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GCR
Saldo Negativo /
Pagamento indevido ou
a maior / IRRF
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Agenda
► CRÉDITO TRIBUTÁRIO
► Saldo Negativo de IRPJ e CSLL
► Pagamento Indevido ou a Maior
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Legislação e normativos pertinentes
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Legislação e normativos pertinentes
► Previsto no art. 142 do CTN, o Lançamento é o ato documental de
cobrança, do qual se declara uma obrigação tributária. Assim, com o
Lançamento a obrigação tributária passa a ser exigível, surgindo assim, o
Crédito Tributário.
Obrigação Crédito
Lançamento
Tributária Tributário
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Legislação e normativos pertinentes
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Questão
Sujeito
A Ativo
Sujeito
B Passivo
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Saldo Negativo
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NOTA
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Pagamento indevido e a Maior
“Art. 23. A pessoa jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado que sofrer retenção indevida ou a maior de
IRPJ ou de CSLL sobre rendimentos que integram a base de cálculo do imposto ou da contribuição poderá utilizar o
valor retido somente na dedução do IRPJ ou da CSLL devida ao final do período de apuração em que houve a
retenção ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou de CSLL do período” IN1717/17
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Utilização do Saldo
Negativo após a ECF
com decisões jurídicas e
administrativas
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Legislação e normativos pertinentes
► IN n. 1.765/2017 alterou a IN n.1.717/ 2017 e estabeleceu novas regras de
compensação de créditos decorrentes de saldo negativo de IRPJ e CSLL
► IN RFB 1.717/2017:
“Art. 161-A. No caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL, o pedido de restituição e a
declaração de compensação serão recepcionados pela RFB somente depois da confirmação
da transmissão da ECF, na qual se encontre demonstrado o direito creditório, de acordo com o
período de apuração.
§ 1º O disposto no caput aplica-se, inclusive, aos casos de apuração especial decorrente de
extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação
§ 2º No caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL apurado trimestralmente, a restrição de
que trata o caput será aplicada somente depois do encerramento do respectivo ano-
calendário.
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Legislação e normativos pertinentes
RFB X CONTRIBUINTE
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Jurisprudência
“Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativo
a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível de restituição ou
de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos a quaisquer
tributos e contribuições administrados por aquele Órgão
§ 1o A compensação de que trata o caput será efetuada mediante a entrega, pela sujeito passivo,
de declaração na qual constarão informações relativas aos créditos utilizados e aos
respectivos débitos compensados.
(...)
§ 14. A Secretaria da Receita Federal - SRF disciplinará o disposto neste artigo, inclusive
quanto à fixação de critérios de prioridade para apreciação de processos de restituição, de
ressarcimento e de compensação”.
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Jurisprudência
► AI 0002013-47.2018.4.02.0000, TRF da 2a Região, 3a Turma Especializada,
2018:
Ementa: “TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. LIMINAR. PEDIDOS DE
RESSARCIMENTO/COMPENSAÇÃO. IN RFB N. 1 .765/2017. ILEGALIDADE. 1. Decisão que indeferiu o pedido de liminar,
que objetivava ordem para que a Autoridade Impetrada recepcionasse e desse regular processamento aos Pedidos
Eletrônicos de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP) que seriam
transmitidos pela Impetrante no curso do mandado de segurança com a utilização de créditos decorrentes de saldos
negativos de IRPJ e de CSLL, sem a exigência prévia da transmissão da ECF relativa ao ano-calendário a que se referem
tais saldos n egativos. 2. A Instrução Normativa RFB Nº 1765, de 30 de novembro de 2017, que introduziu o art. 161-A à IN
RFB nº 1.717/2017, estabelecendo que no caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL, o pedido de restituição e a
declaração de compensação seriam recepcionados pela RFB somente depois da confirmação da transmissão da ECF, na
qual se encontrasse d emonstrado o direito creditório, de acordo com o período de apuração. 3. Em juízo perfunctório, típico
do agravo de instrumento, se verifica a ilegalidade na IN RFB nº 1.765/2017, ao exigir a apresentação de Escrituração
Contábil Fiscal para o p rocessamento de pedidos de restituição/compensação. 4. A referida Instrução Normativa nº
1.765/2017 ao criar restrição à compensação sem respaldo em lei, trazendo nova hipótese de vedação à apresentação de
declaração de compensação além daquelas previstas no art.74, §§ 3º e 12 da Lei nº 9.430/1996, foi além da mera
regulamentação do exercício do direito à compensação do indébito, vedando o direito à compensação do saldo negativo de
