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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE GOIÁS
GOIGOILÁSDEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
2017/01
1 – Ementa:
Princípios Constitucionais Tributários - Legislação Tributária - Espécies Tributárias - Reflexos
dos tributos nas organizações, com ênfase na identificação de opções de procedimentos
lícitos mais econômicos.
2 – Objetivos:
Dotar os alunos de conhecimento básico do Direito Tributário e das peculiaridades de cada
um dos tributos componentes do Sistema Tributário Brasileiro, notadamente dos impostos,
de forma a capacitá-los a identificar as diversas opções de procedimentos passíveis de
serem adotados pelas organizações, visando à economia de tributos.
3 – Metodologia:
A disciplina será desenvolvida de forma que cada aluno tenha condições de formular seus
próprios conceitos a respeito dos assuntos abordados, caracterizando a agregação do
conhecimento adquirido à sua formação, em busca da excelência do futuro profissional de
Administração. Nessa premissa, serão utilizados os seguintes métodos:
3.1) Aulas expositivas e com utilização de slides;
3.2) Avaliação, leitura ou interpretação de textos;
3.3) Resolução de exercícios e aplicação de estudos de caso;
3.4) Desenvolvimento de atividade em ambiente externo à PUC.
4 – Critérios de avaliação:
No decorrer do desenvolvimento da disciplina serão realizados dois conjuntos de avaliações,
sendo um em cada bimestre. No primeiro será atribuída nota N1 e no segundo nota N2. As
avaliações distribuir-se-ão da seguinte forma:
4.1) N1
4.1.1) Prova escrita, objetiva, com peso= 60%;
4.1.2) Trabalhos, com peso = 20%;
4.1.3) Realização de Atividades Externa da Disciplina – AED = 20%.
4.2) N2
4.2.1) Prova escrita, objetiva, com peso = 50%;
4.2.2) Exercícios de fixação = 20%;
4.2.3) AED = 20%;
4.2.4) Avaliação Interdisciplinar – AI = 10%.
As notas serão computadas em graus numéricos, de zero a dez, expressos até a primeira
casa decimal.
A matéria objeto de avaliação é cumulativa (abrange todo o conteúdo discutido até a data de
sua aplicação).
As provas serão marcadas com antecedência mínima de 08 (oito) dias de sua aplicação.
A frequência será registrada pelo sistema de pauta eletrônica (chamada), sendo obrigatória
a presença do aluno em, pelo menos, 75% das aulas.
1 – Planejamento Tributário
1.1) Conceito e aplicação;
1.2) Elisão Fiscal e Evasão Fiscal. Exemplos.
3 – Os Tributos
3.1) Conceito e bases da tributação
3.2) Classificação dos tributos
3.3) Espécies tributárias
5 – Legislação Tributária
5.1) Conceito e abrangência
5.2) Vigência e aplicação
5.3) Interpretação e integração
6 – Obrigação Tributária
6.1) Conceito e classificação
6.2) Fato Gerador – FG
6.3) Sujeito ativo da obrigação tributária
6.4) Sujeito passivo da obrigação tributária
6.5) Responsabilidade Tributária
7 – Crédito Tributário
7.1) Conceito
7.2) Lançamento – constituição do CT
7.3) Suspensão, extinção e exclusão do CT
7.4) Garantias e privilégios do CT
8 – Administração Tributária
8.1) Conceito
8.2) Fiscalização
8.3) Divida Ativa Tributária
8.4) Certidão Negativa
18 – Avaliação Interdisciplinar - AI
Aplicação de uma prova abrangendo as disciplinas ministradas até o 3º semestre do Curso
de Administração.
06 – BIBLIOGRAFIA:
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das Empresas. 3ª Edição. Atlas,
2013;
BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. Rio de Janeiro: Forense,
2001;
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário. São Paulo:
Saraiva,2006;
BRASIL. Código Tributário Nacional (Lei 5.172, 25 de outubro de 1966), atualizado até
2015;
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988), atualizada até 2016;
CASSONE, Vitório. Direito Tributário. 16ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 9ª Edição, Atlas, 2010.
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário para os cursos de Administração e
Ciências Contábeis. 7ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009.
FABRETTI, Láudio Camargo. Prática Tributária da Micro, Pequena e Média Empresa. 7ª
Edição. São Paulo: Atlas, 2013.
FABRETTI, Láudio Camargo. Código Tributário Nacional Comentado. 6ª Edição. São
Paulo: Atlas, 2012.
MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior, Atlas, 2006.
MARTINS, Sérgio Pinto. Manual do ISS, Malheiros Editores, 2005.
HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Atlas, 2001;
PEGAS, Paulo Henrique,.Manual de Contabilidade Tributária. 4ª Edição. Freitas Bastos,
2006.
RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. Edições Aduaneiras, 2003.
SABBAG, Eduardo de Moraes, Elementos de Direito Tributário. São Paulo. Prima. 2004.
SANTOS, Cairon Ribeiro dos. Curso de Introdução ao Direito Tributário. São Paulo: IOB
Thompson, 2004.
21 – INTERNET:
21.1) Informações diversas:
- FiscoSoft – www.fiscosoft.com.br
- Google – www.google.com.br
- Infomações Objetivas (IOB) – www.iob.com.br
- Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) – www.ibpt.com.br
- Portal Tributário – www.portaltributário.com.br
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Síntese da Disciplina
1 - PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Sonegação Fiscal: Lei nº 4.729/65 - toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir
ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento pela autoridade fazendária sobre:
Para fixar:
O Planejamento Tributário tem como fator de análise o tributo e visa identificar e projetar
os atos e fatos tributáveis e seus efeitos, comparando-se os resultados prováveis, para os
diversos procedimentos passíveis de serem adotados, de tal forma a possibilitar a escolha
da alternativa menos onerosa, sem extrapolar o campo da licitude.
O planejamento tributário é, na verdade, uma atividade empresarial estritamente
preventiva.
O caráter preventivo do planejamento tributário decorre do fato de não se poder escolher
alternativas senão antes de se concretizar a situação. Após a concretização dos fatos, via
de regra, somente se apresentam duas alternativas para o sujeito passivo da relação
jurídico-tributária: pagar ou não pagar o tributo decorrente da previsão legal descrita como
fato gerador. A alternativa de não pagar se caracterizará como prática ilícita, sujeitando-se a
empresa à ação punitiva do Estado, caso este venha a tomar conhecimento de tal prática.
A natureza ou essência do Planejamento Tributário consiste em organizar os
empreendimentos econômico-mercantis da empresa, mediante o emprego de estruturas e
formas jurídicas capazes de bloquear a concretização da hipótese de incidência fiscal ou,
então, de fazer com que sua materialidade ocorra na medida ou no tempo que lhe sejam
mais propícios.
Trata-se, assim, de um comportamento técnico-funcional, adotado no universo dos
negócios, que visa a excluir, reduzir ou adiar os respectivos encargos tributários (grifou-se).
(...) o Planejamento Tributário (é, pois,) uma técnica gerencial que visa projetar as
operações industriais, os negócios mercantis e as prestações de serviços, visando
conhecer as obrigações e os encargos fiscais inseridos em cada uma das respectivas
alternativas legais pertinentes para, mediante meios e instrumentos legítimos, adotar
aquela que possibilite a anulação, redução ou adiamento do ônus fiscal.
O instituto que respalda este comportamento gerencial no universo da tributação tem sido
denominado mediante várias expressões. Assim, alguns estudiosos adotam a expressão
2
Sistema econômico primitivo: caracterizado pelas civilizações hidráulicas que viviam às margens dos rios (Tigre, Eufrates,
Indo e outros) e dependiam da fertilidade dos solos e cheias; e pelas civilizações comerciais, dedicadas à pesca e escambo
(trocas), centradas em Creta e cidades fenícias – Estado antigo (até século VIII a.C.)
3
Sistema econômico de escravidão clássica: adveio com o Império Romano e se fez influenciar pelo dirigismo estatal da
mão de obra escrava – Estado romano (séculos VIII a.C. ao V d.C.)
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Sistema econômico funcional (feudalismo): não havia uma organização estatal bem definida e ajustada (existia uma certa
anarquia). A mão de obra era do servo e a propriedade das terras era exclusiva dos senhores Feudais (Estado Feudal –
séculos V a XV)
5
Sistema econômico comercial: surge com o esfacelamento dos feudos e o surgimento da burguesia, (absolutismo
monárquico) – Estado moderno (séculos XV ao XVIII)
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Sistema econômico capitalista: marcado pela Revolução Industrial e com a apropriação privada dos fatores de produção –
Estados liberal e social e neoliberal (a partir do século XVIII)
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fenômenos que impedem que a economia alcance o estágio de bem estar social através do livre mercado,
sem interferência do governo
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bens que são consumidos por diversas pessoas ao mesmo tempo (ex.: ruas, estradas, defesa nacional,
segurança pública). Os bens públicos são de consumo indivisível e não excludente. Assim, uma pessoa
consume (usa) um bem público, sem tirar o direito de outra a consumi-lo (usá-lo) também
9
monopólios que tendem a surgir devido ao ganho de escala que o setor oferece (ex. água, energia). O
governo acaba sendo obrigado a assumir a produção ou criar agências que impeçam a exploração dos
consumidores
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uma fábrica pode poluir um rio e ao mesmo tempo gerar empregos. Assim, a poluição é uma externalidade
negativa porque causa danos ao meio ambiente, enquanto que e a geração de empregos é uma
externalidade positiva por aumentar o bem estar e diminuir a criminalidade. O governo deverá agir no sentido
de inibir atividades que causem externalidades negativas e incentivar atividades causadoras de externalidades
positivas
PODER DE POLÍCIA
Art. 78 do CTN: Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
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principalmente em economias em desenvolvimento a ação governamental é muito importante no sentido de
gerar crescimento econômico através de bancos de desenvolvimento, criar postos de trabalho e da buscar a
estabilidade econômica
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relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias,
segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação, saúde e algumas formas de transporte, cuja
quantidade ofertada pelo mercado é insuficiente), desenvolvimento (ex. construção de usinas hidrelétricas)
função estabilizadora 14
Receitas públicas são, pois, o Capital arrecadado dos particulares, pelo Estado:
voluntariamente – (Receita ORIGINÁRIA) alienação de bens do Estado;
empreendimentos estatais ou, ainda, empréstimos tomados no mercado financeiro;
compulsoriamente – (Receita DERIVADA - Tributária) utilização do poder do Estado
de obrigar as pessoas a lhe entregarem parcela de sua riqueza.
13
redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais.
Bons exemplos são a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de
saúde, serviço mais utilizado por indivíduos de menor renda, a concessão da bolsa-família, etc.
14
15
Relação percentual - sobre o PIB - do valor dos tributos efetivamente arrecadado pelo
Governo (Federal, Estadual e Municipal).
Total Arrecadação
CT = -------------------- X 100
Prod.Interno Bruto
FONTE: IBPT
3 – OS TRIBUTOS
Tributar é exigir dinheiro dos particulares sob coação (manifestação do poder de império
do Estado) e, na maioria das vezes, sem contraprestação direta à pessoa que o paga,
como acontece principalmente com a cobrança de impostos
Características Conceituais:
- prestação (entrega – do particular ao Estado);
- pecuniária (dinheiro – valor monetário);
- compulsoriedade (independe de ato de vontade);
- ausência de caráter punitivo (não é multa);
- legalidade (criação por lei específica);’
- cobrança vinculada (obrigação do Estado);
- financiamento dos gastos públicos (todos devem contribuir para o custeio das despesas
do Estado).
a) RENDA 16 - (R);
b) CONSUMO 17 - (C);
c) PATRIMÔNIO 18 - (P);
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Atividade do agente econômico (utilização da renda) no sentido de lhe permitir a sobrevivência e desenvolvimento. No
caso da pessoa natural: alimentação, vestuário, transporte, saúde etc..
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Definida como o valor que se pode acumular, decorrente do superávit entre a renda adquirida e o consumo realizado em
determinado período.
3.4.4.1 Imposto
É o tributo que tem como fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica relativa ao contribuinte (art. 16 do CTN)
3.4.4.2 Taxa
É o tributo, cobrado pela União, Estados e Municípios no âmbito de suas respectivas
atribuições, que tem pode ser cobrado em razão do exercício do poder de polícia ou da
utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição (art. 77 do CTN).
- Extinta a partir de
01/2008
Espécies:
Histórico - formação empírica e aperfeiçoamento de acordo com as necessidades
financeiras e a conjuntura econômica do Estado.
Racional - formação a partir de um planejamento e distribuição da carga tributária em
bases científicas, harmonizando objetivos políticos, econômicos, financeiros e sociais
pretendidos pelo Estado.
COMPETÊNCIA
Diz respeito à atribuição constitucional de poderes para a União, Estados, DF e Municípios
para instituírem e cobrarem seus próprios tributos.
É indelegável (a competência de um ente público não pode ser transferida a outro, mesmo
que aquele não a exerça).
CUMULATIVIDADE TRIBUTÁRIA
...
Competência tributária ativa no Brasil por esfera de Governo
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Por este princípio, a política tributária do Estado deve ser NEUTRA em relação ao mercado, ou seja, não deve interferir
na alocação de recursos utilizando-se de tributos, especialmente os do tipo CONSUMO.
