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MINHAS
ANOTAÇÕES
SOBRE
DIREITO
FINANCEIRO
TRIBUTÁRIO
II
1
PLANO DE CURSO
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO 2.
Ementa.
Objetivos.
Metodologia de Ensino.
Metodologia de Avaliação.
2
PLANO DE UNIDADE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1
Crédito Tributário.
UNIDADE 2.
UNIDADE 3.
UNIDADE 3.
3
UNIDADE 4.
UNIDADE 5
•O IOF.
UNIDADE 6
UNIDADE 7.
4
•Taxas: conceitos, espécies, características, distinções. Principais taxas federais,
estaduais e municipais e questões controvertidas.
UNIDADE 8.
Bibliografia Básica.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 24 ed. São Paulo: Malheiros,
2004.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 11 ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2004.
Bibliografia Complementar
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 11. ed. rev. e compl.. 11. ed.
rev. e compl. Rio de Janeiro: Forense, 1999.
MACHADO, Hugo de Brito. Princípios jurídicos da tributação na Constituição
de 1988. 4. ed. São Paulo: Dialética, 2001.
ROSA JR., Luiz Emygdio F. da. Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio de
Janeiro: Renovar, 2003.
XAVIER, Alberto. Direito tributário internacional do Brasil: tributação das
operações internacionais. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
5
PLANO DE AULAS.
AULA 1:
AULA – 2
AULA – 3
AULA - 4
AULA - 5
6
AULA 6
AULA – 7
AULA – 8
8.1 – ICMS.
8.2 – IPI.
AULA – 9
9.1 – IOF.
9.2 – ISS.
AULA – 10
10.1 – IR
10.2 - ITR
10.3 - IGF
10.4 - IPVA
10.5 - ITD
10.6 - IPTU
10.7 – ITBI
10.8 – Contribuições Federais e o Simples.
7
AULA 11
8
SUMÁRIO
DAS
AULAS
Pág.
AULA - 1 12
AULA - 2 19
AULA - 3 32
AULA - 4 39
AULA - 5 44
AULA - 6 52
AULA - 7 56
AULA - 8 69
AULA - 9 88
AULA - 10 100
AULA - 11 130
9
PLANO DE AULAS
UNIDADE I - CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
PA - 1
Objetivos Específicos:
Conteúdos:
Estratégia:
Recursos:
10
Bibliografia:
11
UNIDADE I - CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
AULA – 1
Em face, tão somente da OT o Estado ainda não pode exigir o tributo (OT
principal e acessória ou deveres instrumentais), visto que a OT traz consigo um CT na
forma ilíquida, logo inexigível.
Para tornar esse CT ilíquido em líquido e exigível, necessário se faz que ocorra o
Lançamento Tributário (LT).
Determinar a BC.
Identificar o SP.
13
Negativa de ocorrência do FG.
Alíquota.
LT por declaração.
LT por arbitramento.
LT de ofício.
LT por homologação.
14
Podemos verificar essa modalidade de lançamento através de duas situações
distintas:
Caso haja dolo, fraude ou simulação, não se observa a regra acima mencionada e
caímos na regra geral do Art. 173 do CTN.
FG HOMOLOGAÇÃO COBRAR
15
5 ANOS Decadência 5 ANOS Prescrição
Pagar.
Se omitir.
Objetivos Específicos:
Conteúdos:
Estratégia:
Recursos:
Bibliografia:
TORRES, Ricardo Lobo. Restituição dos Tributos. Rio de Janeiro: Forense, 1983.
AMARO, Luciano. Direito... Capítulo XIV.
17
NEVIANI, Tarcísio. A Restituição de Tributos Indevidos, Seus Problemas, Suas
Incertezas. SP: Resenha Tributária, 1983.
NOVOA, Cesar Garcia. La Devolucion de Ingresos Tributarios Indebidos. Madrid:
Marcial Pons, 1993.
TROIANELLI, Gabriel Lacerda. Compensação do Indébito Tributário. SP: Dialética,
1998.
TAQUES AKSELRAD, Sibele de Andrade. Compensação de Créditos Tributários –
Doutrina e Jurisprudência. SP: Juarez de Oliveira, 1999.
GODOI, Marciano Seabra. “Análise do artigo 166 do Código Tributário Nacional” in
Revista da ABDT no. 6 (eletrônica).
Site da UNESA na Internet (www2.estacio.br/graduacao/direito): Comentários a decisão
do STJ sobre prescrição nos tributos lançados por homologação.
CADERNO DE EXERCÍCIOS.
18
UNIDADE II – INCIDENTES E EXTINÇÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.
AULA – 2
A partir de agora passaremos a nos ater nas disposições previstas nos Capítulos
III, IV e V do CTN.
a) Moratória.
b) Depósito.
Pode ser feito tanto na esfera administrativa quanto judicial, não é obrigatório, não
constitui condição para que o SP possa impugnar a exigência.
19
Na instância administrativa evita a incidência de juros e correção monetária.
Na esfera judicial suspenderá a exigibilidade do CT e a fluência dos juros e da
correção monetária. Art. 151 II do CTN.
c) Reclamações e recursos.
Uma das garantias que a CRFB /88 assegura aos indivíduos para proteção de
direito líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão por ato de autoridade.
O contribuinte tem 120 dias a contar da ciência do ato de cobrança do tributo que
considera indevido, para impetrar o MS.
A) O que se suspende?
Resposta ⇒ A exigibilidade.
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E) Efeitos:
21
b) Depósito.
22
d) Liminar em Mandado de Segurança.
O Art. 175 do CTN aponta as duas maneiras pelas quais o SA pode excluir o
crédito tributário.
23
A remissão conforme já verificamos é causa de extinção, é o perdão total da
dívida.
A anistia, também é um perdão só que parcial, envolve, somente, o perdão das
multas pecuniárias.
A anistia não se estende aos atos criminosos, contravencionais ou atos praticados
com dolo, fraude, simulação e às infrações resultantes de conluio. Art. 180 do CTN.
B) Exclusão => Impedir que se “constitua” o crédito pelo lançamento ou excluir o fato
gerador?
Deduções e abatimentos;
Renúncias
de
Receitas
(LRF, art. 14) Restituição (Ex. Drawback-restituição);
Remissão.
24
B.1.2) ADCT, Art. 41.
2 anos para reavaliação dos incentivos fiscais setoriais e dos concedidos por
convênios interestaduais (ICMS).
B.1.4) Classificações.
Quanto à natureza.
Contratual, onerosa, bilateral ou condicionada.
Instantânea.
A prazo indeterminado.
Ampla
Quanto à área.
Restrita ou regional
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Geral ou total
Especial ou limitada
Objetiva ou real
Mista
Autonômica.
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B.1.5) Princípios aplicáveis.
a) Legalidade.
b) Irretroatividade.
Caráter prospectivo.
c) Anterioridade.
d) Transparência orçamentária.
CRFB/88, Arts. 70, 165, § 7º, 150, § 6º; LRF, art. 14.
e) Isonomia.
f) Capacidade contributiva.
g) Desenvolvimento econômico.
h) Equilíbrio regional.
i) Redistribuição de renda.
j) Economicidade e eficiência.
27
B.1.7) Interpretação.
Literal (CTN, art. 111, II), entretanto a doutrina entende ser igual a qualquer outra
(todos os métodos), admitida até a de resultado extensivo.
Há direito subjetivo à isenção (crítica ao CTN, art. 179, § 2º) e, portanto, ação no
caso concreto; ações constitucionais; ação popular contra renúncia arbitrária de receita.
B.2.1) Conceito.
Remissão ou anistia?
Dolo, fraude, simulação, conluio nem infrações que constituam delito penal
(CTN, art. 180, I e II).
