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Palestrante: Liviel Floresta

Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário

Responsabilidade Profissional

Crimes de Código de
Lei de Responsabilidade
natureza defesa do
Regência Civil ou Penal
tributária consumidor
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário

Variedade de Tributos

ICMS IPI IR IOF ISS C. SOCIAIS OUTROS


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Dinâmica da legislação

Trabalhista
Trabalhista
Previdenciária Federal
Federal Estadual
Estadual Municipal
Previdenciária
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Arquivos Magnéticos

Declarações Obrigatórias

ECF, DCTF, DIMOB, DECRED, DITR, DIRF, DOI, DEMED.

DIMOF
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Somos Prestadores de Serviços

Produto é Contabilidade

Informação
Usuários
Contribuintes
Qualidade
Fisco

Fornecedores Utilidade

Investidores

Outros Interessados
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Modernização

Exercício da atividade
Novas Tecnologias seja de forma
Empresarial

Globalização
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL
 Instituído pelo Decreto nº. 6.022, de 2007, o projeto faz parte do Programa de Aceleração do
Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na
informatização da relação entre o fisco e os contribuintes;
 Consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias,
transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores,
utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos,
garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital;
 Representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas
governamentais: federal, estadual e municipal;
 Mantém parceria com 20 instituições, entre órgãos públicos, conselho de classe, associações e
entidades civis, na construção conjunta do projeto.
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL

O Sped tem como objetivos, entre outros:

 Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das


informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais.
 Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o
estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos
fiscalizadores.
 Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos
processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com
o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL
ESTRUTURA:
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL
ESTRUTURA:
SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL
ESTRUTURA:
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 O padrão IFRS é adotado por cerca de 110 países;


 Aproximadamente por 100 milhões de pequenas e médias empresas no mundo;
 No Brasil 99% das companhias são micros, pequenas e médias empresas;
 IFRS – International Financial Reporting Standards: são normas internacionais de
Contabilidade representadas por normas e interpretações adotadas pelo IASB –
International Accounting Standards Board – Diretoria das Normas de Contabilidade
Internacional.
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HISTÓRICO LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA
 Decreto - Lei 2.627, de 1.940;
 Lei 6.404, de 1976;
 Lei 6.385, de 1976;
 Lei 11.638, de 2007;
 Lei 11.941, de 2009, artigos 37 e 38;
 Lei 12.249, de 2010: São Atribuições do CFC: “Regular acerca dos princípios contábeis, do Exame
de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada; e
editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional”.
HISTÓRICO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
 Decreto 3.000, de 1999 (RIR);
 Decreto - Lei 1.598, de 1977;
 Demais textos legais editados de 1999 a 2013;
 Lei 11.941, de 2009 (Exceto artigos 37 e 38);
 Lei 12.973, de 2014;
 IN RFB 1.515, de 2014.
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HISTÓRICO

1ª fase 2ª fase 28/12/2007 03/12/2008 27/05/2009

CPCs 01 a 14 CPCs 15 a 46; MP 449 Lei 11.941


Lei 11.638
CPC – PME;
Resolução CFC nº 1.319, de 2010;
CTG 1.000, de 2013 (Adoção plena da NBC TG 1000)

17/09/2013 11/11/2013 13/05/2014 24/11/2014

IN RFB 1.397 MP 627 Lei 12.973/2014 IN RFB 1.515/2014


Legislação tributária IN RFB 1.556/2015
recepciona as Normas Contábeis IFRS)
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RTT

 Foi instituído o RTT pelo artigo 15 (Lei 11.941/09), com o objetivo de garantir a neutralidade
tributária, na aplicação dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei nº 11.638/07 e
pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09;
 O RTT vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e
critérios contábeis, buscando a neutralidade tributária;
 Aplicável as Pessoas Jurídicas Tributadas com base no Lucro Real e no Lucro Presumido;
 Aplicável ao Imposto de Renda, CSLL e às Contribuições para o PIS e COFINS;
 Será extinto em 2015, por força do Inciso X, artigo 117 da Lei 12.973, de 2014;
 O contribuinte poderá optar pela extinção do RTT, a partir de 01.01.2014;
 Essa opção será manifestada por meio da DCTF relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de
agosto de 2014;
 Confirmar ou alterar a opção na DCTF referente ao mês de dezembro.
Escrituração FCONT =
Societária Escrituração
(normas após Societária (normas
31/12/2007) até 31/12/2007)