NÃO-CUMULATIVIDADE: características
PROGRESSIVIDADE E REGRESSIVIDADE
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física
para rendimento auferido a partir de 01/04/2015.
Parcela a Deduzir do
Base de Cálculo em R$ Alíquota %
Imposto em R$
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36
SELETIVIDADE
Determinados tributos são seletivos, objetivando reduzir a carga tributária de produtos
considerados essenciais, aumentando-a, em contrapartida, para aqueles menos essenciais,
até atingir a carga máxima para os tidos como supérfluos.
A tributação é inversamente proporcional à essencialidade do produto para o consumo,
tornando-a mais justa e suportável.
O mecanismo da seletividade é efetivado por intermédio da fixação de alíquotas
ascendentes na razão inversa da essencialidade dos produtos.
ESSENCIALIDADE
REQUISITOS GRAU TRIBUTAÇÃO
Necessidade Absoluta Zero
e Relativa Moderada
Indispensabilidade Supérfluo Elevada
IRRETROATIVIDADE DA LEI
Proíbe a cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes da vigência
da lei que os houver instituído ou aumentado. Com efeito, a lei somente alcança os fatos
geradores futuros (prospectivos).
ANTERIORIDADE DA LEI
Proíbe a cobrança de tributos:
no mesmo exercício financeiro (ano civil) da publicação da lei que os instituiu ou
aumentou; e
antes de decorridos, no mínimo, 90 (dias) da instituição ou aumento.
Exemplos:
Lei de 20/09/09, só vale a partir de 01/01/10;
Lei de 20/12/09, só vale a partir de 20/03/10.
Exceções
Exigência imediata:
- II, IE, IPI e IOF (que podem ser majorados por meio de decreto, nos limites da lei);
-Empréstimos Compulsórios lançados por motivo de guerra ou calamidade pública
-Imposto Extraordinário de Guerra;
Exigência em 90 dias (inclusive no mesmo exercício - noventena):
-Para todos os tributos, com exceção do IR e demais impostos extrafiscais, e ainda
quanto à fixação da base de cálculo do IPTU e do IPVA.
VEDAÇÃO AO CONFISCO
Proíbe a utilização de tributos como meio de retirar do contribuinte as condições de
desenvolvimento normal de atividade econômica lícita. Decorre do direito à propriedade
(Art. 5º, XXII, da CF).
LIBERDADE DE TRÁFEGO
Estabelece a livre circulação de pessoas ou bens no território nacional, proibindo a
instituição de barreiras tributárias intermunicipais ou interestaduais, salvo quando se
tratar da cobrança de pedágio (taxas) pela utilização de vias públicas.
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
Suprimem a competência tributária, quanto à cobrança de impostos, relativamente às
seguintes situações:
a) qualquer imposto sobre
- livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão (Liberdade de Imprensa);
- templos de qualquer culto (Liberdade Religiosa);
b) impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços:
b.1) - da União, Estados, DF e Municípios (Imunidade Recíproca)
- inclui suas autarquias e fundações, relativamente às suas finalidades essenciais ou
delas decorrentes;
b.2)relativos às finalidades essenciais de
- partidos políticos e suas fundações;
- entidades sindicais dos trabalhadores;
- instituições de educação e de assistência social de caráter filantrópico, que
atendam às seguintes condições:
1) regularidade fiscal e contábil;
2) não distribuam lucros;
3) não façam remessa ao exterior;
4) cumpram obrigações acessórias.
Aplicação:
É a execução das normas aos casos concretos, extraindo os respectivos efeitos jurídicos.
Resulta da coincidência entre a previsão normativa (em abstrato) e a ocorrência de um
fato sócio-econômico (em concreto) nela previsto.
Regra Geral - aplica-se a fatos futuros, em respeito ao direito adquirido à coisa julgada e
ao ato jurídico perfeito.
Retroatividade (Benigna):
A norma se aplica a ato ou fato pretérito, desde que não definitivamente julgado quando:
- deixe de defini-lo como infração;
- deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão;
6 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Elementos Constitutivos:
---------------------------------------------------
a) Sujeito Ativo Estado
b) Sujeito Passivo Particular
c) Objeto:
Principal - Pagamento do Tributo ou
Penalidade Pecuniária
Acessória - Prestações Positivas ou
Negativas
d) Causa Lei Tributária
----------------------------------------------------
Exemplos (simplificados):
Fato Gerador TRIBUTO
Elementos do FG:
material ou objetivo: acontecimentos descritos como capazes de produzir a obrigação
tributária e o crédito dela decorrente;
pessoal ou subjetivo: sujeitos da relação jurídico-tributária;
temporal: quando da ocorrência do fato econômico;
espacial ou territorial: local da ocorrência do fato econômico;
valorativo ou dimensional: “quantum” da obrigação tributária (base de cálculo x
alíquota).
É o Estado (credor) que no Brasil adota uma forma conhecida como República Federativa,
(com 3 níveis de Governo).
União Federal
Estado (amplo senso) Estados Federados
Municípios
O Distrito Federal detém todas as competências tributárias conferidas aos Estados e aos
Municípios.
Conceito:
Capacidade - aptidão jurídica para exercer direitos ou contrair obrigações.
A capacidade tributária passiva é presumida pela lei. Decorre da escolha do legislador das
pessoas que praticam ou estejam relacionadas com os fatos geradores da obrigação
tributária.
7 - CRÉDITO TRIBUTÁRIO
7.1) CONCEITO
Direito do Estado de exigir do sujeito passivo (particular) a prestação (pagamento do tributo)
decorrente da obrigação tributária principal.
Tem a seguinte composição (parcelas):
- tributo;
- correção monetária;
- multas fiscais;
- juros de mora;
- outros acréscimos legais.
Lançamento – Função:
a)verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
b) determinar a matéria tributável;
c) calcular o montante do tributo devido;
d) identificar o sujeito passivo;
e) propor a aplicação da penalidade cabível, quando for o caso;
O lançamento é uma atividade administrativa privativa da autoridade fiscal, de caráter
vinculado e obrigatório.
Lançamento – Efeitos:
a) torna exigível o tributo, pela apuração e controle dos elementos materiais e formais do
crédito tributário;
b) proporciona ao sujeito passivo, nos termos das normas processuais, a oportunidade de
exercer o seu direito de defesa fiscal (impugnação e recursos administrativos);
c) torna o crédito tributário líquido e certo.
Espécies de lançamento:
a) Lançamento Direto ou de Ofício:
Feito unilateralmente pela autoridade administrativa, sem uma participação mais
significativa do sujeito passivo.
É muito utilizado paras os casos de:
- exigência tributária combinada com infrações fiscais;
- impostos sobre a propriedade;
Comporta a subdivisão a seguir:
d) Lançamento Misto:
É aquele que combina mais de um dos tipos anteriores. Ex.: Imposto de Renda, dado que a
legislação determina que o sujeito passivo pague antecipadamente, mas também exige que
se faça a declaração anual.
Alterações do Lançamento
O lançamento (é DEFINITIVO), quando o sujeito passivo tenha sido dele regularmente
notificado e somente pode ser alterado nas seguintes situações:
a) por iniciativa do próprio sujeito passivo, que o impugnar (defesa fiscal);
b) por atuação da própria administração tributária, diante da ocorrência dos motivos
previstos na legislação tributária.
Moratória:
Corresponde à prorrogação, dilatação ou adia-mento do prazo regulamentar fixado para o
pagamento do tributo.
A forma mais comum é o parcelamento do débito em prestações mensais, concedido pela
entidade tributante.
Medidas Cautelares:
A CONCESSÃO DE MEDIDAS CAUTELARES - como LIMINAR EM MANDADO DE
SEGURANÇA (ou outra medida judicial equivalente).
Diz respeito ao ato judicial que, provisoriamente, suspende a exigibilidade do crédito
tributário, enquanto o juiz analisa o mérito da questão e profere uma decisão definitiva.
Parcelamento:
O parcelamento difere da moratória, por ser de iniciativa do sujeito passivo, enquanto que a
moratória é uma iniciativa do estado.
Pagamento:
É o fim natural do crédito tributário, representado pelo cumprimento da obrigação tributária
principal. Significa a conversão do crédito tributário (direito em potencial) em renda,
arrecadação, receita pública (derivada) e deve ser efetuado (art. 162 do CTN)
- em moeda corrente, cheque ou vale postal
- em estampilha (selo), etc.
Compensação:
Ocorre quando o sujeito passivo é, também, credor do sujeito ativo (Estado). Trata-se, na
realidade, de um encontro de contas.
Consignação em Pagamento:
O sujeito passivo pode, em lugar de efetuar o pagamento, fazer um depósito da importância
correspondente ao crédito tributário em juízo,quando o Estado:
a) recusar o seu recebimento;
b) vincular o pagamento ao cumprimento de exigências administrativas ilegais;
c) por mais de um esfera de Governo, exigir tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
Transação:
Caracterizada por concessões mútuas, do Estado e do sujeito passivo, com o fim de
prevenir ou encerrar litígios fiscais.
Remissão:
Forma extintiva do crédito tributário fundamentada no perdão ou dispensa, total ou parcial,
do pagamento devido autorizada nos seguintes casos principais:
a) situação econômica (frágil) do sujeito passivo;
b) erro ou ignorância escusáveis (desculpáveis) do sujeito passivo;
c) diminuto valor do crédito tributário
Decadência:
É a perda do direito da Fazenda Pública (Estado) de constituir o crédito tributário (efetuar o
LANÇAMENTO), com o decurso do prazo de 5 anos, contados:
- da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal,
lançamento anteriormente realizado.
Prescrição:
Perda do direito de ação da Fazenda Pública (o Estado) de cobrar o crédito tributário em
juízo (Execução Fiscal), se não o fizer no prazo de 5 anos após o lançamento.
Casos de interrupção do prazo:
a) citação pessoal feita ao devedor;
b) protesto judicial;
c) ato judicial que constitua em mora (em atraso) o devedor;
d) reconhecimento do débito pelo devedor.
São hipóteses que a lei reconhece a existência do fato gerador da obrigação tributária
principal, mas proíbe a constituição do crédito tributário dela decorrente.
A concessão dos benefícios excludentes do crédito tributário não dispensa o cumprimento
de obrigações acessórias dependentes da obrigação principal ou dela decorrentes.
Isenção:
Dispensa do pagamento do tributo concedida por lei especifica que fixa condições e prazos
Pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo, salvo se:
a) concedida por prazo certo e em função de determinadas condições;
b) relativa a impostos sobre patrimônio e renda, caso em que deve ser observado o princípio
da anterioridade da lei.
Anistia:
Dispensa, total ou parcial do pagamento de penalidades pecuniárias (de natureza tributária),
concedida por lei especifica.
É um instituto próprio do Direito Penal. Por significar perdão da falta cometida, somente
alcança as multas aplicáveis às infrações praticadas.
a) Garantias – conceito:
Meios jurídicos utilizados pelo Estado para assegurar o recebimento do tributo devido. Todos
os bens e rendas do sujeito passivo, de qualquer origem ou natureza, respondem pelas
dívidas tributárias, excetuados aqueles que a lei declare absolutamente impenhoráveis.
São nulos os ônus reais e as cláusulas de inalienabilidade ou impenhorabilidade
constituídas, a qualquer tempo, pelo devedor.
Outras garantias podem ser acrescidas pela legislação do tributo.
Considera-se de má-fé (FRAUDE À EXECUÇÃO FISCAL), a alienação de bens ou oneração
de rendas, ou o seu começo, feita por pessoa devedora de crédito tributário regularmente
inscrito na dívida ativa, salvo se houver reservado bens ou rendas suficientes à sua total
satisfação.
b) Privilégios – conceito:
São os predicativos (qualidades) a ele atribuídos no sentido de conferir-lhe “status”
preferencial sobre os demais créditos.
Essa vantagem é absoluta, exceção feita tão-somente aos créditos de natureza trabalhista.
Nota: No caso de falência, deverá obedecer à ordem de recebimento de créditos
traçadas pela Lei de Falências (Lei nº 11.101) em seu artigo 83:
Primeiramente, os créditos trabalhistas de até 150 salários-mínimos;
em segundo, os créditos com garantia real (penhora, hipoteca, etc);
em terceiro, os créditos tributários;
em quarto os créditos com privilégio especial; e
em quinto os créditos com privilégio geral, estando aí incluídos as multas
tributárias (inciso VII).
Com efeito, a Fazenda Pública esta isenta de submissão a concurso de credores ou
habilitação nos processos de falência, concordata, inventário ou arrolamento.
Quando o patrimônio do devedor não der para quitar todos os débitos, ocorre um concurso
interno entre as fazendas credoras, que se resolve pela seguinte preferência:
• em 1º lugar, créditos da União;
• em 2º lugar, créditos dos Estados e DF, conjuntamente e “pro-rata”;
•3) em último lugar, os Municípios conjuntamente e “pro-rata”.
Esta atividade estatal dispõe de servidores específicos - funcionários fiscais (FISCO), com
funções voltadas para a verificação do cumprimento das obrigações tributárias (lançamento).
No combate e prevenção da inadimplência, a Administração Tributária tem o poder de aplicar
multas administrativas e de se utilizar de outros meios coercitivos para assegurar o
cumprimento da obrigação tributária.
