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ANALISTA

FISCAL
Neste curso você aprenderá os aspectos práticos e teóricos
relacionados ao departamento fiscal. Terá conhecimentos
necessários para a correta emissão e escrituração de
documentos fiscais, a compreensão dos conceitos, rotinas e
procedimentos adotados nas operações e prestações
abrangidas pela incidência do IPI, ICMS, do ISS, do
PIS/COFINS.

Assista agora este conteúdo com o instrutor


JOÃO PAULO – Sócio da Consualt Consultoria
e Assessoria.
Aponte a câmera para o código QR ou acesse:
www.cefis.com.br
RESUMO
Módulo Página

Princípios constitucionais 07
Código Tributário Nacional 09
Tributos Diretos e Indiretos 11
Obrigação principal e acessória 12
Sujeito ativo e passivo 13
Contribuinte ou responsável 13
Documentos fiscais 14
CFOP VS CST 16
CSOSN 20
ICMS – Regra Matriz 22
ICMS - Contribuinte 23
ICMS – Incidência do imposto 25
ICMS – Imunidade constitucional 25
ICMS – Fato gerador 29
ICMS – Base de Cálculo 30
ICMS – Não cumulatividade 32
ICMS – Alíquotas Interestaduais 32
Livros Fiscais 34
Imposto sobre produtos industrializados 37
ISSQN – Regra Matriz 46
RESUMO
Módulo Página

ISSQN – Contribuinte e Responsável 49


ISSQN – Alíquotas e Base de Cálculo 50
Caracterização da prestação do serviço 50
Lucro Presumido – Regra Matriz 51
Lucro Presumido – O que é? 53
Lucro Presumido – Limite de receita para opção 54
Lucro Presumido – Limite de receita proporcional 55
Lucro Presumido – Prazo e forma de opção 56
Lucro Presumido – Alteração para o Lucro Real 57
Lucro Presumido – Vedação 58
Lucro Presumido – Apuração trimestral 59
Lucro Presumido – Regras de apuração 59
Lucro Presumido - Alíquotas 60
Lucro Presumido – Base de Cálculo 61
Lucro Presumido – Forma e prazo de pagamento 64
Lucro Presumido – Antecipações mensais 64
Lucro Presumido – Redução de presunção 65
Lucro Presumido – Código DARF 66
Lucro Presumido – Regime de competência ou caixa 66
Lucro Real – Pessoas Jurídicas obrigadas ao Lucro Real 67
RESUMO
Módulo Página

Lucro Real – Adição 59


Lucro Real – Dedutibilidade 70
Lucro Real – Das compensações 70
Lucro Real - LAUR 70
Lucro Real – Formas de apuração 71
Lucro Real – Prazo de pagamento: Trimestre 71
Lucro Real - Parcelamento 72
Lucro Real – Base de Cálculo: Estimativa mensal 72
Lucro Real – Suspensão ou redução do IR mensal 74
Lucro Real – Código DARF 160
Lucro Arbitrado – Definição 75
Lucro Arbitrado – Opção 76
Lucro Arbitrado – Período de apuração 77
Lucro Arbitrado – Apuração do IR 78
Lucro Arbitrado – Base de Cálculo 78
Lucro Arbitrado - Percentuais 79
Lucro Arbitrado - Origem das receitas: Comprovação 81
Lucro Arbitrado – Determinação do imposto e Prazo para 82
pagamento
Analista fiscal
• Princípios constitucionais
• Princípio da Legalidade – Discorre no artigo 5º, inciso II, da
Constituição Federal de 1.988, que “ninguém será obrigado a
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.”
Ou seja, podemos dizer diante do prisma tributário não se pode
cobrar um tributo sem lei que o estabeleça.
Princípio da Isonomia – Não se pode dar tratamento diferente
para contribuintes que se encontrem na mesma situação, é
vedada qualquer distinção em razão de qualquer razão de
ocupação ou função.

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Analista fiscal
• Princípios constitucionais
• Princípio da Irretroatividade – Por este princípio se
consignou que está vedado à cobrança de tributos em
relação a fatos geradores ocorridos antes do início da
vigência da lei que os houver instituído ou aumentados.

• Princípio da Anterioridade Nonagesimal – De acordo com


o preceito constitucional, os entes da administração
pública não poderão cobrar tributos no mesmo exercício
financeiro, em que a lei que instituiu esse tributo for
publicada – chamado Princípio da Anterioridade Anual – e
não poderão cobrar tributos sem que 90 (noventa) dias
tenham passado da publicação da lei.

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Analista fiscal
• Código Tributário Nacional
• TRIBUTO - Discorre no • IMPOSTO – Discorre no
artigo 3 do CTN – Lei artigo 16 do CTN –
Complementar n° 5.172 Código Tributário
de 1966 que tributo é Nacional que imposto é
toda prestação um tributo cuja obrigação
pecuniária compulsória, tem por fato gerador uma
em moeda ou cujo valor situação independente de
nela se possa exprimir, qualquer atividade
que não constitua estatal específica,
sanção por ato ilícito, relativa ao contribuinte.
instituída em lei e
cobrada mediante
atividade administrativa
plenamente vinculada.

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Analista fiscal
• Código Tributário Nacional
• TAXAS – Discorre no fato gerador o exercício
artigo 77 do CTN – regular do poder de
Código Tributário polícia, ou a utilização,
Nacional que as taxas efetiva ou potencial de
cobradas pela União, serviço público
pelos Estados, pelo especifico e divisível,
Distrito Federal ou pelos prestado ao contribuinte
Municípios, no âmbito de ou posto a sua
suas respectivas disposição.
atribuições, tem como

• CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA é instituída para fazer


face ao custo de obras públicas de que decorra
valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa
realizada e como limite individual o acréscimo de valor
que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

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Analista fiscal
• Tributos Diretos e Indiretos
• TRIBUTOS DIRETOS – São aqueles que são incidentes
sobre a operação ou prestação, via de regra não são
repassados para o consumidor final, exemplo: IRPJ e
CSLL.
• TRIBUTOS INDIRETOS – São aqueles em que o ônus é
repassado para o consumidor final, exemplo: ICMS, IPI,
PIS e COFINS.