Área Comum
das Duas
Escriturações

Programa Validador e Assinador de Entrada de Dados do


Fcont.
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COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

 Resolução CFC 1.055/2005

 Texto Legal: Artigo 5°, Lei 11.638, de 2007, inclui no texto da Lei 6.385, de 1976 o artigo 10-A:

Art. 10-A. A Comissão de Valores Mobiliários, o Banco Central do Brasil e demais órgãos e
agências reguladoras poderão celebrar convênio com entidade que tenha por objeto o estudo
e a divulgação de princípios, normas e padrões de contabilidade e de auditoria, podendo, no
exercício de suas atribuições regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os
pronunciamentos e demais orientações técnicas emitidas.
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COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

APIMEC
Associação dos
Analistas e
Profissionais de
Invest. do Mercado de
ABRASCA Capitais
Associação
Brasileira das BOVESPA
Companhias Bolsa de Valores de São Paulo
Abertas

CPC
FIPECAFI
Fundação Instituto de
CFC
Conselho Federal Pesquisas Contábeis,
de Contabilidade Atuariais e
Financeiras
IBRACON
Instituto dos Auditores
Independentes do
Brasil
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COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

MEMBROS CONVIDADOS

CPC

BACEN CVM RFB SUSEP


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Aplicação Regra Geral (Convergência):

 Cias. de Capital Aberto, Instituições Financeiras, Seguradoras entre outras - Observar normas
estabelecidas pelos respectivos reguladores.
 Empresas de Grande Porte - observar todos CPCs;
 CPC PME, IFRS para pequenas e médias empresas - Resolução CFC 1255, de 2009, que
aprovou a NBC T 19.41 (atualmente NBC TG 1000 - Vigência a partir dos exercícios que
iniciarem em 01.01.2010;
 Resolução CFC 1.319, de 2010 – Faculta a elaboração e a divulgação de ajustes retrospectivos
das Demonstrações Contábeis Comparativas no exercício de 2010.
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Sociedade de Grande Porte


Que no Exercício Anterior

Ativo Total Superior Receita Bruta


a Superior a
R$ 240 Milhões R$ 300 Milhões

OBRIGATORIEDADE DE AUDITORIA INDEPENDENTE


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PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL

 Legislação Societária Brasileira;


 Os Pronunciamentos do CPC, Homologados Pelos Órgãos Reguladores: CFC,
CVM, BACEN, SUSEP, ANEEL, ANS, ANTT, etc.;
 Práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que
atendam ao pronunciamento conceitual básico.
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Padrões de Contabilidade

Brasileiros IFRS

 Tradicionalmente influenciado pela  Livre de influências de legislações


legislação tributária tributárias

 Baseado em regras  Baseado em princípios

 Desenvolvimento descentralizado  Desenvolvimento centralizado no FASB


(Leis Ordinárias: CFC,CVM,BACEN, e, se necessário, interpretado pelo
SUSEP, IBRACON, etc.) IFRIC (International Financial Reporting
Interpretations Committee)
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NORMAS IFRS

ALTERAÇÕES

São várias alterações vinculadas a estrutura, critérios de reconhecimento, mensuração,


apresentação e divulgação das Demonstrações Contábeis.
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NORMAS IFRS
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
 Classificação do Ativo e do Passivo em “Circulante e Não Circulante”;
 Extinção do ativo Permanente;
 Extinção do subgrupo “Ativo Diferido”;
 Criação do subgrupo “Intangível” no grupo do Ativo Não Circulante;
 Substituição da DOAR pela DFC;
 Obrigatoriedade da elaboração da DVA pelas Companhias Abertas;
 Aplicação ao final de cada exercício, do teste de recuperabilidade dos ativos (Teste de
Impairment);
 Implantação da apuração do Ajuste a Valor Presente.
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NORMAS IFRS

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

 Criação no Patrimônio Líquido, da conta de “Ajuste de Avaliação Patrimonial;


 Destinação do Saldo de Lucros Acumulados;
 Contabilização das doações e subvenções fiscais;
 Classificação de receitas e despesas;
 Imobilizado, a entidade tem a opção de adotar novo valor (Custo Atribuído) é aplicável apenas e
tão somente na adoção inicial dos CPCs (Indicar vida útil remanescente, valor residual previsto e
nova taxa de depreciação;
 Criação do RTT.
APLICAÇÃO PELAS PMEs

CPC PME, IFRS para pequenas e médias empresas - Resolução CFC 1255, de 10.12.2009 (DOU de
17.12.2009), aprovou a NBC TG 1.000. Vigência a partir dos exercícios que iniciarem em 01.01.2010.