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B.2.5) Outras causas de extinção da punibilidade previstas no CTN:
Retrospectividade.
Equidade (justiça).
Geral
Quanto à amplitude.
Pura
Condicional
29
UNIDADE II – INCIDENTES E EXTINÇÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.
PA – 3
Objetivos Específicos.:
Conteúdos.
Estratégia.
Recursos.
30
Bibliografia:
31
UNIDADE II – INCIDENTES E EXTINÇÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.
AULA – 3
a) Pagamento.
O CTN estabelece, nos Arts. 157 ao 163, as diversas regras sobre o pagamento.
Diz assim a Lei 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 que instituiu o novo código Civil:
CAPÍTULO V
Da Cláusula Penal
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta
converter-se-á em alternativa a benefício do credor.
Seção III
Do Objeto do Pagamento e Sua Prova
Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até prova em
contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores.
Seção IV
Do Lugar do Pagamento
Seção
Do Tempo do Pagamento
Art. 331. Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o
credor exigi-lo imediatamente.
Os Arts. 164 ao 169 tratam, dentro do direito material do CTN, dos aspectos
processuais do direito de ação.
33
b) Compensação.
É um encontro de contas.
Se o SP é credor da Fazenda Pública, poderá ocorrer uma compensação pela qual
seja extinta a OT, isto é, o CT. Art. 170 do CTN.
c) Transação.
d) Remissão.
e) Prescrição.
f) Decadência.
i) Consignação em pagamento.
Pagar não é apenas um dever, mas também um direito. Por isso existe uma ação
própria para proteger o direito que tem o SP de pagar o tributo. Art. 164 do CTN.
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j) Decisão Administrativa.
k) Decisão Judicial.
l) Dação em pagamento.
A.1) Pagamento.
Consignação em pagamento judicial ou bancária (CTN, Art. 164; CPC, Arts. 890
e seguintes, com alterações da Lei 8.951/94).
Restituição de tributo por pagamento indevido ou a maior (CTN, Arts.
165/169).
A.2) Compensação.
35
A.4) Transação. (CTN, art. 171).
A.5) Remissão.
A.7) Prescrição da ação de cobrança (CTN, Art. 174; Lei 6.830/80, Art. 2º, § 3º, Art. 8º ,
§ 2º, e Art. 40), prescrição intercorrente.
36
UNIDADE II – INCIDENTES E EXTINÇÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.
PA - 4
Objetivos Específicos.
Conceituar dívida ativa e seu ato de inscrição, bem como perceber as acepções e
modalidades da expressão “dívida ativa”.
Ter visão geral da LEF (e suas peculiaridades), da medida cautelar fiscal (Lei
8.397/82) e do arrolamento administrativo (Lei 9.532/97, Art. 64).
Conteúdos:
Estratégia:
Recursos:
Bibliografia:
38
UNIDADE II – INCIDENTES E EXTINÇÃO DO CRÉDITO
AULA - 4
Receitas originárias.
Levantamento de cauções.
De tributos.
A.2) Fundamentos.
Justiça e equidade.
4.2.1 – Espécies.
Importante a cerca do tema é deixar registrado o que nos ensina o autor acima
mencionado.
Pagamento antecipado.
Condicionada a encargos.
Substitutiva.
41
UNIDADE III – GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.
PA - 5
Objetivos Específicos.
Conteúdos.
Estratégia.
Recursos.
Bibliografia.
43
UNIDADE III – GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.
AULA - 5
O CTN a partir do Art. 183 até o 193 enumera as garantias e privilégios do CT.
O Art. 187, por força da nova ordem das regras da falência, passa a incluí-la
juntamente com a recuperação judicial no rol da não sujeição ao concurso de credores.
Seu parágrafo único continua inalterado, ou seja, só há concurso de credores entre as
Pessoas Jurídicas de Direito Público.
O Art. 188 introduz novas regras em face da LC 118.
44
Os Arts. 189 e 190 continuam inalterados.
As regras básicas sobre a matéria estão dispostas nos Arts 194 a 200 do CTN.
Vale o Art 195 do CTN, ou seja, as normas que preservam o sigilo comercial
prevalecem entre os particulares, mas não contra a Fazenda Pública. Cabe salientar a
previsão legal da obrigação de guardar livros e documentos fiscais até que ocorra a
prescrição dos créditos tributários. Veja, ainda, que o § único do Art. acima citado, não
estipula o prazo de 5 anos (Art. 174 do CTN), visto que a prescrição pode ser suspensa
ou até mesmo interrompida.
Antes de falarmos do Sigilo profissional, necessário se faz tratarmos do Dever de
Informar.
O dever de prestar informações ao Fisco não é apenas do SP, existem terceiras
pessoas que também estão obrigadas, a matéria está regulamentada no Art. 197 do CTN.
O dever de informar de terceiros não é obrigação acessória, tem que estar previsto
em LEI e não em normas inferiores da Legislação.
A intimação de que trata o artigo é, na realidade, administrativa, vez que em
relação à intimação judicial todos, inclusive os citados nos incisos, estão obrigados a
prestar.
O dever de informar encontra limite no denominado sigilo profissional previsto no
Art. 197 § ú. do CTN, nos Arts. 347 II e 363 IV do CPC.
45
Ainda em relação ao Sigilo Profissional, cabe assinalar que o agente público no
desempenho das suas funções de fiscalização tributária tem em face do mesmo sigilo
profissional acima mencionado, a obrigação de não divulgar informações obtidas em
razão do seu ofício.
Assim ao mesmo tempo em que assegura ao Fisco o direito de penetrar nos
domínios dos particulares, tomando conhecimento do que se passa com seus
patrimônios, o CTN no Art. 198 e Art. 37 XVIII da CRFB/88 impedem que tais
conhecimentos cheguem até ao público em geral, sob pena de se configurar o crime
previsto no Art. 154 do CP.
Não exige o CTN, para que se possa ter lugar o uso da força pública, tenha havido
crime ou contravenção.
46
A Dívida Ativa Tributária está disciplinada nos Arts. 201 a 204 do CTN.
A inscrição não é ato de constituição do CT. Pressupõe, isto sim, que este se
encontre regular e definitivamente constituído, ainda que se tenha esgotado o prazo
fixado para seu pagamento.
Com efeito, vale como certidão negativa àquela na qual conste a existência de
crédito:
A) Não vencido.
O ato de recusa da certidão negativa, sem que exista débito vencido, pode ser
entendido como uso de meio ilegal para compelir o SP ao pagamento do tributo, e assim
pode configurar o crime de excesso de exação, definido no Art. 316 I do CP, com a
redação que lhe confere a Lei nº 8. 137 de 27 de dezembro de 1990.
O contribuinte que pretender fazer com que uma certidão positiva, nas condições
nele referidas, seja aceita em lugar de uma negativa, terá de impetrar Mandado de
Segurança contra a autoridade perante a qual a certidão tenha de produzir efeitos.
Não é exigível Certidão Negativa para a prática de ato que tenha por fim evitar a
caducidade de direito.
Mas todos os participantes do ato respondem pelo tributo porventura devido,
conforme prevê o Art. 208 do CTN.
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5.2.2.3 – Certidão Negativa e Consignação em pagamento.
49
UNIDADE III – GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO.
PA - 6
Objetivos Específicos.
Conteúdos:
Estratégia.
Recursos.
51
AULA 6
Dívida Ativa (DA) é tudo aquilo que a entidade tem a receber (multas,
indenizações, tributos).
Então se o contribuinte não paga e não e consegue elidir, eliminar, suprimir,
satisfazer aquele CT, seja pela via administrativa ou judicial, fatalmente, esse crédito
será inscrito em Dívida Ativa.