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• Obrigação principal e
acessória
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
A obrigação principal surge A obrigação acessória
com a ocorrência do fato decorre da legislação
gerador, tem por objeto o tributária e tem por objeto
pagamento de tributo ou as prestações, positivas ou
penalidade pecuniária e negativas, nela previstas no
extingue-se juntamente com interesse da arrecadação ou
o crédito dela decorrente. da fiscalização dos tributos.

Nota: A obrigação acessória, pelo simples fato da sua


inobservância, converte-se em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.

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• Sujeito ativo e passivo
• SUJEITO ATIVO • SUJEITO PASSIVO
Sujeito ativo da obrigação é Sujeito passivo da
a pessoa jurídica de direito obrigação principal é a
público, titular da pessoa obrigada ao
competência para exigir o pagamento de tributo ou
seu cumprimento. penalidade pecuniária.

• Contribuinte ou Responsável
O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
• CONTRIBUINTE – quando tenha relação pessoal e direta
com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
• RESPONSÁVEL – quando, sem revestir a condição de
contribuinte, sua obrigação decorra de disposição
expressa de lei.

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Analista fiscal
• Documentos Fiscais
Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um
documento de existência apenas digital, emitido e
armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar,
para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias
ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes.
Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do
remetente (garantia de autoria e de integridade) e a
Autorização de uso fornecida pelo Fisco, antes da ocorrência
do fato gerador.
• CT-e: Podemos conceituar o Conhecimento de Transporte
Eletrônico como sendo um documento de existência
apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente,
com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma
prestação de serviço de transporte de cargas realizada por
qualquer modal (Rodoviário, Aéreo, Ferroviário, Aquaviário
e Dutoviário).

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Analista fiscal
• Documentos Fiscais
• NFC-e: A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFC-e -
é um documento de existência apenas digital, emitido e
armazenado eletronicamente, com o intuito de
documentar as operações comerciais de venda presencial
ou venda para entrega em domicilio ao consumidor final
(pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem
geração de crédito de ICMS ao adquirente.
• O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e -
é o documento fiscal eletrônico, de existência apenas
digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura
digital do emitente e pela Autorização de Uso de MDF-e
concedida pela Administração Tributária.
• A NFS-e é um documento fiscal, exclusivamente digital,
das operações de prestação de serviços declaradas pelo
prestador, gerado pela Secretaria Municipal de Finanças.

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Analista fiscal
• CFOP VS CST
A sigla CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações) é um
código numérico de quatro dígitos que serve para identificar
a natureza de circulação de uma mercadoria e prestações de
serviços sujeitas ao ICMS.
Para a emissão correta de documentos fiscais é de
fundamental importância saber classificar as operações e
prestações. As operações e prestações se classificam da
seguinte forma:

• 1.000 - Entradas ou • 5.000 – Saídas ou


aquisições de serviços prestações de serviços
do estado. para o estado.
• 2.000 – Entradas ou • 6.000 – Saídas ou
aquisições de serviços prestações de serviços
de outros estados. para outros estados.
• 3.000 – Entradas ou • 7.000 – Saídas ou
aquisições de serviços prestações de serviços
do exterior. para o exterior.

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Analista fiscal
• CFOP VS CST
O CST é um código de situação tributária que permite no ato da
emissão dos documentos fiscais identificar qual a tributação dos
produtos ou serviços, previsto no Convênio s/nº, 1970, houve
alterações que foram trazidas pelo Ajuste SINIEF nº 20/2012
(DOU 09.11.2012):

Código Descrição
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5.

1 Estrangeira , importação direta, exceto a indicada no código 6.

2 Estrangeira, adquirida no mercado interno, exceto a indicada


no cód. 7.

3 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação


superior a 40% e inferior a 70%.

4 Nacional, cuja a produção tenha sido feita em conformidade


com os processos produtivos básicos de que tratam o
Decreto Lei 288/67 e as Leis 8248/91, 8387/91, 10.176/01.

5 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação


inferior ou igual a 40%
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Analista fiscal
• CFOP VS CST
O CST é um código de situação tributária que permite no ato da
emissão dos documentos fiscais identificar qual a tributação dos
produtos ou serviços, previsto no Convênio s/nº, 1970, houve
alterações que foram trazidas pelo Ajuste SINIEF nº 20/2012
(DOU 09.11.2012):

Código Descrição
6 Estrangeira – Importação direta, sem similar nacional,
constante em lista de resolução CAMEX.

7 Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar


nacional, constante em lista de resolução CAMEX.

8 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de


importação superior a 70%.

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Analista fiscal
• CFOP VS CST
Tabela B – Tributação pelo ICMS

Código Descrição
00 Tributada integralmente.

10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição


tributária.

20 Com redução de Base de Cálculo.

30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por


substituição tributária.

40 Isenta.

50 Com suspensão.

60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária.

70 Com redução da Base de Cálculo e cobrança do ICMS por


substituição tributária.

90 Outras.

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Analista fiscal
• CSOSN – Simples Nacional
Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN.
Acompanhe os códigos e suas descrições na “Tabela C - CSOSN”.
Tabela C – CSOSN:

Código Descrição
101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito.

102 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito.

103 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita


bruta.

201 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e


com cobrança do ICMS por substituição tributária.

202 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e


com cobrança do ICMS por substituição tributária.

203 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita


bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária.