Considera-se como Negativa, a certidão que se refere a créditos não vencidos, em curso de
cobrança executiva, objeto de penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
São alternativas dadas ao sujeito passivo para resguardar seus direitos, propostas em face
do lançamento emitido pela autoridade fiscal, com base no contraditório e ampla defesa,
através de documento escrito.
a) Princípios processuais:
b) Julgamento:
c) Documentos de Lançamento:
Auto de Infração (lançamento com multa):
- qualificação do autuado;
- local, data e hora da lavratura;
- descrição dos fatos;
- dispositivos legais infringidos e correspondentes às penalidades propostas;
- exigência fiscal e intimação para o seu cumprimento ou impugnação;
- assinatura do autuante e sua identificação;
- ciência do sujeito passivo.
d) Defesa Fiscal:
São as impugnações e recursos interpostos pelo sujeito passivo, com o objetivo de provocar
a revisão de decisão que lhe seja desfavorável.
Efeitos do exercício da defesa fiscal:
- suspensão da exigibilidade do Crédito Tributário;
- inicio da fase contenciosa do Processo Administrativo Tributário.
Revelia:
• omissão da defesa fiscal no prazo legal;
• efeitos da revelia:
- presunção de validade do lançamento;
- gera cobrança amigável e judicial;
Preclusão:
Perda do direito de praticar ato processual (reclamação, impugnação, recurso etc, inclusive
por parte da Fazenda Pública), pelo decurso do prazo legal para fazê-lo.
Para a cobrança judicial do crédito tributário não-pago, observa-se a Lei 6830/80 (Lei de
Execução Fiscal):
Além dos embargos à execução fiscal, o sujeito passivo poderá propor outras ações
judiciais, tais como:
Ação de repetição de indébitos ou de restituição de importâncias pagas: para requerer
a devolução de importâncias pagas a maior de um crédito tributário. Exemplo: o ICMS
que seria de R$ 5.000,00 e foi pago R$ 7.000,00, podendo o sujeito passivo pedir a
devolução de R$ 2.000,00
Ação de compensação: para pedir a compensação ou encontro de contas entre Fisco
e sujeito passivo. Exemplo: a compensação de um crédito fiscal do contribuinte de R$
2.000,00 do ICMS com o ICMS do próximo mês, calculado em R$ 3.000,00; assim, o
contribuinte pode requerer o direito de efetuar o pagamento de apenas R$ 1.000,00
Ação anulatória de débitos fiscais
Ação de nulidade de débitos fiscais
Ação declaratória de nulidade de auto de infração
Mandado de segurança: para coibir abusos ou excesso de poder praticados pela
autoridade fiscal.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
2017/01
a1) Drawback
Este regime é muito parecido com a Admissão Temporária, com a diferença que
ocorre na saída do país, permitindo que se exporte produtos sem incidência de impostos
desde que os produtos retornem ao país no mesmo estado que saíram.
É uma área dentro do território de um país onde é permitido importar ou exportar sem
incidência de imposto.
Este regime aduaneiro é utilizado como instrumento de fomento ao desenvolvimento
econômico, com base na concessão de incentivos fiscais.
No caso do Brasil este instrumento somente pode ser utilizado para aplicação em
regiões menos desenvolvidas, visando o equilíbrio econômico entre as diferentes regiões.
Em decorrência disso nós temos a Zona Franca estabelecida em Manaus, por ser a região
norte notoriamente menos desenvolvida economicamente onde são concedidos diversos
incentivos fiscais, exceto para armas e munições, automóveis de passageiros, fumo, bebidas
alcoólicas e perfumes.
A desoneração de tributos somente se aplica à: insumos de produção destinados a
empresas estabelecidas em Manaus, produtos acabados a serem consumidos ou utilizados
na zona franca, utilizados na produção: agropecuária, pesqueira, extrativista ou de serviços.
Tecnicamente o instituto zona franca deve ser concedido por prazo determinado
visando dar condições para a disseminação e assimilação de tecnologias de ponta de forma
a promover o desenvolvimento pretendido. Inicialmente a ZFM foi criada através do Dec-lei
número 288/1967 com prazo de duração de 30 anos, posteriormente sofreu diversas
prorrogações sendo que pela Emenda Constitucional 83/2014 o instituto foi prorrogado até o
ano de 2073.
Consiste em áreas delimitadas entre dois ou mais países onde o comércio pode ser
praticado sem as barreiras alfandegárias normalmente impostas ao comércio internacional.
O objetivo das áreas de livre comércio é estimular o comércio entre os países
participantes e em consequência melhorar o nível de desenvolvimento econômico nessas
áreas.
No Brasil foram criadas diversas áreas de livre comércio, tais como: Tabatinga, no
Amazonas; Brasileia, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul, no Acre; Macapá e Santana no
Amapá; Boa Vista, Paracaima e Bonfim em Roraima e Guajará-Mirim em Rondônia.
É uma área composta de dois ou mais países que além de consistir em área de livre
comércio acordam em praticar tarifas externas comuns.
Na União Aduaneira os bens tem trânsito livre, sem as barreiras alfandegárias e os
participantes tem o objetivo de formar um bloco econômico, visando fortalecer a atuação dos
partícipes no mercado internacional.
B5) CIF – Cost, Insurance and Freight (Custo, seguro e frete até o país de destino)
Utilizando este termo o exportador arca com o custo para levar a mercadoria até o
porto de destino, responsabilizando-se pela documentação necessária para isso.
Cabe ressaltar que no tocante ao seguro, o exportador somente é obrigado a
contratar um seguro mínimo e se houver sinistro que necessite acionar a seguradora isto fica
a cargo do importador.
Este termo é um dos mais utilizados nas transações internacionais somente sendo
suplantado pelo FOB e é usado para o transporte marítimo.
B6) CFR – Cost and freight (custo e frete até o pais de destino)
Neste caso o exportador arca com os encargos até os produtos chegarem ao país de
destino com exceção do seguro.
Este termo é próprio para o transporte marítimo.
B7) CIP – Carriage and Insurance Paid To (transporte e seguro pagos até o país de
destino)
Este termo é muito parecido com o CIF, tendo como diferencial o fato de que qualquer
modal de transporte.
O Exportador é responsável por todos os encargos até o produto chegar ao país de
destino, observando-se que caso seja necessário acionar a seguradora face a ocorrência de
sinistro isto fica a cargo do importador.
mbao exportador a arcar com todos os encargos até que os produtos cheguem ao local
designado no país de destino.
Este termo também pode ser utilizado para qualquer modal de transporte e obriga o
exportador a arcar com todos os encargos até que os produtos sejam disponibilizados para o
importador no terminal de carga designado no país de destino.
Observe-se que o exportador tem a obrigação de descarregar os produtos no terminal
de destino, mas não se obriga a efetuar o desembaraço de importação.
O terminal designado pode ser: portuário, aéreo, ferroviário ou rodoviário.
A utilização deste termo obriga o vendedor (exportador) a arcar com os encargos para
levar os produtos até o local designado no país de destino.
Neste caso o exportador não tem a obrigação de arcar com os custos inerentes à
descarga e nem ao desembaraço de importação ficando isto a cargo do comprador
(importador).
B11) DDP – Delivered Duty Paid (entrega no local designado no país de destino)
Conceito: entende-se por dumping a exportação para outro país de produtos por
preço abaixo do “valor normal”, entendendo-se como tal um preço inferior ao custo de
produção do bem ou inferior ao preço praticado internamente no país exportador.
No Brasil, o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica, órgão do
Ministério da Justiça, define o dumping como sendo “a temporária e artificial redução de
preços com ofertas de bens e serviços por preços abaixo dos vigentes no mercado
(eventualmente abaixo do custo), provocando oscilações em detrimento do concorrente e
subsequente elevação no exercício de especulação abusiva.
Do conceito adotado pelo CADE, Infere-se que o objetivo da prática do dumping
normalmente é desestabilizar competidores e desestimular novos entrantes, visando
dominar mercados e que para caracterizá-lo faz-se necessário que a venda com preços
reduzidos seja seguida de elevação de forma a caracterizar o exercício de especulação
abusiva.
C2) SUBSIDIO
C3) CARTEL
BASE DE CÁLCULO:
1) Quando a alíquota for específica, é a quantidade de mercadoria, expressa na unidade de
medida adotada pela legislação brasileira e indicada na TEC (Tarifas Externas Comuns).
2)Quando a alíquota for Ad Valorem, é o Valor Aduaneiro, nos termos do Art. VII do GATT
(General Agreement on Tariffs and Trade).
Valor aduaneiro:
O Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) está disciplinado pela
Lei nº 10.893/2004, com as alterações posteriores e a administração das atividades
relativas à cobrança, fiscalização, arrecadação, restituição e ressarcimento do AFRMM
passou a ser de responsabilidade da Receita Federal do Brasil (RFB).
O AFRMM destina-se a atender aos encargos da intervenção da União no apoio ao
desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval
brasileiras, e constitui fonte básica do Fundo da Marinha Mercante (FMM), logo podemos
afirmar que o AFRMN é uma Contribuição Especial, mais especificamente definida como
uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico CIDE.
Fato Gerador
Alíquotas
III - 40% (quarenta por cento) na navegação fluvial e lacustre, quando do transporte de
granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste.
RESOLUÇÃO
BASE DE CÁLCULO:
1) quando a alíquota for específica é a quantidade da unidade adotada pela lei;
2) quando a alíquota for ad valorem, é o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre
concorrência.
O módulo Exportação do Siscomex foi desenvolvido pelo Banco Central do Brasil e lançado
em 1993. O módulo Importação, desenvolvido pelo Serpro, foi lançado em 1997. Em 2007 e
2008 foram lançados, respectivamente, o Drawback Suspensão Web e o Drawback Verde-
Amarelo Web, que estão vinculados ao SISCOMEX Exportação e Importação e cujos dados
servem de apoio para a efetivação e baixa do Ato Concessório. Em abril de 2010 entrou em
operação o módulo Drawback Integrado Web na forma da nova regulamentação jurídica do
Drawback, isto é, aquela que abrange os regimes Verde-Amarelo, Suspensão Comum e o
próprio Integrado na sua forma original. Apenas os Atos Concessórios dos regimes de
Drawback para Embarcação e Fornecimento no Mercado Interno continuam sendo
registrados e mantidos no módulo inicial conhecido como Drawback Suspensão
Radar Comercial
Mediante sistema de busca e cruzamento de dados estatísticos, o Sistema permite a
identificação de oportunidades comerciais (produtos ao nível de seis dígitos do Sistema
Harmonizado (SH-6) em universo de mais de 60 países, que representam cerca de 92% do
comércio mundial.
As informações poderão ter como foco o Brasil ou determinado Estado brasileiro de um lado
e, de outro, o Mundo ou um determinado país. As buscas poderão ser conjugadas – a
critério do usuário, dentro de um conjunto de opções disponíveis –, de modo a permitir a
comparação de mercados e de variáveis relativas aos produtos.
Os dados e análises disponíveis no Sistema são relatados por triênio, a fim de demonstrar
as tendências mercadológicas e evitar sazonalidades. O último triênio disponível é
apresentado como o “padrão” nas consultas, entretanto, triênios anteriores também podem
ser consultados.
CONCEITOS BÁSICOS
RENDA é o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.
Ex. do capital (lucros, juros ou alugueis) e do trabalho (salário)
Proventos de Qualquer Natureza são os acréscimos patrimoniais não caracterizados
como renda.
Ex. doações recebidas, prêmios recebidos, heranças, achados, produto de roubo,
apropriações indevidas, propinas recebidas etc.
Princípios Constitucionais do IR
Ao IR aplicam-se todos os princípios constitucionais tributários, tais como: Princípio da
Legalidade, Princípio da Irretroatividade, Princípio da Anterioridade e da Isonomia, além dos
decorrentes expressamente do que dispõe o § 2º do Art. 153 da Constituição Federal: da
Generalidade, da Universalidade e da Progressividade, com exceção apenas do Princípio da
Noventena (princípio que garante o prazo de no mínimo 90 dias para exigência de tributo
novo ou aumento de tributo já existente).
BASE DE CÁLCULO - BC
O art. 44 do CTN define como BC do IR o montante real, arbitrado ou presumido da renda
ou dos proventos tributáveis.
O montante real é o total da disponibilidade jurídica ou econômica, adquiridas no período-
base. Isso se obtém do confronto entre Receitas Tributáveis - Despesas Dedutíveis.
Pessoa física, que recebe rendimentos do trabalho, a BC é o total auferido no ano-
calendário que, feitas as deduções permitidas pela legislação (dependentes, despesas
médicas etc.) vai resultar na renda líquida, que, dependendo de seu valor, será tributada
progressivamente ou isenta.
O imposto retido, mensalmente, na fonte é considerado como antecipação do devido na
declaração anual de ajuste.
Pessoa jurídica: a BC é o lucro real, presumido ou arbitrado.
LUCRO REAL é um conceito fiscal e não um conceito econômico. É igual ao montante
obtido da operação RECEITAS TRIBUTÁVEIS – DESPESAS DEDUTÍVEIS.
LUCRO PRESUMIDO é uma forma simplificada de apuração do IR que pode ser utilizada
pelas pessoas jurídicas que não estejam obrigadas a apurar pelo lucro real e é obtido
aplicando-se um percentual previsto na lei sobre as receitas brutas de vendas, acrescido de
outras receitas que não sejam de vendas.