Após sua inscrição será, extraída uma certidão, com força de título executivo
extrajudicial.
A Certidão da Inscrição em Dívida Ativa (CDA) é quem vai instruir o Processo de
Execução Fiscal.
A partir deste momento processual, restará ao contribuinte oferecer
Embargos à Execução (ação de cognição, incidente no Processo de Execução). Para
embargar é preciso assegurar o juízo. (depositando R$ ou nomeando bens à penhora).
Trata-se, na realidade, de matéria processual.
Essas fases são importantes, por uma questão básica, o tempo que medeia essas
fases.
O contribuinte não pode ficar eternamente a mercê do lançamento, da inscrição
em dívida ativa. O tempo no Direito é quem dá segurança às relações jurídicas. O tempo
é quem medeia o direito.
52
De acordo com o Art. 159 do Decreto nº 99180 de 15 março de 1990, é a
Procuradoria – Geral da Fazenda Nacional o órgão encarregado em apurar e inscrever,
para fins de cobrança judicial, a Dívida Ativa da União.
A Evasão e a Elisão ocorrem antes do FG (por isso quase sempre são lícitas), já a
Sonegação e a Fraude dão-se após a ocorrência do FG (são sempre ilícitas).
A) Evasão.
É sempre lícita porque o SP atua numa área não sujeita a incidência da norma
jurídica.
B) Elisão.
C) Sonegação.
D) Fraude.
PA - 7
Objetivos Específicos.
Conteúdos.
54
Estratégia.
Recursos.
Bibliografia.
55
UNIDADE IV – GLOBALIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO ECONÔMICA E
HARMONIZAÇÃO TRIBUTÁRIA. IMPOSTOS SOBRE O
COMÉRCIO EXTERIOR.
AULA – 7
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO.
(I I).
Art.153 I da CRFB/88 e Arts. 19 ao 22 do CTN. /
I – Competência.
II – Função.
56
Além disso, vários países subsidiam as exportações de produtos industrializados,
de sorte que os seus preços ficam consideravelmente reduzidos.
O II não está sujeito aos princípios da anterioridade, da legalidade e tão pouco da
noventena (Arts. 150 § 1º e 153 § 1º da CRFB/88 e Art. 21 do CTN).
Assim, o II funciona como valioso instrumento de política econômica.
III – FG.
IV – Alíquotas.
V – BC.
57
O preço de referência.
VI – Contribuinte.
VII – Lançamento.
59
como: Drawback, o porto livre, a zona livre ou zona franca, franquia temporária, além
de outras.
Assim se conclui da existência de imensa legislação pertinente ao referido
imposto.
1) Legislação Básica.
CRFB/88, Art. 153, I e § 1º; CTN, arts. 19/22; Dec. - Lei 37/66 e alterações; Dec. 4.543/02
(Regulamento Aduaneiro).
2) Fato Gerador.
3) Base de Cálculo.
4) Alíquotas.
Estabelecidas na TAB.
Ad valorem.
Específicas.
Mistas.
5) Contribuintes.
Importador.
Adquirente / Arrematante.
60
6) Responsáveis Tributários.
a) Território aduaneiro.
Manifesto de carga.
Vistoria Aduaneira.
Trânsito aduaneiro.
Admissão temporária.
Exportação temporária.
Entreposto aduaneiro.
Entreposto industrial.
61
7.2 – Imposto de Exportação.
Condenado desde o Império, quando era uma das principais receitas do Fisco
Nacional, o imposto de exportação foi transferido para os Estados-Membros pela
Constituição de 1891.
Discutiu-se, durante gerações, o caráter anti - econômico desse tributo, que, em
geral, opera contra o país na concorrência internacional, onerando os artigos de sua
produção e de seu comércio com o estrangeiro.
Diante desta constatação, a sua utilização há de ser feita com extrema prudência.
É por isso que, obviamente, o imposto de exportação só pode ser instituído para
incidir sobre produtos relativamente aos quais o país exportador apresente tais vantagens
competitivas que, mesmo com a tributação, ele se torne concorrencial.
Hoje só verificamos sua incidência, basicamente, sobre produtos que sejam
originários da flora e fauna do nosso país.
Para ratificar sua quase total inexistência, nos valeremos dos ensinamentos da
feliz expressão de Ives Gandra Martins:
I – Competência.
II – Função.
III – FG.
IV – Alíquotas.
V – BC.
A base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria,
ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional,
observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior (Decreto-Lei n. 1.578, de 1977,
art. 2º, com a redação dada pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001, Art.51).
§ 1º - Quando o preço da mercadoria for de difícil apuração ou for suscetível de oscilações
bruscas no mercado internacional, a Câmara de Comércio Exterior fixará critérios específicos ou
estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração da base de cálculo (Decreto-Lei n. 1.578, de 1977,
art. 2º, § 2º, com a redação dada pela Medida Provisória n. 2.158-35, de 200, Art.51).
§ 2º - Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das
mercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou de produção, acrescido
dos impostos e das contribuições incidentes e da margem de lucro de quinze por cento sobre a soma
dos custos, mais impostos e contribuições (Decreto-Lei n. 1.578, de 1977, art. 2º, § 3º, com a redação
dada pela Lei n. 9.716, de 1998, Art. 1º).
VI – Contribuinte.
VII – Lançamento.
A utilização do IE é eventual, eis que ele não significa, como já verificamos, fonte
de receita orçamentária permanente.
1) Legislação básica.
CRFB/88 art. 154, II, e § 1º; CTN, Arts. 23/28; Dec. - Lei 1.578/77, alterado pelas Leis
9.362/96, 9529/97 e 9.716/98;
Dec. 4.543/02 (Regulamento Aduaneiro) e legislação do Imposto de Importação,
subsidiariamente.
2) Fato gerador.
3) Base de cálculo.
Preço normal (= preço à vista FOB ou colocado na fronteira); pauta de valores mínimos
4) Alíquota.
5) Contribuinte.
Exportador ou equiparado
64
7.3 - Globalização e integração econômicas.
7.3.1 - Harmonização tributária: conceitos, graus de harmonização tributária,
fases, instrumentos e experiências.
7.3.2 - União Européia e Mercosul. Reflexos sobre o sistema tributário brasileiro.
I) Na Europa Ocidental:
II) OEA
65
III) ALALC / ALADI - Associação Latino-Americana de Integração.
66
UNIDADE V – OS IMPOSTOS INTERNOS SOBRE A PRODUÇÃO E
A CIRCULAÇÃO.
PA - 8
Objetivos Específicos.
Ter notícia acerca dos principais blocos econômicos existentes, em especial sobre
a União Européia e o Mercosul, a Nafta e a nascente Alça.
Conteúdos.
Estratégia.
67
Recursos.
Bibliografia:
68
UNIDADE V – OS IMPOSTOS INTERNOS SOBRE A PRODUÇÃO E
A CIRCULAÇÃO.
AULA – 8
8.1 – ICMS.
8.2 – IPI.
8.1 – ICMS.
I – Competência.
II – Função.
III – FG.
69
Segundo a CRFB/88, cabe a LC estabelecer normas gerais em matéria de
legislação tributária, especialmente sobre a definição dos FG. Art. 146, item III, alínea a.
A LC, todavia, não é o instrumento hábil a instituição do tributo, a não ser, é
claro, naqueles casos nos quais a própria CRFB/88 determina, por exemplo, conforme o
Art. 154, item I.
Assim temos que entender que a lei complementar a que se refere o Art. 146, item
III, não institui tributo, não descreve o seu FG.
Não é Lei de tributação, mas LEI SOBRE LEIS DE TRIBUTAÇÃO.