Simplificação
Quando a norma estabelece a adoção das novas práticas contábeis pelas PME’s, apenas simplifica em
alguns aspectos as normas adotadas pelas grandes empresas (Pronunciamentos do CPC/IFRS/NBC’s)
mas, em sua maioria, as práticas contábeis são as mesmas.

Declaração Explicita de Conformidade com CPC-PMEs


A entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com esta Norma deve fazer uma
declaração explicita e sem reservas dessa conformidade nas suas notas explicativas.
 Contém 35 Seções ;

 Seção 35 – Adoção Inicial da Norma.


PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Seção 1

CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAIS


Seção 2

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


Seção 3

BALANÇO PATRIMONIAL
Seção 4

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE


Seção 5

Seção 6 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DEMONSTRAÇÃO DE


LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Seção 7

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


Seção 8
INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS
Seção 11

OUTROS TÓPICOS SOBRE INSTRUMENTOS FINANCEIROS


Seção 12

ESTOQUES
Seção 13

INVESTIMENTO EM CONTROLADA E EM COLIGADA


Seção 14

INVESTIMENTO EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO (JOINT VENTURE)


Seção 15

PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO


Seção 16

ATIVO IMOBILIZADO
Seção 17

ATIVO INTANGÍVEL EXCETO ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA


Seção 18 (GOODWILL)
PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
Seção 21

Apêndice – Guia sobre reconhecimento e mensuração de provisão

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Seção 22

Apêndice – Exemplos de tratamento contábil para o emissor de instrumento de dívida conversível

RECEITAS
Seção 23

Apêndice – Exemplos de reconhecimento de receita

SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL
Seção 24

CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS
Seção 25
BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
Seção 28

TRIBUTOS SOBRE O LUCRO


Seção 29

EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES


Seção 30 CONTÁBEIS

HIPERINFLAÇÃO
Seção 31

EVENTO SUBSEQUENTE
Seção 32

DIVULGAÇÃO SOBRE PARTES RELACIONADAS


Seção 33

ATIVIDADES ESPECIALIZADAS
Seção 34
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APLICAÇÃO PELAS PMEs

 Cias. de Capital Fechado;


 Limitadas (não enquadradas como empresas de grande porte);
 Entidades não obrigadas a “prestação pública de contas”.

Observar as regras contidas no CPC PME - NBC TG 1.000, Resolução CFC 1255/09.

Nessas empresas as Demonstrações Contábeis tem uso:


 Interno (Gerencial);
 Externo (Credores existentes e potenciais, agencias de avaliação de crédito e
sócios que não participam da administração).
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PRIMEIRAS DEMONSTRAÇÕES COMPARATIVAS COMPLETAS

DATA DE TRANSIÇÃO
DATA DO
= Balanço de abertura RELATÓRIO
01/01/2009 31/12/2009 31/12/2010

Período Comparativo Primeiras Demonstrações Contábeis


conforme o CPC
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PRIMEIRAS DEMONSTRAÇÕES COMPARATIVAS COMPLETAS

DATA DE DATA DO
TRANSIÇÃO RELATÓRIO
31/12/2012
01/01/2012 31/12/2013

Período Comparativo Primeiras Demonstrações Contábeis


conforme o CPC
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PRIMEIRAS DEMONSTRAÇÕES COMPARATIVAS COMPLETAS

DATA DE DATA DO
TRANSIÇÃO RELATÓRIO

01/01/2014 31/12/2014 31/12/2015

Período Comparativo Primeiras Demonstrações Contábeis


conforme o CPC
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MICROEMPRESAS E EPP’S - Escrita Contábil Simplificada - NBC T 19.13

Foi revogada pela Resolução CFC 1.330/2011;


Passam a ser normatizadas pela NBC TG 1.000 – Contabilidade para Pequenas e
Médias Empresas;
Resolução CFC 1.418, de 05.12.2012, aprova a ITG 1000 – Modelo Contábil para
Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.
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ITG 1.000 – MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA E EPP