300 Imune

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Analista fiscal
• CSOSN – Simples Nacional
Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN.
Acompanhe os códigos e suas descrições na “Tabela C - CSOSN”.
Tabela C – CSOSN:

Código Descrição

400 Não tributada pelo Simples Nacional.

500 ICMS cobrado anteriormente por substituição


tributária (substituído) ou por antecipação.

900 Outros

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Analista fiscal
• ICMS – Regra Matriz
Constituição Federal de 1988:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir
impostos sobre:
• II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior;
• Lei Complementar 87/96;
• CTE e RICMS.

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Analista fiscal
• ICMS – Contribuinte
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial,
operações de circulação de mercadoria ou prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem
no exterior (artigo 4º DA LC Nº 87/1996).
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo
sem habitualidade ou intuito comercial:
• I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que
seja a sua finalidade;
• II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior;
• III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados.

23
Analista fiscal
• ICMS – Contribuinte
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo
sem habitualidade ou intuito comercial:
• IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro
Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização.

• ICMS – Incidência do
imposto
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº
87/1996, o ICMS incide sobre:
• Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive
o fornecimento de alimentação e bebidas em bares,
restaurantes e estabelecimentos similares;
• Prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores.

24
Analista fiscal
• ICMS – Incidência do
imposto
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996,
o ICMS incide sobre:
• Prestações onerosas de serviços de comunicação, por
qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza;
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996,
o ICMS incide sobre:
• Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;

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Analista fiscal
• ICMS – Incidência do
imposto
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996,
o ICMS incide sobre:
• Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços
sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos
Municípios, quando a lei complementar aplicável
expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996,
o ICMS incide sobre:
• Entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte
habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996,
o ICMS incide sobre:
• Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;

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Analista fiscal
• ICMS – Incidência do
imposto
Conforme previsto no artigo 2º da Lei Complementar nº 87/1996,
o ICMS incide sobre:
• Entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes de
operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde
estiver localizado o adquirente.
Nos termos do artigo 3º da LC nº 87/1996, o ICMS não incide
sobre:
• Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado
a sua impressão;
• operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias,
inclusive produtos primários e produtos industrializados
semi-elaborados, ou serviços.

27
Analista fiscal
• ICMS – Incidência do
imposto
Nota: Equipara-se às operações de exportação, a saída de
mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o
exterior, destinada a:
• Empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro
estabelecimento da mesma empresa;
• Armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

28
Analista fiscal
• ICMS – Fato gerador
O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em
que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas
ocorrências destacamos as seguintes:
• I - Da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte,
O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em
que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas
ocorrências destacamos as seguintes:
ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;
• II - Do fornecimento de alimentação, bebidas e outras
mercadorias por qualquer estabelecimento;
O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em
que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas
ocorrências destacamos as seguintes:
• III - Da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em
armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do
transmitente;

29
Analista fiscal
• ICMS – Fato gerador
O artigo 12 Lei Complementar nº 87/96 discorre as hipóteses em
que ocorre o fato gerador do ICMS, para exemplificar estas
ocorrências destacamos as seguintes:
IV – Demais hipóteses consignadas no referido artigo.

• ICMS – Base de Cálculo


Conforme previsto no artigo 13º da Lei Complementar nº 87/96, a
Base de cálculo do ICMS é o valor da operação:
I - Da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte,
ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;
II - Do fornecimento de alimentação, bebidas e outras
mercadorias por qualquer estabelecimento;

30
Analista fiscal
• ICMS – Base de Cálculo
Conforme previsto no artigo 13º da Lei Complementar nº 87/96, a
Base de cálculo do ICMS é o valor da operação:
III - Da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título
que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo
estabelecimento transmitente;
IV – Demais hipóteses do referido artigo.
Integra a base de cálculo do imposto:
I - O montante do próprio imposto, constituindo o respectivo
destaque mera indicação para fins de controle;
Integra a base de cálculo do imposto:
II - O valor correspondente a:
Seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição;
Frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou
por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.

31
Analista fiscal
• ICMS – Não cumulatividade
Discorre no artigo 19 da Lei serviços de transporte
Complementar nº 87/96 que o interestadual e intermunicipal
imposto é não-cumulativo, e de comunicação com o
compensando-se o que for montante cobrado nas
devido em cada operação anteriores pelo mesmo ou por
relativa à circulação de outro Estado.
mercadorias ou prestação de

• Alíquotas Interestaduais
Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, compete ao
Senado Federal fixar as alíquotas interestaduais. Atualmente
existem duas Resoluções do Senado Federal que fixam as
alíquotas a serem aplicadas às operações interestaduais.

32
Analista fiscal
• Alíquotas Interestaduais
São elas:
Resolução Senado Federal nº 22/1989 - operações interestaduais
com mercadorias e serviços, exceto importados;
Resolução Senado Federal nº 13/2012 - operações interestaduais
com mercadorias importadas.
Conforme a Resolução do Senado Federal nº 22/1989, a alíquota
do ICMS nas operações e prestações interestaduais são:
(Acompanhar na “Tabela D – Alíquotas Interestaduais”)

Perfil da operação Alíquota

Operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e 7%


Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo.

Operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e 12%


Sudeste, destinadas às Regiões Sul e Sudeste.

33
Analista fiscal
• Livros Fiscais - Entradas
O livro Registro de Entradas destina-se à escrituração da:
• I - Entrada, a qualquer título, de mercadoria no
estabelecimento;
• II - Utilização de serviço pelo estabelecimento.
Deve ser também escriturado:
• I - O documento fiscal relativo à aquisição de mercadoria:
• Que não transitar pelo estabelecimento adquirente, ainda que
por meio de título que a represente;
• Para o ativo imobilizado, cuja escrituração deve ser feita de
forma individualizada;
• Uso ou consumo.
Deve ser também escriturado:
II - O documento fiscal relativo à destinação da mercadoria
produzida pelo próprio estabelecimento, para o ativo imobilizado
ou para uso e consumo;
III - O montante de eventual diferença verificada em relação à
operação ou à prestação já escriturada.