LUCRO ARBITRADO é uma forma mais onerosa de apuração da base de cálculo do IR,
imposta pela autoridade administrativa quando constatada a omissão de declaração ou a
falsidade dos valore declarados.
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
CONTRIBUINTE:
O art. 45 do CTN define contribuinte como o titular da disponibilidade da renda ou provento,
ou seja, a pessoa física ou jurídica. A lei pode, ainda, atribuir essa condição ao possuidor, a
qualquer título, dos bens produtores da renda ou proventos tributáveis.
A lei atribui, ainda, à fonte pagadora da renda ou provento tributável a condição de
responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física
recebida a partir de 01/04/2015.
Parcela a Deduzir do
Base de Cálculo em R$ Alíquota %
Imposto em R$
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36
Dedução p/ dependente 189,59
A base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda na fonte a partir de 01/04/
de 2015, será determinada mediante a dedução das seguintes parcelas do rendimento
tributável:
Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física
para o exercício de 2016, ano-calendário de 2015. *
Até 22.499,13 - -
PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO
Atividade % de
Presunção
Comercial, industrial, transporte de carga e 8%
serviços hospitalares
Revenda, para consumo, de combustível 1,6%
ALÍQUOTAS DO IR:
1) 15% do Lucro até: R$ 20.000,00/mensal
R$ 60.000,00/trimestral
R$ 240.000,00/anual
Adicional de 10% sobre o excedente.
OBSERVAÇÕES:
1 – Empresas com múltiplas atividades aplica-se para cada atividade o percentual
específico.
2 – Se houve retenção antecipada do IR, deve ser deduzido do imposto calculado
CMV, CPV ou CSP: Custo das Mercadorias Vendidas, Custo dos Produtos Vendidos ou
Custo do serviços prestados.
LUCRO OPERACIONAL: refere-se ao que sobra após subtrair do Lucro Bruto as despesas
operacionais e adicionar as outras receitas operacionais.
EXEMPLO
DRE
ABC INFO
4 TRIMESTRE – 2016
Receitas Brutas de Serviços 2.000.000,00
(-) Descontos Incondicionais sobre serviços (50.000,00)
(-) ICMS (2.000,00)
(-) ISS (80.000,00)
(-) PIS E COFINS (53.000,00)
(=) Receitas Líquidas de Vendas 1.815.000,00
(-) CSP (1.400.000,00)
(=) Lucro Bruto 415.000,00
(-) Despesas Operacionais (198.000,00)
Remuneração de Diretores (20.000,00)
Multas fiscais (obrig. acessórias) (3.000,00)
Salários (30.000,00)
Comissões de Vendas (100.000,00)
Gratificações a diretores (5.000,00)
Despesas Administrativas (25.000,00)
Despesas de Depreciação trimestral (7.000,00)
Provisão para 13º salário (8.000,00)
(+) Receitas Operacionais 14.000,00
Juros ativos 4.000,00
Receitas de Apl. Financeiras (Trib. 10.000,00
Exclusivamente na fonte)
(=) Lucro Operacional 231.000,00
(-) Despesas Não-operacionais (10.000,00)
(-) Despesas c/ manut. Imóveis p/invest. (6.000,00)
(-)Doações a entidades filantrópicas de (4.000,00)
assistência social
(+) Receitas Não-operacionais -
(=)Lucro antes do IR (LAIR) 221.000,00
AJUSTE
Lair......................................................R$ 221.000,00
+ Gratificações a diretores....................R$ 5.000,00
+ Desp. c/imov. Investimento...............R$ 6.000,00
- Receitas de Aplic.Financeiras.........R$ (10.000,00)
= Base de Cálculo do IRPJ...................R$ 222.000,00
IRPJ - R$ 222.000,00 X 15% = 33.300,00
R$ 162.000,00 X 10% = 16.200,00
Imposto devido.......R$ 49.500,00
FATO GERADOR
a) auferimento de receitas por pessoa jurídica de direito privado.
b) folha de salário das entidades sem fins lucrativos: templos, partidos políticos, serviços
sociais autônomos, conselhos de profissões regulamentadas, condomínios de imóveis,
cooperativas
BASE DE CÁLCULO
a) o valor do faturamento, que corresponde ao total das receitas
b) valor da folha de salário mensal, das entidades sem fins lucrativos
Deduções do faturamento:
-vendas canceladas
-descontos incondicionados
-IPI
-ICMS cobrado por substituição tributária
-Receitas de vendas de bens do ativo permanente
ALÍQUOTAS
a) SOBRE FATURAMENTO:
a.1) PIS/PASEP cumulativo 0,65%
a.2 PIS/PASEP não-cumulativo 1,65%
- nos casos de pagamentos superiores a R$ 5.000,00 (cinco mil Reais) por mês, de serviços
a outras pessoas jurídicas, haverá retenção na fonte de 0,65% (zero vírgula sessenta e
cinco por cento). Lista dos serviços sujeitos à retenção:
Limpeza
Conservação e manutenção
Segurança e vigilância
Transporte
Locação de mão de obra
Medicina
Engenharia
Propaganda e publicidade
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito e riscos
Administração de contas a pagar e receber
Remuneração de serviços profissionais
- O importador de produtos estrangeiros ficam sujeitos a recolher o PIS aplicando-se a
alíquota de 1,65%.
COFINS NÃO-CUMULATIVO
Aplicável às pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo Lucro Real
O crédito é o valor obtido pela aplicação da alíquota de 7,6% sobre:
a) aquisição de bens para revenda
b) aquisição no mês de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de
produtos destinados à venda ou prestação de serviços
c) Despesas incorridas no mês, relativas à:
- energia elétrica
- aluguéis
- despesas financeiras (financiamentos)
- depreciação e amortização
RETENÇÃO NA FONTE
nos casos de pagamentos superiores a R$ 5.000,00 (cinco mil Reais) por mês, de
serviços a outras pessoas jurídicas, haverá retenção na fonte de 3% (três por cento).
Lista dos serviços sujeitos à retenção:
Limpeza
Conservação e manutenção
Segurança e vigilância
Transporte
Locação de mão de obra
Medicina
Engenharia
Propaganda e publicidade
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito e riscos
EXCLUSÕES
Não se considera industrialização:
I – o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação:
a) na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias,
padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a
consumidor; ou
b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a corporações, empresas e
outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes;
II – o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas,
automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta
a consumidor;
III – a confecção ou preparo de produto de artesanato;
IV – a confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina
ou na residência do confeccionador;
V – o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do
preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho
profissional;
VI – a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais
e magistrais, mediante receita médica;
VII – a moagem de café torrado, realizada por comerciante varejista como atividade
acessória;
VIII – a operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de
produtos, peças ou partes e de que resulte:
a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas
coberturas);
b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais
telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de
distribuição de energia elétrica e semelhantes; ou
c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo;
IX – a montagem de óculos, mediante receita médica;
X – o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que
se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações sejam
executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos,
bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peças
empregadas exclusiva e especificamente naquelas operações;
XI – o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de
partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por
concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;
XII – a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com
emprego de máquinas de costura; e
XIII – a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do
consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por máquina
automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas
interdependentes, controladora, controlada ou coligadas.
CRÉDITOS
1 – O IPI destacado na 1ª via da NF relativamente à: matéria-prima, material secundário,
material intermediário, material de embalagem, produto adquirido de terceiros, cuja saída
esteja sujeita ao IPI
2 – Outros créditos: créditos de incentivo fiscal, créditos de devolução, créditos de restituição
de pagamento indevido.
PERÍODO DE APURAÇÃO: a apuração é mensal para micro e EPP e decendial para
outras.
IMUNIDADE: por determinação da Constituição Federal o imposto não incide nas
exportações para o exterior.
Esta imunidade decorre de uma premissa universal de tributação contida no Acordo Geral
sobre Tarifas Aduaneiras – GATT, segundo a qual não deve haver imposto de consumo nas
exportação.
FATO GERADOR:
1 – Desembaraço aduaneiro, quanto ao produto de origem estrangeira.
2 – Saída do produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial
3 – Arrematação de produtos apreendidos e levados a leilão.
BASE DE CÁLCULO:
Exercícios de Fixação:
1) Calcular o IPI incidente numa importação do exterior de 1000 unidades de um produto,
sabendo-se que o seu valor aduaneiro é de R$ 20,00 por unidade, a alíquota do II é de 20%,
os encargos cambiais foram de R$ 800,00 e que a alíquota do IPI é de 12%.
RESOLUÇÃO:
II = 20,00 X 1000,00 X 0,2 = R$ 4.000,00
B. Cálculo IPI = 20.000,00 + 4.000,00 + 800,00 = R$ 24.800,00
IPI = R$ 24.800,00 X 0,12 = R$ 2.976,00
2) Analise cada uma das operações praticadas e indique quais caracterizam processos
industriais e denomine cada um.
a) A empresa A adquire chapas metálicas em bobinas diretamente do fabricante e sobre elas
aplica cortes, dobras e soldas de forma a obter tampos para portas, metalons e outras
peças;
b) A empresa A, a partir dos tampos, metalons e outras peças por ela produzidos os reúne e
aplica soldagens de forma a obter portas, janelas e basculantes;
c) A empresa A de posse das portas, janelas e basculantes os remete a outra empresa B que
efetua o lixamento, a aplicação de produtos antioxidantes e a uma pintura de alta qualidade
de forma a atingir o padrão exigido pela marca e os devolve ao remetente;
d) A empresa A de posse dos produtos acabados coloca-os em embalagens apropriadas
para evitar danos no armazenamento e no transporte.
RESPOSTA:
a) Processo de transformação
b) Processo de montagem
c) Processo de beneficiamento
d) Não caracteriza processo industrial
3) Apurar o IPI devido por empresa fabricante de lâmpadas elétricas, referente ao primeiro
decêndio de janeiro de 2017, com base nos dados a seguir indicados:
3.1) Compras:
Filamentos metálicos TIPI 15% ............................... R$ 50.000,00
Sílica vitrificada TIPI 17% ...................................... R$ 60.000,00
Cobre p/ fabricação do elemento de encaixe TIPI 0%.. R$ 10.000,00
Máquinas p/ corte de chapas (ativo imobilizado) TIPI 5% R$ 80.000,00
3.2) Vendas:
Lâmpadas incandescentes TIPI 12% ........... R$ 300.000,00
Holofotes TIPI 15% ................................... R$ 100.000,00
RESOLUÇÃO:
Débitos = 36.000,00 + 15.000,00 = R$ 51.000,00
Créditos = 7.500,00 + 10.200,00 = R$ 17.700,00
IPI = R$ 51.000,00 – 17.700,00 = R$ 33.300,00
Competência: UNIÃO
Finalidade: o ITR tem dupla finalidade, é instrumento de arrecadação tanto para a União
quanto para os municípios, podendo suas receitas serem utilizadas para cobrir despesas
orçamentárias. Mas também se caracteriza como instrumento de controle do uso da
propriedade rural, de maneira que ela possa cumprir sua função social que é a produção
rural, logo a sua incidência é maior para imóveis improdutivos ou de pouca produtividade.
Fato Gerador: é a propriedade, a posse ou o domínio útil de imóvel por natureza localizado
fora da zona urbana do município,em 1 de janeiro de cada ano.
Base de Cálculo: é o valor fundiário. Isto é, é o valor da terra nua, sem a inclusão do valor
das benfeitorias ou melhoramentos efetuados na terra ou a ela incorporados.
Imunidade: para pequenas glebas rurais, quando exploradas por seu proprietário, sozinho
ou com sua família e desde que não possua outro imóvel.
Considera-se pequenas glebas os imóveis com área igual ou inferior a:
100 ha, se localizado na Amazônia Ocidental ou no Pantanal Mato-grossense e sul-
mato-grossense;
o 50 ha, se localizado em município compreendido no polígono das secas ou na
Amazônia Oriental;
30 ha, se localizado em qualquer outro município.
Isenção: são isentos do ITR:
O contribuinte declarará, no DIAT, o Valor da Terra Nua - VTN correspondente ao imóvel, que
refletirá o preço de mercado de terras, apurado em 1º de janeiro do ano a que se referir o
DIAT, e será considerado auto-avaliação da terra nua a preço de mercado.
O contribuinte cujo imóvel se enquadre como imune ou isento fica dispensado da
apresentação do DIAT.
Prazo para entrega do DIAT: o DIAT referente ao ano corrente deverá ser entregue até de
30 de setembro.
9) O Valor do Imposto será obtido aplicando-se sobre o Valor da Terra Nua Tributável –
VTNt a alíquota prevista na tabela.
10)Alíquotas: são as previstas em tabela constante a seguir, definidas em razão da área
total do imóvel e do grau de utilização:
Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30
Art. 52. Para os efeitos deste imposto, considera-se prestação de serviços, o exercício das
seguintes atividades:
§ 1º - Os serviços incluídos na lista ficam sujeitos ao imposto previsto neste artigo, ainda que
sua prestação envolva o fornecimento de mercadorias.
§ 2º - Ficam também sujeitos ao imposto, os serviços não expressos na lista, mas que, por
sua natureza e características, assemelhem-se a qualquer um dos que compõem cada item,
desde que não constituam fato gerador de tributo de competência da União ou do Estado.