70
b) Mercadorias.......
Mercadorias são coisas móveis. São coisas porque enquanto bens corpóreos que
são, valem por si e não pelo que representam. E coisas móveis porque em nosso sistema
jurídico os imóveis recebem disciplinamento legal diverso, o que os exclui do conceito
de mercadorias.
Todas as mercadorias são coisas, mas nem todas as coisas são mercadorias.
Na verdade, mercadorias são aquelas coisas destinadas ao comércio. O que
caracteriza uma coisa como mercadoria é a destinação.
Os produtos agropecuários e extrativos minerais e vegetais são também
considerados mercadorias para o efeito da cobrança do ICMS.
Inicialmente, se um bem não é destinado à comercialização ou à industrialização,
a sua circulação não estará sujeita ao ICMS, vez que lhe falta a condição de mercadoria.
A CRFB/88 de maneira clara exclui dessa regra as seguintes hipóteses:
Entrada de bem importado por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade.
IV – Alíquotas.
O Art. 155, § 2º, itens V a VIII da CRFB/88 traz as regras constitucionais que
balizaram a regulamentação feita pela LC 87/96.
Já vimos por ocasião do subitem II – FUNÇÃO que para não permitir abusos, o
Senado Federal poderá estabelecer as alíquotas mínimas e máximas, conforme dispõe o
Art. 155, § 2º, itens IV e V.
Assim por ser o ICMS um imposto multifásico, ou seja, incidente em várias etapas
da circulação (produtor, industrial, atacadista e varejista), a CRFB/88 achou por bem
cuidar, expressamente, de sua alíquota, determinando, quando se tratar de consumidor
final em outro Estado da Federação a existência de:
a) 2 Alíquotas.
1000,00 1000,00
12% 8% (20% int. – 12% ext.)
_______ _______
120,00 80,00
(a débito) (a crédito)
V – BC.
A LC 87/96 no Art.13 dentro dos seus 9 incisos, alíneas e parágrafos e ainda, nos
Arts. 14 ao 18, disciplina o assunto.
Pelas normas estabelecidas pela Lei 87/96, o montante do ICMS integra a base de
cálculo do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins
de controle, o que significa em outras palavras no linguajar do dia a dia do comércio,
que o ICMS é calculado por dentro.
Assim alíquota efetiva do ICMS é superior a nominal, por senão vejamos no
exemplo abaixo:
BC => R$10.000,00
Alíquota 20% => valor do ICMS => R$ 2.000,00
73
Caso se retirasse da BC (R$10.000,00) o valor do ICMS (R$ 2.000,00), esta
passaria para R$ 8.000,00 sendo necessária uma alíquota efetiva de 25% (e não de 20%)
para se alcançar os R$ 2.000,00 anteriormente calculados.
Observação.
1) A CRFB/88, no seu Art. 155, §2º, inciso XII, alínea i, cabe a Lei Complementar fixar a BC do ICMS,
de modo que o montante do imposto a integre, também na importação de bem, mercadoria ou serviço.
2) O IPI não faz parte da BC do ICMS se a operação realizada entre contribuintes deste imposto e
relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, seja FG dos dois impostos.
3) No caso de o produto se destinar ao consumo ou ao ativo fixo do adquirente, no estabelecimento do
remetente, o IPI integra a BC do ICMS.
4) Caso a operação esteja sujeita à incidência simultânea do IPI e do ICMS, aquele que vende a
mercadoria tem que saber qual a destinação que aquele que compra pretende dar à mercadoria
adquirida. No caso de a mercadoria ser adquirida para o ativo fixo ou para uso ou consumo do
comprador, o IPI terá que fazer parte do cálculo da BC do ICMS.
No caso da comercialização pelo comprador o IPI não fará parte da BC do ICMS.
Para ilustra poderemos analisar seguinte exemplo: “Na venda de 100 unidades de uma
determinada mercadoria a R$10,00 cada, com a incidência de IPI de 10% e ICMS de 20%”.
b) No caso das mercadorias serem destinadas ao ativo fixo, imobilizado, ou par o uso ou consumo por
aquele que adquiriu, na saída do estabelecimento do vendedor deverá ser extraída a seguinte Nota
Fiscal:
VI – Contribuinte.
O caput do Art. 4º e seu parágrafo único, da Lei 87/96, elencam as pessoas que
poderão ser contribuintes. :
Nos Art. 5º e 6º do mesmo dispositivo legal encontramos as hipóteses de tema
importantíssimo, qual seja, o da substituição tributária, disposta na Lei Estadual nº
846/85.
74
Já nos Art. 20 ao 25, encontramos as hipóteses de outro tema importantíssimo,
qual seja, o da compensação.
VII – LT.
1) Legislação básica.
CRFB/88 Art. 155, II e §§ 2º a 5º ; Emenda 3/93 (art. 150, § 7º); Emenda 33/01; Emenda 42/03.
LC 24/75 (convênios interestaduais).
LC 65/91 (semi-elaborados): superada.
LC 87/96 (“Lei Kandir”), alterada pelas LC 102/2000 e 114 e 115/2002.
Ausência, ainda, de LC prevista na Emenda 33/2001 (para definir combustíveis e lubrificantes
que sofreriam incidência monofásica).
Convênios interestaduais (autorizativos de benefícios fiscais); o Convênio 66/88.
3) Características.
Imposto de competência estadual.
4) Aspectos Quantitativos.
a) Base de Cálculo.
a.2) Questão das “pautas de valores mínimos” surpreendente decisão do STF na ADIN
1.851 (substituição tributária progressiva).
b) Alíquotas.
De importação.
Internas.
A consumidor final.
Interestaduais
A contribuinte.
b.1) Alíquotas no RJ.Art. 14 da Lei Estadual / RJ 2.657/96 e majorações pela Lei est./RJ
2.880/97).
76
5) Incidência – Fatos Geradores (LC 87/96, Art. 2º e seu § 1º).
a) Desembaraço aduaneiro de qualquer bem importado (inclusive para ativo fixo ou consumo
próprio, bem assim por qualquer pessoa, mesmo não contribuinte). Emenda 33 de 2001 (nova
redação ao Art. 155, § 2º, IX, a)
77
7) Serviços de transporte intermunicipal e interestadual.
8) Serviços de comunicação.
9) Aspectos Temporais.
a) Importação de bem usado por pessoa física não contribuinte, para uso próprio (Jurisprudência
do STF e nova Súmula 660 versus Súmula STJ 198; Emenda 33/2001).
b) Saída para outro estabelecimento do mesmo proprietário (LC 87/96, art. 12, I versus Súmula
STJ 166).
78
c) Crédito por ingresso de bem no ativo fixo: proporcional à vida útil do bem? (LC 87/96, ART.
20, § 5º, com alterações da LC 102 /2000).
e) Auto - consumo.
8.2 – IPI.
I – Competência.
II – Função.
79
Foi, até pouco tempo, o tributo de maior expressão como fonte de receita, posição
que vem sendo ocupada atualmente pelo IR, provavelmente em razão de substanciais
reduções operadas nas alíquotas do IPI, muitas das quais foram reduzidas a zero.
III – FG.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso
IV, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1º O Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI será cobrado, fiscalizado, arrecadado e
administrado em conformidade com o disposto neste Decreto.
TÍTULO I
DA INCIDÊNCIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Parágrafo único. O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota,
ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas notas
complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-tributado) (Lei nº
10.451,de 10 de maio de 2002, art. 6º).
CAPÍTULO II
Seção I
Disposição Preliminar
Da Industrialização
Características e Modalidades
III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);
IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que
em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da
mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou
Parágrafo único. São irrelevantes, para caracterizar a operação como industrialização, o processo
utilizado para obtenção do produto e a localização e condições das instalações ou equipamentos
empregados.