34
Analista fiscal
• Livros Fiscais - Saídas
O livro Registro de Saídas destina-se à escrituração da:
I - Saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento;
II - Prestação de serviço.
Deve ser também escriturado o documento fiscal relativo à
transmissão de propriedade da mercadoria que não tenha
transitado pelo estabelecimento.

• Apuração do ICMS
O livro Registro de Apuração do ICMS destina-se a escriturar, por
período de apuração do imposto, os totais dos valores contábeis
e os dos valores fiscais, relativos ao ICMS, das operações e
prestações de entradas e saídas, extraídas dos livros próprios e
agrupados segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações
previsto no regulamento.

35
Analista fiscal
• Apuração do ICMS
No livro Registro de Apuração do ICMS são, também,
escriturados:
I - Os débitos e os créditos do ICMS;
II - A apuração dos saldos;
III - Os dados relativos ao pagamento;
IV - O valor do estorno relativo ao ativo imobilizado e material de
uso e consumo;
V - Outras anotações e informações exigidas pela legislação
tributária.

• Inventário
O livro Registro de Inventário destina-se a escriturar, pelo seu
valor e com especificação que permita sua perfeita identificação,
a mercadoria, a matéria-prima, o produto intermediário, o
material de embalagem, o produto manufaturado, o material de
uso e consumo próprio, o produto em fabricação e o bem do ativo
imobilizado, existentes no estabelecimento à época do balanço.

36
Analista fiscal
• RUDFTO
O livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrências destina-se à:
I - Escrituração da entrada de documento fiscal, confeccionado
por estabelecimento gráfico ou pelo próprio contribuinte usuário
do documento fiscal respectivo;
II - Lavratura de termo de ocorrência.

• Imposto sobre produtos


industrializados
Constituição Federal de 1988 – artigo 153 – Compete a União
instituir imposto sobre: [...]
IV. Produtos industrializados.

37
Analista fiscal
• Imposto sobre produtos
industrializados
Constituição Federal de 1988 – artigo 153 – Compete a União
instituir imposto sobre: [...]
§3º O imposto previsto no inciso IV:
• I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;
• II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido
em cada operação com o montante cobrado nas anteriores;
Constituição Federal de 1988 – artigo 153 – Compete a União
instituir imposto sobre: [...]
§3º O imposto previsto no inciso IV:
• III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao
exterior.
• IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de
capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.

38
Analista fiscal
• Imposto sobre produtos
industrializados
• Não Cumulatividade do Imposto:
Art. 225 do RIPI/2010. A não cumulatividade é efetivada pelo
sistema de crédito do imposto relativo a produtos entrados no
estabelecimento do contribuinte, para ser abatido do que for
devido pelos produtos dele saídos, num mesmo período.
• Não Cumulatividade do Imposto:
O direito ao crédito é também atribuído para anular o débito do
imposto referente a produtos saídos do estabelecimento e a este
devolvidos ou retornados.
O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e
estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da TIPI
(DECRETO Nº 8950/2016).

39
Analista fiscal
• Imposto sobre produtos
industrializados
Discorre no artigo 4º do Decreto nº 7.212/2010 (RIPI) que
caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como:
• I - A que, exercida sobre matérias-primas ou produtos
intermediários, importe na obtenção de espécie nova
(transformação);
Discorre no artigo 4º do Decreto nº 7.212/2010 (RIPI) que
caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como:
• II - A que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer
forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou
a aparência do produto (beneficiamento);

40
Analista fiscal
• Imposto sobre produtos
industrializados
III - A que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de
que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que
sob a mesma classificação fiscal (montagem);
IV - A que importe em alterar a apresentação do produto, pela
colocação da embalagem, ainda que em substituição da original,
salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao
transporte da mercadoria (acondicionamento ou
recondicionamento);
V - A que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente
de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o
produto para utilização (renovação ou recondicionamento).

41
Analista fiscal
• Imposto sobre produtos
industrializados
O artigo 5º do RIPI/2010 consigna que as hipóteses em que não
há caracterização de industrialização. Abaixo elencamos
algumas hipóteses:
I - O preparo de produtos alimentares, não acondicionados em
embalagem de apresentação;
II - o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por
meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e
estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor;
III - A confecção ou preparo de produto de artesanato, definido
no art. 7 º ;
IV - A confecção de vestuário, por encomenda direta do
consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do
confeccionador;

42
Analista fiscal
• Imposto sobre produtos
industrializados
V - O preparo de produto, por encomenda direta do consumidor
ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que,
em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional;
VI - A manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor,
de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita
médica;
VII - a moagem de café torrado, realizada por estabelecimento
comercial varejista como atividade acessória;
VIII - a montagem de óculos, mediante receita médica;
IX – Demais hipóteses estabelecidas no referido artigo.
Nos termos do artigo 9º do RIPI/2010 são equiparados a
indústria as seguintes pessoas jurídicas.
Exemplos:
• I - Os estabelecimentos importadores de produtos de
procedência estrangeira, que derem saída a esses produto;

43
Analista fiscal
• Imposto sobre produtos
industrializados
Exemplos:
• II - Os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem,
para comercialização, diretamente da repartição que os
liberou, produtos importados por outro estabelecimento da
mesma firma;
• III - As filiais e demais estabelecimentos que exercerem o
comércio de produtos importados, industrializados ou
mandados industrializar por outro estabelecimento da mesma
firma, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a
varejo e não estiverem enquadrados na hipótese do inciso II;
• IV - Os estabelecimentos comerciais de produtos cuja
industrialização tenha sido realizada por outro
estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a
remessa, por eles efetuada, de matérias-primas, produtos
intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou
modelos;

44
Analista fiscal
• Imposto sobre produtos
industrializados
Exemplos:
• - Os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22
da V - os estabelecimentos comerciais de produtos do
Capítulo 22 da TIPI, cuja industrialização tenha sido
encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou
nome de fantasia de propriedade do encomendante, de
terceiro ou do próprio executor da encomenda;
• VI - Os estabelecimentos comerciais atacadistas dos
produtos classificados nas posições 71.01 a 71.16 da TIPI (Lei
nº 4.502, de 1964, Observações ao Capítulo 71 da Tabela);
• VII – Demais hipóteses estabelecidas no referido artigo.