IRPJ e CSLL apurados nos primeiros sete meses do ano. 5. A referida Instrução Normativa foi muito além de uma simples
regulamentação do direito à compensação do indébito, criando procedimento fiscal que não está autorizado e regulado por
lei, conforme previsão do próprio Código Tributário Nacional. 6. O alcance legal de instrução normativa, em nosso sistema
jurídico, deve estar sempre subordinada à lei tributária a qual se refere em face da proeminência desta sobre aquela, não
podendo impor restrições que a lei não previu nem autorizou. Precdente: AgInt no REsp 1323295/DF, Rel. Ministro SÉRGIO
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 26/04/2016, DJe 11/05/2016. 7. Instruções normativas constituem espécies jurídicas
de caráter secundário, cuja validade e eficácia resultam, imediatamente, de sua estrita observância aos limites impostos pelas
leis. Precedente: AgRg no REsp 1230633/RN, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, 1 P RIMEIRA TURMA, julgado em
01/03/2011, DJe 29/03/2011. 8. tendo a referida Instrução Normativa imposto óbice (temporal) à compensação de créditos
tributários sem respaldo em lei, resta comprovado a plausibilidade jurídica do p edido, veiculado nos autos. 9 . Agravo de
instrumento provido. ACÓR DÃO Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, decide a
Terceira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2a Região, por maioria, dar provimento ao agravo de
instrumento, nos termos do Voto do Relator. Vencida a MMª D esembargadora Federal Cláudia Neiva que negou provimento
ao recurso. Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2018. (data do julgamento) (assinado eletronicamente - art. 1º, § 2º, inc. III,
alínea a, da Lei nº 11.419/2006) MARCUS A BRAHAM Desembarga dor Federal Rel ator d rs 2”
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Jurisprudência
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Jurisprudência
Ementa: “(…) 4. Não há ilegalidade quanto ao processamento da PER/DECOMP, utilizando saldo negativo
de IRPJ e CSLL, com a exigência de prévia transmissão da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), conforme
estabelecido no art. 161-A da Instrução Normativa RFB nº 1.717/2017, com a redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.765/2017. 5. Tal exigência, instituída por norma infralegal, não contraria a lei tributária,
pois a Administração tem o dever de proceder à fiscalização do crédito a ser compensado, não havendo
óbice que esta se dê em período anterior ao encontro de contas que será efetivado pelo Fisco, cabendo ao
contribuinte fornecer as informações contábeis respectivas. 6. Precedentes desta Corte Regional: AI -
AGRAVO DE INSTRUMENTO - 5005769-49.2018.4.03.0000, Rel. Desembargador Federal LUIS ANTONIO
JOHONSON DI SALVO, julgado em 10/06/2019, e - DJF3 Judicial 1 DATA: 13/06/2019; 4ª Turma, AI - AGRAVO
DE INSTRUMENTO - 5014425-92.2018.4.03.0000, Rel. Desembargador Federal MARLI MARQUES FERREIRA,
julgado em 07/12/2018, Intimação via sistema DATA: 31/01/2019. 7. Agravo de instrumento improvido.”
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Questão
Sim
A
Não
B
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IRRF
e Exemplos práticos
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IRRF
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IRRF
O IRRF sobre as receitas obtidas no período-base deve ser contabilizado
destacadamente no Ativo Circulante da empresa. Para determinar o valor a
recolher, da Estimativa Mensal, pode ser deduzido o IRRF até o limite da
estimativa apurada. O saldo remanescente do IRRF pode ser compensado na
estimativa mensal no mês subsequente até o final do período-base, podendo o
eventual saldo ainda remanescente ser compensado na declaração anual de
ajuste(saldo negativo).
“Art. 226. Para fins de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto sobre a renda apurado no mês, o
imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de cálculo ...:
Parágrafo único. Na hipótese em que o imposto sobre a renda retido na fonte seja superior ao devido, a diferença poderá
ser compensada com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subsequentes.” Decreto 9.580/2019
Nos períodos em que a estimativa for calculada com base na receita bruta e
acréscimos, a receita de aplicações financeiras não deve compor a base de
cálculo, da mesma forma que o IRRF não deve ser deduzido da estimativa
mensal.
“Art. 222….§ 7º O disposto neste artigo não se aplica: I - aos rendimentos tributados provenientes de aplicações
financeiras de renda fixa e renda variável” Decreto 9.580/2019
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Questão
Sim
A
Não
B
Microsoft Excel
Worksheet
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Exemplos práticos - ECF
Registro N620: Apuração do IRPJ Mensal por Estimativa
Registro N660: Apuração da CSLL Mensal por Estimativa
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Exemplos práticos - ECF
Registro N630: Apuração do IRPJ Com Base no Lucro Real
Registro N670: Apuração da CSLL Com Base no Lucro Real
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Exemplos práticos - ECF
Registro Y570: Demonstrativo do Imposto de Renda e CSLL Retidos na Fonte
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Obrigada