“Art. 56. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza não incide sobre:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 57 - Ressalvadas as hipóteses previstas nesta seção, a base de cálculo do imposto é o
preço do serviço, sem nenhuma dedução, excetuando-se os descontos ou abatimentos
concedidos.
§ 1º - Na falta deste preço, ou não sendo ele logo conhecido, será adotado o corrente na
praça.
§ 2º - O Secretário de Finanças poderá estabelecer critérios para:
I – estimativa, em caráter geral e especial, da receita de contribuinte com rudimentar
organização e de difícil controle ou fiscalização;
II estimativa da receita de contribuinte com rudimentar organização e de difícil controle ou
fiscalização;
III – arbitramento da base de cálculo do imposto.
§ 3º
“Art. 64. Na prestação de serviços a que se referem os itens 7.02 e 7.05 da lista de
serviços, constante do art. 52, o imposto será calculado sobre o preço cobrado, deduzido o
valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços.”
Art. 65. É indispensável a exibição dos comprovantes de pagamento do imposto
incidente sobre a obra:
I - na expedição do “Habite-se” ou “Auto de Vistoria” e na conservação de
obras particulares;
II - no pagamento de obras contratadas com o Município, exceto as referidas
nos incisos I e II do artigo 55, deste Código.
Art. 66. O processo administrativo de concessão de “habite-se” ou da conservação
da obra, deverá ser instruído pela unidade competente, sob pena de responsabilidade
funcional, com os seguintes elementos:
I - na expedição do “habite-se” ou “auto de vistoria” e na conservação de
obras particulares;
II - identificação da firma construtora;
III - número de registro da obra e número do livro ou ficha respectiva;
IV - valor da obra e total do imposto pago;
V - data do pagamento do tributo e número da guia;
VI - número de inscrição do sujeito passivo no Cadastro de Prestadores de
Serviços.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às obras concluídas
até 31 de dezembro de 1975.
DAS ALÍQUOTAS
Art. 71 - As alíquotas para cálculo do imposto são:
I - REVOGADO
II - as atividades de transportes coletivos urbanos, por ônibus de passageiros, regularmente
concedidos : 2% (dois por cento).
OBS: As atividades de agenciamento, corretagem e representação comercial previstas
nas posições 10.01 e 10.09 da Lista de Serviços tem a base de cálculo reduzida para
40%, que corresponde a uma alíquota efetiva de 2%;
III - os serviços constantes dos itens 4.03 e 4.19, do artigo 52: 3,5% (três e meio por cento),
a partir do exercício de 2004, e quando faturados para os institutos de previdência social
oficiais: 2% (dois por cento);
IV - demais atividades, quando exercidas na forma de empresas como definidas no inciso I,
do artigo 53, 5% (cinco por cento);
V – retenção na fonte, com exceção das atividades com alíquota diferenciada: 5% (cinco por
cento);
VI - profissionais autônomos, como definidos no inciso II, do artigo 53, na forma da tabela I,
abaixo:
TABELA I - ISS
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS
Nº de Natureza de Atividades e Quantidade de Ordem UFIR / mês
01 - Advogados, Analistas de Sistemas, Arquitetos, Auditores, Dentistas,
Engenheiros, Médicos, inclusive Análises Clínica, Bioquímicos, Farmacêuticos,
Obstetras, Veterinários, Projetistas, Consultores, Atuários, Leiloeiros,
Paisagistas, Urbanistas................................................................. 35,62.
02 - Psicólogos, Fonoaudiólogos, Jornalistas, Assistentes Sociais, Economistas,
Contadores, Analistas Técnicos, Administradores de Empresas, Relações
Públicas, e outros Profissionais de áreas correlatas não específicas neste
item.......................................................................................... 28,49.
03 - Agenciadores de Propaganda, Agentes de Propriedade Industrial, Artística
ou Literária, Agentes e Representantes Comerciais, Assessores, Corretores e
Intermediários de Bens Móveis e Imóveis, de Seguros e Títulos Quaisquer,
Decoradores, Demonstradores , Despachantes, Enfermeiros, Guarda-Livros,
Organizadores, Pilotos Civis, Pintores em Geral (exceto em imóveis),
Programadores, Publicitários e Propagandistas, Relações Públicas, Técnicos de
Contabilidade, Fotógrafos, Administradores de Bens e Negócios, Auxiliares de
Enfermagem, Peritos e Avaliadores, Protéticos (Prótese Dentária), Ortópticos,
Tradutores, Intérpretes e Provisionados........................................... 21,37.
04 - Alfaiates, Cinegrafistas, Desenhistas Técnicos, Digitadores, Estenógrafos,
Guias de Turismo, Secretária, Instaladores de Aparelhos, Máquinas e
Equipamentos, Modistas, Pedreiros, Motoristas, Recepcionistas, Cantores,
Músicos, Pintores, Restauradores, Escultores, Revisores, Professores e outros
profissionais assemelhados............................................................ 17,10.
05 - Colocadores de Tapetes e Cortinas, Compositores Gráficos, Artefinalistas,
Datilógrafos, Fotolitografistas, Limpadores, Linotipistas, Lubrificadores,
Massagistas e Assemelhados, Mecânicos, Motoristas Auxiliares, Raspadores e
Lustradores de Assoalho, Taxidermistas, Zincografistas, Barbeiros Cabeleireiros,
Manicures, Pedicures, Tratadores de Pele e outros Profissionais de Salão de
Beleza........................................................................................14,25.
06 - Amestradores de Animais, Cobradores, Desinfectadores, Encadernadores
de Livros e Revistas, Higienizadores, Limpadores de imóveis, Lustradores de
Bens Imóveis, Profissionais Auxiliares da Construção Civil e Obras Hidraúlicas e
outros profissionais assemelhados................................................... 11,40.
07 - Taxistas Proprietários................................................................ 9,97.
08 - Outros profissionais não previstos nos itens anteriores,acima classificados:
a) Profissionais de nível superior...................................................... 24,22.
b) Profissionais de nível médio ....................................................... 17,10.
c) Outros profissionais não classificados nos itens anteriores............. 14,25.
Observações:
1) Todos os valores em UFIR deverão ser multiplicados pelo fator de conversão – Ato
Normativo nº 001/2003.
2) O fator de conversão para 2013 é 2,4006;
3) O fator de conversão para 2014 é 2,5290.
Questão n.º 2
Uma empresa estabelecida no município de Goiânia-GO, prestou serviços de construção
civil no município de Orizona-GO no valor de R$ 180.000,00. O contratante forneceu
materiais no valor de R$ 135.000,00. Qual o valor do ISS?
Alíquota do ISS de Orizona: 2%
Questão n.º 3
Uma empresa estabelecida no município de Trindade-GO prestou serviços de construção
civil a particulares no município de Goiânia-GO no valor de R$ 75.000,00.
Material fornecido pela contratada: R$ 35.000,00.
Qual o valor do ISS?
Alíquota do ISS de Trindade: 2%
Alíquota do ISS de Goiânia: 5%
Questão n.º 4
Uma empresa estabelecida no município de Aparecida de Goiânia-GO prestou serviços de
construção civil a particulares no município de Goiânia-GO no valor de R$ 400.000,00.
Material fornecido pela contratada: R$ 80.000,00.
Material fornecido pela contratante: R$ 20.000,00.
Serviços subcontratados com terceiros inscritos regularmente no município de Goiânia,
tendo sido emitida a competente Nota Fiscal: R$ 100.000,00
Qual o valor do ISS?
Alíquota do ISS de Aparecida de Goiânia: 3%
Alíquota do ISS de Goiânia: 5%
Questão nº 05
Qual o montante de ISS referente ao mês de janeiro de 2017, a ser recolhido por um
administrador de empresa que trabalha como consultor autônomo, sabendo-se que tem
domicílio em Goiânia-Go e que é inscrito no cadastro de contribuintes do município.
Considere o valor da UFIR R$ 3,0023.
--------------------------------------------------
RESPOSTAS
Questão nº 01
Hospital Saude ISS = R$ 4.000,00
Questão nº 02
180.000,00 x 2% = R$ 3.600,00
Questão nº 03
75.000,00 – 35.000,00 = 40.000,00 x 5% = R$ 2.000,00
Questão nº 04
400.000,00 - 80.000,00 - 100.000,00 = 220.000,00 x 5% = 11.000,00
Questão nº 05
28,49 x 3,0023 = R$ 85,54
CONCEITOS BÁSICOS:
PRINCÍPIOS DO ICMS
ALÍQUOTAS
1. ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS
As alíquotas interestaduais são fixadas por Resolução do Senado Federal. Atualmente
vigoram as Resoluções do Senado n.º 22, de 19 de maio de 1989 e n.º 95 de 13 de
Dezembro de 1996 que estabeleceram as seguintes alíquotas interestaduais:
1.1 ) 4%:
serviço de transporte aéreo interestadual;
na operação interestadual com bem e mercadoria importados do exterior que, após seu
desembaraço aduaneiro: (Redação conferida pela Lei nº 17.917 - vigência: 01.01.13)
1. não tenham sido submetidos a processo de industrialização;
2. tenham sido submetido processo de transformação, beneficiamento, montagem,
acondicionamento, recondicionamento, renovação ou recondicionamento, do qual resulte
mercadoria ou bem cujo conteúdo de importação seja superior a 40% (quarenta por cento),
conforme disposto em regulamento.
2. ALÍQUOTAS INTERNAS
As alíquotas internas são fixadas pela lei de cada Estado.
EM GOIÁS, a Lei n.º 11.651/91 – CTE, fixa as alíquotas internas que são as seguintes:
2.2) 29%: - serviços de comunicação, energia elétrica e álcool carburante (quanto ao serviço
de comunicação e a energia elétrica a alíquota 27% + 2% de contribuição ao protege e
quanto ao álcool carburante aplica-se redução na base de cálculo de forma a resultar em
22%);
a) os serviços de comunicação prestados por meio de rádio e televisão aberta estão imunes
ao ICMS por força do que dispõe a Emenda Constitucional nº 42 de 19/12/2003.
b) Os serviços prestados por televisão por assinatura estão sujeitos a alíquota normal de
27%, porém, a eles aplica-se redução na base de cálculo de forma a resultar em tributação
efetiva de 15% conforme art. 11, inciso X, alínea c do Anexo IX do RCTE.
c) No tocante à energia elétrica temos que o consumo até 50 Kw/h/mês é isento e a energia
consumida por produtor rural é 12%.
2.4) 25%:
Energia elétrica para consumidor de baixa renda;
Querosene de aviação.
2.6) 18%: óleo diesel (aplica-se redução na base de cálculo de forma a resultar em
tributação efetiva de 15%, conforme artigo 9º, inciso XXIII do Anexo IX do RCTE).
Observações:
- Na operação de importação do exterior, aplica-se a alíquota interna
- Operações e prestações interestaduais destinadas a não contribuintes, aplica-se alíquota
interna
- Mercadoria em situação irregular aplica-se alíquota interna.
- Nas devoluções aplica-se a mesma alíquota e a mesma base de cálculo da operação
anterior
- No caso da substituição tributária, na saída da mercadoria do estabelecimento do
substituto tributário aplica-se alíquota interna (a entrada e a saída da mercadoria do
estabelecimento do substituído se dá sem crédito e sem débito do imposto).
IMUNIDADES DO ICMS:
a) na exportação de mercadorias ou serviços para o exterior;
b) nas operações que destinem a outros Estados: petróleo, inclusive lubrificantes,
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica.
Observação: a lei complementar n.º 87/96 (art. 3º inciso III) estabelece que esta imunidade
somente se aplica quando as mercadorias forem destinadas à comercialização ou
industrialização.
na operação com ouro quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial.
Observação: a lei federal n.º 7.766/89 define as situações em que o ouro se caracteriza
como ativo financeiro ficando sujeito apenas ao IOF.
c) nas operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.
d) nas prestações de serviços de comunicação na modalidade de rádio e televisão abertos.
INCIDÊNCIA NA IMPORTAÇÃO.
O imposto incide na entrada de bens ou mercadorias importadas do exterior por pessoa
física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do ICMS, cabendo o imposto ao
Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário das
mercadorias ou serviços.
FATO GERADOR.
O ICMS incide sobre:
I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação
e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de
pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza;
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios;
V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre
serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável
expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;
VI - sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade;
VII – sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
VIII - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes
e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações
interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
BASE DE CÁLCULO:
É o valor sobre o qual se aplica a alíquota para determinação do montante do imposto
incidente.
b) De forma a resultar na tributação efetiva de 3,0% (três por cento), na saída interna com
ave e suíno destinado ao abate em estabelecimento frigorífico ou abatedor, devendo ser
observado o seguinte:
O estabelecimento Frigorífico ou abatedor onde ocorrer o abate deve estar credenciado
pelo Instituto Goiano de Defesa Agropecuária – IGAP;
O produtor agropecuário deve estar inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado –
CCE e credenciado no IGAP;
O contribuinte que utilizar a base de cálculo reduzida não pode aproveitar quaisquer
créditos.