45
Analista fiscal
• ISSQN – Regra Matriz
O ISS tem seu apoio tributário na CF/88, em seu artigo 156,
inciso III, aonde se consigna que compete aos Município instituir
imposto sobre serviços de qualquer natureza, desde que não
compreendidos no artigo 155 da citada constituição, que
deverão estar definidos em Lei Complementar.
Conforme discorre na LC nº 116/2003 O Imposto Sobre Serviços
de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do
Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços
constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam
como atividade preponderante do prestador.
O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior
do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

46
Analista fiscal
• ISSQN – Regra Matriz
O ISS tem seu apoio tributário na CF/88, em seu artigo 156,
inciso III, aonde se consigna que compete aos Município instituir
imposto sobre serviços de qualquer natureza, desde que não
compreendidos no artigo 155 da citada constituição, que
deverão estar definidos em Lei Complementar.
Conforme discorre na LC nº 116/2003 O Imposto Sobre Serviços
de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do
Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços
constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam
como atividade preponderante do prestador.
O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior
do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

47
Analista fiscal
• ISSQN – Regra Matriz
O artigo 3º da LC 116/2003 consultar a LC 116/2003 para
preceitua que o serviço saber aonde de fato é devido o
considera-se prestado, e o serviço prestado.
imposto, devido, no local do Sabemos que cada município
estabelecimento prestador ou, estabelece normas próprias
na falta do estabelecimento, para fins de cobrança do
no local do domicílio do ISSQN em seus respectivos
prestador, exceto nas CÓDIGOS TRIBUTÁRIOS, mas
hipóteses previstas nos via de regra devem obedecer
incisos I a XXV do referido os preceitos da LC Nº
artigo, quando o imposto será 116/2003 a fim de evitar
devido no local. conflitos de interpretações da
É fundamental sempre legislação.

48
Analista fiscal
• ISSQN – Contribuinte e
Responsável
Contribuinte: Discorre na LC nº 116/2003 em seu artigo 5º que o
contribuinte é o prestador do serviço.
Responsável: Discorre no artigo 6º da LC nº 116/2003 que os
Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de
modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a
terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou
atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e
aos acréscimos legais.

49
Analista fiscal
• Alíquotas e Base de Cálculo
Alíquotas: Máxima de 5% (cinco por cento) e mínima de 2% (dois
por cento).
Base de Cálculo: A base de cálculo do imposto é o preço do
serviço.
Adiantamento: Não será considerado ocorrido o fato gerador no
momento do pagamento do valor acordado no contrato, pois o
recebimento antecipado do valor acordado não reflete no fato
gerador do ISSQN.

• Caracterização da prestação
do serviço
A caracterização da prestação de serviços para efeitos de ISSQN
exige a existência do caráter econômico.
Para a caracterização da prestação de serviço deverá existir a
remuneração pelo serviço.

50
Analista fiscal
• Regra Matriz
O artigo 153 da Constituição Federal de 1988 discorre:
“Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados;
III - renda e proventos de qualquer natureza;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos
ou valores mobiliários;”
O artigo 153 da Constituição Federal de 1988 discorre:
“Compete à União instituir impostos sobre:
[...]
VI - propriedade territorial rural;
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.”

51
Analista fiscal
• Regra Matriz
O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos
de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da
disponibilidade econômica ou jurídica:
• I - De renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho
ou da combinação de ambos;
II - De proventos de qualquer natureza, assim entendidos os
acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso
anterior.
A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou
presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.

52
Analista fiscal
• Lucro Presumido – O que é?
É o regime de tributação no Discorre no artigo da Lei nº
qual o contribuinte paga o 9.430/96 que a partir do ano-
IRPJ e a CSLL sobre uma calendário de 1997, o imposto
presunção de lucratividade, de renda das pessoas
não sendo adotado o lucro jurídicas será determinado
efetivo apurado pela empresa. com base no lucro real,
O regime de tributação com presumido, ou arbitrado, por
base no lucro presumido é períodos de apuração
uma faculdade outorgada ao trimestrais, encerrados nos
contribuinte e não implica uma dias 31 de março, 30 de junho,
obrigatoriedade, exceto nos 30 de setembro e 31 de
casos em que a legislação dezembro de cada ano-
dispuser o contrário. calendário, observada a
legislação vigente, com as
alterações desta Lei.

53
Analista fiscal
• Limite de receita para opção
A opção pelo regime de inferior a R$ 78.000.000,00
tributação do lucro presumido (setenta e oito milhões de
só pode ser exercida pelas reais).
pessoas jurídicas cuja a Fundamentação legal: Lei N°
receita bruta total no 9.718/98, artigo 13.
calendário anterior tenha siso
igual ou

• Limite de receita
proporcional
Nos casos de início de valor de R$ 6.500.000,00 (seis
atividade no ano calendário milhões e quinhentos mil
anterior, a empresa deverá reais) proporcional ao número
considerar o número de meses de meses do ano calendário
do período apurado, quando anterior.
for inferior a 12 (doze) meses. Fundamentação legal: Lei N°
Ou seja, deverá considerar o 9.718/98, artigo 13.
54
Analista fiscal
• Lucro Presumido – Prazo e
forma de opção
A opção pela tributação com base no lucro presumido será
aplicada em relação a todo o período de atividade da empresa em
cada ano-calendário.
A opção será manifestada com o pagamento da primeira ou única
quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de
apuração de cada ano-calendário.