Exclusões
VII - a moagem de café torrado, realizada por comerciante varejista como atividade acessória
(Decreto-lei nº 400, de 30 de dezembro de 1968, art. 8º);
IX - a montagem de óculos, mediante receita médica (Lei nº 4.502, de 1964, art. 3º, parágrafo
único, inciso III, e Decreto-lei nº 1.199, de 1971, art. 5º, alteração 2ª);
XII - o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes e
peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou
representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante (Lei nº 4.502, de 1964, art. 3º, parágrafo
único, inciso I);
XIII - a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego
de máquinas de costura; e
XIV - a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do
consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por máquina automática ou
manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, controladora, controlada
ou coligadas (Lei nº 4.502, de 1964, art. 3º, parágrafo único, inciso IV, e Lei nº 9.493, de 1997, art. 18).
Parágrafo único. O disposto no inciso VIII não exclui a incidência do imposto sobre os produtos,
partes ou peças utilizados nas operações nele referidas.
82
II - como acondicionamento de apresentação, o que não estiver compreendido no inciso I.
I - ser feito em caixas, caixotes, engradados, barricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e
semelhantes, sem acabamento e rotulagem de função promocional e que não objetive valorizar o
produto em razão da qualidade do material nele empregado, da perfeição do seu acabamento ou da sua
utilidade adicional; e
II - ter capacidade acima de vinte quilos ou superior àquela em que o produto é comumente
vendido, no varejo, aos consumidores.
I - no caso do seu inciso III, produto de artesanato é o proveniente de trabalho manual realizado
por pessoa natural, nas seguintes condições:
b) quando o produto seja vendido a consumidor, diretamente ou por intermédio de entidade de que
o artesão faça parte ou seja assistido.
a) oficina é o estabelecimento que empregar, no máximo, cinco operários e, caso utilize força
motriz, não dispuser de potência superior a cinco quilowatts; e
b) trabalho preponderante é o que contribuir no preparo do produto, para formação de seu valor, a
título de mão-de-obra, no mínimo com sessenta por cento.
IV – Alíquotas.
V – BC.
83
Estão discriminadas no Art. 47 do CTN e Arts. 131 e segs. do Dec 4544/2002 do
RIPI.
VI – Contribuinte.
VII – Lançamento.
1) Legislação básica.
CRFB/88, Arts. 150 § 7º, e 153, IV e § 1º e 3º; CTN, Arts. 46/51;
Lei 4.502/64 (Imposto de Consumo), Dec. - Lei 34/66 e alterações;
Dec. 4.544/2002 (RIPI).
2) Princípios Constitucionais.
3) Fatos Geradores.
5) Alíquotas.
84
Percentuais ad valorem estabelecidas na TIPI – Tabela do RIPI, variando
de 0 a 330% (cigarros); a maioria abaixo de 20%.
6) Contribuintes.
Importador ou equiparado
Industrial ou equiparado
Comerciante fornecedor
7) Responsáveis.
Estabelecimento Contribuinte.
85
UNIDADE V – OS IMPOSTOS INTERNOS SOBRE A PRODUÇÃO E
A CIRCULAÇÃO.
PA - 9
Objetivos Específicos.
Ter visão geral acerca dos impostos sobre a produção e a circulação, em especial
quanto ao IPI e ao ICMS;
Conteúdos.
Estratégia.
Recursos.
86
Bibliografia.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso... Capítulo XIX – Seção II, itens 5.4 e 6.2.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso... 3ª Parte – Capítulo III, item 4, e Capítulo IV,
item 2.
____. Aspectos Fundamentais do ICMS. SP: Dialética, 1999.
SOARES DE MELO, José Eduardo. ICMS – Teoria e Prática. SP: Dialética, 2002.
COSTA, Alcides Jorge. ICM na Constituição e na Lei Complementar. SP: Resenha
Tributária, 1978.
RODRIGUES DO AMARAL, Antonio Carlos. Imposto sobre o Valor Agregado – IVA.
Value Added Tax – VAT. SP: Rumo/ ABDT, 1995.
CRETTON, Ricardo Aziz. “Um IVA à brasileira para a integração econômica?” in
RDPGE-RJ no. 51, p. 122-132. Ver tb. no site da UNESA na Internet.
GRECO, Marco Aurélio. Substituição Tributária (Antecipação do Fato Gerador). SP:
Malheiros, 2001.
ROCHA, Valdir de Oliveira (coord.). O ICMS e a EC 33. SP: Dialética, 2002.
Site da UNESA na Internet: “ICMS e Substituição Tributária”.
CADERNO DE EXERCÍCIOS.]
87
UNIDADE V – OS IMPOSTOS INTERNOS SOBRE A PRODUÇÃO E
A CIRCULAÇÃO.
AULA – 9
9.1 – IOF.
9.2 - ISS
9.1 – IOF.
I – Competência.
II– Função.
III – FG.
a) Operação.
88
b) Operação de Crédito.
c) Operação de Câmbio.
É a troca de moedas.
d) Operação de seguro.
IV – Alíquota.
Diz-se que o IOF é um imposto flexível, entretanto é importante frisar que sempre
há de constar na lei a alíquota - limite, que não pode ser ultrapassada por ato normativo
do Poder Executivo.
5 – BC.
6 – Contribuinte.
89
7 – Lançamento.
1) Legislação Básica.
2) Princípios constitucionais.
3) Fatos geradores.
4) Base de cálculo.
5) Alíquotas.
6) Contribuintes.
Tomador do crédito.
Segurado.
Comprador ou vendedor de moeda estrangeira.
Adquirente de título ou valor mobiliário / titular de aplicação financeira.
7) Responsáveis.
Instituições financeiras.
Seguradoras.
Corretoras de câmbio.
Instituições do mercado de capitais.
90
9.2 - ISS
I – Competência.
II – Função.
III – FG.
93
IV – Alíquotas.
V – BC.
Neste caso não há de se falar em BC e alíquota, pois não há nada que se calcular.
VI – Contribuinte.
94
Observação:
Não é sociedade de profissionais a sociedade em que somente 1 dos sócios possui a habilitação
exigida. É necessário que todos aqueles que prestem serviços em nome da sociedade de profissionais,
sócios ou não, tenham a habilitação profissional exigida para a atividade. Caso contrário, fica
descaracterizada a sociedade de profissionais e tipificada a atividade empresarial, sujeita ao imposto
com base no movimento econômico, ou seja, ISS variável.
Nada impede, no entanto, que os profissionais habilitados da sociedade de profissionais sejam
auxiliados por profissionais não habilitados, desde que não sejam estes os efetivos prestadores dos
serviços em nome sociedade.
b) Os trabalhadores avulsos.
Observação:
1) Entende-se como trabalhador avulso todo trabalhador sem vínculo empregatício que tenha a
concessão de direitos de natureza trabalhista executada por intermédio da respectiva entidade de
classe. Ex: Os estivadores.
2) As sociedades manifestam sua vontade por meio de seus órgãos, que são os gerentes,
diretores, membros de conselhos consultivo ou fiscal.
95
Nas Sociedades Anônimas (S/A) temos: diretoria e o conselho fiscal.
Nas Sociedades por quota de responsabilidade limitada (SQRL) temos os sócios gerentes.
Nestes 2 casos acima apresentados, os serviços prestados por esses órgãos estão excluídos da
incidência do ISS.
VII – Lançamento.