Microempresa e EPP com receita bruta anual até R$ 3.600.000,00
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.418/12, aprova a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e
Empresa de Pequeno Porte.
Em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro
de 2012;
Estabelece critérios e procedimentos simplificados a serem observados pelas entidades definidas
e abrangidas pela NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, que
optarem pela adoção desta ITG 1000, relativamente a:
Escrituração;
Critérios e procedimentos contábeis ;
Demonstrações contábeis ;
Plano de contas simplificado
Somente é aplicável às entidades definidas como “Microempresa e EPP, que tenha auferido, no
ano calendário anterior, receita bruta anual até R$ 3.600.000,00;
A adoção da ITG não desobriga a microempresa e a EPP a manutenção de escrituração contábil.
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CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA


Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário

Carga Tributária – 2000 à 2014 – Em relação ao PIB %

CARGA
ANO PIB (bilhões) %
(bilhões)
2000 1.101,25 358,41 32,55
2001 1.198,73 407,66 34,01
2002 1.346.02 479,36 35,61
2003 1.556,18 543,34 34,92
2004 1.766,62 633,81 35,88

Fonte: SRF
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário

Carga Tributária – 2000 à 2014 – Em relação ao PIB %

ANO PIB (bilhões) CARGA (bilhões) %


2005 1.937,59 724,11 37,37
2006 2.369,80 794,12 33,51
2007 2.597,61 903,64 34,79
2008 3.004,88 1.033,92 34,41
2009 3.185,13 1.055,41 33,14

Fonte: SRF
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário

Carga Tributária – 2000 à 2014 – Em relação ao PIB %


ANO PIB (bilhões) CARGA (bilhões) %
2010 3.374,96 1.233,49 33,56
2011 4.143,01 1.463,02 35,31
2012 4.392,09 1.574,86 35,86
2013 4.844,82 1.741,66 35,95
2014 5.521,26 1.955,80 35,42

Fonte: SRF, Exceto 2014


Fonte 2014: IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário

Carga Tributária 2013

Tributos PIB%

União 24,78

Estados 9,09

Municípios 2,08

Total 35,95

Fonte: SRF
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário

Carga Tributária 2013

UNIÃO PIB %

I. Renda 6,17
IPI 0,89
Prev. Social 6,15
COFINS 4,08
IOF 0,61
CSLL 1,27
PIS 1,04
Outros 4,57
Fonte: SRF
Total 24,78
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário

Carga Tributária 2013

ESTADOS PIB %

ICMS 7,52
IPVA 0,60
ITCD 0,09

Prev. Estadual 0,33


Outros / Taxas 0,55
Total 9,09
Fonte: SRF
Legislação Societária x Tributária x Convergência x Planejamento Tributário

Carga Tributária 2013

MUNICÍPIOS PIB %

ISS 0,99
IPTU 0,50
Outros / Taxas 0,59
Total 2,08

Fonte: SRF
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Direito Tributário
Ramo do direito que disciplina as normas legais necessárias ao Estado, na sua relação com os
particulares, para obtenção de recursos financeiros de que necessita para custear a sua atividade
estatal.

Objeto – Tributo
CTN – Lei nº. 5172, de 25 de outubro de 1966, efeitos a vigorarem a partir de 1º de janeiro de 1967.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL


• Constituição Federal
• Emendas à Constituição
• Leis complementares
• Leis ordinárias
 Leis • Leis delegadas
• Medidas provisórias
Legislação • Decretos legislativos
Tributária • Resoluções

 Tratados e convenções
internacionais
• Independentes ou autônomos
 Decretos • Regulamentar ou de execução
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

• As práticas reiteradamente observadas


pelas autoridades administrativas;
Legislação
 Normas Complementares
Tributária • Os convênios que entre si celebrem a
União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios;
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

NOSSO SISTEMA TRIBUTÁRIO

 tem estrutura obsoleta;


 prejudica a competitividade;
 é demasiado complexo;
 induz à sonegação, inclusive a não intencional;
 não é propício à harmonização com outros sistemas tributários.
A globalização e os acordos de integração requerem dicções tributárias comuns no mundo
inteiro, uma espécie de “esperanto tributário”. Outra forma de definir este processo é a
chamada busca de “harmonização” entre os sistemas tributários.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

 O sistema constitucional tributário assegura ao contribuinte o direito de optar pela realização dos
negócios ou operações que resultem na menor carga fiscal;

 O planejamento tributário é atividade lícita porque tem por escopo a busca da redução do custo
tributário sem ferir as leis ou o sistema normativo.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

 Planejamento Tributário é “a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma


estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de
informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis.”