NOTAS:
1) o benefício não se aplica:
à operação já contemplada com outra redução de base de cálculo ou concessão de
crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
ao diferencial de alíquotas;
2) o contribuinte revendedor deve exigir de seu fornecedor a indicação do código da
NBM/SH que identifica o produto, na nota fiscal correspondente à aquisição;
3) na aquisição do produto em operação contemplada com o benefício previsto neste inciso
mantém-se integralmente o crédito;
e) de tal forma que resulte na tributação efetiva de 3% (três por cento), na saída interna
com gado bovino, bufalino, asinino, eqüino e muar destinado ao abate em
estabelecimento frigorífico ou abatedor, devendo ser observado o seguinte:
1) o estabelecimento frigorífico ou abatedor onde ocorrer o abate do gado deve ser:
a. credenciado pelo órgão sanitário competente e pelo Instituto Goiano de Defesa
Agropecuária - IGAP -;
b. signatário de termo de acordo de regime especial com a Secretaria da Fazenda, para tal
fim;
2) além da inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado - CCE -, o produtor
agropecuário deve credenciar-se junto ao Instituto Goiano de Defesa Agropecuária - IGAP -;
3) o benefício não se aplica a operação já contemplada com outra redução de base de
cálculo ou concessão de crédito outorgado, exceto quanto ao novilho precoce, sendo
facultada a opção pelo benefício mais favorável;
4) o contribuinte não pode aproveitar créditos do ICMS relativos à entrada e ao serviço
utilizado;
F) de tal forma que resulte tributação efetiva de 3% (três por cento), na saída interna de
animal exótico reproduzido, com o fim de industrialização ou comercialização, em criatório
estabelecido no Estado de Goiás e devidamente autorizado pela Agência Goiana de Meio
Ambiente e Recursos Naturais e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA -,
observado, ainda, o seguinte:
f) G) de tal forma que resulte na tributação efetiva de 3% (sete por cento), na saída interna
de arroz e feijão de produção própria do estabelecimento do produtor com destino à
industrialização ou à comercialização, observado o seguinte:
1) o estabelecimento produtor deve estar adimplente com o ICMS relativo à obrigação
tributária vencida a partir de 1º de agosto de 2000, exceto aquela com exigibilidade
suspensa, correspondente a operação ou, se for o caso, a período de apuração anterior à
operação de saída;
2 o benefício não alcança operação contemplada com outra redução da base de cálculo ou
concessão de crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
g) H) de tal forma que resulte na tributação efetiva de 3% (três por cento), na operação
interna com peixe produzido no Estado de Goiás, observado o seguinte:
1) o beneficio é aplicável na saída interna para:
a. produção ou reprodução;
b. abate, comercialização ou industrialização, em estado natural, resfriado, congelado,
salgado, seco, eviscerado, filetado, postejado ou defumado, para conservação, desde que
não enlatado ou cozido;
2) o estabelecimento que realizar a saída deve estar adimplente com o ICMS relativo à
obrigação tributária vencida a partir de 1º de agosto de 2000, exceto aquela com
exigibilidade suspensa, correspondente a operação ou, se for o caso, a período de apuração
anterior à operação de saída;
3) o benefício não alcança operação contemplada com outra redução da base de cálculo
ou concessão de crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
4) o piscicultor e a pessoa que promover a captura de peixe no território goiano devem
ser credenciados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de
Goiás;
h) I) de tal forma que resulte na tributação efetiva de 7% (sete por cento), na operação
interna com areia natural e artificial, saibro, material britado, dentre este a brita, o pedrisco
com pó, o rachão britado e a pedra marroada, devendo ser observado o seguinte:
1) o benefício só se aplica ao produto extraído no Estado de Goiás, hipótese em que o
contribuinte revendedor deve exigir de seu fornecedor a indicação da origem do produto, na
nota fiscal correspondente à aquisição;
2) o benefício não alcança operação contemplada com outra redução da base de cálculo ou
concessão de crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
3) o estabelecimento que realiza a saída deve estar adimplente com o ICMS relativo à
obrigação tributária vencida a partir de 1º de agosto de 2000, exceto aquela com
exigibilidade suspensa, correspondente a operação ou, se for o caso, a período de apuração
anterior à operação de saída.
L) de tal forma que resulte aplicação sobre o valor da operação do percentual equivalente
a 7% (sete por cento), na saída interna de máquinas e equipamentos rodoviários,
relacionados no Apêndice XII do Anexo IX do RCTE;
M) de tal forma que resulte aplicação sobre o valor da operação do percentual equivalente
a 7% (sete por cento), na saída interna de telha e tijolo cerâmicos, não esmaltados
nem vitrificados, classificados respectivamente nas posições 6905.10.00 e 6904.10.00
da NBM/SH.
N) de tal forma que resulte aplicação sobre o valor da operação do percentual equivalente
a 15% (quinze por cento), na saída interna de gasolina de aviação, ficando mantido o
crédito;
CONTRIBUINTE
Conforme dispõe o Código Tributário Nacional, contribuinte é a pessoa que tem relação
pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador.
A Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, no seu artigo 4º, define contribuinte
do ICMS, como sendo qualquer pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
A lei prevê que também é contribuinte do imposto, a pessoa física ou jurídica que, mesmo
sem habitualidade ou intuito comercial:
importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja sua finalidade;
seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior;
adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia
elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados ä comercialização ou à
industrialização.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A lei pode designar o terceiro para cumprir a obrigação em lugar do contribuinte, em relação
às operações e prestações anteriores, concomitantes e posteriores.
04) PROCEDIMENTOS.
Na saída interna promovida por estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, este
reterá o ICMS devido por futuras operações e o recolherá ao erário estadual através de
SITUAÇÃO Nº 02. Uma montadora de automóveis estabelecida em Betim – MG, efetua uma
venda FOB, de 02 (dois) automóveis a uma concessionária estabelecida em Goiás por R$
40.000,00 + 7% de IPI, sendo que o frete total foi R$ 1.800,00. Calcular o ICMS devido por
substituição tributária, sabendo-se que a fábrica deixou de sugerir preço de venda a
consumidor.
SOLUÇÃO. Base de cálculo da retenção = (40.000,00 + 2.800 + 1.800,00) x 1,30 = R$
57.980,00 x 12% = R$ 6.957,60 – 2.926,00 (crédito = 7% de 41.800,00) = R$ 4.031,60
B) SITUAÇÕES ESPECIAIS:
B1 – IMPORTAÇÃO:
fator material: entrada;
fator espacial: local do estabelecimento do contribuinte que ocorra a entrada física
ou domicílio adquirente;
fator temporal: momento do desembaraço aduaneiro;
base de cálculo:valor no doc. importação + ii + ipi +iof + desp. aduaneiras;
alíquota: interna.
B2 – FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS EM BARES, RESTAURANTES E
SIMILARES:
F.M. – saída;
F. E. – local do fornecimento;
F.T. – momento do fornecimento;
DOCUMENTOS FISCAIS.
LIVROS FISCAIS.
1 – Calcular o IRPF devido com relação ao salário recebido no mês de Janeiro de 2017, cujo
valor bruto é de R$ 3.800,00, tem 4 dependentes, gastou R$ 300,00 com médicos e
hospitais e pagou R$ 400,00 de previdência oficial (INSS).
2 – Calcular o IRPF devido com relação a remuneração recebida no mês de janeiro de 2017,
cujo valor bruto é de R$ 4.200,00, tem um dependente, gastou R$ 200,00 com médicos e
hospitais, gastou R$ 220,00 com instrução formal e ainda R$ 300,00 de Previdência oficial
(INSS).
3 – Calcular o IRPF devido com relação a remuneração recebida no mês de janeiro de 2017
cujo valor bruto é de R$ 3.900,00, o contribuinte tem 3 dependentes, pagou R$ 400,00 de
pensão judicial, gastou R$ 200,00 com médicos e hospitais, gastou R$ 220,00 com instrução
formal e ainda R$ 350,00 de Previdência oficial.
6) Encontre o valor do IRPF a ser retido sobre a remuneração bruta recebida no mês de
janeiro de 2017 no valor de 8.000,00, por uma pessoa aposentada que tem mais de
65 anos, tem 02 dependentes, gastou 880,00 com previdência oficial, gastou 400,00
com medicamentos e 600,00 com escola de dependentes.
1)
Renda Bruta = R$ 3.800,00
Base de Cálculo = R$ 3.800,00 – (4 X 189,59) – 400,00 = 2.641,64
R$ 2.641,64 x 7,5% = 198,12 – 142,80 = 55,32
Imposto de Renda a ser retido e recolhido R$ 55,32
3)
Base de cálculo = R$ 3.900,00 – (3 X 189,59) – 400,00 – 350,00 = R$ 2.581,23
R$ 2.610,87 x 7,5% = R$ 193,59 – 142,80 = R$ 50,79
Imposto de Renda a ser retido e recolhido R$ 50,79
4)
Remuneração Bruta............. R$ 50.000,00
(-)3 Dependentes................. R$ 6.825,24
(-)Instrução formal............... R$ 7.000,00
(-)Médicos............................ R$ 1.000,00
(-)Previdência...................... R$ 3.600,00
(+)Aluguéis recebidos.......... R$ 4.000,00
Base de Cálculo................... R$ 35.574,76
Cálculo do Imposto
R$ 35.574,76 x 15% = 5.336,21 – 4.198,26 = R$ 1.137,95 – 3.500,00 = R$ - 2.362,05
Valor a ser restituido: R$ - 2.362,05
5)
10/01/17
R$ 1.600,00 = Isento
20/01/17
R$ 900,00 +1.600,00 = R$ 2.500,00 – (144,00 + 120,00 + 189,59) = 2.046,41 x 7,5% = R$
153,48 – 142,80 = R$ 10,68 (IR RETIDO)
25/02/17
R$ 1.500,00 + 900,00 + 1.600,00 = R$ 4.000,00 – (144,00 + 120,00 +165,00 + 189,59) = R$
3.381,41 x 15% = R$ 507,21 – 354,80 – 10,68 = R$ 141,73 (IR Retido)
6)
R$ 8.000,00 – (1.903,98 + 568,68 + 880,00) = R$ 4.647,34
4.647,34 x 22,5% = 1.045,65 – 636,13 = R$ 409,52
2 – Apurar o IRPJ liquido devido por empresa Comercial S.A., de capital fechado, pelo
método mais econômico e legalmente permitido, relativamente ao 4º trimestre de 2016, com
base nos dados abaixo discriminados:
2.1 Receitas Brutas de Vendas R$ 2.400.000,00
2.2 ICMS s/ vendas R$ 300.000,00
2.3 PIS e COFINS R$ 68.000,00
2.4 Descontos incondicionados s/vendas R$ 20.000,00
2.5 CMV R$ 1.300.000,00
2.6 Salários R$ 200.000,00
2.7 Despesas Administrativas R$ 80.000,00
2.8 Despesas com imóveis, adquiridos como investimento R$ 30.000,00
2.9 Juros Ativos R$ 50.000,00
2.10 Depreciação (dentro do percentual previsto na Lei) R$ 10.000,00
2.11 Multa por descumprimento de obrigação principal R$ 15.000,00
2.12 Juros Passivos R$ 40.000,00
2.13 Doações a entidades culturais reconhecidas R$ 15.000,00
2.14 Receitas de aplicações financeiras (tributadas exclusivo na R$ 12.000,00
fonte)
3 – Calcular o IRPJ pelo Lucro Presumido referente ao 4º trimestre de 2016, devido por uma
empresa Comercial de Materiais para Construção, conhecendo-se:
- Receitas brutas de vendas.................................. R$ 2.000.000,00
- Juros Ativos....................................................... R$ 10.000,00
- Devoluções de vendas....................................... R$ 20.000,00
- Descontos Incondicionais....................................R$ 30.000,00
- Imposto retido na fonte sobre receitas inclusas nas receitas brutas. R$ 5.000,00
4 – Calcular o IRPJ pelo Lucro Presumido, referente ao 4º trimestre de 2016, devido por uma
empresa com múltiplas atividades, levando em consideração os seguintes dados:
4.1 – Receitas de venda de combustíveis a consumidor final.......................R$ 500.000,00
4.2 – Houve retenção antecipada de R$ 4.000,00 de IRPJ sobre as receitas do item anterior
4.3 – Receitas da prestação de serviços de transporte de carga..................R$ 450.000,00
4.4 – Receitas da prestação de serviços de manutenção de veículos..........R$ 250.000,00
4.5 – Receitas de venda de mercadorias e fornecimento de alimentação....R$ 300.000,00
6 – Calcular o IRPJ referente ao 4º trimestre de 2016, devido pela ABC INFO, empresa
prestadora de serviços na área de informática, estabelecida em Goiânia, pelo Lucro Real,
com base nos seguintes dados:
6.1 – Receitas brutas de Serviços.......................................................R$ 2.000.000,00
6.2 – CSP.....................................................R$ 1.400.000,00
6.3 – Descontos incondicionados s/serviços....R$ 50.000,00
6.4 – ISS.................................................... R$ 80.000,00
6.5 – ICMS s/Vendas....................................R$ 2.000,00
6.6 – Cofins e Pis.........................................R$ 53.000,00
6.7 – Remuneração de diretores....................R$ 20.000,00
6.8 – Multas fiscais por descumprimento de Obrig. Acessórias..............R$ 3.000,00
6.9 – Juros Ativos.........................................R$ 4.000,00
6.10 – Salários de Funcionários.....................R$ 30.000,00
6.11 – Comissões de Vendas de Serviços.......R$ 100.000,00
6.12 – Gratificações a diretores.....................R$ 5.000,00
6.13 – Despesas administrativas....................R$ 25.000,00
6.14 – Receitas de aplicações financeiras (trib.Exclusivamente na fonte).R$ 10.000,00
6.15 – Doação a Entidades Filantrópicas Reconhecidas.R$ 4.000,00
6.16 – Despesas com a manutenção de imóveis adquiridos como invest..R$ 6.000,00
6.17 – Despesas de depreciação trimestral...... R$ 7.000,00
6.18 – Provisão para o 13º salário (rateio do trimestre)..........................R$ 8.000,00
7 - Calcular o IRPJ, referente ao 4º trimestre de 2016, devido pela LAR SILVA, empresa
comercial de móveis e eletrodomésticos, pelo Lucro Real, com base nos seguintes dados:
8 – Calcular o IRPJ, referente ao 4º trimestre de 2016, devido pela empresa METAL ÚNICO
LTDA., indústria de produtos metalúrgicos, pelo Lucro Real, com base nos seguintes dados:
8.1 Receitas Brutas de Vendas.................................................... R$ 1.900.000,00
8.2 CPV....................................................................................... R$ 1.350.000,00
8.3 Descontos incondicionados sobre vendas................................... R$ 20.000,00
8.4 ICMS s/ Vendas....................................................................... R$ 200.000,00
8.5 IPI s/Vendas.............................................................................. R$ 95.000,00
8.6 Cofins e Pis................................................................................ R$ 53.000,00
8.7 Remuneração de diretores (2 diretores)....................................... R$ 20.000,00
8.8 Multas Fiscais por descumprimento de Ob. Acessórias.............. R$ 3.000,00
8.9 Juros Ativos.............................................................................. R$ 4.000,00
8.10 Salários de Funcionários............................................................ R$ 30.000,00
8.11 Comissões de Vendas................................................................ R$ 100.000,00
8.12 Gratificações a Diretores............................................................ R$ 5.000,00
8.13 Despesas Administrativas.......................................................... R$ 25.000,00
8.14 Receitas de Aplicações Fin.(trib.exclusivamente na fonte)........ R$ 10.000,00
8.15 Doações a entidades culturais devidamente reconhecidas....... R$ 5.000,00
8.16 Despesas com a manutenção do imóvel onde funciona a R$ 3.000,00
empresa....