1) Se o serviço estiver sujeito à incidência do ICMS, não poderá haver a incidência do ISS;
2) Se o serviço não estiver sujeito à incidência do ICMS e não constar na Lei Complementar,
não haverá a incidência do ISS;
3) Se o serviço não estiver sujeito à incidência do ICMS e constar da lista da lei complementar,
incidirá o ISS, desde que haja lei municipal instituindo o imposto sobre o serviço.
1) Legislação Básica.
CRFB/88 Art. 156, III e § 3º, com as alterações da Emenda 37/2002 (cabe à Lei Complementar.
estabelecer alíquotas mínima e máxima, e regular benefícios fiscais).
Dec.-lei 406/68, Art. 9º; e LC 116/2003 (que revogou os demais Arts. do Dec.-lei 406/68 sobre
ISS, e as Leis Complementares 56/87 e 100/99.
Leis e Regulamentos municipais; no Rio de Janeiro: CTM, Arts. 8º e seg. (Lei 691/84 e
alterações). Lei Municipal nº 3691 de 28 de novembro de 2003
2) Regras de competência.
Local do estabelecimento prestador, ou, na falta deste, o local do domicílio do prestador; locais
especificados no Art. 3º, I a XII, da LC 116.
96
3) Fato gerador.
Prestação habitual (embora não preponderante) e onerosa, por terceiro, de serviço constante da
lista, mesmo se proveniente do exterior ou lá iniciado.
4) Isenções.
Exportação de serviços.
5) Base de cálculo.
Preço do serviço.
6) Alíquotas.
7) Contribuinte.
8) Responsáveis.
9) Substitutos tributários.
97
UNIDADE VI – OS IMPOSTOS SOBRE ARENDA E O
PATRIMÔNIO.
PA – 10
Objetivos Específicos.
Conteúdos.
Estratégia.
Recursos.
Bibliografia.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso... Capítulo XIX – Seção II, itens 5.5 e 7.3.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso... 3ª Parte – Capítulo III, item 5, e Capítulo V, item
3.
98
MORAES, Bernardo Ribeiro de. Doutrina e Prática do ISS. SP: RT, 1984.
SOARES DE MELO, José Eduardo. Aspectos Teóricos e Práticos do ISS. SP:
Dialética, 2000.
GOMES CARMO, Paulo Vicente. Manual do I.O.F. SP: Frase, 1995.
Site da UNESA na Internet: “Imposto sobre Serviços – aspectos e estrutura”
“Tributos e Internet”.
CADERNO DE EXERCÍCIOS.
99
UNIDADE VI – OS IMPOSTOS SOBRE A RENDA E O
PATRIMÔNIO.
AULA – 10
10.1 – IR
10.2 - ITR
10.3 - IGF
10.4 - IPVA
10.5 - ITD
10.6 - IPTU
10.7 – ITBI
10.8 – Contribuições Federais e o Simples.
10.1 – IR
I – Competência.
II – Função.
III – FG.
100
É a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido
o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; e de proventos de
qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no
conceito de renda. (Art. 43 do CTN).
Renda é um produto, um resultado, quer do trabalho, quer do capital ou da
combinação desse dois fatores.
Os demais acréscimos patrimoniais que não se comportem no conceito de renda
são proventos, ou sejam, proveitos.
Sua incidência é anual, porém, ao lado dessa incidência genérica, existem
incidências específicas, denominadas incidências na fonte.
O FG é complexo, conforme já verificamos.
IV – Alíquotas.
V– BC.
Real.
Arbitrado.
Presumido.
O Lucro Real é a BC das PJ em geral, que pode ser entendido como o acréscimo
real do patrimônio da empresa, em determinado período.
Já o Lucro presumido é a BC das PJ cuja receita bruta seja inferior a determinado
montante.
O Lucro arbitrado é um percentual da receita bruta, se esta, obviamente, for
conhecida.
Compete ao Ministério da Fazenda fixar tal %, levando em conta a natureza da
atividade econômica do contribuinte.
VI – Contribuinte.
101
Pode ser PF (pessoa natural, o indivíduo) ou PJ, ou seja, aquela criada pelo
direito. (Art. 45 do CTN).
VII – Lançamento.
1) Legislação Básica.
CRFB/88 Art. 153, III e § 2º; CTN, Arts. 43/45; Lei 4.506/64 e alterações, dentre elas as das
Leis 7.713/88, 8.134/90, 8.383/91, 8.981/95, 9.065/95, 9.249/95, 9.250/95, 9.317/96 (“SIMPLES”),
9430/96 e 9532/97, 9.718/98, 9.887/99; Medidas Provisórias nº 1.858-10/99, 1.923/99, 1.924/99,
1.990-26/99, 1.991-12/99, 2.004-3/99 e 2.013-4/99; Dec. 3.000/99(RIR) e alterações.
2) Princípios Constitucionais.
Legalidade.
Tipicidade.
Anterioridade.
Irretroatividade.
Isonomia.
Capacidade Contributiva.
Generalidade.
Universalidade.
Progressividade.
Mínimo vital.
Não-confisco.
3) Fato gerador.
102
Aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda.
ou
Pode ser instantâneo no caso tributação exclusiva na fonte, mensal, trimestral ou anual,
conforme o regime aplicável.
4) Base de cálculo.
a) In genere.
Rendimento bruto mensal admitidas algumas deduções, com a declaração de ajuste anual.
SIMPLES => Pagamento mensal unificado de IRPJ + CSSL + COFINS + PIS / PASEP + IPI +
ICMS + ISS.
d) Alíquotas.
d.1) Na fonte.
Como antecipação a compensar na declaração de ajuste.
103
d.2) Tributação exclusiva.
Ganhos de capital e alienação de bens ou direitos.
e) Contribuinte.
f) Responsáveis.
Fonte pagadora, sucessor, cônjuge meeiro, espólio, terceiro CTN, Art. 134, I a IV.
a) Renda e / ou proventos.
b) Disponibilidade econômica.
c) Disponibilidade Jurídica.
10.2 – ITR.
104
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL.
ITR.
Art. 153 VI da CRFB/88 e Arts. 29 a 31 do CTN.
I – Competência.
II – Função.
III – FG.
IV – Alíquota.
V – BC.
É o valor fundiário (valor da terra nua sem nenhuma benfeitoria) do imóvel. Art.
30 do CTN.
VI – Contribuinte.
VII – Lançamento.
105
É feito por declaração do SP. Pode ser revisto pela a Administração e se for o caso
se aplica o Art. 148 do CTN.
10.3 - IGF
Apesar da sua previsão constitucional, até a presente data o referido imposto ainda
não foi regulamentado por nossos parlamentares.
Segundo pesquisa realizada, o motivo maior do entrave legislativo é definir o que
seja “GRANDE FORTUNA” !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
10.4 - IPVA
I – Competência.
106
Embora não o diga o texto atual, o IPVA afasta a incidência de qualquer taxa pela
prestação de serviço ou exercício do poder de polícia relacionados com a propriedade do
veículo (vistoria, licenciamento, placa, plaqueta, selo, etc.).
Com ou sem vedação expressa, infelizmente a cobrança de taxas no licenciamento
de veículos continuou e continua a ser praticada, em flagrante violência à Constituição.
Ninguém se opõe a isto, em virtude do valor relativamente pequeno cobrado de
cada proprietário de veículo.
II – Função.
III – FG.
É a propriedade do veículo.
IV – Alíquota.
V – BC.
VI – Contribuinte.
VII – LT.
107
10.5 - ITD
I – Competência.
II – Função.
A função é fiscal, vale dizer, esse imposto tem a finalidade de gerar recursos
financeiros para os Estados e o Distrito Federal.
III – FG.
IV – Alíquota.
Terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal. Art. 153, § 1º, item IV
da CRFB/88.
108
V – BC.
VI – Contribuinte.
VII – Lançamento.