(Nilton Latorraca)
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

 Fabretti (2001a, p. 30) define o planejamento tributário da seguinte forma: “O estudo


feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo,
pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos
onerosas, denomina-se Planejamento Tributário.”
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

 Borges (2000, p. 60) traduz o significado do mesmo conceito e a que se destina o


planejamento fiscal:

 [...] afigura-se-nos correto conceituar o Planejamento Fiscal como uma técnica


gerencial que visa projetar as operações industriais, os negócios mercantis e as
prestações de serviços, visando conhecer as obrigações e os encargos tributários
inseridos em cada uma das respectivas alternativas legais pertinentes para, mediante
meios e instrumentos legítimos, adotar aquela que possibilita a anulação, redução ou
adiamento do ônus fiscal. (grifo nosso)
PLANEJAMENTO FISCAL

Essência e Conceito de Planejamento Fiscal

 Planejamento fiscal consiste na formulação de um plano de ação para realizar objetivos de redução
da carga tributária, sem ferir a legislação aplicável, utilizando-se de estratégias e recursos
adequados à sua viabilização;
 Fundamenta-se na lei e é implementado através de minucioso exame do sistema tributário vigente,
dos princípios gerais de direito.
PLANEJAMENTO FISCAL

Processo de Elaboração de Planejamento Fiscal

 Exame das leis que outorgam benefícios fiscais (isenção, não incidência, redução de base de
cálculo, crédito presumido, diferimento, suspensão, parcelamento, anistia, etc.);
 Seleção do melhor benefício fiscal existente e estudo de formas de sua utilização;
 Análise dos princípios basilares de tributação aplicáveis aos diversos fatos geradores das
obrigações tributárias, visando a menor caga de tributos nos estritos limites da lei.
PLANEJAMENTO FISCAL

Fato Gerador

Planejamento Fiscal

Fato Gerador
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

ELISÃO EVASÃO

Consiste na redução de impostos através Consiste em redução indevida do imposto,


de um planejamento prévio estruturado, construindo afronta e lei, ensejando crime
de acordo com o permissivo legal. contra ordem tributaria (Sonegação)
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

 LUCRO REAL

 LUCRO PRESUMIDO OU ARBITRADO

 SIMPLES
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

RET – REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO

 Opcional;
 Aplicável as incorporações imobiliárias;
 Instituído pela Lei nº. 10.931/04;
 Regulamentado IN RFB nº. 1.435, de 30.12.2013
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

RET – REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO

 regime especial de tributação aplicável às incorporações imobiliárias objeto de patrimônio de


afetação (pagamento mensal equivalente a 4% das receitas mensais recebidas, que
corresponderá ao pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS);
 regime especial de tributação aplicável às construções de unidades habitacionais contratadas no
âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) - será equivalente a 1% das receitas
mensais recebidas, que corresponderá ao pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS; e
 regime especial de tributação aplicável às construções ou reformas de estabelecimentos de
educação infantil (será equivalente a 1% das receitas mensais recebidas, que corresponderá ao
pagamento unificado de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS).
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

Vantagens e Desvantagens

Lucro Real x Lucro Presumido

Lucro Real Anual x Lucro Real Trimestral

Lucro Presumido x Simples Nacional x RET

Lucro Real x Lucro Presumido x RET


PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

RENDIMENTOS DE ALUGUEL

Tributação do Imposto de renda

Pessoa Física
x
Pessoa Jurídica
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

RENDIMENTOS DE ALUGUEL MENSAL – PESSOA FÍSICA

Pessoa Física Carnê-Leão

Tabela Progressiva
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

RENDIMENTOS DE ALUGUEL – PESSOA JURÍDICA

Tributação
IRPJ ((32) x 15% + 10%)
CONFINS (3%)
PIS (0.65%)
CSLL (32 x 9%=2,88)
Quem sabe o que está buscando
e onde quer chegar encontra os
caminhos e o jeito de caminhar.
Thiago de Melo
Liviel Floresta
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