• Alteração para o Lucro Real


A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro
presumido e que, em relação ao mesmo ano-calendário, incorrer
em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por
ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior, deverá apurar o imposto sobre a renda de pessoa jurídica
(IRPJ) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) sob o
regime de apuração pelo lucro real trimestral a partir da
ocorrência do fato.

55
Analista fiscal
• Lucro Presumido – Vedação
Estão impedidas de optar pelo regime de tributação lucro
presumido as pessoas jurídicas definidas (artigo 14. da Lei N°
9.718/98):
I - Cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao
limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou
proporcional ao número de meses do período, quando inferior a
12 (doze) meses;
II - Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas,
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades
de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores
mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas
de crédito, [...];

56
Analista fiscal
• Lucro Presumido – Vedação
III - Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital
oriundos do exterior;
IV - Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de
benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V - Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado
pagamento mensal pelo regime de estimativa;
VI - Que explorem as atividades de prestação cumulativa e
contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços
(factoring);
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos
imobiliários, financeiros e do agronegócio;
VIII – Aquelas que se dediquem a construção, incorporação,
compra e venda de imóveis que tenham registro de custo orçado,
nos termos das normas aplicáveis a essas atividades (PARECER
NORMATIVO COSIT 9/2014);
57
Analista fiscal
• Lucro Presumido – Vedação
III - Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital
oriundos do exterior;
IV - Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de
benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V - Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado
pagamento mensal pelo regime de estimativa;
VI - Que explorem as atividades de prestação cumulativa e
contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços
(factoring);
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos
imobiliários, financeiros e do agronegócio;
VIII – Aquelas que se dediquem a construção, incorporação,
compra e venda de imóveis que tenham registro de custo orçado,
nos termos das normas aplicáveis a essas atividades (PARECER
NORMATIVO COSIT 9/2014);
58
Analista fiscal
• Lucro Presumido –
Apuração trimestral
A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das
pessoas jurídicas tributadas sobre o lucro presumido se dá por
períodos de apuração trimestral, encerrados nos dias 31 de
março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada
ano-calendário.

• Regras de apuração
O artigo 15 da Lei N° 9.249/95 Revenda, para consumo, de
define os percentuais de combustível derivado de
presunção para as empresas petróleo, álcool etílico
tributadas no lucro presumido carburante e gás natural: 1,6%;
conforme a especificidade de Serviços em geral: 32%;
suas atividades: Serviços hospitalares e de
Das atividades em geral, salvo transporte de cargas: 8%;
as descritas abaixo: 8%; Demais serviços de
transporte: 16%.
59
Analista fiscal
• Lucro Presumido –
Alíquotas
Discorre no artigo 3° da Lei N° 9.249/95 que a alíquota do
imposto de renda é de 15% (quinze por cento).
A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado, que exceder o
valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil
reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração,
sujeita-se à incidência de adicional de imposto de renda à
alíquota de 10% (dez por cento).

• Lucro Presumido –
Alíquotas
O lucro presumido será determinado mediante aplicação dos
percentuais de que tratam o caput e os §§ 1º e 2º do art. 33 da IN
RFB nº 1700/2017 e sobre a receita bruta definida pelo art. 26 da
norma supracitada, relativa a cada atividade, auferida em cada
período de apuração trimestral, deduzida das devoluções e
vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos.
60
Analista fiscal
• Lucro Presumido – Base de
Cálculo
Nota: Os percentuais de presunção do IRPJ e da CSLL estão
definidos nos artigos 33 e 34 da IN RFB nº 1.700/2017
respectivamente.

• Lucro Presumido – Base de


Cálculo: Acréscimos
Discorre no artigo 215 da Instrução Normativa N° 1.700/2017 as
receitas que são acrescidas direta na base do IRPJ, ou seja, tais
receitas não são presumidas para efeitos de apuração do IRPJ.

61
Analista fiscal
• Lucro Presumido – Base de
Cálculo: Acréscimos
Exemplos:
I - Os ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos
decorrentes de receitas não abrangidas pela atividade principal,
auferidas no período.
II - A receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto
social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à
sua percepção;
III - Os juros equivalentes à taxa referencial do Selic, para títulos
federais, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos
ou compensados;
IV - Os rendimentos auferidos nas operações de mútuo
realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e
pessoa física

62
Analista fiscal
• Lucro Presumido – Atenção!
Recomendamos sempre observar na íntegra o que preceitua o
artigo 215 da IN RFB nº 1.700/2017 no tocante a formação da
base de cálculo do IRPJ e CSLL para as empresas optantes pelo
lucro presumido.
Quaisquer outras receitas que ingressem no caixa ou
equivalentes de caixa da pessoa jurídica optante pelo lucro
presumido deverão ser acrescidas diretamente na base do IRPJ e
CSLL , salvos disposições em contrário na legislação.

63
Analista fiscal
• Lucro Presumido – Forma e
prazo de pagamento
De acordo com o artigo 5° da Lei N° 9.430/96 o pagamento do
imposto apurado na forma do lucro presumido, será de maneira
trimestral e poderá ser pago em três quotas mensais, iguais e
sucessivas, no valor mínimo de R$ 1.000,00, vencíveis no último
dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do
período de apuração a que corresponder, observado o seguinte:
• A 1ª quota não tem acréscimos legais;
• A 2ª quota terá juros de 1%;
• A 3ª quota terá juros Selic do mês anterior, mais 1%.