10.6 - IPTU
I – Competência.
II – Função.
CRFB/88 - Art. 156 § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o Art. 182 §
4º, II, o imposto previsto no inciso I poderá:
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e
109
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e uso do imóvel.
A sua meta principal que era a obtenção de recursos para os Municípios, passou a
ser, também, extrafiscal.
III – FG.
ATENÇÃO: Importante salientar que, conforme verificamos, no caso do ITR, este imposto recai
apenas sobre o imóvel por natureza (terra nua) enquanto o IPTU, agora examinado, incide sobre os
imóveis por natureza e também sobre os imóveis por acessão física (edificações).
IV – Alíquota.
As alíquotas do IPTU são fixadas pelos Municípios, sem que a CRFB/88 nem o
CTN imponham qualquer limitação. Art.156 § 1º, Art. 182 § 4º da CRFB/88.
V – BC.
À repartição competente cabe apurar o valor venal dos imóveis, para o fim de
calcular o imposto, assegurado, entretanto, ao contribuinte o direito à avaliação
contraditória, nos termos do Art. 148 do CTN.
VI – Contribuinte.
VII – Lançamento.
110
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O IPTU
1) FG
2) IPTU X ITR
3) AS DEFINIÇÕES
Sobre bens imóveis, propriedade, domínio útil (enfiteuse), posse (poder que
exerce sobre um bem), são dadas pelo CC.
4) ZONA URBANA
a) Terrenos cujas edificações tenham sido feitas sem licença ou em desacordo com a
licença.
Incide sobre os imóveis nos quais ainda não tenha havido edificações. Incide
também no caso de edificações que tenham sido objeto de demolição, desabamento,
incêndio, ou estejam em ruínas (só será cobrado como territorial a partir do exercício
seguinte ao destes eventos).
O imóvel com utilização mista, que, para efeitos fiscais, ainda não tem ou não
pode ter desdobrada a sua inscrição, é tributado como não residencial.
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS.
112
10.7 - ITBI
I – Competência.
II – Função.
III – FG.
É a transmissão, inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou por acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de
garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição. Art. 156 § 2º, item I. (ver Art. 37
e seus § § do CTN).
IV – Alíquotas.
V – BC.
Em se tratando de imposto que incide sobre a transmissão por ato oneroso, tem-se
como ponto de partida, para a determinação de sua BC, na hipótese mais geral, que é a
de compra e venda, o preço.
Este funciona, no caso, como uma declaração de valor feita pelo contribuinte, que
pode ser aceita, ou não, pelo fisco, aplicando-se, na hipótese de divergência, a
disposição do Art. 148 do CTN.
VI – Contribuinte.
De resto, tratando-se de ato entre vivos, tudo não passa de uma questão contratual.
A definição legal de quem seja o contribuinte, neste caso, só tem relevância para
situação excepcional, na qual tenha sido feito contrato sem a estipulação de quem pagará
o ITBI.
VII – Lançamento.
Como acontece com os tributos em geral, também o ITBI pode ser objeto de LT
de ofício, quando constatada a ocorrência de seu FG, sem que o respectivo pagamento
tenha sido efetuado.
114
10.8 – Contribuições Federais e o SIMPLES.
I – Contribuições Sociais.
A) Inciso I – Empregadores.
LEI nº 8212/91.
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto
no Art. 23, é de: - (*)Nota: A Lei nº 9.317, de 5.12.96, dispôs sobre o tratamento diferenciado às
microempresas e empresas de pequeno porte - SIMPLES.
Notas:
1. A Lei nº 9.317, de 5.12.1996, alterada pela Lei nº 9.732, de 11.12.1998, dispõe sobre o
tratamento diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES.
2. O empregador rural pessoa jurídica, inclusive a agroindústria, contribuirá, em substituição
às contribuições previstas neste artigo, sobre o valor total da comercialização da produção rural,
conforme disposto no Art. 25 da Lei nº 8.870, de 15.4.94, na redação dada pela Lei nº 9.528, de
10.12.97, e no Art. 22-B desta Lei, na redação da Lei nº 10.256, de 9.7.2001.
3. O Art. 2º da Lei nº 10.243, de 19.6.2001, ao dar nova redação ao § 2º do Art. 458 da CLT,
excluiu do conceito de salário as seguintes utilidades:
I - vestuários;
115
II - educação;
III - transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por
transporte público;
IV - assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
V - seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI - previdência privada.
Essa alteração, contudo, não repercute sobre a base de cálculo da contribuição de que trata os
incisos I e II deste artigo.
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer
título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços,
destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços,
nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) –
(*)Nota: A contribuição da empresa em relação às remunerações e retribuições pagas ou
creditadas pelos serviços de segurados empresários, trabalhadores autônomos, avulsos e demais
pessoas físicas, sem vínculo empregatício, está disciplinada pela Lei Complementar nº 84, de 18.1.96.
a.2.1) COFINS.
04/09/2000
116
O Superior Tribunal Federal é divergente em suas turmas. No último dia 7 de agosto a 1ª Seção do STJ,
por maioria, decidiu que incide a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS -
sobre o faturamento mensal da empresa que construir, alienar, comprar, alugar, vender imóveis e
intermediar negócios imobiliários. Essa Decisão conflita com outras decisões de outras turmas do
mesmo STJ. Em inúmeros julgados, entendeu uma das Turmas do STJ que as "empresas que vendem
imóveis não estão sujeitas ao recolhimento da COFINS, porquanto os imóveis estão excluídos do
conceito legal de mercadoria - conceito que poderia ter sido alterado pela Lei Complementar nº 70, de
1991,e não o foi." Segundo o STJ, em outra decisão, "as atividades de comércio e indústria da
construção civil, engenharia civil e incorporação estão sujeitas à COFINS porque caracterizam compra
e venda de mercadorias". Como ficamos então? Imóvel é ou não é mercadoria? O ponto nevrálgico da
questão é conceituar o que vem a ser mercadoria.Ora, a COFINS incide sobre o faturamento mensal,
assim considerado a receita bruta das vendas de mercadorias, de mercadorias e serviços e de serviços
de qualquer natureza. O problema está em saber se, no conceito de faturamento, inclui-se alienação de
imóveis por empresas que têm por objeto a venda e compra de imóveis.
O artigo 2º da Lei Complementar nº 70/91 estabelece que a contribuição à COFINS incide, como
vimos, sobre o faturamento, assim considerado a receita bruta das vendas de mercadorias, de
mercadorias e serviços e, de serviços de qualquer natureza, e que, na terminologia do Direito
Comercial, o termo "mercadoria" designa as coisas móveis postas em mercado, estando, portanto,
excluídos os imóveis.
D.O.U. de 28.11.1998
Altera a Legislação Tributária Federal.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS / PASEP E COFINS
Art. 2° As contribuições para o PIS / PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de
direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento, observadas a legislação vigente e as
alterações introduzidas por esta Lei. (Vide Medida Provisória nº 2158-35, de 2001).
Art. 3º O faturamento a que se refere o artigo anterior corresponde à receita bruta da pessoa
jurídica.
§ 1º Entende-se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo
irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.
117
§ 2º Para fins de determinação da base de cálculo das contribuições a que se refere o art. 2º, excluem-se
da receita bruta:
II - as reversões de provisões operacionais e recuperações de créditos baixados como perda, que não
representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor
do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de
aquisição, que tenham sido computados como receita;
III - os valores que, computados como receita, tenham sido transferidos para outra pessoa jurídica,
observadas normas regulamentadoras expedidas pelo Poder Executivo;
I – 5,08% (cinco inteiros e oito centésimos por cento) e 23,44% (vinte inteiros e quarenta e quatro
centésimos por cento), incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de gasolinas e suas
correntes, exceto gasolina de aviação; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004) (Vide Lei nº 11.051,
de 2004)
II – 4,21% (quatro inteiros e vinte e um centésimos por cento) e 19,42% (dezenove inteiros e quarenta e
dois centésimos por cento), incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de óleo diesel e suas
correntes; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004) (Vide Lei nº 11.051, de 2004).
