ao ano-calendário a que se referem
tais saldos n egativos. 2. A Instrução Normativa RFB Nº 1765, de 30 de novembro de 2017, que introduziu o art. 161-A à IN
RFB nº 1.717/2017, estabelecendo que no caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL, o pedido de restituição e a
declaração de compensação seriam recepcionados pela RFB somente depois da confirmação da transmissão da ECF, na
qual se encontrasse d emonstrado o direito creditório, de acordo com o período de apuração. 3. Em juízo perfunctório, típico
do agravo de instrumento, se verifica a ilegalidade na IN RFB nº 1.765/2017, ao exigir a apresentação de Escrituração
Contábil Fiscal para o p rocessamento de pedidos de restituição/compensação. 4. A referida Instrução Normativa nº
1.765/2017 ao criar restrição à compensação sem respaldo em lei, trazendo nova hipótese de vedação à apresentação de
declaração de compensação além daquelas previstas no art.74, §§ 3º e 12 da Lei nº 9.430/1996, foi além da mera
regulamentação do exercício do direito à compensação do indébito, vedando o direito à compensação do saldo negativo de
IRPJ e CSLL apurados nos primeiros sete meses do ano. 5. A referida Instrução Normativa foi muito além de uma simples
regulamentação do direito à compensação do indébito, criando procedimento fiscal que não está autorizado e regulado por
lei, conforme previsão do próprio Código Tributário Nacional. 6. O alcance legal de instrução normativa, em nosso sistema
jurídico, deve estar sempre subordinada à lei tributária a qual se refere em face da proeminência desta sobre aquela, não
podendo impor restrições que a lei não previu nem autorizou. Precdente: AgInt no REsp 1323295/DF, Rel. Ministro SÉRGIO
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 26/04/2016, DJe 11/05/2016. 7. Instruções normativas constituem espécies jurídicas
de caráter secundário, cuja validade e eficácia resultam, imediatamente, de sua estrita observância aos limites impostos pelas
leis. Precedente: AgRg no REsp 1230633/RN, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, 1 P RIMEIRA TURMA, julgado em
01/03/2011, DJe 29/03/2011. 8. tendo a referida Instrução Normativa imposto óbice (temporal) à compensação de créditos
tributários sem respaldo em lei, resta comprovado a plausibilidade jurídica do p edido, veiculado nos autos. 9 . Agravo de
instrumento provido. ACÓR DÃO Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, decide a
Terceira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2a Região, por maioria, dar provimento ao agravo de
instrumento, nos termos do Voto do Relator. Vencida a MMª D esembargadora Federal Cláudia Neiva que negou provimento
ao recurso. Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2018. (data do julgamento) (assinado eletronicamente - art. 1º, § 2º, inc. III,
alínea a, da Lei nº 11.419/2006) MARCUS A BRAHAM Desembarga dor Federal Rel ator d rs 2”
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Jurisprudência

► No entanto, o entendimento mais recente que tem prosperado nos Tribunais é


no sentido da regularidade e aplicação da IN 1.765/ 2017:

► AI 5006005-98.2018.4.03.0000, 6a Turma, TRF 3a Região, 2019.

Ementa: “E M E N T A AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUTÁRIO.


COMPENSAÇÃO. IRPJ E CSLL. ARTIGO 74, DA LEI Nº 9.430/96. ART. 161-A DA INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB
Nº 1.717/2017, INCLUÍDO PELA IN RFB Nº 1.765/2017. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF). EXIGÊNCIA
DE PRÉVIA TRANSMISSÃO: LEGALIDADE. RECURSO IMPROVIDO. 1. Com acerto decidiu o magistrado de 1º
grau ao destacar que norma infralegal (IN 1.765/2017) "foi editada com fundamento no artigo 66, §4º da Lei
nº 8.383/1991, que atribui às Secretarias da Receita Federal a competência para expedição de instruções
necessárias ao cumprimento dos procedimentos relativos à compensação". 2. Há outras normas que dão
guarida ao disposto no artigo 161-A da Instrução Normativa RFB nº 1.717/2017: os §§ 1º e 14 do artigo 74, da Lei
nº 9.430/96, bem como o artigo 170 do CTN. 3. E ainda, o art. 144, § 1º, do CTN dispõe: "Aplica-se ao lançamento
a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de
apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou
outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros". 4. Precedente desta Corte Regional (TRF 3ª Região, 4ª Turma, AI -
AGRAVO DE INSTRUMENTO - 5014425-92.2018.4.03.0000, Rel. Desembargadora Federal MARLI MARQUES
FERREIRA, julgado em 07/12/2018, Intimação via sistema DATA: 31/01/2019). 5. Agravo de instrumento improvido.
Agravo interno prejudicado.”