• Antecipações mensais
Não há previsão legal para a empresas que optam por
apuração e reconhecimento recolher o IRPJ e a CSLL
mensal do lucro presumido, é mensalmente como estratégia
muito comum a adoção deste de fluxo de caixa, de maneira
procedimento por parte das que não terá um desembolso
“grande” em um mês.
64
Analista fiscal
• Lucro Presumido – Redução
de presunção
As pessoas jurídicas mil reais), poderão utilizar, na
exclusivamente prestadoras determinação da parcela da
de serviços em geral, cuja base de cálculo do IRPJ o
receita bruta anual seja de até percentual de 16% (dezesseis
R$ 120.000,00 (cento e vinte por cento).

Nota: A referida redução não se aplica aos serviços hospitalares e


de transporte, bem como aqueles prestados por sociedades
prestadoras de serviços de profissão legalmente
regulamentadas.
A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual de 16%
(dezesseis por cento) para o pagamento trimestral do IRPJ, cuja
receita bruta acumulada até determinado trimestre do ano-
calendário exceder o limite de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil
reais), ficará sujeita ao pagamento da diferença do imposto
postergado, apurada em relação a cada trimestre transcorrido.
65
Analista fiscal
• Regime de competência ou
caixa
As receitas, os demais rendimentos e os ganhos de capital devem
ser reconhecidos pelo regime de competência, como regra geral.
O contribuinte optante pelo lucro presumido, poderá adotar o
critério de reconhecimento das receitas da atividade, nas vendas
a prazo ou em parcelas, na medida dos recebimentos em cada
trimestre – regime de caixa.

• Pessoas jurídicas obrigadas


ao LR
I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao
limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou
proporcional ao número de meses do período, quando inferior a
12 (doze) meses;

66
Analista fiscal
• Regime de competência ou
caixa
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas,
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades
de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores
mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas
de crédito, [...];

• Pessoas jurídicas obrigadas


ao LR
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital
oriundos do exterior;
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de
benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado
pagamento mensal pelo regime de estimativa;
67
Analista fiscal
• Pessoas jurídicas obrigadas
ao LR
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e
contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços
(factoring);
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos
imobiliários, financeiros e do agronegócio;
VIII – Aquelas que se dediquem a construção, incorporação,
compra e venda de imóveis que tenham registro de custo orçado;
IX – Aquelas constituídas como Sociedade de Propósito
Específico – SPE, nos termos do artigo 56 da Lei Complementar
N° 123/2006.

68
Analista fiscal
• Adição
Na determinação do lucro real serão adicionados ao lucro líquido
do exercício:
• Os custos, despesas, encargos, perdas, provisões,
participações e quaisquer outros valores deduzidos na
apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação
tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real.

• Lucro Real – Dedutibilidade


Na determinação do lucro real serão dedutíveis somente as
despesas necessárias à atividade da empresa e à manutenção da
respectiva fonte produtora.
As despesas admitidas são as usuais ou normais no tipo de
transações, operações ou atividades da empresa.
Serão indedutíveis na apuração do resultado ajustado as
despesas desnecessárias às operações da empresa.

69
Analista fiscal
• Lucro Real – Dedutibilidade
O lucro líquido, depois de ajustado pelas adições e exclusões
prescritas ou autorizadas pela legislação do IRPJ, poderá ser
reduzido pela compensação de prejuízos fiscais de períodos de
apuração anteriores em até, no máximo, 30% (trinta por cento) do
referido lucro líquido ajustado, observado o disposto nos art. 203
a 213 da IN RFB nº 1.700/2017.

• LALUR
O LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal,
sendo obrigatório somente para as empresas tributadas
pelo Imposto de Renda na modalidade Lucro Real, conforme
previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda.
O LALUR se divide em parte A e B, onde:
• Parte A: São feitas todas as adições e exclusões;
• Parte B: São feito os controles de prejuízos fiscais a
compensar.

70
Analista fiscal
• Formas de apuração
LUCRO REAL TRIMESTRAL: Com o pagamento da primeira quota
ou quota única do imposto relativo ao primeiro trimestre do ano
do ano calendário ou do trimestre de início de atividades da
empresa.
LUCRO REAL ANUAL: Com o pagamento relativo ao mês de
Janeiro ou do mês de início de atividades, com base na receita
bruta ou com base no lucro real apurado em balanço/balancete
de suspensão ou redução.

• Trimestre
O IRPJ e a CSLL devidos, apurados na forma do lucro real
trimestral, será pago em quota única, até o último dia útil do mês
subsequente ao do encerramento do período de apuração.
Exemplo: 1º Trimestre (janeiro, fevereiro e março), vencimento do
tributo até 30 de abril.
Nota: Se a data de vencimento não for dia útil, o tributo deverá ser
antecipado para o primeiro dia útil anterior a data de vencimento.

71
Analista fiscal
• Lucro Real – Parcelamento
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em
até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último
dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do
período de apuração a que corresponder.
Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil
reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil
reais) será pago em quota única, até o último dia útil do mês
subsequente ao do encerramento do período de apuração.

• Base de Cálculo: Estimativa


mensal
A base de cálculo das estimativas mensais, incide sobre o total
das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica.

72
Analista fiscal
• Lucro Real – Base de
Cálculo: Estimativa mensal
A Receita bruta é definida nos termos do artigo 12 do Decreto Lei
N° 1.598/77:
I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;
II - o preço da prestação de serviços em geral;
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia;
A Receita bruta é definida nos termos do artigo 12 do Decreto Lei
N° 1.598/77:
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica
não compreendidas nos incisos I a III.