III - 10,2% (dez inteiros e dois décimos por cento) e 47,4% (quarenta e sete inteiros e quatro décimos
por cento) incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de gás liquefeito de petróleo - GLP
derivado de petróleo e de gás natural; (Redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004) (Vide Lei nº 11.051,
de 2004)
IV – sessenta e cinco centésimos por cento e três por cento incidentes sobre a receita bruta decorrente
das demais atividades.(Incluído pela Lei nº 9.990, de 2000).
Parágrafo único. Revogado.(Redação dada pela Lei nº 9.990, de 2000).
I – um inteiro e quarenta e seis centésimos por cento e seis inteiros e setenta e quatro centésimos por
cento, incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de álcool para fins carburantes, exceto
quando adicionado à gasolina; (Incluído pela Lei nº 9.990, de 2000).
II – sessenta e cinco centésimos por cento e três por cento incidentes sobre a receita bruta decorrente
das demais atividades. (Incluído pela Lei nº 9.990, de 2000).
Parágrafo único. Revogado.(Redação dada pela Lei nº 9.990, de 2000).
118
Art. 6o O disposto no art. 4o desta Lei aplica-se, também, aos demais produtores e importadores dos
produtos ali referidos. (Redação dada pela Lei nº 9.990, de 2000) (Vide arts. 42, parágrafo único e 92,
da Medida Provisória nº 2158-35, de 2001).
Parágrafo único. Na hipótese de importação de álcool carburante, a incidência referida no art.
5o dar-se-á na forma de seu: (Redação dada pela Lei nº 9.990, de 2000).
I – inciso I, quando realizada por distribuidora do produto; (Redação dada pela Lei nº 9.990, de 2000).
II – inciso II, nos demais casos. (Redação dada pela Lei nº 9.990, de 2000).
Capítulo I
DA COBRANÇA NÃO-CUMULATIVA DO PIS E DO Pasep
Art. 1o A contribuição para o PIS / PASEP tem como fato gerador o faturamento mensal, assim
entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou
classificação contábil.
§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta da venda de
bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela
pessoa jurídica.
II - (VETADO)
III - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a
contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;
119
IV - de venda de álcool para fins carburantes; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004).
V - referentes a:
b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem
ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio
líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que
tenham sido computados como receita.
VI – não operacionais, decorrentes da venda de ativo imobilizado. (Incluído pela Lei nº 10.684, de
30.5.2003).
Art. 2o Para determinação do valor da contribuição para o PIS / Pasep aplicar-se-á, sobre a base de
cálculo apurada conforme o disposto no art. 1o, a alíquota de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco
centésimos por cento).
Art. 22 – O art. 20 da Lei nº 9249 de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 20 – A base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido, devida pelas pessoas
jurídicas que efetuarem o pagamento mensal a que se referem os arts. 27 e 29 a 34 da Lei 8981, de 20
de janeiro de 1995, e pelas pessoas jurídicas desobrigadas de escrituração contábil, corresponderá a
doze por cento da receita bruta, na forma definida na legislação vigente, auferida em cada mês do
ano-calendário, exceto para as pessoas jurídicas que exerçam as atividades q que se refere o inciso III
do § 1º do art. 15, cujo percentual corresponderá a trinta e dois por cento.
Parágrafo único: A pessoa jurídica submetida ao lucro presumido poderá, excepcionalmente,
em relação ao quarto trimestre-calendário de 2003, optar pelo lucro real, sendo definitiva a
tributação pelo lucro presumido relativa aos primeiros trimestres.
120
A seguir são feitas considerações acerca do que vem a ser bis in idem, instituto
esse aceito dentro do nosso sistema tributário, diferentemente da bitributação, que em
hipótese alguma é aceita.
B) Inciso II – Trabalhadores.
LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991 - DOU DE 14/08/98 - Atualizada até Junho / 2005.
Seção I -Da Contribuição dos Segurados Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso
121
C) Inciso III – Concursos de prognósticos.
LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991 - DOU DE 14/08/98 - Atualizada até Junho / 2005.
Art. 26. Constitui receita da Seguridade Social a renda líquida dos concursos de prognósticos,
excetuando-se os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo. (Redação dada pela Lei nº
8.436, de 25.6.92)
Texto anterior
Art. 26. Constitui receita da Seguridade Social a renda líquida dos concursos de prognósticos.
Notas:
1. A Lei nº 9.288, de 1.7.1996, destinou 30% da renda líquida dos concursos de prognósticos ao
Programa de Crédito Educativo.
2. Atualmente, 30% da renda líquida dos concursos de prognósticos constitui receita do Fundo de
Financiamento ao Estudante de Nível Superior - FIES (II, Art. 2º), criado pela Medida Provisória nº
1.827, de 27.5.1999, reeditada até a de nº 2.094-28, de 13.6.2001, quando foi convertida na Lei nº
10.260, de 12.7.2001.
IV) O SIMPLES.
123
(EPP) aquela que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta superior a R$
120.000,00 e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00.
No caso de início de atividades, para fins de opção pelo SIMPLES, a pessoa
jurídica deverá observar os limites de receita bruta proporcional ao número de meses de
início de suas atividades.
a) Regime de Caixa.
b) Regime de Competência.
G) MOMENTO DA OPÇÃO.
125
H) EXCLUSÃO COMO ME E INSCRIÇÃO COMO EPP.
I) EFEITOS DA OPÇÃO.
A opção exercida na forma do item anterior será definitiva para todo o período a
que corresponder e submeterá a pessoa jurídica à sistemática do SIMPLES a partir:
a) Do primeiro dia do ano-calendário da opção, na hipótese de pessoa jurídica já inscrita
no CNPJ com adesão efetivada no prazo normal.
Não poderá optar pelo SIMPLES a pessoa jurídica que na condição de ME tenha
auferido receita bruta superior a R$ 120.000,00 no ano-calendário imediatamente
anterior; na condição de EPP tenha auferido receita bruta superior a R$ 1.200.000,00 no
ano-calendário imediatamente superior.
b) Sociedades Anônimas.
126
A pessoa jurídica constituída sob qualquer forma, de cujo capital participe
entidade de administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal, não
pode se beneficiar do sistema.
127
Se a empresa tiver débito inscrito em Dívida Ativa da União ou do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) ou à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
(PGFN), ficará obrigado a providenciar sua regularização junto a esses órgãos.
A empresa que o titular ou sócio que participe de seu capital com mais de 10%,
esteja inscrito em Dívida Ativa da União ou do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), cuja exigibilidade não esteja suspensa.
a) ME.
b) EPP.
M) PRAZO DE RECOLHIMENTO.
N) OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS.
a) Placa de Identificação.
129
Deverão manter em seus estabelecimentos, em local visível ao público, placa
indicativa que esclareça essa condição. A inobservância da obrigatoriedade sujeitará a
pessoa jurídica à multa correspondente a 2% do total dos impostos e contribuições
devidos em conformidade com o SIMPLES.
b) Declaração Simplificada.
O) RENDIMENTOS ISENTOS.
130
PA - 11
Execução fiscal.
Medida cautelar fiscal.
Arrolamento administrativo. Defesa do executado.
Objetivos Específicos.
Conteúdos:
Estratégia.
Recursos.
AULA 11
132