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Jurisprudência

► AI 5003670-72.2019.4.03.0000, 6ª Turma, TRF da 3ª Região, 2019.

Ementa: “(…) 4. Não há ilegalidade quanto ao processamento da PER/DECOMP, utilizando saldo negativo
de IRPJ e CSLL, com a exigência de prévia transmissão da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), conforme
estabelecido no art. 161-A da Instrução Normativa RFB nº 1.717/2017, com a redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.765/2017. 5. Tal exigência, instituída por norma infralegal, não contraria a lei tributária,
pois a Administração tem o dever de proceder à fiscalização do crédito a ser compensado, não havendo
óbice que esta se dê em período anterior ao encontro de contas que será efetivado pelo Fisco, cabendo ao
contribuinte fornecer as informações contábeis respectivas. 6. Precedentes desta Corte Regional: AI -
AGRAVO DE INSTRUMENTO - 5005769-49.2018.4.03.0000, Rel. Desembargador Federal LUIS ANTONIO
JOHONSON DI SALVO, julgado em 10/06/2019, e - DJF3 Judicial 1 DATA: 13/06/2019; 4ª Turma, AI - AGRAVO
DE INSTRUMENTO - 5014425-92.2018.4.03.0000, Rel. Desembargador Federal MARLI MARQUES FERREIRA,
julgado em 07/12/2018, Intimação via sistema DATA: 31/01/2019. 7. Agravo de instrumento improvido.”

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Questão

É correto afirmar que o saldo negativo só pode ser utilizado pelo


contribuinte após envio da Escrituração Contábil Fiscal - ECF:

Sim
A

Não
B

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IRRF
e Exemplos práticos

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IRRF

Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte:

 Os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou


jurídicas, os rendimentos do trabalho não assalariado pagos por pessoa
jurídicas, os rendimentos de aluguéis e royalties pagos por pessoa jurídica e
os rendimentos pagos por serviços entre pessoas jurídicas, tais como os de
natureza profissional, serviços de corretagem, propaganda e publicidade.

 Característica principal: a própria fonte pagadora tem o encargo de apurar a


incidência, calcular e recolher o imposto em vez do beneficiário.

 Incide também sobre rendimentos pagos, creditados, empregados, entregues


ou remetidos a pessoas jurídicas domiciliadas no exterior por fontes situadas
no Brasil.

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IRRF
 O IRRF sobre as receitas obtidas no período-base deve ser contabilizado
destacadamente no Ativo Circulante da empresa. Para determinar o valor a
recolher, da Estimativa Mensal, pode ser deduzido o IRRF até o limite da
estimativa apurada. O saldo remanescente do IRRF pode ser compensado na
estimativa mensal no mês subsequente até o final do período-base, podendo o
eventual saldo ainda remanescente ser compensado na declaração anual de
ajuste(saldo negativo).

“Art. 226. Para fins de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto sobre a renda apurado no mês, o
imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de cálculo ...:
Parágrafo único. Na hipótese em que o imposto sobre a renda retido na fonte seja superior ao devido, a diferença poderá
ser compensada com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subsequentes.” Decreto 9.580/2019

 Nos períodos em que a estimativa for calculada com base na receita bruta e
acréscimos, a receita de aplicações financeiras não deve compor a base de
cálculo, da mesma forma que o IRRF não deve ser deduzido da estimativa
mensal.

“Art. 222….§ 7º O disposto neste artigo não se aplica: I - aos rendimentos tributados provenientes de aplicações
financeiras de renda fixa e renda variável” Decreto 9.580/2019

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Questão

É correto compensar valor de Imposto de Renda Retido na


Fonte a maior do que o Imposto de Renda apurado no mês:

Sim
A

Não
B

Microsoft Excel
Worksheet

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Exemplos práticos - ECF
Registro N620: Apuração do IRPJ Mensal por Estimativa
Registro N660: Apuração da CSLL Mensal por Estimativa

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Exemplos práticos - ECF
Registro N630: Apuração do IRPJ Com Base no Lucro Real
Registro N670: Apuração da CSLL Com Base no Lucro Real

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Exemplos práticos - ECF
Registro Y570: Demonstrativo do Imposto de Renda e CSLL Retidos na Fonte

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Obrigada

The bette r the quest ion. The better the answer.


The bette r the world works.
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