8.17 Despesas de depreciação trimestral.......................................... R$ 7.000,00
8.18 Provisão para o 13º salário (rateio do trimestre)....................... R$ 8.000,00
09 – Apurar o IRPJ Líquido devido por empresa Comercial S.A. de capital aberto, pelo
método mais econômico e legalmente permitido, relativamente ao 4º trimestre de 2016, com
base nos dados abaixo discriminados:
10)Calcular o IRPJ devido por uma empresa comercial de Materiais p/ Construção, referente
ao exercício de 2016, pelo lucro real, dados:
Receitas Brutas de vendas............................................................. R$ 20.000.000,00;
Devoluções de vendas.................................................................... R$ 400.000,00;
1)
1.1 500.000 1,6% = 8.000
1.2 1.200 RETENÇÃO
1.3 450.000 8% = 36.000
1.4 250.000 32% = 80.000
1.5 300.000 8% = 24.000
BASE DE CÁLCULO 148.000
CÁLCULO DO IMPOSTO
148.000 X 15% 22.200,00
88.000 X 10% 8.800,00
IR 31.000,00
IR RETIDO 1.200,00
IR DEVIDO 29.800,00
2)
DRE
EMPRESA COMERCIAL S/A
4º trimestre de 2016
LUCRO REAL
Receitas 2.400.000,00
(-)ICMS s/vendas -300.000,00
(-)Pis e Cofins -68.000,00
(-)Descontos s/vendas -20.000,00
(=) Receita Líquida 2.012.000,00
(-)CMV -1.300.000,00
(=)LUCRO BRUTO 712.000,00
(-)DESPESAS OPERACIONAIS
(-)Despesas c/salários -200.000,00
(-)Despesas Administrativas -80.000,00
(-)Depreciação -10.000,00
(-)Multa por Descump.Obrig.Principal -15.000,00
(-)Juros Passivos -40.000,00
(+)RECEITAS OPERACIONAIS
(+)Juros Ativos 50.000,00
(+)Receitas de Aplic. Financ. (Trib. na 12.000,00
Fonte)
=LUCRO OPERACIONAL 429.000,00
(-)Doações a entidades culturais -15.000,00
(-)Despesas com imóveis -30.000,00
(-)LAIR 384.000,00
AJUSTE
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 384.000,00 Excesso
(-)REC.APLIC.FIN.TRIB.FONTE -12.000,00 Doações:
429.000 X 1,5
%
CADERNO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO – 2017-01 = 6.435,00
145
(+)MULTAS FISCAIS DESC.OBRG.PRINC. 15.000,00
(+)EXCESSO DOAÇÕES ENT.CULT. 8.565,00
(+)DESPESAS COM IMÓVEIS 30.000,00
BASE DE CÁLCULO 425.565,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
425.565 X 15% = 63.834,75
365.565 X 10% = 36.556,50
IR DEVIDO = 100.391,25
LUCRO PRESUMIDO
RECEITAS BRUTAS 2.400.000,00
(-)DESCONTOS S/VENDAS -20.000,00
RECEITAS BRUTAS TRIBUTÁVEIS 2.380.000,00
2.380.000 X 8% = 190.400,00
(+)JUROS ATIVOS = 50.000,00
BASE CÁLCULO IRPJ = 240.400,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
240.400,00 X 15% = 36.060,00
180.400,00 X 10% = 18.040,00
IR DEVIDO = 54.100,00
3)
Receitas Brutas de Vendas.............2.000.000,00
(-)Devoluções de Vendas.....................20.000,00
(-)Desc. Incond. Vendas......................30.000,00
1.950.000,00
Percentual x 8% 156.000,00
+ Juros Ativos 10.000,00
IR INCIDENTE: R$ 35.500,00
(-)IR RETIDO: R$ 5.000,00
Imposto a ser recolhido: R$ 30.500,00
4)
Venda de Combustível.............................. 500.000,00 X 1,6% = R$ 8.000,00
Prestação de Serviço de Cargas................ 450.000,00 X 8% = R$ 36.000,00
Manutenção de Veículos........................... 250.000,00 X 32% = R$ 80.000,00
Venda de Mercadorias e Alimentos........... 300.000,00 X 8% = R$ 24.000,00
BASE DE CÁLCULO.............................................................. R$ 148.000,00
6)
AJUSTE Observação:
Lair......................................................R$ 221.000,00 Não há excesso
+ Gratificações a diretores..................R$ 5.000,00 de doações:
AJUSTE
Lair......................................................R$ 25.700,00 Excesso
+ Gratificações a diretores..................R$ 6.000,00 Doações:
+ Desp. c/imov. Investimento..............R$ 6.000,00 35.500,00 X 2
- Receitas de Aplic.Financeiras..........R$ (8.000,00) %
+ Excesso Doações...........................R$ 3.090,00 = 710,00
= Base de Cálculo do IRPJ.................R$ 32.790,00
8) DRE
9) DRE
EMPRESA COMERCIAL S/A
4º trimestre de 2016
Receitas Brutas 2.600.000,00
(-) Descontos Incondicionados s/serviços (200.000,00)
(-) ICMS (300.000,00)
(=) Receitas Líquidas de Vendas 2.280.000,00
(-) CMV (1.300.000,00)
(=) Lucro Bruto 980.000,00
(-) Despesas Operacionais (345.000,00)
Salários (200.000,00)
Despesas Administrativas (80.000,00)
Despesas de Depreciação trimestral (10.000,00)
Multas fiscais (obrigação principal) (15.000,00)
Juros passivos (40.000,00)
(+) Receitas Operacionais 62.000,00
Juros ativos 50.000,00
Receitas de Aplic.Financ.(trib.Fonte) 12.000,00
(=) Lucro Operacional 697.000,00
(-) Despesas Não-operacionais (48.000,00)
Despesas com manut. Imóveis p/invest. (30.000,00)
Doações a entidades culturais (18.000,00)
(+) Receitas Não-operacionais -
(=)Lucro antes do IR (LAIR) 649.000,00
AJUSTE
Lair......................................................R$ 649.000,00 Excesso
+ Despesas c/manut.imóveis invest...R$ 30.000,00 Doações:
+ Excedente de doação......................R$ 7.545,00 697.000 X 1,5
+ Multa (obrig.principal)......................R$ 15.000,00 %
- Receitas de Aplic.Financeiras.......R$ (12.000,00) = 10.455,00
= Base de Cálculo do IRPJ.................R$ 689.545,00
10)
RBV...................................................................................... 20.000.000,00;
- Devolução de vendas .................................................. 400.000,00;
- ICMS s/ vendas ........................................................... 2.800.000,00;
- Cofins ........................................................................... 1.000.000,00;
- PIS ................................................................................ 300.000,00;
Receitas Líquidas de Vendas................................................ 15.500.000,00;
- CMV ............................................................................... 13.000.000,00;
Lucro Bruto ........................................................................... 2.500.000,00;
-Salários ........................................................................... 380.000,00;
-Contrib. Previdenciária ................................................... 120.000,00;
- IRPJ ................................................................................ 80.000,00;
- Deprec. ........................................................................... 40.000,00;
- Despesas Adm. .............................................................. 470.000,00;
- Publicidade ..................................................................... 200.000,00;
- Aluguel ............................................................................ 100.000,00;
- Indenizações trabalhistas ............................................... 90.000,00;
- Manutenção de Veículos ................................................ 130.000,00;
LUCRO OPERACIONAL ...................................................... 890.000,00
- Doações ......................................................................... 12.000,00;
LAIR ..................................................................................... 878.000,00
3.2 – produto B:
- Valor aduaneiro R$ 1.500,00
- Alíquota do imposto de importação: 40%
4 Calcular o IPI referente ao mês de janeiro de 2017, devido por uma empresa industrial
com atividade preponderante de fabricação de tubos e conexões de PVC, considerando os
seguintes dados:
4.1 – VENDAS:
b) Para o exterior:
- de tubos para água em diversas bitolas (TIPI 10%).R$ 100.000,00
5.1 – COMPRAS:
- Embalagens para cimento (TIPI 12%)..... R$ 100.000,00
- Produtos refratários para proteção dos altos fornos (TIPI 8%)............ R$ 50.000,00
- Equipamentos (TIPI 10%)...................... R$ 200.000,00
- Materiais de Escritório (TIPI 15%).......... R$ 10.000,00
5.2 – VENDAS
- De cimento comum (TIPI 4%)............. R$ 2.000.000,00
1)
DÉBITOS CRÉDITOS
16.000,00 3.200,00
12.000,00 3.000,00
8.000,00 3.000,00
36.000,00 9.200,00
IPI DEVIDO: R$ 26.800,00
2)
a.1) BENEFICIAMENTO (pasteurização)
a.2) ACONDICIONAMENTO (embalagem de apresentação)
a.3) BENEFICIAMENTO (leite em pó)
a.4) ACONDICIONAMENTO (colocação em latas)
a.5) TRANSFORMAÇÃO (obtenção de queijos)
a.6) ACONDICIONAMENTO (embalagem dos queijos sob marca)
a.7) Não é processo industrial
3) CÁLCULO DO IPI
Produto A
Base de cálculo: BCII + II + DA + EC
BC = 1.000,00 + 720,00 + 100,00 = 1.820,00
Alíquota de IPI 20%
IPI = 20% de R$ 1.820,00
IPI = R$ 364,00
Produto B
BC = 1.500,00 + 600,00 + 100,00 = 2.100,00
Alíquota de IPI 22%
IPI = 22% de R$ 2.100,00
IPI = R$ 462,00
4)
DÉBITOS CRÉDITOS
9.600,00 6.000,00
25.000,00 18.000,00
8.000,00 22.500,00
5)
DÉBITOS CRÉDITOS
80.000,00 12.000,00
3.200,00
10.000,00
80.000,00 25.200,00
Saldo devedor: R$ 54.800,00
6)
BC II = U$ (10.000,00 + 600,00 + 100,00 + 50,00) X R$ 3,20
= R$ 34.400,00 (Valor aduaneiro)
EXERCÍCIOS DE ISS
1) Calcular o ISS devido ao Município de Goiânia, por uma concessionário de veículo,
referente ao mês de Janeiro de 2017, com base nos seguintes dados:
Venda de Peças para veículos ...................... R$ 300.000,00
Mão-de-obra cobrada ...................................R$ 80.000,00
2) Apurar o ISS devido por uma empresa de construção civil no mês de janeiro de 2017,
com base nos seguintes dados:
2.1 – Serviços prestados em Goiânia a outras empresas de construção civil:
Preço total dos serviços ................................R$ 800.000,00
Materiais fornecidos pelos contratantes do serviços R$ 100.000,00
Serviços contratados com terceiros inscritos no Município de Goiânia, tendo sido emitida
a competente nota fiscal .............................................. R$ 30.000,00
2.2 – Serviços de construção civil prestados em Goiânia, ao Governo de Goiás:
Preço total dos serviços ................................R$ 200.000,00
Serviços contratados com prestadores não inscritos no Município de Goiânia, não
tendo o ISS sido por eles pago ..........................R$ 10.000,00
Materiais fornecidos pelo prestador do serviço R$ 20.000,00
4 – Apurar o ISS devido no mês janeiro de 2017, por uma clínica médica estabelecida em
Goiânia, devidamente inscrita no cadastro de contribuintes do Município, dados:
2)
2.1 – BC – R$ 800.000,00 – 30.000.00 = R$ 770.000,00
2.2 – BC – R$ 200.000,00 – 20.000.00 = R$ 180.000,00
2.3 – ISENTO
BC do ISS devido em Goiânia = R$ 950.000,00
ISS devido em Goiânia = R$ 950.000,00 x 5% = R$ 47.500,00
4)
Serviços médicos para particulares: R$ 20.000,00 x 3,5% = 700,00
Serviços médicos para Previdência Oficial: R$ 50.000,00 x 2% = 1.000,00
ISS DEVIDO.............................................................................R$ 1.700,00
5) BC = R$ 200.000,00 x 2% = R$ 4.000,00
1 –COMPRAS
1.1 aquisição de mercadorias para revenda
em São Paulo R$ 320.000,00
em Estados do Nordeste R$ 50.000,00
em Goiás (mercadorias comuns), fornecedor usa Base
Cálculo reduzida R$ 60.000,00
Exercício N.º 2
Apurar o valor do ICMS devido por uma empresa comercial referente à aquisição de bens
para consumo final, adquiridos em outros estados da federação no mês de jan/ 2017, dados:
2.1 – Adquiriu 20 caixas de munições para armas de fogo, de um fornecedor de Brasília por
R$ 4.800,00, para serem utilizadas durante torneio de tiro patrocinado pela empresa.