73
Analista fiscal
• Suspensão ou redução do IR
mensal
A pessoa jurídica pode suspender o pagamento do imposto,
desde que demonstre que o valor do imposto devido, calculado
com base no lucro real do período em curso, é igual ou inferior à
soma do imposto de renda devido por estimativa, correspondente
aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que se
refere o balanço ou balancete levantado, conforme exemplo a
seguir:
• Exemplo: Pessoa jurídica que comercializa mercadorias
levantou balanço para suspender o pagamento do IRPJ em
março do ano-calendário, tendo efetuado apuração de
imposto utilizando-se da base de cálculo estimada nos meses
de janeiro e fevereiro.

74
Analista fiscal
• Lucro Real – Código de
DARF
Tabela E – Código de estimativa mensal - IRPJ

Código Descrição
5993 Optantes ao Lucro Real.

2362 Demais pessoas jurídicas obrigadas ao Lucro Real.

2319 Entidades financeiras.

Tabela E – Código de estimativa mensal - IRPJ

Código Descrição
2484 Demais pessoas jurídicas

2469 Entidades financeiras

75
Analista fiscal
• Lucro Arbitrado - Definição
O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de
cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária
ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando
a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias
relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o
caso.

• Lucro Arbitrado – Opção


A tributação com base no lucro arbitrado será manifestada
mediante o pagamento da primeira quota ou da quota única do
imposto devido, correspondente ao período de apuração
trimestral em que o contribuinte, pelas razões determinantes na
legislação, se encontrar em condições de proceder ao
arbitramento do seu lucro.

76
Analista fiscal
• Lucro Arbitrado – Período
de apuração
O imposto de renda com base no lucro arbitrado é determinado
por períodos de apuração trimestrais encerrados em 31 de
março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada
ano-calendário.

• Lucro Arbitrado – Apuração


do IR
A apuração do imposto de renda com base no lucro arbitrado
abrange todos os trimestres do ano-calendário, assegurada a
tributação com base no lucro real ou presumido relativa aos
trimestres não submetidos ao arbitramento, se:
A pessoa jurídica dispuser de escrituração comercial e fiscal que
demonstre o lucro real dos períodos não abrangidos pela
tributação com base no lucro arbitrado; ou possa optar pelo
Lucro Presumido.

77
Analista fiscal
• Lucro Arbitrado – Base de
Cálculo
O lucro arbitrado das pessoas jurídicas, quando conhecida a
receita bruta, será determinado por meio da aplicação dos
percentuais estabelecidos nos art. 15 e 2º da Lei N° 9.249/95,
acrescidos de vinte por cento.
A receita bruta é aquela definida no art. 12 do Decreto Lei N°
1.598/77, auferida no período de apuração, deduzida das
devoluções, das vendas canceladas e dos descontos
incondicionais concedidos

• Percentuais
O lucro arbitrado das pessoas jurídicas é determinado mediante a
aplicação, sobre a receita bruta do trimestre deduzida das
devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais
concedidos, quando conhecida, do percentual de 9,6% (nove
inteiros e seis décimos por cento).

78
Analista fiscal
• Percentuais
Nas seguintes atividades o percentual é de:
I - 1,92% (um inteiro e noventa dois centésimos por cento) sobre
a receita bruta auferida na revenda, para consumo, de
combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás
natural;
Nas seguintes atividades o percentual é de:
II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita
bruta auferida auferida:
Na prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e
terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia,
patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia patológica e
citopatologia, [...];
II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita
bruta auferida auferida:
Na prestação de serviços de transporte de carga;
Nas atividades imobiliárias relativas a desmembramento ou
loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de
prédios destinados à venda e na venda de imóveis construídos ou
adquiridos para revenda; 79
Analista fiscal
• Percentuais
Nas seguintes atividades o percentual é de:
II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita
bruta auferida auferida:
Na atividade de construção por empreitada com emprego de
todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais
materiais incorporados à obra;
Nas seguintes atividades o percentual é de:
III - 19,2% (dezenove inteiros e dois décimos por cento) sobre a
receita bruta auferida na prestação dos demais serviços de
transporte, exceto o mencionado no item “II b”;
Nas seguintes atividades o percentual é de:
IV - 38,4 % (trinta e oito inteiros e quatro décimos por cento)
sobre a receita bruta auferida com as atividades de:
Prestação de serviços, relativos ao exercício de profissão
legalmente regulamentada;
b) intermediação de negócios;

80
Analista fiscal
• Percentuais
Nas seguintes atividades o percentual é de:
V - 45% (quarenta e cinco por cento) sobre a receita bruta
auferida nas atividades desenvolvidas por bancos comerciais,
bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, [...].

• Origem das receitas:


Comprovação
Mesmo sendo tributadas com base no lucro arbitrado persiste a
obrigatoriedade de comprovação das receitas efetivamente
recebidas ou auferidas.
O arbitramento de lucro em si por não ser uma sanção, mas uma
forma de apuração da base de cálculo do imposto, não exclui a
aplicação das penalidades cabíveis.

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Analista fiscal
• Determinação do imposto
• Alíquota: O imposto devido em cada trimestre é calculado
mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento)
sobre o lucro arbitrado.
• Adicional: A parcela do lucro arbitrado que exceder o valor da
multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número
dos meses do respectivo período de apuração sujeita-se à
incidência do adicional, à alíquota de 10% (dez por cento).
Nota: O pagamento é feito mediante a utilização do Documento
de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob o código 5625.

• Prazo para pagamento


• O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, deve ser
pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente
ao do encerramento do período de apuração.
• À opção da pessoa jurídica, o imposto devido pode ser pago
em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no
último dia útil dos três meses subsequentes ao de
encerramento do período de apuração a que corresponder.
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Analista fiscal
• Determinação do imposto
Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e
o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) deve ser
pago em quota única.
As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à
taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia
(Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do
primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento
do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do
pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

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