2.2 – Adquiriu de Uberlândia-MG 10 fardos de papel higiênico, por R$ 500.00 e materiais de
escritório por R$ 1.000,00.
1 – VENDAS
1.1 Para contribuintes de outras unidades da Federação R$ 200.000,00
1.2 Para não contribuintes em outros Estados
arroz e feijão R$ 40.000,00
outras mercadorias R$ 60.000,00
1.3 Para o exterior (produtos “in natura”) R$ 100.000,00
1.4 Internas:
mercadorias comuns R$ 500.000,00
Arroz e feijão(adquiridos de outros estados – Trib.7%) R$ 45.000,00
cervejas submetidas à substituição tributária R$ 30.000,00
2 – COMPRAS
2.1 De mercadorias para revenda:
2.1.1 – Internas
mercadorias em geral R$ 100.000,00
arroz e feijão (trib. Efetiva 3%) R$ 50.000,00
material de limpeza R$ 5.000,00
cervejas submetidas à substituição tributária R$ 50.000,00
2.1.2 – Interestaduais de Mercadorias para revenda:
em Estados do Sul e Sudeste, exceto ES R$ 350.000,00
em Estados do Norte e Centro Oeste R$ 120.000,00
2.1.3 – No exterior
bebidas alcoólicas – R$ 40.000,00 – tendo sido recolhido o ICMS, por ocasião da entrada,
aplicando-se a em 27% de tributação efetiva.
2.2 – De bens para consumo final:
em São Paulo, materiais diversos R$ 6.000,00
em Brasília, materiais de escritório R$ 2.000,00
3 – Saldo credor do ICMS referente ao mês anterior R$ 9.000,00
4 – ICMS sobre fretes contratados e vinculados a operações e prestações posteriores
R$ 3.000,00
5 – Crédito outorgado de 3% sobre vendas interestaduais no atacado R$ 6.000,00
Exercício N.º 4
Determinar a base de cálculo do ICMS em uma operação de venda a vista de um
estabelecimento industrial sediado em Goiás, destinado a um estabelecimento comercial
também em Goiás, que usará as mercadorias (comuns) para integrar o seu ativo fixo,
considerando os seguintes dados:
- Preço de partida da mercadoria (sem desconto) – R$ 10.000,00
- Desconto nas vendas à vista 10%
- IPI sobre mercadorias 20%
Exercício N.º 5
Usando os dados do exercício anterior e supondo-se que o estabelecimento adquirente
compre as mercadorias citadas para comercialização. Calcular o ICMS devido em uma
operação interna sabendo-se que a mercadoria é comum e que o estabelecimento vendedor
não está autorizado a reduzir a base de cálculo nas vendas internas.
Exercício N.º 6
Determinar o valor pago referente a compra de mercadorias a prazo bem como a base de
cálculo do ICMS incidente, levando em consideração as seguintes informações:
- Valor da venda para pagamento em parcelas iguais vencíveis em 30/60/90 dias – R$
9.000,00
- Para aproveitar um desconto de 4% sobre a segunda parcela e de 8% sobre a terceira, o
cliente efetuou o pagamento total no vencimento da primeira.
Exercício N.º 7
Se uma empresa estabelecida em Goiás, vende uma mercadoria comum (ICMS 17%) por
R$ 200,00, em uma venda interna, à vista, por quanto deverá vender à vista, esta mesma
mercadoria, a um contribuinte estabelecido no Pará, de forma a obter o mesmo resultado
financeiro?
Exercicio Nº 08
Uma empresa estabelecida em Goiás, contribuinte do ICMS, não enquadrada no SIMPLES
NACIONAL, tem diversas opções de compra de uma determinada quantidade de uma
mercadoria, a saber:
De um fornecedor estabelecido em São Paulo ................... R$ 1.000,00
De um fornecedor estabelecido no DF ................................ R$ 1.050,00
De um fornecedor estabelecido em Goiás (ICMS 17%) ..... R$ 1.100,00
De um fornecedor estabelecido em Goiás (ICMS 10%)....... R$ 1.030,00
Considerando que os contratos de compra e venda são com cláusula CIF, indique os valores
efetivos de custo e indique o mais econômico.
Exercício 09
Calcular o ICMS a ser retido em substituição tributária por uma montadora de automóvel
estabelecida em Goiás, referente à venda de 05 automóveis SUV Tucson, destinados a uma
concessionária também estabelecida em Goiás, sabendo-se que a venda foi realizada pelo
preço total de R$ 275.000,00 e está vinculada à clausula CIF, e que os veículos tem preços
sugeridos para venda a consumidor final no valor de R$ 70.000,00, cada.
Exercício 10
EXERCÍCIO N.1
DÉBITOS CRÉDITOS
36.000,00 22.400,00
5.440,00 6.000,00
960,00 6.000,00
2.100,00 1.000,00
20.000,00 1.320,00
3.400,00 840,00
490,00 266,22
354,96
9.000,00
68.390,00 47.181,18
EXERCÍCIO N.º 2
Brasília:
Munições: 25% - 12% = 13% x R$ 4.800,00 = R$ 624,00
Uberlândia (MG):
Pap.Hig: 12% - 7% = 5% x R$ 500,00 = R$ 25,00
Mat.Esc: 17% - 7% = 10% x R$ 1.000,00 = R$ 100,00
EXERCÍCIO N.º 3
DÉBITOS CRÉDITOS
24.000,00
17.000,00
4.800,00 6.000,00
10.200,00 850,00
85.000,00 24.500,00
3.150,00 14.400,00
600,00 10.800,00
100,00 9.000,00
3.000,00
6.000,00
127.850,00 87.050,00
Exercício N.º 4
BC do ICMS R$ 11.000,00
Exercício N.º 5
Exercício N.º 6
BC DO ICMS R$ 9.000,00
Exercício N.º 7
Venda interna R$ 200,00, então a receita da empresa é de R$ 166,00 e o ICMS é de
R$ 34,00. Se a venda for a contribuinte de outro estado, podemos obter o preço a partir da
equação X = 166,00 + 12% X, logo: 88X = R$ 16.600,00, onde conclui-se que X = R$
188,63.
Exercício nº 08
De São Paulo ....................R$ 1.000,00 – 70,00 = 930,00
Do DF ............................... R$ 1.050,00 – 126,00 = 924,00
De Goiás – 17% ................R$ 1.100,00 – 187,00 = 913,00 – mais econômico
De Goiás – 10%.................R$ 1.030,00 – 103,00 = 927,00
Exercício 09
Exercício 10
X = 4.100,00 + 7x
100
100x =410.000,00 = 7x
93x = 410.000,00
1 – Se uma mercadoria comum (ICMS 17%) é ofertada no mercado goiano por R$ 1.000,00,
nas vendas a consumidor final, qual deverá ser o preço nas vendas a revendedores também
no Estado de Goiás de forma que a empresa vendedora alcance o mesmo resultado
financeiro? Considere que nas vendas a revendedores a Base de Cálculo é reduzida,
resultando em 10%.
4 – Se uma empresa vende uma mercadoria para um cliente do Estado do Tocantins, que a
adquire para comercialização, por R$ 1.000,00 mais 10% de IPI qual deve ser o valor total a
ser cobrado de um cliente também no Tocantins, não contribuinte do ICMS, de forma a ter o
mesmo resultado?
8 – Uma empresa comercial atacadista estabelecida em Goiás cobra R$ 2.000,00 por uma
mercadoria sujeita a uma alíquota de 17% de ICMS, numa venda interna a consumidor final.
Qual deve ser o preço dessa mesma mercadoria, numa venda interna destinada a
comercialização, com base de cálculo reduzida que resulta em 10% de ICMS, de forma a
obter o mesmo resultado financeiro?
Exercício n.º 1
Venda interna para consumidor final R$ 1.000,00, então a receita é de R$ 830,00 e o ICMS
é de R$ 170,00. Se a venda for para revendedor, podemos obter o preço a partir da
equação:
X = 830 + 10% X
X – 10% X = 830
X = R$ 922,22
Exercício n.º 2
São Paulo: R$ 1.000,00 –7% = R$ 930,00
Brasília: R$ 1.040,00 – 12% = R$ 915,20
Goiás: R$ 1.020,00 – 10% = R$ 918,00
Goiás R$ 1.090,00 – 17% = R$ 904,70
Exercício n.º 3
1ª opção 2ª opção
R$ 100.000,00 x 12% = R$ 12.000,00 R$ 100.000,00 x 12% = R$ 12.000,00
(-) Crédito Combustíveis= R$ 900,00 (-) 20% Crédito Outorg = R$ 2.400,00
(-) Crédito Redespacho = R$ 1.000,00 R$ 9.600,00
R$ 10.100,00
A Segunda opção é a mais econômica para a empresa em questão.
Exercício n.º 4
Venda para contribuinte R$ 1.000,00 + IPI, então a receita é de R$ 880,00, o ICMS é de R$
120,00 e IPI é R$ 100,00. Se a venda for para consumidor final, podemos obter o preço a
partir da equação:
X = 880,00 + 17% de 110X
100
Exercício nº 5
Conversão do dólar para real = U$ 4.000,00 x 3,40 = R$ 13.600,00
BCICMS = 13.600,00 + 2.400,00 + 1.600,00 + 200,00 + 27% BCICMS=
Logo 73% da BCICMS = 17.800,00
Então 100% da BCICMS = 23.733,33 e o ICMS = 27% DE R$ 23.733,33 = R$ 6.408,00
Exercício nº 6
Venda interna por 500,00 resulta em receita de R$ 410,00 para a empresa e R$ 90,00 de
ICMS. Se venda for para Goiás o novo preço é “X”, a receita é R$ 410,00 e o ICMS é
7/100 de “X”.
X = 410,00 + 7X/100
93X = 41000,00 então X = 41000,00/93, logo X = 440,86
Exercício nº 7
R$ 6.000,00 ---- 88% BC
X ---- 100% BC
X = 6.000,00 x 100/88
X = 6.818,18 logo o ICMS = 12% DE 6.818,18 = 818,18
Exercício nº 8
Venda com alíquota de 17% por 2.000,00 resulta em receita para a empresa de R$
1.660,00 e ICMS no valor de R$ 340,00.Se venda for para comercialização ou
industrialização o novo preço é X, a receita da empresa é R$ 1.660,00 e o ICMS é
10X/100.
X = 1.660,00 + 10X/100 então X - 10X/100 = 1.660,00
90X = 166000,00 então X= 166000,00/90
X = 1.844,44
Exercício nº 09
BC = 10.000,00 + 1.000,00 = 11.000,00 x 1,35 = 14.850,00 x 175 = 2.524,50 – 700,00 =
1.824,50
1)
BC = Valor da fatura + transporte principal + seguro:
U$ 5.000,00 + U$ 500,00 + U$ 200,00 = U$ 5.700,00
BC = U$ 5.700,00 X R$ 3,10
BC = R$ 17.670,00 X 22%
Valor do Imposto de Importação: R$ 3.887,40
2)
BC = Valor da Fatura
BC = U$ 8.000,00 – U$ 2.500,00 = U$ 5.500,00 X R$ 3,10 = R$ 17.050,00 – R$ 400,00 =
R$ 16.650,00
BC = 16.650,00 X 18%
Valor do Imposto de Importação: R$ 2.997,00
3)
Valor aduaneiro = Valor da fatura + Transporte + Seguro + Despesas de Desembarque
Valor aduaneiro = 12.000,00 + 600,00 + 150,00 + 100,00
Valor aduaneiro = R$ 12.850,00
Imposto de Importação = R$ 12.850,00 x 15%
Valor do imposto: R$ 1.927,50